INICIO POV 3ª PESSOA
Um carro preto parou do outro lado da rua em frente à casa dos gêmeos Abraham e Candice e permaneceu lá a manhã inteira, ninguém notou a presença do carro parado ali até o Doutor Philipe Patel, pai dos gêmeos, perceber a movimentação dentro do carro como se estivessem ali para espionar alguém.
Abraham brincava com Candice no jardim envolta de algumas macieiras.
_Crianças! – gritou o Doutor para elas _Entrem, agora!
_Mas papai... – começou Abraham e o Doutor apenas com um olhar o fez entrar na casa puxando a irmã pela mão.
Curioso, mas com certo medo, o Doutor andou devagar até o cercado de madeira tentando olhar dentro do carro, que logo saiu disparado ao perceber sua aproximação.
“Não podia ser, não depois de tantos anos” pensou o Doutor Philipe. O mesmo passou a mão pelo cabelo pensando em uma alternativa que anulasse seu pensamento, afinal se soubessem o que ele havia feito jamais seria perdoado.
FIM POV 3ª PESSOA
INICIO POV MAXON
Peguei-me parado em frente à janela de meu escritório, de braços cruzados perdido em pensamentos quando Aspen entra na sala e tem que me chamar mais de uma vez para me fazer olhar para ele.
_Achamos – ele disse sem demora, me mostrei interessado descruzando os braços e pegando a pasta que ele me oferecia.
A pasta trazia fotos de um homem já na casa dos 50 com cabelos grisalhos, o rosto dele era tão familiar para mim, mas eu não me lembrava de onde.
_Esse é o Doutor Philipe Patel, ele era o obstetra da America – como se lesse meus pensamentos Aspen respondeu a minha duvida.
_Como deixamos isso passar? Como o deixamos entrar no palácio? – joguei a pasta em cima de minha mesa e me sentei apoiando os cotovelos sobre a mesma fechando as mãos em punho.
_Eu sinto muito Maxon, mas na época ele não era nenhum sequestrador de crianças, o histórico era intacto, eu mesmo havia verificado – Aspen foi interrompido quando a porta se abriu.
_Papai? – Lorena pôs a cabeça para dentro no escritório e sorriu a me ver, me esforcei e sorri para ela também.
Ela caminhou até mim carregando consigo uma pilha de cartas que pôs em cima da minha mesa.
_Tem uma carta da mamãe – ela piscou e ficou ao meu lado me dando um beijo na bochecha, colocou as mãos sobre meus ombros e pressionou de leve.
_Obrigado querida – sorri para ela pondo uma de minhas mãos sobre a dela.
_Se não for incomodo eu gostaria de ir fazer compras hoje, Eron irá comigo – ela me olhou com cara de cachorro pidão enquanto eu olhava de canto de olho para ela, suspirei.
_Aspen peça para que dez guardas os acompanhem e que Madame Amélia vá junto para ficar de olho – pisquei para Aspen que acenou com a cabeça confirmando.
_Obrigada papai! – Lorena enroscou os braços ao redor do meu pescoço me abraçando, comecei a rir, só ela e America para tirar qualquer tipo de angústia de mim _Você é o melhor – ela me deu outro beijo na bochecha e saiu saltitando.
_Mas juízo viu! – gritei antes que ela saísse.
_Se preferir eu posso ir junto – Aspen disse, olhei para ele.
_Não, Lorena ficará bem e nós iremos fazer uma visita para o Doutor Philipe, isso significa que usaremos a força bruta.
FIM POV MAXON
INICIO POV SOLDADO ULRIC
O que estava acontecendo? Eu não acreditava mais no que meus olhos estavam vendo. O Rei havia acabado de socar um cara bem no queixo, meus olhos se arregalaram com a cena. Não foram dito muitos detalhes sobre aquela missão, mas pelo o que eu havia entendido o homem de meia idade havia traído a família real, e a pena para aquilo era de morte, mas ao que parecia o Rei queria vê-lo sofrer.
O homem gemia e se contorcia de dor, implorando por perdão, mas a raiva dos olhos do Rei o havia deixado cego e surdo, parecia que tudo o que ele mais queria era descontar sua frustação naquele homem.
O General Leger segurou o braço do Rei quando ele iria dar mais um soco no homem que provavelmente tiraria sua vida. Notei os punhos do Rei cobertos de sangue, com certeza dele e do tal homem.
_Acalme-se Maxon – disse o General _Desse jeito não vamos conseguir nada dele.
_Me acalmar? – o Rei disse ríspido _Você não tem ideia da dor que esse causou a mim e a minha esposa! – o General suspirou, mas não largou o braço do Rei.
_Aspen tem razão Max – disse August, conselheiro do rei _Porque você fez isso? – August agora se direcionava ao homem que estava sendo segurado por dois outros soldados pelos braços, ele murmurava palavras inaudíveis.
Senhor August se aproximou do homem e o segurou pelo cabelo, erguendo a cabeça do mesmo e o olhando nos olhos.
_Me responda verme! – August gritou.
O homem riu mostrando os dentes cobertos de sangue. Virei o rosto, aquilo me dava embrulho no estomago. E ai então mais socos, um seguido do outro. Aquele homem estava fora de si quando pensou que sairia impune ao ferir a família real.
FIM POV SOLDADO ULRIC
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