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História Posso me apaixonar por você? - Extra: Pra vida toda


Escrita por: EJ-Star

Notas do Autor


Hey! I'm Eme Jay e estou aqui com o extra do encontro!

Eu sei que eu falo isso sempre mas eu realmente fiquei insegura com esse pq me deu um block do que fazer e virou uma bagaceira no final, vamo ver se vcs gostam ^^'

Enfim... Metie Vorpa!

Capítulo 2 - Extra: Pra vida toda


Shouto se encarou no espelho, vendo se seu suéter estava bagunçado o bastante para não parecer que ele comprou essa roupa ontem, mesmo que ele tenha feito isso.


O ômega suspirou.


Olhando no espelho, tudo nele gritava "riquinho mimado, garoto de ouro do papai" e Inasa tinha dito que ele não precisava de roupas muito formais para o encontro que teriam, mas nada no guarda-roupa de Shouto parecia ser informal e até as mais simples tinham nomes de marcas caras em destaque.


— Hm… Porque eu só tinha que comprar grife?... — Ele lamentou. 


Onde ele acharia roupas simples e despojadas uma hora antes de seu encontro? 


Shouto pensou e pensou e então lamentou.


— Eu não acredito que vou fazer isso… — Ele murmurou, saindo de seu quarto.


O bicolor foi até a cozinha onde se encontrava seu… 


Argh!


Padrasto.


— Hey Shouto! Estou fazendo sanduíche de frango, você quer? — Keigo perguntou — Eu não cozinhei praticamente nada, tudo comprado e montado, só pra você saber.


O outro ficou em silêncio ainda assim.


— O almoço vai demorar, então se não quiser, é melhor arrumar algum lanche. — Disse o loiro.


Shouto permaneceu em silêncio.


— Ok, você não é tão calado assim, o que aconteceu? — O ômega mais velho parou diante dele.


O bicolor cruzou os braços, se encostou na parede e bufou. 


— P..ci.o .e a.u.. — Ele murmurou.


— O que?


— Preciso de ajuda… — Ele repetiu com mais clareza.


— O que? Qual o problema? — Keigo se preocupou.


— … Preciso de uma roupa sua… 


O ômega mais velho piscou algumas vezes chocado. 


— Ow… Meu pequeno Shouto finalmente começou a me amar… — Keigo tentou o abraçar.


— Não é isso! — Shouto bateu em suas mãos — Eu preciso de uma roupa para um encontro e você é a pessoa mais próxima que se veste como um adolescente urbano moderno comum!


— Cê precisa de mais amizades. — Keigo comentou — Seu pai sabe que vai em um encontro? 


— Porque se preocupa comigo assim? Você não é minha mãe. — O bicolor revirou os olhos.


— Shouto, eu sei que não sou sua mãe, mas quando eu me casei com seu pai, eu sabia que tinha que lidar com certas responsabilidades e isso inclui você, e por mais que eu ame te provocar, ajudaria muito se não agisse como um pirralho toda hora. 


O menor encarou o outro, um pouco envergonhado. 


— Momo falou com ele, e ele disse que estava tudo bem. 


— Ela também falou onde e com quem você vai? — Keigo perguntou de novo.


Shouto não respondeu.


— Ok, eu vou também. — O loiro declarou.


— O que? Não! Você não pode! 


— Eu posso fazer o que eu quiser porque eu sou lindo, jovem e tenho o número do seu pai, prefere que ele vá ou eu? — Keigo questionou, erguendo seu celular.


Shouto bufou derrotado.


— Ótimo! Agora vamos arrumar uma roupa pra você! Prefere terracota ou amarelo queimado? — O loiro o puxou para seu closet.


— Queria afundar você na terra e queimar o território. — Shouto murmurou.


— Vai ser vermelho grunge então! — Keigo exclamou.


***


— Eu vou te odiar até a minha quinta geração. — Declarou o jovem Todoroki.


— Bom, se eu engravidar, essa vai ser uma árvore genealógica bastante complicada. — Disse Keigo sem se importar com a declaração.


Shouto fingiu vomitar.


— Primeiramente, nunca mais me faça lembrar que você faz mais que beijar meu pai e segundamente, eu sou o caçula da família, não se esqueça disso! — Ralhou o ômega.


— Isso seria o seu jeito de mostrar o quanto foi mimado e não quer que roubem o seu lugar? — O loiro brincou.


— Eu não sou tão mimado assim! 


— E eu não fiquei de cabeça pra baixo ontem com seu pai. 


Agora sim, Shouto sentiu a bile subir.


— Céus! Eu espero que esse date valha a pena, você tá insuportável! — Keigo revirou os olhos. 


— Todoroki-kun! Achei você!— Uma voz masculina e animada exclamou.


Os dois ômegas olharam para quem se aproximava. 


Um grande alfa jovem e bonito, com um sorriso estonteante usando um adorável moletom com gola felpuda.


Shouto olhou orgulhoso para Keigo.


— Ok, você tem um ponto. — Disse o loiro, tirando uma foto do alfa.


— Oh! Eu não sabia que você viria acompanhado. — Inasa comentou.


— Ele não é uma companhia, é um parasita. — Shouto disse sem humor.


— Keigo Todoroki, sou o padrasto dele. — O ômega se apresentou.


— Porque você tem que dizer isso em voz alta? — O bicolor reclamou.


— Aceita que dói menos. — Keigo riu.


— Olá, senhor Todoroki, sou Inasa Yoarashi. — O alfa apertou a mão dele.


— Encantado. — Keigo sorriu — Você é muito bonito, Inasa, agora sei porque Shouto chegou com um sorriso tão grande em casa. 


As bochechas de Shouto queimaram.


— Sabia que ele não deixa ninguém encostar naquele catavento? Foi você que mandou, não foi? Shouto realmente gostou, até fez um altarzinho com isopor pra ele. 


E as orelhas de Shouto começaram a queimar.


— Quanto mais você quer me envergonhar? — Ele questionou.


— Ai só mais um pouquinho. — Keigo riu — Espero que você tenha planejado bem esse encontro, eu emprestei minha camisa favorita para ele só porque ele queria ficar bonito sem parecer um burguês.


—Ok! Já chega! Vá ser inconveniente em outro lugar! — Shouto o empurrou.


 — Achei que tínhamos planejado que eu estaria junto no encontro. — Keigo comentou, se deixando ser empurrado.


— Você já sabe o nome e o rosto dele, já pode tomar as providências caso eu demore! Se você ficar aqui, só vai roubar a cena no meu primeiro encontro e eu nunca vou te perdoar por isso! — O mais novo declarou, com um assustador tom de seriedade. 


— Tá certo, certo… Você tem outro ponto. — Keigo se rendeu, subindo em sua moto — Cuide do garoto, alfa, ele pode parecer áspero mas é só um bebê precioso.


Shouto cerrou os punhos, uniu os ombros e inflou as bochechas pronto para ralhar que não era um bebê e que podia cuidar muito bem de si mesmo, quando Inasa apareceu e tocou em seu ombro o puxando para perto.


— Não se preocupe, senhor Todoroki, meu alfa não permitiria que algo de ruim acontecesse com ele de maneira alguma.— Ele garantiu.


— Bom. — Keigo disse antes de colocar o capacete e ir de volta para sua casa.


Quando chegou, antes mesmo de abrir a porta, ele pegou o celular para mandar uma mensagem para seu marido.




Você

*Foto enviada*

Enji! Ele é enorme! Deve ser quase da sua altura


Mozão

Não me importa a altura dele, Keigo.

Ele pareceu ser alguém ruim? Alguém perigoso? 


Você

Sinceramente, acho que Shouto é mais ameaçador que esse rapaz


Mozão

Esse é meu garoto!




Keigo riu.


Bom, só lhe restava esperar as fofocas sobre o encontro do seu enteado. 



— Shouto tem razão, é muito estranho pensar assim. — Ele comentou para si mesmo, entrando em casa.


***


Um silêncio constrangedor se instalou depois que Keigo virou a esquina.


— Então… — Inasa tentou falar — Você fez um altar pro catavento?


Shouto estapeou a própria cara 


— Não é um altar, é só um isopor pra deixar ele em pé na minha cômoda. — O bicolor explicou — Keigo fala demais…


— Mas ele mentiu em algo? 


— Hm… eu não posso dizer que ele mente. — O ômega abaixou a cabeça envergonhado.


Inasa riu e abraçou o menor.


— Fico feliz que você realmente gostou do catavento, eu posso fazer outros pra você se quiser. — Disse o alfa.


Shouto ronronou.


— Eu quero… 


— Ótimo! Farei um buquê inteiro pra você! — Disse Inasa sorrindo — Agora, podemos ir para o nosso encontro?


— Sim, por favor! — Shouto disse empolgado, sem perceber seu tom desesperado — Digo, vamos…


— Tudo bem, você não precisa se conter, eu gosto de saber que você está feliz. — Disse o outro.


— Hm, é que é meu primeiro encontro… 


— Difícil de acreditar, você parece ser tão popular. — Inasa comentou.


— Bom, é o primeiro encontro em que eu quero estar… — Shouto explicou, fazendo o Yoarashi sorrir.


— Então é melhor valer a pena. — O alfa segurou a mão do ômega, o levando para um parque. 


Shouto olhou em volta. 


Era um parque grande e comum, onde crianças podiam brincar livremente ou apenas relaxar nas sombras das grandes árvores. 


Inasa o levou até um planície abaixo de uma árvore com copa vistosa onde uma toalha quadriculada os esperava junto com uma cesta de piquenique.


— Ta-dãm! — Inasa exclamou. 


Shouto olhou para o cenário sem dizer nada.


O que não deu uma boa impressão.


— Você não gostou… — O alfa murmurou.


— O que? Não! Não é isso! — Shouto tentou explicar — Eu nunca fui em um piquenique, não sei as normas.


— Normas?


— Sim, tipo… devo sentar em cima das pernas ou de pernas cruzadas? Na esquerda ou na direita? Na hora de levantar, eu tenho que esperar você? — Shouto começou a indagar.


— Todoroki-kun, todos os seus encontros foram cheios de normas? — Inasa questionou.


— Hm… 


Agora era explicado porque esse era o primeiro encontro que ele queria estar.


— Está tudo bem, Todoroki-kun. Você não tem que seguir normas comigo, apenas… seja você. — Disse o alfa.


— Certeza? Eu acabei de ser chamado de insuportável 12 vezes num período de 1 hora. — Shouto questionou.


— Seu padrasto te chama de insuportável? 


— Sim, e eu chamo ele de desprezível como revanche. Não chame ele de meu padrasto, ainda é estranho. — Disse o bicolor.


— Vocês não se gostam?


— Não é isso, é só que é uma longa e complicada história. — Shouto revirou os olhos.


Inasa sorriu e se sentou sobre a toalha quadriculada.


— Conta. — O alfa pediu.


Shouto sorriu um pouco.


— É melhor você se preparar porque eu adoro falar da minha família, por bem e por mal! — O bicolor sentou ao lado dele, já começando a falar.


***


Quando Shouto disse que precisava se preparar, Inasa não esperava que fosse uma história familiar tão longa!


Ele acompanhou bem a parte do casamento por empresas e relação frívola, mas o bicolor começou a falar de seus irmãos ele já estava completamente perdido.


— E quando Fuyumi ganhou as olimpíadas de inverno na patinação, meu pai nos levou para viajar de barco pela costa europeia. — Shouto falou.


— Acho que você acabou de me chamar de inferior em 3 maneiras. — Inasa comentou.


— Sério?! Desculpa! Eu falei demais! — O ômega choramingou.


— Eu que pedi pra você falar, não tem que se desculpar. Mas você ainda mencionou onde seu padrasto entrou na história. 


— Ah! Foi antes de eu entrar no ensino médio, meus pais finalmente pediram o divórcio, meu pai começou a parecer mais relaxado até dizer que iria em uma viagem de férias, Natsuo stalkeou um pouco e descobriu que ele estava acompanhado de alguém, duas semanas depois, Keigo estava lá em casa. — Shouto bebeu um suco quando terminou de falar.


— É isso?


— Eu preferi não saber mais detalhes, e como Keigo passou a morar conosco, foi só… lidar.


— Você parece reclamar dele mas não sinto que você está realmente reclamando. — Inasa comentou.


— Argh! Eu não odeio ele! Mas eu não vou aceitar uma pessoa chega na minha casa de repente querendo ser minha mãe!


— E ele faz isso?


— Não! E é isso que me irrita! Ele não faz absolutamente nada de errado e sequer me dá a chance de achar motivo para mandá-lo embora! — Shouto bufou.


— Você preferia que ele fosse ruim? 


— Seria mais fácil, eu poderia reclamar e o meu pai o expulsaria de casa, mas eles estão felizes, então eu acabo sendo o babaca da história. — O ômega disse.


— Você não está sendo babaca só porque não se sente bem com uma nova figura na sua casa, como o mais novo, todos já estavam lá quando você chegou, ter alguém de fora é só estranho pra você.


— Hm… Acho que só gosto de ter algo pra reclamar, talvez seja mimado demais. — Shouto disse em voz baixa. 


Um silêncio se formou, até que Inasa se aproximou do ômega, o acomodando sobre seu ombro.


— Te dei um catavento de papel e te arrastei para um encontro furreca em um parque comum e você não reclamou em nenhum momento, não é tão mimado assim. — Disse o alfa.


— Hm… Não achei um encontro furreca… — Shouto comentou — Mas eu já estou a quase uma hora falando de mim, é sua vez de falar. 


— Não tem nada de interessante para saber… — Inasa disse.


— Ah vamos, você faz cataventos de papel, joga basquete e é um fofo, dúvido que não tenha mais nada a saber sobre você. — Shouto choramingou falso.


— Bom, fiz esses sanduíches.


— Sério? — Shouto sorriu nervoso — Estão muito bons!


— Não estão, não! Você mordeu um e não tocou em mais nada! 


— É, eu sei, estão péssimos, mas eu nunca cheguei perto de cozinhar então valeu a tentativa! 


— Talvez sim, mas eu queria fazer algo que você gostasse. — O alfa murmurou.


— Hum… Então… será que você poderia me fazer algo com macarrão?


— Macarrão?


— Eu adoro macarrão, gosto mais de soba, mas isso já seria exigência demais. — O ômega deu de ombros.


Inasa passou a mão pelos cabelos de Shouto.


— Você pode fazer as exigências que quiser que eu vou atender a todas elas. — Afirmou o Yoarashi.


— Eu sou muito chato.


— Eu sou muito grudento, farei de tudo pra não me soltar de você. — Inasa o abraçou.


Shouto riu, ficando envergonhado logo em seguida.


Nunca tinha estado com alguém que o havia aceitado de forma tão honesta e simples, Inasa sabia dos seus piores lados e parecia simplesmente não ligar pra ele. 


O bicolor aceitou o carinho, se acomodando no peito do alfa.


"Meu alfa…" Ele declarou em pensamento.


***


A volta pra casa foi tranquila e cheia de conversas triviais, Shouto até se sentiu alguém normal até chegarem na frente de sua casa.


— Você mora aqui? — Inasa indagou. 


— Hum… É uma casa tradicional, meu pai não quer se mudar porque já é da família a gerações. — Ele tentou explicar.


— Acho que as gerações todas poderiam morar juntas. — O alfa brincou — Então, eu me despeço aqui ou seu pai deve vir me aprovar?


— Ai não! Já basta o vexame do Keigo, uma vergonha de cada vez. — A postura arrogante de Shouto era engraçada de se ver — Te mando uma mensagem depois.


Inasa ergueu a mão do ômega, a beijando delicadamente.


— Até. — Disse ele antes de ir embora. 


O bicolor esperou que o outro virasse a esquina para começar a surtar com pulinhos apaixonados.


Shouto entrou em casa se sentindo tão feliz para depois entrar em estado de choque.


— SHOUTO! — Gritou sua família inteira! 


— Misericórdia! — Disse o caçula.


— Como assim você encontrou alguém e não me disse?! A gente fala de tudo! — Fuyumi gritou indignada.


— Fuyumi, você tava na Suiça ontem! — Shouto disse.


— E papai mandou um jatinho pra lá hoje. — Disse a única filha da família.


— Ela tava na Suiça, eu tava na cidade vizinha e não fui notificado! — Natsuo entrou na conversa.


— Porque você iria querer saber disso? — Questionou o bicolor.


— Pra quebrar ele na porrada quando ele te magoasse, né não, Touya? 


— Só vim buscar o nome. — Disse o mais velho, dando de ombros.


— E comer minha dispensa. — Enji comentou.


— Tu é rico! Até parece que 10 barras de chocolate fazem diferença! — Gritou Touya. 


— Achei que você não gostasse de doce. — Comentou Shouto.


— É pro Shiggy. — Disse o alfa.


— Me lembre de novo porque eu não proíbe seu namoro com aquele rapaz? — Enji questionou. 


— Você me deve depois de ter tentado me juntar com aquela galinha e ainda trazer ele pra casa como seu esposo! — Touya exclamou, fazendo seu pai ficar envergonhado com a lembrança.


— Ei! Você não quis, tinha quem quisesse. Teve sorte de já morar fora quando eu cheguei. — Disse Keigo passando entre a família, comendo um onigiri.


— Q-Quem fez isso? — Shouto questionou. 


— Sua mãe. — Keigo disse de boca cheia. 


— Oi querido! — Rei o cumprimentou, saindo da cozinha.


— Mamãe! — O caçula correu para os braços de sua mãe.


Depois do divórcio, Rei decidiu viajar um pouco e explorar o mundo que podia viver além de ser uma dona de casa. Sendo uma beta, não haveria problemas com relação a ligações ao seus filhos e ex-marido. 


Mas a saudade de mãe e filho era algo inevitável.


— Peraí! Virou festa agora?! Eu sair com um alfa é um evento de família por acaso?! — Shouto exclamou indignado.


— Querido, você é alguém com uma rotina tão restrita e planejada que qualquer novidade é interessante. — Disse Rei — Mas qual o nome do felizardo?


— Inasa Yoarashi, 18 anos, 1,82 de altura, ganhou um campeonato de basquete quando tinha 11 anos e passa os verões na fazenda dos avós. — Disse Fuyumi. 


— Como que cê sabe disso?! — Shouto questionou assustado.


— Keigo mandou o nome e Natsuo foi caçar nos arquivos da escola. — Disse ela.


— Muito fácil, tô quase invadindo o servidor do hospital pra ver a ficha médica dele. — Natsuo avisou, mexendo no celular. 


— Natsuo! — Shouto exclamou.


— Ué? Nunca se sabe! O Touya já namora um fumante com pele seca, temos que saber da saúde de todos da família! — Disse o albino.


— Primeiramente, Shigaraki está perfeitamente bem de saúde! Para de falar como se fosse ele fosse um doente! — Touya defendeu o namorado.


— Ele gosta de você, normal já não é. — Keigo comentou, dando um high-five com Fuyumi que riu.


— O doente é praticamente você por ele, nunca vi alguém tão cadelizado. — Disse Natsuo.


— Eu não sou cadelizado! — Disse o mais dos 4 filhos.


E então o celular tocou. 


— Alô? — Touya disse.


Como assim alô? Quem mais te liga além de mim, Dabi?! Shigaraki questionou do outro lado da linha.


— Bom, só hoje foram dois irmãos, minha mãe, o velho e o novo, vai que eu tenho um novo irmão e não sei. 


Mais herança pro velho dividir. Brincou o beta.


— O velho está presente, sabia? — Disse Enji.


Oi velho! Cê tá bem? — Shigaraki perguntou infantilmente — Já se aposentou?


— Não e não farei isso tão cedo. — O patriarca afirmou.


Rei! Faz ele se aposentar! 


— Receio que isso já não é mais do meu controle, meu bem. — Disse ela ao outro beta.


Keigo! Faz ele se aposentar! Shigaraki exclamou.


— Eu não! Acabei de conseguir a pose de patrão! — Disse o ômega loiro.


Pela amor de Deus! Esse troço vai viver 100 anos e o Dabi vai sentar na cadeira do chefe, eu quero ser marido de patrão também! 


— Eu tô te pedindo em casamento há 2 anos e você sempre recusa! — Touya se pronunciou.


Assuma um cargo na empresa e aí conversamos. — Declarou Shigaraki.


— Pai…


— Não.


Aff! — O beta suspirou — Enfim, casado ou não, cê ainda é meu namorado e tem que cuidar de mim, pegou meu chocolate?


— Peguei, foi uma doação muito generosa da Endeavour Corporation. — Touya brincou, vendo uma carranca na cara de seu pai — Já tô voltando.


Seja rápido e podemos dividir a sobremesa… 


— Tchau gente! — Touya correu para fora, indo em direção a sua casa. 


Um silêncio contragedor veio em seguida.


Shouto choramingou.


— Não tem um ser humano normal nessa família? Como eu vou fazer um jantar de apresentação assim?! — Ele questionou choramingando.


 — Oh! Já estamos nessa fase? — Fuyumi perguntou.


— Ele é tão bom assim? — Enji questionou.


O caçula pensou um pouco antes de olhar para toda sua família e sorrir.


— Ele é perfeito…


Todos se reuniram ao redor de Shouto.


— Conta. 


E o bicolor falou com um semblante encantado sobre como Inasa era maravilhoso e como seu encontro foi algo lindo e romântico.


E assim todos souberam que não tinha mais volta porque quando Todoroki Shouto queria algo, era pra vida toda.
































— Essa é a camisa do Keigo?


— Eu não quero falar disso!


Notas Finais


Nota: Os Todoroki são A Grande Família e é isso!


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