História Por Ela Sou Verônica. - Bônus 2: 16 of Verônica - Parte I

Point of View Zayn.

Me lembro como se fosse ontem quando a doutora me falou que eu iria ser pai. Todos enlouqueceram com a notícia, inclusive eu que desmaiei. Por sorte o bumbum falso da Verônica deu uma leveza no meu tombo. 

Foram meses de enjoos, desejos e mudanças de humor. Falando mais sobre as mudanças de humor da Amber em que ao mesmo tempo que estava com ela, estava dormindo no sofá da Tracy e do Louis.

Desejo de comer a carne assada de quinta feira da mãe dela. Me fazendo sair em plena madrugada e implorar para que a Sra. Jackson fizesse. O pai dela quase me matou vivo naquele dia. 

Em plenos cinco meses descobrimos que eu iria ter uma menina. Há coisa melhor? É claro que iria que ter mais atenção com esses garotos pervertidos que com certeza iriam querer tirar uma casquinha dela.

Estourando os nove meses, teve o chá de bebê da Verônica. Sim, escolhemos esse nome porque é o mais importante nas nossas vidas e não faria sentido se nós não puséssemos. Lembro—me da Tracy pintando minha cara como se eu também fosse uma mamãe do ano. 

Bendito dia do nascimento, a garotinha decidiu nascer em julho. Em plenas férias em Malibu minha querida Verônica decide nascer. Estávamos fotografando em uma das praias, aproveitando nosso negócio no grupo Colosso para aproveitar o momento turístico quando Amber decide deixar minha câmera ser levada pela água do mar para sentir as contrações do parto. 

Eu fiquei apavorado, a sorte é que Niall e Andressa estavam com a gente e ele conseguiu ligar o carro para leva—la enquanto Andressa me reanimava, pois estava sem reação para o que estava acontecendo no momento. Graças a Deus o parto foi normal. 

Falando já da infância, Verônica sempre foi uma criança esperta. Sempre com muita atitude e dependência conseguiu aprender várias coisas sozinhas. Seu primeiro tombo de bicicleta foi com o “tio Louis” que a derrubou no lixo quando Tracy veio dar a notícia da gravidez dela. O primeiro celular foi o do “tio Harry” que comprou quando ela completou 10 anos. 

E agora.... Minha filha estava completando 16 anos. Passou tão rápido que já estou me sentindo um velho. Verônica estava se tornando uma mulher e eu já podia notar isso quando ela me apareceu com o seu namorado, Calum. 

— Desliga você primeiro. — Ouvi dela mais uma vez. Era mais uma manhã de sábado e minha filha estava pendurada no telefone. — Nah, você primeiro. — Ela deu uma risadinha. Revirei os olhos e Amber me olhou rindo da minha reação. 

— São jovens, deixa eles. — Ela me olhou enquanto colocava o café da manhã em cima da mesa. — Verônica, vem tomar café. 

— Já estou indo mãe... — Ela disse tampando o telefone para que o som não saísse do outro lado. — Agora desliga você... — Verônica sorriu mais uma vez. 

— Olha quer saber... — Me levantei e fui até ela tomando o telefone da mão dela, fazendo a mesma reclamar com um “PAI! ” — Como vai Calum? Um bom dia para você. 

— O—Oi senhor Malik. Me— Me desculpe e— eu.

— Sem mais desculpas, você pode por favor desligar esse telefone? — Verônica olhou para mim irritada enquanto já estava sentada à mesa.

— Ok. O senhor pode desligar primeiro. 

— Não, nada disso. Você pode desligar primeiro. — Falei. 

— Mas o senhor é mais velho, seria uma falta de respeito da minha parte. — Ele disse e Amber se achegou até a mim e pegou o telefone, sussurrando logo depois um “Vai sentar” para mim. 

— Calum? Oi meu amor, aqui é a mãe da Verônica. Vou desligar, me desculpe por esses dois. Te vejo mais tarde, mande um beijo para sua mãe. 

— Pai, eu já estava terminando o telefonema, não precisava disso. — Ela cruzou os braços. 

— Precisava sim. — Eu disse. — A propósito. Feliz Aniversário querida. — Sorri e ela revirou os olhos. — Já sabe para onde vai? 

— Sim. Algum restaurante. — Ela deu uma garfada na sua omelete. — Calum, Michelly e Marcelly vão comigo. Temos que falar com a Tia Tracy e o Tio Louis para ver se eles vão levar a Claire. 

— Claire ainda é uma criança, é bem provável que a deixem com a Lottie. — Amber falou. — Quem diria... minha filha já vai fazer dezesseis anos. — Ela sorriu. 

— E há coisas que eu tenho dúvidas desde infância e vocês ainda não me esclareceram. — Verônica nos olhos. 

— Achei que sua mãe tinha explicado tudo sobre sexo com você. — Elas me olharam com cara de nojo. — O que foi?

— Não é disso. — Minha filha me olhou desacreditada no que eu tinha dito. — O porquê do meu nome, vocês ainda não me disseram. — Ela arqueou a sobrancelha e Amber olhou para mim. 

Eu não tinha dito ainda o porquê do nome dela e também não sei porque ela tinha curiosidade em saber disso. Minha vontade não era envergonhá—la contando a minha história. No meu tempo era algo diferente. Agora os adolescentes tinham vergonha com tudo. Eu até gostava, vamos admitir, era uma grande história de amor. 

— Num dia você vai saber.... Não precisa ter pressa agora. — Eu falei quando a campainha tocou. 

— Deve ser as meninas! — Verônica se levantou depressa e foi atender a porta. — Amores! — Apareceu lá Michelly e Marcelly na porta. 

— FELIZ ANIVERSÁRIO AMIGA! — Celly gritou com toda a voz. — Já ganhou muitos presentes?

— O meu presente eu só vou dar hoje à noite. — Chelly disse. — E o Calum? Te recebeu com um café da manhã na cama? — Elas sorriram maliciosas. 

— Ei, ei, ei.... Estamos aqui, bom dia meninas! — Eu falei indo até elas. 

— Oi Sr. Malik. — Celly e Chelly disseram juntas. — Olá Sra. Malik. — Elas se dirigiram a Amber. 

— Vamos para o quarto.... Preciso contar algumas coisas para vocês! — Elas riram e subiram, deixando eu a Amber à sós. 

— Falei com você que era para castrar a Verônica. Ela e as amigas são puros hormônios, ela já tem um namorado! — Abracei a minha mulher e juntos sentamos no sofá. 

— Ela está ficando adulta Zayn, acostume—se. — A mesma revirou os olhos. — Olha, ela precisa viver a vida dela, tente colocar na sua mente que ela um dia vai nos deixar. — Amber passou as unhas sobre minha barba. — Você está já vai fazer quarenta anos. 

— Porra, não me fale disso! — Levantei as mãos sobre a cabeça e a olhei. — Passou rápido! 

— Muito rápido meu amor. — Amber riu e veio me dar um beijo. — Porém eu continuo sendo louca por você! — A mesma me abraçou. 

Se eu também continuava apaixonado? Nem precisava dizer. 

Point of View Verônica.
 

Cheguei ao quarto com as minhas duas melhores amigas. Michelly e Marcelly, elas eram irmãs gêmeas, o que me complicou um pouco quando comecei a conhece—las, porém Celly era mais louca e Chelly mais adorável e meiga. Tinham diferenças, confesso. 

— E então, vai me contar o que vai rolar com vocês? — Celly sentou na minha cama e me olhou maliciosa. — Decidiu doar sua virgindade? — Comecei a rir e me sentei no puff de aniversário que havia ganhado. 

— Não sei se vai acontecer algo, mas Calum hoje me chamou para sair depois que formos ao restaurante. — Sorri e Chelly ficou boquiaberta. 

— VOCÊ VAI DAR PARA ELE? — A mesma deu um grito e eu arregalei meus olhos correndo para tampar a boca dela. — Você está fazendo só dezesseis anos. 

— Eu acho que já estou pronta, tem algum problema? — Falei meio irritada. — Calum e eu nos amamos, o que há de errado?

— Sua mãe sabe? — Celly me perguntou arqueando a sobrancelha e eu balancei a cabeça negativamente. — Não acha que ela deveria saber? 

— Nossa conversa aconteceu hoje, ainda não tive tempo de falar com ela. — Acabei de falar quando ouvimos o bater da porta e gritaria. — Tio Louis e tia Tracy. — Revirei meus olhos e comecei a rir. — Sentem—se, eu vou falar o que eu e Calum conversamos. 

Point of View Zayn.
 

— Se você não fazer um barulho por um minuto, não é você! — Disse enquanto cumprimentava o Louis e Tracy ia para a cozinha com a Amber. 

— Estava com saudades de você irmão, como pode me tratar assim? — Revirei meus olhos observando ao drama do Tomlinson. — Onde está a aniversariante, comprei um presente que sei que ela vai amar. 

— Por acaso é algum troço que perturbe minha cabeça e que faça você viver seu sonho de ter algum músico na família? — Perguntei me lembrando dos péssimos presentes que Louis sempre trouxe à Verônica. O tal chocalho com um ano de idade, o piano com seis, bateria com dez e a guitarra com quatorze. — Já disse que ela não vai viver da música! Tire isso da sua cabeça! Eu enlouqueci com todos esses presentes. 

— Compramos uma câmera fotográfica. — Tracy veio para perto de nós e se sentou. — Louis não quer mais emprestar a dele então teve a ideia. — Ela começou a rir. 

— Sua filha é viciada em fotos, sabiam? Tenho medo de ela estragar a minha. — Começamos a rir da cara dele. Tinha que ser ele. 

— Verônica ficará aguardando vocês para ir ao jantar comemorar o aniversário, não decepcionem. — Amber falou se sentando em meu colo.

— Pode deixar, nós iremos, adoramos nos sentir como jovens. — Louis falou levando uma das mechas do cabelo para trás. 

— Você já passou da idade Louis, não force a barra. — Ele balançou a cabeça, fingindo aceitar o que eu disse. — Comprei um novo jogo do Xbox quer dar uma olhada? — Tracy e Amber me olharam em meio risadas. — Tudo bem, ainda somos jovens, vem Louis! — Toquei em seu braço e me levantei vendo ele vindo atrás de mim. 

— Faz tempo que não jogo, temos que tirar dias novamente para nós, man. — Entramos no corredor do andar de cima quando ouvimos risadas. — O que foi isso?

— Verônica e suas amigas. — Suspirei. — Cara, eu não sei o que vai ser de mim com essa garota e com esse tal de Calum. 

— FINALMENTE VAI TER SUA PRIMEIRA NOITE COM O CALUM! — Ouvimos um grito e Louis arregalou os olhos para mim.

— Diz que não ouviu o que eu ouvi e que estou ficando louco por ter ouvido o que você não ouviu. — Segurei em seu braço.

— ELA VAI PERDER.... — Dei um tapa no braço dele pelo grito e empurrei ele para o banheiro que fica na frente do quarto dela. — Ela vai perder a virgindade com esse cara? — Disse em sussurros. Nos calamos no mesmo momento que ouvimos o abrir da porta do quarto onde elas estavam. Depois de alguns segundos a porta se fechou

— Você é um asno mesmo, Tomlinson. — Retruquei abrindo bem devagarzinho a porta do banheiro. — Vem! — Demos pequenos passos e encostamos nosso ouvido na porta. 

— Você está ansiosa? — Ouvimos uma das amigas dela perguntar. — Quando eu e o Ash tivemos nossa primeira vez foi bem tenso... 

— Comigo e com o Calum não pode ser assim, estamos esperando parece que se fazem mil anos! — Louis fingiu uma reação de vômito. — Lembrando que meu pai não pode saber, se não é bem capaz de ele matar o pobre garoto antes da nossa noite...  

— E vocês já sabem onde vai acontecer o tal acontecimento? — A outra amiga disse entre risadinhas. 

— Ele disse que vai ser uma longa viagem, ele disse que quer me levar à um hotel em Dorset, fica por perto da praia de Bournemouth. 

— Eu não acredito nisso... — Sussurrei irritado.

— O que foi? — Louis perguntou confuso.

— É o mesmo hotel que eu levei a Amber na nossa primeira vez e agora.... Ah! Eu mato esse desgraçado! — Disse bravo

— Como vamos impedir? — Amigos são assim. Estão contigo em todos os momentos, até para estragar um momento tão especial para a filha. 

— Temos que.... 

— Vamos no shopping agora? Preciso comprar algumas coisinhas. — Ouvi a risada da Verônica e pareciam estar se achegando na porta dela. Eu e Louis corremos para a sala de jogos que ficava perto e entramos sem fazer um barulho. 

— E então? — Louis me perguntou e meu desespero me impedia de pensar algo sensato. 

— Eu estou pensando numa coisa aqui que.... 

— TIO LOUIS! — Verônica entrou na sala rapidamente e correu para abraça—lo.

— E aí minha pequena, como vai? — Ele a levantou, tirando seus pés do chão. Verônica disse um “bem” e sorriu com seu brilho nos olhos que eu tanto amava... Estou perdendo minha garotinha. 

— Pai, está tudo bem? — A mesma passou a mão à frente do meu rosto me arrancando dos devaneios em que eu estava.

— Cla— Claro meu amor... — Sorri e baguncei o cabelo dela, fazendo ela me olhar com uma cara de tédio.

— Ótimo. Eu vou sair com as meninas, qualquer coisa me ligue. — Ela me deu um beijo na bochecha e saiu. Louis fez um sinal com a mão para eu esperar e viu mesmo se elas haviam saído.

— Vou me vestir de Verônica. — Disse e Louis me encarou.

— O que? — Louis pareceu não acreditar e depois começou a rir. — Você está louco? Sabe que a Tracy, nem a Andressa vão te ajudar nisso!

— Você, Harry e Niall vão me ajudar. Eu me lembro. Eu sou uma mulher independente. — Disse rindo e Louis me olhou suspeito. — Mas agora sou homem, enfim.... 

— Você vai se vestir de Verônica para que, exatamente? — Ele se sentou em uma das poltronas da sala.

— Eu vou segui—los até lá, porém tenho que deixar tudo pronto para não demorar. Harry pode fingir ser meu marido para eu poder conseguir um quarto mais rápido. 

— Isso é loucura.... — Ele falou e eu o encarei. — Mas você pode deixar as coisas na casa da Lottie para depois irmos para lá. — Assenti. 

Podia ser a coisa mais louca do mundo, mas eu não podia deixar aquilo acontecer com a minha menininha. 

(...)

Depois que Harry e Kimberlly, Andressa e Niall chegaram lá em casa, eu vi que a festa agora estava completa. Já tinha falado com Niall e Harry sobre meus planos e eles toparam proteger a nossa menina de qualquer coisa. 

As meninas estavam fazendo o almoço enquanto nós quatro começávamos uma conversa paralela sobre filmes, televisão e séries.  

Point of View Amber. 

Eu e as meninas olhávamos para aqueles quatro como se fossem quatro adolescentes zoeiros numa sala de aula. Estávamos sozinhos, já que a Verônica ainda não havia chegado em casa e provavelmente ela voltaria com o Calum. 

— E então Amber, já contou do nome para ela? — Kim me perguntou e eu balancei a cabeça que não. — Quando pretende?

— Eu não sei. Ao mesmo tempo que eu não acho importante, acho a notícia extremamente fantástica que uma filha pode receber. Ela faz questão de que falemos, mas como? Tipo, “seu pai se vestiu de mulher e virou Verônica para me conquistar.”? 

— É, essa não é a verdade? Pois bem, que a verdade seja dita. — Andressa começou a rir e fomos na mesma onda. — Olha, do jeito que os adolescentes de agora são, vão achar uma comédia. 

— Até porque, é de comédia! — Disse arrumando os pratos quando Verônica abre a porta com Calum. — O casal apaixonado chegouuuuu... — Cantarolei e minha filha me olhou como se aquilo fosse o maior mico que eu poderia cometer. 

— Hum.... Boa tarde. — Calum disse e eu com as meninas parecíamos encantadas por ela estar com um cara tão legal. — Está tudo tão cheio. — Ele riu meio sem graça.

— Desculpa amor. — Ela sorriu e deu um selinho nele, Zayn na mesma hora me olhou como se estava vendo um pecado. — Eles você já conhece.... Tio Niall e tia Andressa, tio Harry e tia Kimberlly, tio Louis e tia Tracy. — Enquanto ela ia falando Calum ia apresentado cada um. — E meus pais. — Verônica riu. 

— Como vai Sr. Malik? — Ele foi apertar a mão do Zayn que se levantou para cumprimenta—lo.

— Ótimo, mas você deve estar muito mais animado que eu, não é mesmo? — Zayn deu uma olhada desconfiada para Calum e eu e Verônica nos entreolhamos sem entender nada. 

Quando Zayn percebeu que ficamos confusos ao que ele tinha acabado de dizer, despistou e se sentou novamente com os garotos, chamando Calum também para participar da conversa deles. Verônica veio até nos para nos ajudar, coisa que ela não é de fazer, mas estava ansiosa pelo aniversário dela. 

— Estou tão ansiosa para mais tarde... — Verônica disse nos olhando como se fosse ganhar o melhor presente de todos. 

— Por que? Você pretender transar? — Tracy riu baixinho. Verônica ficou em silêncio e a encaramos. — Aí você responde que não. — Tracy arregalou os olhos. 

— É verdade? — Perguntei e Verônica continuou calada. — NÃO ACREDITO! — Dei um grito e todos vieram com a atenção para mim. — Achei o pano de prato que eu queria! — Fingi suspirar aliviada e Verônica começou a rir. 

— Amber, você precisa me mostrar aqueles cremes de hidratação, pode fazer isso agora. — Kimberlly piscou para mim. 

— Ah, claro. Zayn, por favor, dá uns 10 minutos e desliga o fogo dos legumes para mim! Vamos meninas... — Disse com elas e fomos voando para cima para que Verônica pudesse me contar tudo. Assim que chegamos e nos ajeitamos todas na cama fui direto ao ponto. — Você já pode falar... 

— Af mãe! — Verônica revirou os olhos. — É especial para mim, preciso que me apoie. Sinto que ele é a pessoa em que eu possa confiar.... Estamos esperando muito por isso. — Ela disse e eu e as meninas já estamos com os olhos cheios d’água. — Por favor, não conta para o meu pai ainda. 

— Eu nem acredito.... Esses dias que você fez xixi no colo do Niall. — Andressa sorriu indo dar um abraço nela. — Eu não sei sua mãe, mas eu estou do seu lado! 

— Todas estamos! — Eu falei e Verônica sorriu. 

— Calum e eu vamos sair na metade do jantar, ele vai me levar para “passear” por aí. — Seus olhos realmente brilhavam com toda a animação. 

— Claro, passear por aí e perder coisas, não é mesmo? — Tracy disse e começamos a rir. — Já sabe de todas as precauções? — Minha filha assentiu. — Ótimo, tome cuidado! 

— Por isso eu amo vocês, obrigada suas lindas! — Verônica disse e fomos para abraça-la. — Acho melhor nós descermos... Calum deve estar desesperado. 

Point of View Verônica. 

Quando fomos descendo as escadas, vimos Calum sentado em uma das poltronas, tio Harry do lado esquerdo, tio Niall no direito, tio Louis em pé colocando as mãos entre a cabeça do Calum e meu pai em pé de braços cruzados. 

— Mas o que está acontecendo aqui? — Tia Tracy deu um berro e ficamos encarando eles. No mesmo momento eles se encararam e ficaram nervosos pensando numa resposta rápida, enquanto meu namorado parecia estar implorando ajuda para sair dali. 

— Estávamos conversando sobre futebol. — Meu pai sorriu como se nada estivesse acontecendo, enquanto eu via um S.O.S no olhar do Calum. — Não é, Calum? — Todos eles encararam meu coitado namorado que afirmava com a cabeça. 

— Amor, será que eu posso falar com você? — Perguntei indo ao encontro dele e o mesmo levantou como um vulto de onde estava sentado. Saímos para o lado de fora e paramos no jardim da minha casa, que tinha um balanço da minha infância que o tio Niall havia montado pra mim. — O que está acontecendo?

— Não é nada, Verônica. — Ele disse e eu cruzei os braços. — Olha, hoje é seu aniversário, não quero que se preocupe. — Calum me puxou para os seus braços e me aninhou. — Eu te amo... — O mesmo sussurrou me dando um beijo. 

— Eu também. — Sorri. 

 

Foi entardecendo e como qualquer festa ou jantar na minha casa, meus tios e tias ficavam lá para se arrumar lá. Havia chamado apenas tio Louis e a tia Tracy, mas os outros não perderiam isso por nada. 

— Filha, você já sabe o que vai vestir? — Minha mãe me perguntou enquanto folheava uma revista de penteados provavelmente para usar no jantar. 

— Sim, o vestido que a tia Tracy me deu. — Sorri animada e minha mãe arregalou os olhos. — O que foi?

— Você não achou esse vestido muito justo, decotado e curto? — Ela falou e eu revirei os olhos. — O seu pai vai enfartar quando te ver com um vestido desse. 

— O Zayn é um reclamão. — Tia Tracy se meteu. — Essa garota vai ter a primeira noite dela, ela tem que estar bem gostosa. — Dei risada. — Seus pais são loucos! Vem, eu vou te arrumar. 

Tia Tracy era a tia que todos queriam ter, porque a mente juvenil dela nunca mudava, adorava quando ela vinha aqui em casa e contava histórias do meu pai e da minha mãe. 

Eu só quero estar linda.... Linda para o meu menino Calum. 

Point of View Zayn 

Estava me arrumando com os garotos na sala de jogos, explicando a eles como eu ia fazer para colocar meu plano em ação. Já tinha ido na casa da Lottie deixar minhas roupas de Verônica e agora só faltava botar pra agir.

— Eu ainda acho isso uma loucura, você não devia se meter. — Niall disse enquanto abotoava sua camisa branca. 

— Eu acho! — Louis rebateu. — Ela ainda é nossa menininha. Daqui a pouco minha filha faz dezesseis e meu Deus... — Ele pareceu pensar. — O que vai ser de mim?

— Cara, calma... — Harry riu da cara dele. — Todo mundo tem os seus momentos.

— Eu não vou deixar minha menininha transar com aquele cara. — Acabei de me arrumar e ajustei minha camisa ao corpo. 

Deu o horário para sairmos e as meninas foram descendo as escadas. Minhas amigas sempre lindas, juntamente com a minha esposa e...

— MAS QUE ROUPA É ESSA? — Minha voz era pra sair mais controlada, mas não deu. Verônica simplesmente estava com um vestido preto colado no corpo, dando visão para aquele pervertido do Calum comer ela com os olhos. 

— Começou a maluquice... — Dessa falou. — Verônica, você está linda, deixe o seu pai falar sozinho. — Ela pegou na minha mão e saiu andando. — Vocês aí, pais dela fiquem sabendo que ela vai comigo e Niall hoje. 

Chegamos no restaurante meio atrasados, eram três carros. No primeiro fomos eu, Amber, Kimberlly e Harry. No segundo estavam Tracy e Louis e as gêmeas loucas amigas da Verônica, e no terceiro, Andressa, Niall, Verônica e o Calum.

Tínhamos reservado um grande espaço para poder comemorar o aniversário dela com esse pessoal todo, era o restaurante preferido dela, o primeiro que eu a trouxe. 

— Essa noite já está muito boa. — Uma das gêmeas comentaram enquanto estávamos indo atrás do nosso lugar na mesa. — Tudo por conta da Verônica, certo? — Ela não parava de falar e provavelmente era a Marcelly falando. 

— Por conta do melhor pai do mundo. — Verônica, que estava de mãos dadas com o Calum veio com o sorriso de quando queria alguma coisa.

Sentamos no nosso lugar e logo veio um garçom e fazer os pedidos. 

Point of View Verônica. 

Eu estava curtindo muito a minha noite com as pessoas que eu amava. Sei que ela iria terminar muito melhor do que eu estou pensando. 

Às vezes Calum me olhava e sorria, passando seus dedos pela minha perna de forma carinhosa, eu realmente me sentia segura com ele poderia confiar como ninguém.  

Deu 21h45 da noite, e Calum segurou na minha mão com toda força, parecendo criar coragem para falar algo. 

— Sr. e Sra. Malik? — Calum falou meio apreensivo. — Será que eu posso levar a Verônica para dar uma volta? Ela disse que depois vai ir direto para a casa da Chelly e Celly, então...

— Claro! — Minha mãe disse com um sorrisinho bobo. — Precisem que levem vocês? — meu namorado balançou a cabeça negativamente. — Zayn?

— Você já os permitiu... — meu pai encarava o Calum como se fosse um pedaço de carne. — Divirtam—se! — e deu um sorriso estranho. — Nós levaremos as gêmeas pra casa.

Assenti meio ansiosa, enquanto minha mãe e minhas tias trocavam um olhar meio cúmplice entre elas. Quando colocamos o pé para for do restaurante, percebi que não tinha trago um casaco.

— O meu carro está aqui atrás da rua e tem um casaco no porta—malas, você pode pegar. — Calum disse pra mim e eu sorri surpresa por ele ter trago o carro. — Está ansiosa? — Ele perguntou meio nervoso. 

— Sim... — Sussurrei apertando mais forte sua mão. 

Point of View Zayn. 

Dei três minutos contados até minha filha e o estuprador do Calum saírem do restaurante. Eu e Harry tínhamos combinado que ele iria receber uma ligação da Anne, mãe dele, dizendo que ela estava precisando de nossa ajuda, sendo assim iríamos até o encontro dela.
Encarei Harry e ele parecia distraído enquanto ria de algo aleatório com Kimberlly. 

Animal.

Achei uma perna com calça e dei um chute na mesma por debaixo da mesa, já que Harry e Niall eram os únicos que estavam na minha frente.

— Ai! — Niall resmungou me olhando de cara feia.

— O que houve? — Amber perguntou confusa.

— Nada. — Eu falei evitando Niall de abrir a boca. — Harry, seu celular não está tocando? — Perguntei já com os dentes trincados.

— Não ué... — Ele disse e eu bufei. — AH SIM! — Harry só faltou gritar. — Sim, está tocando, vou atender. — ele se levantou e se afastou da mesa.

— Como você sabia que o telefone dele estava tocando? — Tracy perguntou arqueando a sobrancelha. 

— Ma— Mas como assim.. — Dei uma risada nervosa. — Você não ouviu tocando? — ela balançou a cabeça que não. — É porque você está sentada mais afastada. — Sorri. 

Harry voltou já fazendo sua cena de ator de 3° categoria. 

— Eu vou precisar sair, minha mãe está precisando de mim, Zayn, será que você pode ir comigo? — Ele disse tranquilo.

— Claro! — Falei já me levantando. 

— Não seria melhor eu ir com você, meu amor? — Kim disse preocupada.

— Não, somos mais ágeis... Vem Harry! — Praticamente o puxei e fomos ao encontro da casa da Lottie.
 

Continua...