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História Puissance de L'amour - The party - Parte 2.


Escrita por: purpurinar

Notas do Autor


ANTES DE TUDO, so pra vocês não ficarem perdidos:
- Vicente perdeu a mãe quando ele tinha 8 anos
- Aos 13, Vicente recebeu a caixa (citada no primeiro capitulo)
- Atualmente, Vicente tem 23 anos

E ai manos e manas? Partiu mais um capitulo?

Só lembrando que:
> A história é original e todos os personagens são da minha autoria <
> PLÁGIO É CRIME<
> Achou um erro de ortografia? se puder, me avise por MP <
> Boa leitura <

Espero que gostem.

Capítulo 4 - The party - Parte 2.


Olhava o celular, de forma impaciente, a cada 2 segundos, esperando uma mensagem chegar. E Vicente achou que era ele quem estava atrasado.

Hilary, sentada em seu colo, conversava animadamente com a Nicole, que estava ao lado. Aquela era a única amiga de verdade que ela tinha e Nicole, bom, era realmente um amor de pessoa, bem simpática e muito paciente, pois para lidar com a Hilary, toda paciência do mundo era pouco.

Brandon e Theo já estavam bem loucos, sem camisa e passando uma garrafa de cachaça, de pessoa em pessoa, a obrigando virar uma dose, não havia a opção não virar. Aquela festa estava bem insana, mas era o esperado, Sebastian Muller era o Deus das festas universitárias mais fodas da cidade, e nem um universitário ele era.

E o mesmo, andava pela casa cumprimentando e conversando com todo mundo, aquele cara tinha carisma demais.

Nicole e Hilary levantaram, falando que iam dançar, chamaram Vicente, mas o mesmo negou com a cabeça e continuou sentado. Segurava um copo de cerveja, mas nem ao menos bebericava, estava muito ansioso pela chegada de uma pessoa.

- Ei cara! Você veio aqui para se divertir ou para ficar sentado aí com essa cara de bunda? – Sebastian se jogou no sofá, ao lado do amigo, derramando cerveja nele mesmo e começou a rir descontroladamente. Vicente apenas revirou os olhos. Bêbados.

- Vim para resolver um problema, amigo. Assim que terminar, eu venho me divertir – Vicente respondeu.

Finalmente a tela do celular piscou, mostrando uma mensagem que dizia: Segundo andar, quarto da direita. Quase meia hora de atraso e Vicente já estava muito agoniado, ele era bem pontual.

- Já volto. Ah, e distribua isso por aí – Vicente entregou um saquinho com pílulas coloridas para o amigo e deu uma piscadinha marota.

- Opa, é “pra já”.

Vicente levantou, se dirigindo ao segundo andar. Não queria admitir, mas o coração batia acelerado. Será que era hoje que finalmente iria conseguir algo? Alguma pista que pudesse seguir? Será que finalmente conseguiria provas que seu pai havia sido culpado pela morte da sua mãe? Respirou fundo, para parar com os questionamentos. Não queria se frustrar diante do que estava por vir, pois poderia conseguir qualquer coisa, ou até mesmo nada.

Havia poucas pessoas naquele andar, a maioria delas estavam à procura de um quarto para transar ou estavam se pegando ali mesmo no corredor. Vicente bateu 3 vezes rapidamente, na porta do quarto, e 2 vezes lentamente e assim, a porta foi aberta.

- Vamos, vamos, entre – O rapaz baixo e esguio puxou Vicente e trancou a porta. Ele vestia roupas como a de todo mundo ali, para se misturar com o pessoal e não chamar atenção.

- E aí? Conseguiu algo? – Vicente perguntou, estava mesmo muito ansioso.

O rapaz sentou-se na poltrona ao lado da cama. Ninguém sabia o verdadeiro nome dele, mas ele era um dos caras mais inteligente e esperto no quesito tecnologia da região, um gênio hacker. Mr. M, como gostava de ser chamado, era capaz de resolver e conseguir qualquer coisa que pedissem a ele e era extremamente discreto e confidente, desde que o pagassem muito bem. Para Vicente, tinha sido extremamente difícil conseguir entrar em contato com ele.

- Bom, o detetive Samuel, responsável por concluir o caso da sua mãe como acidente, foi realmente contratado pelo seu pai, como você havia me dito. Eu segui os passos dele, a partir daquele dia – Vicente escutava atentamente, andando de um lado para o outro. – Ele continuou trabalhando normalmente como detetive, mas 2 anos depois, ele simplesmente largou o trabalho e a família, mudou-se para outro país e nunca mais voltou.

- Isso é bastante suspeito – Vicente parou de andar e encarou o rapaz.

- E é, o cara sumiu do mapa, não tem redes sociais e nem registros de que já teve. Largou a mulher e dois filhos pequenos aqui na cidade. A última imagem dele, aqui nos Estados Unidos, foi no aeroporto internacional de Nova Iorque, pelo dia e horário ou ele estava indo para Paris ou Liverpool.

O rapaz entregou a Vicente uma pasta preta que continha fotos do detetive no aeroporto e fichas da mulher e dos filhos de Samuel, contendo informações como endereço, idade, escola, trabalho, entre outros. Aquilo poderia ser útil.

- Você conseguiu descobrir para onde ele foi?

- Claro, eu faço o trabalho completo – O rapaz respondeu na maior tranquilidade. - Ele foi para Liverpool, já faz 13 anos, mas ainda continuando morando lá. Samuel agora se chama James Shelstropp e trabalha como segurança em um shopping. A ficha dele também está aí na pasta.

A cabeça de Vicente estava a mil. Tantos anos procurando por esse homem e finalmente havia o encontrado. Temia que ele estivesse morto, temia que o pai houvesse o matado como queima de arquivo, mas não. Havia a possibilidade de Thomas ter pago Samuel para ir embora e nunca mais voltar; ou Samuel havia fugido por conta própria, mas aí ele não teria deixado a família para trás. A primeira opção era a mais viável. E ir embora apenas 2 anos depois do caso? Aquilo não levantaria suspeita nenhuma e de ninguém, nem a de Vicente, se o mesmo não tivesse recebido aquela maldita caixa quando criança.

- E as fotos que te mandei, da caixa? Algo?

- Nada ainda. A funcionária da sua mansão disse que simplesmente encontrou na caixa do correio pela manhã? – A tranquilidade do garoto em falar deixava Vicente mais inquieto.

- Isso. Olhei nas filmagens das câmeras da mansão e foi uma menina de bicicleta que colocou a caixa lá. Mas não faço ideia de quem seja. Há alguns anos tentei descobrir quem ela era, mas não consegui nada.

Na época que Vicente recebeu a caixa, ele era apenas um garotinho de 13 anos, estava assustado com toda a informação, muito confuso e não tinha a mínima ideia do que fazer. Além disso, já fazia 10 anos desde que recebera a caixa, a garota das filmagens não era mais uma menininha hoje em dia.

- Vou investigar para você, mas não prometo nada. Você não pensou na possibilidade de o entregador está de longe observando? Podia ter tentado hackear as câmeras das ruas e das mansões do bairro, isso até uma criança faria – O rapaz falava como se fosse fácil demais, mas para os leigos não era. – O problema é que faz muito tempo e pode demorar.

- Obrigado pela dica – Vicente agradeceu e entregou um pen-drive, que estava no bolso da calça, para o M, ali continha a cópia da filmagem do dia da entrega da caixa.

- Obrigado pelo pen-drive, Andrew – O rapaz pegou o objeto. – Me poupou o trabalho de hackear as câmeras da sua casa. – E riu.

Vicente apenas arqueou as sobrancelhas. Aquele cara era realmente esse craque todo? Ele parecia tão novo.

- Vou tentar seguir os passos dessa garotinha, como fiz com o Samuel, e ver se o entregador estava por perto. Se ainda existir essas filmagens arquivadas em algum lugar.

Após essas informações, Vicente sentia-se mais aliviado, até se encostou no armário e enfiou as mãos no bolso.

- E a última coisa? – Perguntou.

- Aqui está – Agora havia a sido a vez do M entregar um pen-drive ao Vicente. – Você pode conectar no lugar que pretende e assim irá passar por qualquer software e senhas, de forma anônima. Mas essa é uma versão limitada, só pode ser usado uma única vez. Assim que for desconectado e tentar utilizar novamente em outro local, você estará totalmente desprotegido.

Vicente assentiu e guardou no bolso da camisa. Ao sair daquele quarto ele teria que ir diretamente para o carro, para poder guardar tudo. Ele estava feliz e satisfeito com o trabalho do M, com aquilo ele já tinha um norte, um caminho a seguir. E com aquele pen-drive ele poderia conectar-se ao notebook de trabalho da mãe da Hilary.

A mãe da namorada era a advogada da empresa e responsável por todo e qualquer contrato feito no nome da empresa e de Thomas Andrew. Agora ele só precisava ir dormir na casa da Hilary e pronto. Quem sabe assim ele teria uma prova concreta do pai envolvido no tráfico de armas da cidade. Mais um passo seria dado em direção a sua vingança e Vicente iria afundar Thomas e todos os seus cúmplices juntos.

- Divirta-se – Mr. M levantou-se e estendeu a mão para Vicente. – Foi um prazer fazer negócios com você, Andrew. Assim que eu conseguir mais informações, entro em contato.

- Eu que agradeço, M – Apertou a mão do rapaz.

- E dentro dessa pasta tem um papel onde está anotado o número de uma conta bancária e de um telefone. Deposite o resto do meu pagamento lá, pois sairei da cidade hoje. Não faça transferência, deposite em envelope, direto no caixa do banco e em nome de outra pessoa e com o número que te passei.

- Certo. Muito obrigado.

 ***

Sentado na poltrona do carro, Vicente encarava a pasta preta, ansioso para abri-la, queria correr para casa e olhar tudo minuciosamente, planejar seu próximo movimento, mas se fosse embora da festa do Sebastian assim, sem mais nem menos, o amigo iria ficar extremamente puto. Então, escondeu tudo no porta-luvas e voltou para a festa. Estava pretendendo se divertir um pouco, em comemoração do que tinha conseguido.

Se desviava das pessoas até conseguir chegar a mesa de centro, pegou uma das pílulas, amassou com o cabo de uma colher e cheirou o pó através do canudinho. Olhou ao redor para ver se Pietra estava ali, observando-o fazer aquilo, mas não a encontrou. Não sabia por que tinha pensando na garota ou se importado se ela tivesse visto aquilo. Foda-se.

- Agora a diversão pode começar – Falou para si mesmo, sentindo o peito se encher de euforia e excitação.

Pegou uma garrafa de bebida qualquer em cima da mesinha e deu alguns goles, sentindo a garganta arder e entrou no frenesi da galera, com Brandon e Theo se juntando a ele, com a música alta e dançante penetrando em seus ouvidos.

Avistou Hilary ali perto, fazendo uma dança provocante e sensual, deixando Vicente animado. O mesmo foi até a namorada, a puxando pelo braço para um beijo profundo e ardente, envolveu a cintura dela com um dos seus braços, apertando-lhe o quadril com a mão, e a outra foi para a nuca puxando os fios do cabelo dela, em meio ao beijo, a fazendo soltar um gemido baixo.

Ficaram um minuto ou dois naquele fervor até Vicente a empurrar e se afastar. Não a queria agora. Ele podia tê-la quando e a hora que quisesse, bastava estralar os dedos. Hoje, ele queria um alguém diferente.

Estava extremamente confortável e relaxado, andava pela festa trocando palavras com colegas de classe da faculdade e até ria. Sorria e mexia com as meninas que passavam, até beijo de uma delas havia ganhado enquanto fazia o caminho até a cozinha, onde brindou e virou um shot de tequila com um grupo de pessoas desconhecidas, que acabou em uma sessão de amassos em cima da bancada com uma morena. Hoje Vicente estava a mil.

Sobre o efeito de drogas e álcool, a música aparentava estar a cada segundo mais alta, a quantidade de pessoas parecia aumentar e tudo começou a girar, mas nada disso importava, nada mais importava no momento. Sua mente estava vazia. Sua mãe, seu pai, Susana e até a irritante da Pietra, nada disso passava mais por sua cabeça. Sentia-se em outro mundo, um mundo que só existia felicidade, bebida e mulheres. 

E então, uma mulher usando batom vermelho, extremamente chamativo, passou em seu lado e, diferente das outras, aquela não lançou nenhum olhar de desejo para Vicente, e nem abriu um sorriso quando seus olhares se encontraram. Imediatamente ele ficou completamente atraído por ela. Seguiu-a pela sala até a mesma parar em uma roda de amigos e ficou ali, a observando de longe. Sim, aquela seria a escolhida da noite.

- Ei, Sebastian – Vicente puxou o amigo, que passava por ali.

- Vicente meu amigo. Meu melhor amigo. Como está se sentindo? Eu estou muitíssimo “namoral” – Sebastian gritava e pulava com uma garrafa de vodka na mão e um copo na outra, Vicente riu e colocou a língua para fora, tentando pegar pingos da bebida que voavam. Estavam totalmente bêbados. – Essa merda que tu trouxestes é boa para um caralho, é uma merda muito boa mesmo. – Já estava embolando as palavras.

- Concentra aqui comigo. Volte a falar a minha língua, porra – Abraçou Sebastian pelo ombro e apontou para a garota. – Quem é ela?

- Você tá querendo ela, é? – Vicente assentiu com a cabeça diante da pergunta do amigo. – Ih, boa sorte. Muita sorte mesmo. Ela é veterana de medicina, eu acho. Não sei. – Riu. – Mas se for quem eu tô pensando, você vai ter que reformular esse seu estilo playboy e precisar de mais charme nesse seu sorriso, porque ela é sessenta por cento certinha e quarenta por cento durona.

- E cem por cento gostosa – Finalizou a frase de Sebastian, bagunçando o cabelo do mesmo.

- Vai na fé e na coragem – Sebastian empurrou Vicente na direção da tal. – Se quiser meu quarto, ele está livre.

Chegou oferecendo bebida para a garota, que recusou mostrando-lhe o copo ainda cheio, então ofereceu bebida para as amigas dela, para parecer educado, que sorriram e quase se atiravam no Vicente, enquanto tinham seus copos cheios até a borda. Todas as garotas da festa estavam a fim dele e ele tinha que ir logo atrás da mais difícil? Ah, ele gostava demais de um desafio. E aquele batom vermelho? Tinha tirado os sentidos dele. Ficava com tesão, maior que o normal, por garotas que usavam aquela cor nos lábios.

- Eu sou...

- Vicente, eu sei quem você é. Aliás, todo mundo sabe – Ela o interrompeu. Vicente sorriu de lado, aquele sorriso fazia qualquer uma se jogar na frente de um carro em alta velocidade por ele, mas ela continuou com um olhar indiferente.

- E o seu nome? Posso saber?

A garota revirou os olhos e estava prestas a sair de perto dele, quando uma amiga a puxou pelos cotovelos e sussurrou algo em seu ouvido. Não se importava com que elas estavam falando, Vicente só queria conquista-la, levá-la para cama e fazê-la delirar de prazer. Queria ouvi-la gemendo em seus ouvidos pedindo por mais, sentir suas unhas arranharem suas costas e suas mãos puxar-lhe o cabelo.

Precisava fodê-la com urgência ou iria acabar subindo pelas paredes.

- Kate. Pode me chamar de Kate – A garota virou-se sorrindo para Vicente e ele piscou para a amiga dela, em agradecimento.

Pegou Kate pela mão, a levando para o meio da multidão, para dançarem. A mulher dançava, olhando bem descaradamente para ele, sem vergonha e censura alguma. Subia e descia, com o corpo colado ao dele, passando as mãos pelo peito rígido e definido dele, que sorria maliciosamente. No meio da dança, palavras e frases picantes eram trocadas entre sussurros no ouvido.

- Acho que a informação que recebi sobre você ser certinha não procede – Falou, mordiscando o pescoço de Kate, quando colou seu peito no dela. A mesma já se encontrava ofegante.

- E quem disse que sou certinha?

Antes que Vicente pudesse responder, Kate o surpreendeu com um beijo caloroso. Ele podia sentir o gosto de morango do batom quando pediu, com a língua, passagem para invadir sua boca, que foi totalmente concebida, aprofundando assim o beijo. Estavam totalmente entretidos entre mordidas, apertos e puxões de cabelo, quando Kate os separou em buscar de ar e soltou um sorriso.

- Conheço o dono da suíte presidencial e ele me disse que ela está livre. Vamos? – Vicente perguntou, ansioso.

- Convite tentador – Kate passou o polegar lentamente pelos lábios de Vicente, para limpar o batom. Aquele gesto tinha sido totalmente proposital. E sexy, meu Deus. Ela estava o deixando completamente maluco.

- Basta você dizer sim.

Em resposta, Kate o beijou novamente, dessa vez de forma mais feroz e Vicente aproveitou para arranhar as costas da garota, que estavam nuas pelo decote do vestido, e foi descendo as mãos até chegar a bunda, apertando-a com força. Kate ficou na ponta dos pés e colocou os braços em volta do pescoço dele.

Vicente estava prestes a erguê-la, para ter o quadril cercado pelas coxas grosas da Kate, para então levá-la para o quarto do Sebastian, quando foram brutamente separados.

- O que você pensa que está fazendo? Se agarrando com outra enquanto a sua namorada está ali, assistindo tudo de camarote – Pietra puxou Vicente novamente.

- Eu que te pergunto, garota, o que VOCÊ está fazendo? – Gritou, assim que a surpresa pelo puxão repentino havia passado. Agarrou-a pelos ombros, apertando-os, mas soltou quando aqueles olhos amedrontados o fitaram cheio de espanto.

Toda a paz e leveza que sentiu, durante aquele curto espaço de tempo, foram bruscamente arrancadas dele.

- Você pode fazer qualquer coisa, mas trair? Isso eu não admito, se for para trair não comece a namorar, seu idiota – Pietra gritou de volta, quando se recompôs.

Ele a olhou atordoado, sem entender completamente o que estava acontecendo, e dirigiu o olhar para onde Hilary se encontrava, a poucos passos de distância, com os olhos cheios de lágrimas e um olhar devastado, Nicole estava ao lado, esfregando as mãos nos ombros da amiga, como forma de consolo.

Bom, para começo de conversa, Vicente nunca havia dito para a Hilary que eles eram exclusivos, as palavras namorado e namorada era simplesmente uma expressão que os outros deram para os dois, e ele não sentia absolutamente nada por ela. Era apenas algo carnal e de interesse pessoal, pois o mesmo precisava de uma ponte, um denominador comum, entre ele e a advogada da empresa. Mas, além de tudo, Hilary o amava.

Os poucos momentos românticos que tiveram juntos serviram apenas para alimentar a paixão que ela sentia por ele, alimentava a esperança de um dia ele sentir o mesmo por ela. Por esse motivo, e por vários outros, Hilary faria e fazia tudo o que ele mandava, para não o irritar, nem o desapontar e tentar conquistar o seu coração. Aquela não era a primeira vez que Vicente ficava com alguém na sua frente e ela sabia que não seria a última, mas ela não conseguia o deixar.

- Eu sinto muito, não sabia que ele tinha namorada. Eu já vou – Kate saiu de perto deles. Vicente fechou os olhos e respirou fundo, para não explodir novamente.

- Muito obrigado por estragar a minha noite, Pietra – Vicente a fitava com tanta raiva que Pietra sentiu seu interior estremecer. – Alguém terá que me recompensar por isso. E esse alguém será a Hilary. Eu vou fodê-la com tanta força e tanto hoje, que ela nunca irá se esquecer.

Pietra estava sentindo pena da Hilary naquele momento, e até temia pela garota. Vicente podia a machucar e a culpa seria totalmente dela, por não conseguir segurar a língua e seus impulsos. Pensou em fazer alguma coisa para impedir que Vicente fizesse algo para Hilary, mas não sabia o que. E, além de tudo, ela precisava sair daquela festa, Maggie poderia surgir a qualquer momento, com seu grupo de amigos, para acabar com a raça dela.

A coragem que Pietra havia tomado, para empurrar a garota na piscina e enfrentar Vicente, se esvaiu totalmente. Ela estava muito mais que ferrada. Onde estava com a cabeça para ser tão imprudente assim em um dia só?

- Vicente, eu preciso ir embora – Falou para o rapaz, com um tom de imploração. Vicente começou a rir, aquela menina era louca, só podia.

- Fique à vontade para ir, ninguém está te prendendo aqui – E então, puxou Hilary pelo braço. – Você tem pernas para isso. – Pietra inflou o nariz e empurrou Vicente, o fazendo soltar o braço da namorada-não-namorada.

- Idiota.

Ia gritar para Hilary sair dali, mas a mesma correu para ajudar Vicente, que acabou se esbarrando em alguém e caído no chão. Tudo bem, Pietra queria a ajudar, mas ela não queria ser ajudada, estava totalmente cega por Vicente. Então, não havia mais nada que pudesse fazer. Saiu empurrando as pessoas, que estavam observando a confusão, indo em direção à rua.

Iria embora de um jeito ou de outro. 


Notas Finais


Gente, mais uma vez queria agradecer a todos pelos comentários e incentivos, VOCÊS SÃO FODAS!!! MUITO OBRIGADO!!!!!
E perdoem o Vicente, não tenho nada a declarar sobre o comportamento dele nesse capitulo hahahahaha e Pietra, como sempre, fazendo as coisas no impulso né...
E CADE THOMAS E SUSANA? gente eu ia colocar eles nesse cap, mas ele já esta muito grande então deixei pro proximo, mas podem ter certeza que eles tão la curtindo a lua de mel de boassa.

É isso ai, espero que tenham gostado desse cap tambem. E agora voces me falem ai: o que vai acontecer com a louca da Pietra hein????? hahahaha

BEIJÃO e até a próxima quinta.


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