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História Porque você é minha! - Porque odeio você!


Escrita por: EletricCupcake

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 7 - Porque odeio você!


Aldeia da areia, país do vento

03 de Dezembro (Dias atuais)

Ninguém falou uma única palavra até que chegamos na aldeia da areia, assim que pisei no prédio Suzuki meu conselheiro me levou para uma reunião urgente. Eu já sabia o que ia ouvir e na verdade não estava me importando.

Os anciões fizeram algumas reverencias com a cabeça e eu me sentei. Achei desnecessário e não estava prestando a menor atenção até que ouvi o nome dela.

– A Senhorita Tsuchikage é totalmente inapropriada. Concordamos que uma aliança com o país da terra seria perfeito, mas conhecemos o histórico dela. Dois primos criminosos, um deles morando com ela. O modo como ela vive, muito diferente de como uma Hime deveria se comportar. Por isso desista de uma vez de procura-la Kazekage sama ou as coisas ficaram piores.

– Estou realmente sendo ameaçado?

Ele perguntou, deixando toda a raiva fluir. O que aqueles homens estavam pensando? Ele ainda era o Kage de Suna, era ele que ameaçava e que dava ordens.

– Podem ficar despreocupados, não irei mais procura-la. Façam os malditos preparativos para o casamento e não me importunem mais com isso. Fui bem claro?

Perguntei olhando para cada um dos 3 anciões e me demorando no avô de Matsuri até que ele respondeu:

– Claro como água, Grande Kazekage! – Retirei-me da sala, sentindo Suzuk seguindo-me a distancia. Eu precisava ficar só, precisava simplesmente não ouvir nada nem meus pensamentos.

– Está dispensado, Suzuk!

– Como quiser, Gaara sama! – Ele disse e se afastou ainda mais. Caminhei até em casa, contornando a casa e indo direto para as dunas de areia.

Deixei toda a raiva fluir, gritando enquanto toda a areia criava vida, tudo o que eu estava guardando desde que deixe Kykyo na aldeia da folha, ele tinha dito adeus, mas foi ela que tinha desistido dele. Desistido de tentar, como se não sentisse nada por ele. Mesmo depois dele ter dito que a amava.

“Simples como respirar!”

Ela tinha dito. Seria fácil para ela o esquecer desse jeito? Ela iria aparecer no dia do seu casamento e desejar os parabéns? Todos os kages deveriam comparecer, ela seria capaz de aparecer para manter as aparências? Ela seria sim!

—Argh?! Mas que porra Kykyo!

Ele murmurou enquanto duas ondas de areia de 30 metros se chocavam e se estilhaçavam até uma tempestade de areia se formar. E se deixou cair de joelhos, se sentindo o homem mais patético que já existiu.

....

Aldeia da areia, País do vento

17 de dezembro de 2013

O som de uma pequena confusão vindo do lado de fora do escritório da sua casa chamou sua atenção, era Temari gritando enquanto alguém fazia sons de estrangulamento ou engasgo. Aquilo não tinha nada a ver comigo enquanto não entrassem no meu escritório e então o furacão Temari entrou no escritório, tentando segurar Matsuri entre lágrimas. “Merda! O que ela faz aqui?”

– Diga para eles que você quer isso. Diga que não quer uma outra! – Ela disse, fungando. Ela era o animal se engasgando. Olhei para Temari que parecia furiosa, ela nunca teve um gênio muito maternal, para aturar choradeira.

– O que está havendo Temari? Vocês não deveriam estar preparando algo do casamento?

– Achei que soubesse. Houve uma pequena mudança de planos.. - Temari disse e Matsuri olhou para ela como se uma cobra tivesse aparecido na sua frente.

– Pequena mudança? Eu não sou mais sua noiva Gaara Sama. Meu avô disse que não sou mais apropriada, que uma outra noiva muito mais adequada foi encontrada e eu não era mais necessária.

Olhei de Matsuri para Temari pedindo por respostas maiores e Temari suspirou pesadamente. Eles tinham encontrado outra noiva para ele? Uma noiva mais apropriada que Matsuri. Quem seria? Talvez alguém mais dócil, que ele nunca iria ver.

Era tradição na aldeia da areia, a noiva não podia ser vista por ninguém nem pelo noivo antes do casamento ou no meio dele. Ela se casava com o corpo totalmente coberto, nada poderia ser visto nem a cor dos olhos, o noivo nem poderia beija-la na frente dos outros antes da lua de mel.

Seja lá onde foi que arrumaram outra mulher, ela não ia ter muito mais do que uma espiada para saber a aparência da criatura. E nada mais, talvez um dia teríamos que ter filhos mas, a ideia de ter algo parecido com crianças correndo pela casa, não parecia nenhum pouco agradável.

– Sabe quem ela é Temari? – Perguntei ignorando o drama de Matsuri, eu estava mais do que aliviado com aquilo. Temari deu de ombros e depois olhou de Matsuri para mim.

– Achei que você soubesse. Ninguém sabe na verdade, pela primeira vez não há fofoca rolando pelos corredores. Realmente será uma surpresa para todos.

– Que seja então. Não me importo com nada disso, só vou estar lá e dizer sim! – Matsuri gritou e depois pareceu se engasgar novamente e saiu do escritório choramingando.

–Você não está nem um pouco curioso? Você vai casar com essa mulher, vai ter filhos com ela e não está nem ai.

– Eu não me importo. Estou fazendo o que todos querem que eu faça. – Temari resmungou algo e saiu também.

Deixando-me sozinho novamente, só queria saber quem foi a doida que escolheram para se casar comigo.

Aldeia da areia

3 de Janeiro (Dias atuais)

As ultimas semanas antes do seu casamento passaram mais rápido do que ele podia imaginar, os convidados já estavam presentes naquela manhã. Ele só esperava ter mais algum tempo livre para colocar os pensamentos no lugar, mas não ia rolar.

O casamento estava preste á começar, ainda era surreal pensar que as coisas estavam realmente acontecendo, estar vestido naquela roupa de Kazekage Especial nunca me pareceu tão pesado.

Caminhei ao lado de Temari pelo corredor, acenando para os convidados, que ficavam de pé ao me ver, parei na frente do sacerdote, minha garganta ficando seca de imediato. Olhei por todo o recinto, Naruto tinha vindo junto Sasuke Uchiha, Ino e Sakura. Shikamaru estava sentado ao lado de Temari.

Os Kages estavam todos presentes incluindo o Tsuchikage, seus olhos se encontraram com os meus e ele parecia querer me dizer algo mas, seu sorriso era tão enigmático que eu desisti. Todos os Kages pareciam igualmente felizes, nenhum deles deixava transparecer de quem minha noiva era filha ou prima ou irmã.

A marcha matrimonial começou e todos olharam na mesma direção que eu, no fim do corredor minha futura esposa apareceu junto com meu irmão.


Notas Finais


Obrigada por lerem!


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