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História Por caminhos diligentes: A família silenciosa - Casamento à nossa moda - experimentos


Escrita por: ZARA-KIMIKO

Capítulo 34 - Casamento à nossa moda - experimentos


    Dois espiões andavam lado a lado num corredor tão bem iluminado que chegava a arder os olhos. Nenhuma sujeira se permitia notar no chão branco como a neve e nas paredes excessivamente claras como as teclas de um piano recém fabricado. Andaram por alguns segundos após saírem do elevador com defeito que parara, por acaso, naquele andar suspeito e sem identificação. À frente havia uma bifurcação, que dividia o único corredor em dois lados diferentes. As luzes iam se acendendo conforme mais avançavam e era um pouco difícil enxergar alguns metros à sua frente.

    -Para qual lado?-sussurrou Franky tirando uma caneta de dentro do paletó. Ele a chacoalhou e então ela acendeu uma luz que saía de sua ponta. Franky apontou para ambos os lados, eram iguais, grandes corredores e algumas portas espalhadas que começaram a aparecer. Uma das salas estava aberta, por onde ambos os espiões seguiram.

 

    

    -Como você teve essa audácia?-

    -Esse assunto não é para você, empregado! Isso é entre eu e Donovan!- comentou Yuri ainda olhando para baixo na guerra

    -Não estou perguntando sobre o assassinato! Você se acha tão importante assim para criar uma guerra?-

    -Não sou eu quem estou criando a guerra, ela já existe a muito tempo! Está tudo apenas se aquecendo- O jovem Briar começou a rir como se estivesse olhando para um palhaço- Eu era um homem sério até alguns minutos atrás, mas veja isso! Está um completo caos lá embaixo e o povo acha que realmente sou eu quem estou criando toda essa confusão!- 

    -Você não vai os defender? Defender seu povo?- o homem comentou entre gemidos e grunhidos de dor 

    -Eles estão apenas um pouco assustados, não se preocupe, eu irei acabar logo com tudo isso! Me conte, onde estão os documentos sobre a Tycho?- ele disse apontando a arma para o homem enquanto dava um sorrisinho de canto com um olhar amedrontador. 

 

    -O que é isso? Lixo tóxico?- disse Franky colocando duas luvas em cada mão olhando atentamente para uma pequena lixeira amarela

    -Não...isso é lixo hospitalar! Veja esse tanto de agulhas e seringas!- comentou Sylvia com as mãos já dentro do lixo. Ambos haviam entrado na sala e estavam analisando cada pequeno detalhe. Por grande azar, não estavam conseguindo manter contato com um mundo exterior e nem sabiam o que estava acontecendo lá em cima. 

    A sala que estavam era parecida com uma sala de consultório médico, com uma mesa de operações em animais no centro e alguns focos de luz móveis. 

    -Colete essas doses, vamos levar mais tarde para análise!- comentou a mulher apontando para um armário com portas de vidro cheio de doses sem rótulos e com cores de vidrinhos diferentes. 

    -Ei, seu idiota! Cuide dessa criança direito, ela está sendo levada para a estação de testes!- ecoou uma voz pelo corredor. Sylvia e Franky colocaram os olhos para fora da sala e viram dois homens saindo pela porta ao lado e indo para o outro lado carregando uma criança pelos braços. Era um menino que vestia um pijama listrado, estava descalço e tinha o cabelo completamente raspado.

    -Ei, garoto! Você faz o quê? Levitação?- comentou o outro homem. O garoto não respondeu e apenas continuou de cabeça baixa- Me conte, muleque idiota! O que você tem de tão especial para ser tratado assim?- ele continuou perguntando e automaticamente sendo ignorado. 

    -Devemos segui-los?- Sussurrou Franky 

    -Vamos pelo teto, bem acima de suas cabeças para que não nos identifiquem!- A mulher alta respondeu enquanto tirava o disfarce de empregada. 

    Logo eles subiram nas paredes e começaram, de ponta cabeça, a andar pelo teto seguindo os homens. Franky ainda correu para a sala ao lado e vasculhou o lixo, achando uma agulha tão grande quanto as de antes. Ele a guardou num potinho e continuou a perseguição silenciosa com Sylvia.

 

(OUVIR- FLOWER DANCE- DJ OKAWARI)

 

    Twilight e Yor corriam lado a lado em meio a grande multidão de civis. Ele segurava Anya firmemente escondida em seu peito às vezes a cobrindo com o terno. 

    -O que você vai fazer agora?-

    -Se a SSS está aqui, tenho quase certeza que tem a ver com Yuri!- respondeu Yor ainda correndo 

    -Então vai subir junto comigo?- ele perguntou parando por alguns instantes. A mulher começou a entender o que ele queria dizer.

    -Anya realmente não é sua filha?- ela perguntou num tom cômico e fofo olhando para o marido abraçando a garota fortemente. 

    -N...não!- ele corou virando o rosto - mas eu assinei os papéis e então agora ela é sim minha filha!- falou num tom destemido e forte que deixou Anya tão feliz quase esquecendo-se do medo que estava sentindo. Yor sorriu para ele, que correspondeu com um sorriso tão bonito quanto o dela, e então voltou a correr em direção ao prédio.

 

    -Yor... casar comigo?- ele comentou entre risos e respirações ofegantes enquanto tentava alcançar a mulher. Yor paralisou-se por completo se permitindo cair no chão atrás de um carro que protegia alguns civis da assídua luta que os policiais enfrentavam do outro lado. Twilight ajudou-a a se levantar e a colocou sentada ao seu lado com Anya no colo enquanto observava a luta.

    -Casa?- Ele perguntou se virando e tirando uma pistola do terno. Ele olhou para a mulher que estava seriamente pronta para dizer sim e para a filha que os olhava com uma grande mistura de sentimentos que iam de medo à felicidade em instantes. Haviam algumas armas jogadas no chão e então entre elas uma granada. Ele ficou olhando a mulher a pegar com aquelas delicadas mãos.

    -Caso!- ela disse sorrindo com a granada fortemente segurada entre as duas mãos e sentando-se mais perto de Twilight. Anya e os outros civis olhavam tudo com uma grande curiosidade.

    -Então está f- 

    -Eu aceito você Lo...Twilight, na saúde e na doença,na riqueza e na pobreza, nas missões e em casa, para amar e respeitar...até que- Ela foi interrompida da interrupção que fazia

    -Para amar e respeitar, até que as missões nos separem!- ele comentou a vendo tirar o pino da granada e lentamente colocar em seu dedo, enquanto a explosão atrás do carro faziam todos os espectadores tremerem de emoção. A cena foi seguida de alguns sorrisos e aplausos durante o beijo apaixonado do casal recém casado- Eu disse, não disse? Apenas quando as missões me tirarem de combate poderei parar de te amar...se isso for possível, é claro!- comentou tirando do bolso da calça sua carteira com uma foto 3x4 da família toda(até Bond)- Então, para sempre eternizar esse momento, esses serão os dois últimos sorrisos que eu verei, quando for posto de escanteio pela morte!- ele comentou enquanto guardava a carteira de volta no bolso e ao mesmo tempo dava um beijo na testa de ambas as então mulheres de sua vida e saia correndo em direção ao seu destino, junto de algumas explosões e tiros.

    -(sussurrando) o que era na foto?- Uma senhora perguntou a outra

    -Uma foto da família!- a outra respondeu olhando para os olhos de Yor que brilhavam feito diamantes. Anya virou-se para elas e sorriu "Meu pa e minha ma são legais, não são?" 

    -Eles são uma família bem incomum, não é mesmo?!- a mesma velha comentou olhando atentamente para a garota- Bem que eu via que tinha algo estranho neles!-

    -Você os conhece?-

    -ora, Sra. Philips, Eles são os Forger, do apartamento ao lado!- comentou a velha, deixando a outra super impressionada.

    -Uau! São eles mesmo? Estão parecendo aquelas famílias de filmes americanos, como Os pequenos espiões- ela comentou sorrindo. Yor se levantou rapidamente enxugando as lágrimas 

    -É porque nós somos sim uma família incomum, Sra. Philips!- disse pegando Anya no colo- E por isso(lágrimas) estamos sempre acostumados a correr de braços abertos para o destino incerto!- comentou por fim levantando as mulheres com uma só mão- vamos para um local mais seguro, pessoal!- comentou guiando todas as pessoas, agora um tanto quanto mais confiantes, que olharam a 2° metade do casamento dos Folger, para outro lugar.

 

    -Quantos meses fazem que soltamos alguns dos experimentos de 6 anos?-

    -Um ano, senhor!- disse um jovem pegando a prancheta que um superior estava segurando.

    -Quem está bancando esses experimentos?- um dos homens perguntou

    -Não nos interessa...com certeza aquele Desmond não nos deixará na mão!- comentou o mesmo homem virando-se.

 

to be continued...

 


Notas Finais


Eu tô tipo...a sei lá quantos dias examinando essa cena na minha cabeça pra ficar boa o suficiente, no fim ficou super diferente do que eu havia pensado, mas é assim que é dhr


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