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História Porque você é minha! - Capitulo VI - Porque eu tive que dizer Adeus!


Escrita por: EletricCupcake

Notas do Autor


Espero que ainda tenha alguém acompanhando.
Desfrutem!

Capítulo 6 - Capitulo VI - Porque eu tive que dizer Adeus!


Fanfic / Fanfiction Porque você é minha! - Capitulo VI - Porque eu tive que dizer Adeus!

Clã Uchiha, Konoha City

29 de novembro (Agora)

 

Ela é tão bela acordada quanto é dormindo. Porém Kykyo parece estar incrivelmente em paz enquanto dorme, seu rosto relaxa e ela realmente parece um anjo.

Fazia um bom tempo que ele tinha acordado sentindo o calor do seu corpo grudado no dele, ainda não conseguia acreditar no que os dois tinham feito. Não resistindo a vontade de toca-la começou a acariciar seu rosto e a massa escura de cabelos, os lençóis amarrotados cobriam somente seus quadris, a pele clara levemente corada com o calor do quarto. Os lábios vermelhos inchados e convidativos.

Ele não notou o tempo passando até que a luz do sol invadiu a janela, banhando os nossos corpos. A áurea dourada cobrindo sua pele, ele queria fazer amor com ela de novo, mas não queria acorda-la.

Gaara levantou da cama, tomou um banho demorado. Vestiu uma calça e a camiseta vermelha que Kykyo tinha deixado na cadeira para ele. Ainda não sabia de onde viam aquelas roupas, ele iria perguntar depois. A deixei no quarto e desci as escadas, fui até a cozinha para fazer o café da manhã.

....

Acordei sentindo o calor do sol no meu rosto, abri os olhos devagar me amaldiçoando por ter esquecido de fechar a cortina ontem, um sorriso brotou nos meus lábios lentamente ao me lembrar o motivo de eu ter esquecido tudo.

—Gaara... - Eu disse em um sussurro, procurando por ele na cama. Gaara não estava lá, me sentei um pouco confusa. Onde ele poderia ter se enfiando?

Senti um pouco de desconforto ao me levantar porém não era nada que eu não pudesse aguentar. Tomei um banho rápido e coloquei uma calça jeans laranja e uma regata branca sem mangas, peguei meu All Star e desci os degraus.

Temari e Kankurou iam chegar em dois dias, pelas as minhas contas. Precisava fazer compras e deixar a casa em ordem, Se Sasuke chegasse hoje e pegasse tudo do jeito que está, iria arrancar meu coro e fazer uma bolsa.

Escutei o som da cafeteira e o cheiro se espalhou pela sala. Fui andando até a cozinha e encontrei Gaara tomando uma caneca de Café. Seu coração se aqueceu um pouco, ele estava na sua casa e eles tinham feito amor no final das contas, sua pele ainda estava formigando em alguns lugares. Ele a encarou e sorriu:

—Bom dia, baixinha!

—Bom dia, grandão..- Eu disse e deixei os sapatos na porta. Peguei uma caixa de cereais, leite, suco e algumas frutas. Sentei-me na sua frente e me servi. Percebi que Gaara estava me observando, ele segurou minha mão e a beijou: — Você está bem?

— Estou sim! Só me perguntando onde você vai? - Ele perguntou e eu sorri, Comendo algumas frutas. Ele estava usando a camiseta vermelha e a calça jeans que ela tinha comprado, parecia feliz e nervoso com as atitudes dela. E eu só queria estar menos confusa com tudo o que aconteceu!

— Eu vou ir fazer compras tanto de comida quanto de coisas para a casa. Sasuke é meio perfeccionista e paranoico com as suas coisas, se não encontrar as coisas dele em perfeito estado, vai surtar.

—Hm... Sempre achei que ele fosse maluco!  - Ele disse bebendo o seu café, Gaara parecia muito melhor do que quando chegou aqui, mas ainda tinha aquela sombra estranha em seus olhos cor de esmeralda. Eu não ia enche-lo de perguntas, eu não estava afim de responder tudo o que ele queria me perguntar também.

—Acho que você deveria ir falar com a Tsunade Sama. Ela estava bastante preocupada quando eu lhe contei o resumo dos acontecimentos.

—Ela deveria estar mais preocupada com o fato de que eu entrei na aldeia tarde da noite e ninguém me parou ou me viu entrando.  - Dei de ombros ignorando o tom sarcástico dele. Me levantei recolhendo a louça e a colocando na pia, fui colocar meu sapatos e vi Gaara fazendo o mesmo, os sapatos dele foram as únicas coisas que saíram intactas do ataque, peguei minha bolsa e nós dois fomos andando.

Gaara segurou sua mão com um sorriso de canto, ele a beijou e nós continuamos andando em silencio. Senti meu rosto queimar quando saímos do clã e as pessoas começaram á nos olhar e a cochichar então me concentrei em Gaara, a luz do sol no seu cabelo sempre me fascinava, depois observei seus ombros largos sobre a camisa e suas pernas torneadas apertados pela calça jeans.

—Você fica bem mesmo de vermelho. - Ela se ouviu dizendo, Gaara sorriu e a encarou:

—Obrigado. Eu ia lhe perguntar antes, de quem são essas roupas?

— São suas. Eu as comprei, depois que falei com a Hokage. Porque, você não gostou?

—Gostei muito. Só estava curioso. - Ele disse e a puxou para um beijo na frente do prédio da Hokage, Gaara a apertou em seus braços e depois beijou sua testa.

—Eu amo você, baixinha!

—Eu sei... Eu sou um máximo!  - Ela disse rindo e foi embora. Comprei um tapete novo, toalhas e fiz compras, depois voltei para o Clã Uchiha. Preparei um almoço rápido enquanto arrumava a casa. Deixei o Quarto de Sasuke impecável e o meu também. Estava apagando o fogo quando o sininho de alguém abrindo a porta se fez ouvir, olhei naquela direção e Gaara estava carregando alguns envelopes. — Seja bem-vindo Kazekage!

Ele sorriu tirando os sapatos, beijou o topo da minha cabeça e veio se sentar. Ele parecia mais estranho do que antes, me entregou algumas cartas e ficou com 2 envelopes que estavam abertos:

— Noticias ruins?

—Temari avisando que vai chegar pela manhã, junto com Kankurou e uma pequena comitiva. Disse que vou arrumar um grande problema por ter fugido, que os anciões vão falar até explodir os meus tímpanos, que fugir de madrugada feito um moleque e ainda por cima ser ferido não é a imagem que um líder deve passar, principalmente agora...

Ele disse, deixando a frase morrer. Seu olhar percorreu todo o meu corpo e se fixou nos meus olhos. Gaara parecia tão triste, tão nervoso. Parecia outro homem mas, também parecia muito com ele mesmo.

— Porque principalmente agora? O que está havendo no país do vento? Eu posso ajudar? - Gaara sorriu e segurou sua mão, a puxando para o seu colo. Ele acariciou seu rosto e a beijou levemente:

— Não está acontecendo nada com que você deva se preocupar. Posso dar um jeito.  - Ele disse e voltou a beijar-me. Odiava quando ele dizia que ia dar um jeito. Os jeitos que ele dava, eram destrutivos e sempre nos separavam. E o sentimento ruim, voltou ainda mais forte. Ela precisava saber o que estava acontecendo, precisava ajudar ou aquilo entre os dois nunca daria certo.

Na manhã seguinte, levantei-me cedo. Fiz um café da manhã reforçado já que receberia a visita de Temari e Kankurou, eu não conseguia me concentrar em muita coisa, além de que tinha algum problema com Gaara. Assim que a campainha tocou, eu fui abri a porta:

– Bom dia Kykyo chan!

– Bom dia Tema chan e Kankurou!  - Temari a abraçou e Kankurou estava olhando estranho pra ela mas, ele sempre a olhava assim e aquela camisola azul não ajudava em nada.– Oie?

– Oi Kykyo!

– Onde está aquele cabeçudo do meu irmão? Ele está bem? Trouxe roupas pra ele!

– Dormindo! E está ótimo! Já tomaram café da manhã?

– Não!

– Então sentem e comam. Eu vou ver se ele acordou! - Ela disse e saiu correndo com as roupas de Gaara. Chegando ao seu quarto ele estava saindo do banheiro e ela se sentiu corar até a raiz dos cabelos. Droga! Já devia estar acostumada com homens de toalha. – Bom dia Gaara! Seus irmãos estão lá embaixo. Temari trouxe suas roupas.

...

Gaara sorriu, Kykyo ficava linda quando ficava vermelha. Ele a beijou, se pudesse a levaria para cama e ficaria lá para o resto da vida. – Dormiu bem?

– Eu?! Sim. Dormi bem! Eh eu vou arrumar os remédios que você ainda vai tomar. Depois que se vestir, desce pra comer!

– O.k! - Ela sorriu pra sair mas, parou na porta!

– Só pra te avisar. Temari está uma fera!

– Ela sempre está. - Ele disse fazendo careta:

– Então boa sorte. - Ela sorriu e saiu. Ela estava usando outra camisola minúscula agora azul celeste cheia de lacinhos e eu quase pulei para arrancar cada laço. Quando desci, Temari estava na cozinha e seu olhar variou de furiosa á preocupada e ficou mais furioso ainda.

– Eu sempre soube que você tinha problemas, mas não sabia que era tão grave. Fala sério Gaara, os anciões estão furiosos!

– Eles sempre estão. Você não entenderia Temari, eu precisava vê-la antes que tudo acontecesse.

Temari arregalou os olhos e suspirou.

– E tem isso! Matsuri está lá! Esperando por você! Gaara você é noivo dela agora, você não está fazendo a coisa certa.

– O que diabos é a coisa certa Temari? Eu ser obrigado a casar com a neta daquele ancião, para mostrar que levo o meu cargo a sério?

– Fugir da aldeia também não foi a coisa mais sensata, irmãozinho!  - Kankurou disse sutilmente e eu engoli a raiva para não quebrar a casa de Kykyo.

– Eu sei. Só que está fora de cogitação casar com Matsuri podemos pensar em outra coisa.

– Até poderíamos antes. Depois que você fugiu casar é a única opção.

– Parabéns pelo casamento Grande Kazekage! - Kykyo disse, sua voz rouca e sem qualquer emoção. Virei-me na direção da porta e ela estava segurando um pacote com remédios. Estava com os cabelos presos em um rabo de cavalo e um vestido azul claro simples. Seus olhos estavam nublados e tristes.

– Eu posso explicar Kykyo!

– Pode mesmo? Posso imaginar que Matsuri-san está adorando á ideia, ela sempre quis você! - Ela disse dando de ombros, se virou na direção de Temari e lhe entregou o pacote:

– Pote azul antes de comer e Pote laranja antes de dormir. Verde se a dor for forte. Okay?

– O.k!  - Temari respondeu, Kykyo sorriu para ela e pediu licença antes de sair da cozinha feito um foguete, o som da porta se batendo no andar de cima foi incrivelmente alto.

– Você tá muito ferrado!

– Cala a boca Kankuro!  - Temari disse junto comigo e ele encolheu os ombros se calando. Temari me encarou e apontou com a cabeça na direção da porta:

– Você já deveria estar lá!  - Eu subi os degraus de dois em dois e abri a porta. Kykyo estava deitada os olhos focados na lua cheia pintada no seu teto, sem lagrimas ou gritos ela simplesmente estava lá. Deite-me do seu lado, do mesmo modo.

– Você vai casar com ela. Foi por isso que fugiu! - Ela disse, sem me encarar. Eu queria que ela olhasse para mim.

– Eu já falei! Eu amo você Kykyo. Casar com Matsuri está fora de cogitação desde o começo. Os anciões estão me pressionando desde o começo, desde que Baa-chan morreu para salvar minha vida por causa dos Akatsuki’s. Eles querem um herdeiro para assumir o cargo de Kage. Temari está fora por ser mulher e Kankuro não quer tal responsabilidade.

– Kankuro vai estar velho demais. Até que você morra, os Anciões estão certos, você precisa de filhos. Apesar de achar ridículo esse negocio todo, Temari pode ter filhos homens e ser mulher não atrapalha a Tsunade-sama em nada!

– Só homens podem assumir o poder em Suna! - Ela deu de ombros sentando-se de costa na parede, o mais afastado dele. Kykyo me encarou durante um tempo, seus olhos estavam mais tristes do que ele nunca tinha visto.

– Garanto que não vou matar você, não quero mais trabalho. Vem aqui!  - Ela murmurou, com um meio sorriso e descruzou os braços. Eu não precisava que ela me chamasse duas vezes.

...

Eu poderia gritar ou tentar arrancar as tripas de Gaara. Ele não iria me deter, mas não era culpa dele. Se as pessoas ainda desconfiavam dele mesmo depois que o Shukaku foi retirado, achei que as coisas melhorariam. O chamei e Gaara não demorou nem um segundo para se aconchegar em meus braços, sua cabeça no vão do meu pescoço, seus braços envolvendo meus quadris, suas pernas entre as minhas pernas.

Todo o calor do seu corpo envolvendo o meu. Aquilo eu deveria guardar e o som da respiração ritmada dele no meu pescoço e os arrepios que aquilo lhe causava por todo o corpo. – Vai ficar tudo bem, anjo! Eu vou dar um jeito.

– Você vai tentar e vai fracassar Gaara. Eles querem um casamento, querem herdeiros para te fazer ficar na aldeia, para ter algo que o prenda lá. Querem tornar o imprevisível, previsível e sob controle. - Eu disse e suspirei. Meus olhos estavam ardendo das lágrimas que eu não deixei sair e minha cabeça estava a ponto de explodir, mas eu não queria ser o motivo de Gaara se meter em mais encrencas e ele com certeza estava mais encrencado do que nunca. – Você só precisa aceitar o fato. Respirar fundo, dizer sim e ter filhos. Simples como respirar.

Senti Gaara tremer intensamente e um rosnado soou em meus ouvidos antes de olhos verdes dele encontrarem os seus, estavam brilhando num misto de raiva e incredulidade. E então seus lábios se chocaram nos meus, totalmente rudes, seus dentes mordiscando meus lábios enquanto sua língua me provocava persistente.

Deixei que as lagrimas fluíssem e me entreguei completamente aquele momento. Não haveria um depois para nós além daquilo. E tão rápido quanto Gaara se aproximou, ele se afastou de mim. Seus olhos agora pareciam magoados demais. – O problema Kykyo é que você desistiu de mim e nem quer me dar uma chance! Você era mais forte que isso!

Gaara disse se pondo de pé. Todos os sentimentos pareciam ter fugido do seu rosto. Como da primeira vez que eu o vi, seus olhos eram frios e meu coração parou por alguns segundos, gelando completamente minha espinha.

– Adeus Kykyo!  - Ele disse, saindo pela porta. Eu não iria atrás dele, não poderia! Ninguém subiu, ninguém veio me procurar mas, senti quando Gaara foi embora acompanhado com seus irmãos.

Tudo no que consegui pensar era que Gaara tinha ido embora e levado todo o meu coração junto com ele.

 


Notas Finais


Obrigada por lerem!


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