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História Punhos trocados - Madrugada


Escrita por: CairParavel

Notas do Autor


Olá!! Aproveitem (se possível) esse capítulo, foi o maior que eu já escrevi em toda a minha vida. Acredito que a magnifica música de UVERworld na op de Ao no Exorcist, segunda temporada, deve ter me atiçado os dedos.

Capítulo 5 - Madrugada


Fanfic / Fanfiction Punhos trocados - Madrugada

 

“está em busca de uma sombra, (...)”

 

Eram quase onze horas da noite quando Hashirama saiu do gabinete do Hokage. Seu trabalho não tinha horário, afinal ocupava o posto de Sombra na ANBU, o que significa liderar um esquadrão ninja, e o seu esquadrão estava responsável por uma das mais importantes investigações. Porém, Hashirama não estava a trabalho naquela noite, havia ido na posição de amigo; conversara um pouco com Sarutobi, e a sensação de nostalgia preencheu o coração de Hashirama. Não era toda noite que ele se dispunha a abrir a caixa de lembranças (era doloroso).

 

Há muito tempo antes do Chakra, a palavra “Shinobi” (ou “Ninja”) era ligada a potência militar. Shinobi era o nome atribuído a um agente secreto especializado em artes de guerra não ortodoxas, na época feudal de uma antiga nação oriental. Todavia, essa palavra perdeu este significado com a explosão de A.R.C. Shinobi, na devastadora Terceira Guerra Mundial; “Shinobi” passou a significar repúdio, mal agouro, fato doloroso e vergonhoso.

Então, como pode essa palavra renascer das cinzas do desprezo para representar uma posição honrada e gloriosa, na presente sociedade a qual faço tanta questão de desvelar? A resposta é simples ao mesmo passo que é complexa, e na verdade é apenas mais uma palavra: ganância. Contudo, não abordarei este assunto tão diretamente (por agora).

O que posso dizer é que foi uma operação, determinada a unir o que restou das nações sobreviventes, que deu origem ao Sistema Shinobi que hoje conhecemos — baseado em Forças Regulares (Força Policial [ex: chūnin, jōnin], Assistência ao Socorro [ex: genin, iryō-nin] e Atendimento Necessitário Unitário [ANBU]) que respondem diretamente ao Kage de seu país. É ao se apoiar em um pecado da humanidade, dando suporte para que uma nova esperança de vida nasça, que é possível uma fênix surgir em meio aos destroços suportados por uma palavra.

(A Lenda de Um Ninja Determinado, p.3-4)

 

Estava de carro, apesar de não morar longe do gabinete, já que morava no centro da cidade, era compreensível devido ao fato de ter chegado em Konoha ainda no final da tarde.

O trajeto (não tão rotineiro como gostaria) que o levaria até o conforto de sua (solitária, entretanto ainda assim) residência, seguiu tranquilo. Contudo, a uma rua de distância do condomínio de apartamentos em que morava, ao parar em um semáforo, notou uma movimentação estranha em um beco existente entre um restaurante de mariscos e uma loja de roupas (ambos fechados devido ao horário). Quando percebeu o que se tratava, Hashirama correu para fora do carro, em direção ao local.

— Ei cara, ‘TÁ LOUCO? Vai deixar o carro AÍ?! — gritou o motorista do carro que estava atrás do dele, ao vê-lo largando o automóvel no meio da rua, com o semáforo já aberto.

Ao passo que se aproximava da viela escura, Hashirama podia sentir o cheiro de sangue misturado a vários odores; identificou um beta que chorava gritando por ajuda enquanto abraçava o corpo ensanguentado de um garoto, com aparentes dezesseis ou dezessete anos (esse não possuía cheiro, ou pelo menos o seu olfato sensível não pode discernir).

— O que aconteceu aqui? — disse ao se agachar próximo ao beta, enquanto analisava o corpo do garoto.

O garoto tinha diversas lesões, mas, ao que parecia, a mais preocupante se encontrava próxima a lateral de seu corpo, na altura dos rins. O corpo já transpirava e a respiração estava desregulada.

“Isso não é nada bom”, pôde concluir após observá-lo.

— Por favor senhor, me ajude! Não sei o que fazer. Ele foi esfaqueado a pouco, e o sangramento não quer parar! — o beta desatou a falar, tentando superar os soluços.

— Calma! — pediu colocando uma de suas mão sobre o ombro esquerdo do homem, tentando de alguma forma acalmá-lo; era nessas horas que dava raiva os betas não serem afetados pela presença alfa. Hashirama pegou o celular do casaco, discando o número da emergência. — Estou chamando uma ambulância!

— Sem... Chance... E-eu não pos-so ir.

“Ótimo, ele está consciente!”

— Você precisa, garoto.

O beta lhe agarrou o braço; havia desespero em seus olhos. — Por favor, ele será enviado para um reformatório se ir para o hospital!

— Ouça, se ele não for a um hospital, ele irá para uma cova! — tentava manter a voz branda, fazer com que o beta compreendesse o que acontecia ali. — A respiração dele está desregulada, ele está perdendo muito sangue, ele pode ter uma parada cardíaca se continuar assim!

— Por favor, por favor… Faça algo! Naruto não pode morrer, ele me salvou, lutou por mim… Ele é um garoto bom, não tem ninguém… Naruto não merece ir para aquele lugar horrível!

Hashirama por alguns segundos, apenas alguns segundos, não soube o que dizer ou fazer. Justo alguém sensato e perspicaz como ele. No entanto, a letargia se foi no exato momento em que alguém na linha da emergência lhe atendeu. Olhou do homem, que a essa hora já tinha o rosto inchado e os olhos vermelhos (ainda se recusava a parar de chorar), para o garoto que parecia estar prestes a perder a consciência, contudo foi ao retomar o olhar para aquela situação que tomou sua decisão.

Desligando a chamada sem proferir uma palavra, Hashirama se inclinou por sobre o corpo do garoto, o erguendo nos braços ao se levantar (com cuidado para não causar nenhum novo dano). — Você consegue andar? — perguntou ao reparar na perna ferida do beta.

— Sim. — respondeu, já se esforçando para levantar. — Espere, o que fará? Onde está levando-o?

— Está tudo bem, eu o levarei para o Hospital Central. — e antes que pudesse ser interrompido por alguma negação (ou coisa parecida), continuou: — Mas ele não será delatado, eu prometo.

 

Mais uma noite passada em claro... Mais uma noite dedicada ao ódio. Será que não há fuga para uma alma que a dor corrompeu?

Era uma bela noite aquela, por mais irônico que pudesse parecer. Sasuke observava e tinha que admitir, a lua estava tão grande, tão brilhante... Enchia os olhos.

Aquela lua cheia lembrava tanto com a que iluminou o céu negro daquela noite. Uma noite inesquecível, que foi capaz de destruir todo e qualquer vestígio de felicidade, de alegria, de paz, na vida de uma criança de (exatos) oito anos: a noite de lua vermelha.

Afinal, faltava poucos dias (dois, na verdade) para o feriado.

Do quarto andar, sentado sobre o parapeito da janela pertencente a sala de astronomia — esta, que ficava em uma alta torre a oeste do salão principal do antigo casarão da família principal dos Uchiha’s, tinha as luzes apagadas —, Sasuke aproveitava de sua costumeira insônia para observar o céu noturno. Seus olhos, opacos, mal absorviam a luz que a lua refletia com tanta intensidade. Apesar de seu olhar ser destinado a imensidão escura, seu pensamento vagava pela pouca luz que em seu coração habitava.

Era como a luz de uma vela em meio tempestade. Por mais que se tentasse protegê-la, com as mãos bloquear a ventania e a água fria, era apenas questão de tempo. Já que o próprio tempo, rancoroso e trovejante como era, carregado de memórias manchadas com o sangue escarlate, apagaria a última esperança de se enxergar no escuro.

A madrugada que começava seria realmente fria; o outono já estava acabando?

 

Naruto vez ou outra abria os olhos, como se para mostrar que estava tudo bem. Que ele era forte.

— A-ah, Iruka-sensei... — entre arfadas dolorosas (tanto para quem as soltava, quanto para quem as ouvia), Naruto, ainda consciente, tentava à sua maneira acalmá-lo com uma fala despreocupa, porém tremulante. — Acho q-que dess- vez... A cicatriz... Vai ser maneira, é uma vi-tória, ‘t-tô certo... — ele tenta rir, todavia a dor aguda foi mais convincente, fazendo-o se contorcer.

— Shhh, Naruto, não se esforce. — pedia, afagando os cabelos desgrenhados e sujos com uma das mãos, já que a outra se ocupava de pressionar o ferimento, tentando estancar o sangramento.

Aquele garoto... Naruto era realmente incrível, lutou tão bravamente contra o alfa descontrolado. Mesmo em outras vezes, quando Mizuki bebia, ele nunca havia agido com tamanha violencia como naquela vez.

Fora realmente uma tentativa de assassinato!

***

Em sua forma híbrida, Mizuki atacara Naruto. O alfa cravara suas presas no ombro esquerdo do garoto, o derrubando violentamente contra o chão, aproveitando-se da distração de Naruto, ao arfar em dor e surpresa, para agarrar-lhe os braços, em um aperto forte.

— Argh, me larga, tigre-covarde!

Naruto, aproveitando seu alcance, enterrara seus dentes (com toda sua força) na orelha direita do alfa, mordendo-o com força suficiente para rasgar um pedaço da mesma.

Com a dor de ter um pedaço da orelha arrancada, Mizuki o soltou buscando com as mãos pressionar o ferimento, tentando inutilmente aliviar a agonia. Naruto se aproveita para empurrá-lo de cima de seu corpo, trocando as posições ao subir em cima do homem tigre, deferindo-lhe vários socos, esmurrando a cara daquele traste com toda a raiva armazenada que tinha por ele.

— SEU PUTO!! Não se atreva a sequer lhe dirigir o olhar! — rosnou ao vê-lo encarando seu professor (entre os socos que levava) com os olhos ardendo em ódio.

Mizuki então, de supetão, acerta lhe uma cabeçada, soltando-se de Naruto e se levantando do chão. Sua força superava a do garoto, afinal.

Pegou um pedaço de pau, que estava caído ao lado das latas de lixos, em suas mãos, tentando acertar a cabeça do moleque, porém Naruto, prevendo o ataque, se defende colocando seus braços na frente, como um escudo.

“Ah, aquilo com certeza doeu!”

            E com uma joelhada no estômago, Naruto teve sua defesa desestabilizada, no entanto recuperou-se rápido o suficiente de segurar um soco que lhe atingiria o queixo.

Pensando rápido, Naruto percebeu uma abertura. Mizuki tinha tórax e braços extremamente fortes após assumir a meia-forma, porém suas pernas não acompanhavam toda essa mutação. A calda era a essência de seu equilíbrio.

Imobilizando uma das mãos de Mizuki, Naruto jogou o zoan felídeo contra a parede. Mizuki ficou zonzo com a pancada sofrida ao bater a nuca contra o concreto.

Naruto correu para cima de Mizuki, mirando um soco no peito do mesmo usando como distração, pois, como imaginara, o alfa bloqueara o golpe. Naruto ocupou as mãos do alfa com seu punho, concentrando toda sua força em um dos pés, para logo desferir um potente chute na base da cauda de Mizuki que por estar contra a parede, foi prensada, quebrando o osso que a conectava a espinha dorsal (ferindo o nervo).

Mizuki sentira tanta dor que caíra de joelhos, e Naruto, com um soco certeiro, derrubara-o no chão.

Naruto se abaixou para falar próximo ao ouvido do alfa: — Se me vir andando na rua, fuja! Pois se eu te pegar, você vai morrer. Iruka-sensei merece coisa melhor do que um saco de estrume como você.

Quando se virou para Iruka, Naruto sorriu, mesmo que os músculos de sua face praguejassem com tal ato. — Vamos embora, sensei.

Se arrastando no chão sujo, erguendo-se lentamente, Mizuki olhou em direção a Naruto (que ajudava Iruka a levantar). Não, ele não aceitaria NUNCA poderia perder para um pirralho-aberração como Naruto...! E a culpa de tudo aquilo era Iruka! Esse beta estúpido com quem se envolvera, maldita a hora que decidira trepar com aquele homem!

— Beta idiota, achou mesmo que seria suficiente para me satisfazer? — riu do próprio sarcasmo. — Você estragou a minha vida! MORRA!

Do coldre preso a perna direita, Mizuki sacou sua kunai¹ e, mesmo com suas mãos trêmulas pelo cansaço e dor, atirou-a para matar Iruka.

***

Iruka não pôde fazer nada, na verdade estava completamente estático.

O choque ao ver tudo aquilo, por ter sofrido tudo aquilo... Tudo que pôde fazer foi ficar assistindo dali, caído sobre a calçada, ofegando em sua posição miserável.

E pensar que por Mizuki enfrentara o mundo e sua rejeição — afinal Iruka é um beta macho e Mizuki um alfa, a relação deles não geraria descendentes. E para quê? Para descobrir que aquele homem doce e bondoso com quem iniciara um relacionamento estável, era na verdade um monstro impiedoso.

Naruto fez o que o beta nunca teve coragem de fazer: enfrentar Mizuki.

Naruto sempre o avisou que não gostava do alfa, que ele não era coisa boa, todavia Iruka estava cego de paixão. Pensou que Naruto era muito novo para entender o que a relação dos dois significava para a sociedade. Entretanto Iruka estava enganado; Naruto, mais do que ninguém, compreendia o olhar duro, severo, que o mundo apresentava.

Iruka também se enganara sobre o olhar de Naruto ao enfrentar Mizuki... Não era um olhar frio! O que Iruka vira nas esferas azuis era um fogo, um fogo vermelho que queima a alma quando se protege alguém que lhe é precioso.

Essa chama ardente, de alguma forma, sempre esteve presente nos olhos de Naruto.

O beta só notara seu engano ao ver os olhos trêmulos de Naruto ao cair em seus braços com um fio de sangue escorrendo por entre os lábios — estes formavam um sorriso doce e, por mais estranho que pareça, iluminado.

A kunai destinada à Iruka havia se cravado entre as costelas de Naruto, que se jogou em frente ao corpo do professor.

            Mizuki, de alguma forma, conseguira fugir do local enquanto Iruka gritava por ajuda, chorando enquanto tentava socorrer a pessoa que via como um filho.

            Deixando esses devaneios angustiantes, Iruka se concentrou no que acontecia naquele momento.

— Vai ficar tudo bem. — disse para si mesmo, observando a expressão cansada de Naruto.

 

O relógio ainda não marcava o doze quando um contido alvoroço começou na entrada da recepção da Zona Fantasma.

Kakashi apreciava uma xícara de chá enquanto observava a movimentação. Estava sentado em uma das mesas do refeitório, localizada a esquerda da porta de entrada. Assim era possível manter a discrição ao mesmo tempo que se tinha um ótimo campo de visão.

Enquanto uma equipe de três iryō-nins² conduzia alguém em uma maca pelo corredor principal do andar (que dava na sala de cirurgias), um homem em estado lastimável era amparado por um Sombra — sabia disso pela forma como o homem andava, sem fazer qualquer ruído. Mas espere, o Sombra era Hashirama Senju?!

— Parece que hoje será um dia agitado. — terminando o chá em um gole final, Kakashi levantara a máscara descartável de silicone (que antes descansava em seu pescoço), cobrindo parcialmente seu rosto. E foi apreciando a boa leitura do novo livro de seu autor favorito que Kakashi seguiu para o elevador, rumo ao terceiro andar negativo.

 

Iruka não sabia exatamente o por que, entretanto havia confiado no alfa. Mas não era compreensivo? Estava desesperado e não sabia como agir naquela inesperada situação, além de que o alfa fora o único a socorrê-los. Como agradecia por isso, pois outra pessoa talvez não o ouvisse, e chamaria mesmo a ambulância.

No início, Iruka até duvidou do que o Sr. Hashirama — havia escutado um dos enfermeiros chamarem-no assim, antes de levar uma bronca de outro — havia lhe prometido, todavia as dúvidas se esvaíram no instante em que o carro entrou no estacionamento e se dirigiram a uma ala subterrânea (realmente não parecia que eles iriam subir).

            — Essa é Zona Zero, ela fica abaixo do estacionamento, é desconectada do térreo pois é uma ala destinada apenas a pacientes “especiais” que não podem ter seus nomes nos registros, por isso é conhecida como Zona Fantasma. — Hashirama explicou ao ver o beta sentado no corredor próximo a porta que levava ao Atendimento Urgente, ele parecia perdido em pensamentos. — Assim, o garoto não será comprometido.

A verdade é que o edifício do Hospital Central de Konoha era conhecido por ser um dos maiores do país, o que não era de conhecimento da grande imprensa é que ele se estendia há mais alguns andares subterrâneos que serviam a uma divisão especial, dedicada a atender somente casos enviados pela Força Policial.

— Ah, obrigado... De verdade. — Iruka seria eternamente grato pelo que aquele homem havia feito.

— O garoto... — é interrompido.

— O nome dele é Na-

— Não, por favor. Neste local, é melhor que não se saiba muito sobre quem vai e quem vem. Entende? — vendo o beta assentir, continuou. — O garoto está sendo operado, mas não se aflija, minha filha é quem está coordenando esta cirurgia, ela é a melhor iryō-nin neste continente. Ele ficará bem, acredite.

Mesmo que fosse quase impossível, ainda assim Iruka conseguia sentir um pequeno vestígio da presença³ do alfa tentando serená-lo. Hashirama não deveria nem ter percebido o que fazia, as vezes o instinto falava mais alto.

— Eu preciso saber... Você irá denunciá-lo? — sentou-se na cadeira ao lado do beta. — Digo, o homem que fez isso com vocês? — à caminho do hospital, o beta havia lhe contado a história e o por que do menino estar naquele estado.

Iruka não precisou reavaliar sua decisão, de cabeça erguida olhou nos olhos castanhos escuro. — Vou!

Hashirama o encarou por alguns segundos, e sorriu ao perceber que o beta estava certo de sua decisão. — Certo. Eu pedirei para que alguém venha falar com você quando a cirurgia terminar. Precisa entrar com o pedido, pois já encaminharei uma equipe para prender aquele homem. — ao ver que o Dr. Yakushi se aproximava com uma cadeira de rodas, o alfa afirmou gentilmente: — Mas agora você deve acompanhar o doutor, ele irá cuidar de seus ferimentos.

Iruka não havia reparado que um médico se aproximava, este tinha a aparência mais jovem que a do próprio Iruka, vestindo o uniforme do hospital o esperando.

— Vou indo, volto mais tarde para saber como o garoto está.

Após se despedir, Hashirama partiu pelo extenso corredor que levava ao hall de entrada da Zona Zero, oculta abaixo do estacionamento (que outrora fizera junto do beta, carregando o garoto já desacordado).

— Vamos?

Iruka concordou; com ajuda do enfermeiro sentou-se na cadeira e foi levado para uma das salas de curativos, dois andares abaixo — onde eram tratados os ferimentos considerados um nível mais leve (ferimentos rank D e C).

Que madrugada comprida aquela...


Notas Finais


1 Uma espécie de adaga negra, quase do tamanho de uma mão.
2 Médicos Ninja. Nesse universo as palavras em japonês serão muito utilizadas na questão de nomeação de cargos. Eu tento aproveitar ao máximo o universo “real” de Naruto.
3 Relacionada ao feromônio o causador do cheiro de todos os alfas, betas e ômegas. O feromônio é substância secretada com funções de atração sexual, demarcação de trilhas ou comunicação entre indivíduos. Nesse capítulo, a presença é usada como comunicação para acalmar, abrandar um indivíduo que está com demasiada tenção. Será abordado mais à frente na fanfic.

Talvez tenha sido um pouco cansativo, todavia, era necessário todos os acontecimentos. Foi um capítulo com muita inspiração do anime e dos diversos tipos de Universo ABO que já li.

- Imagem do capítulo retirada do Google (porém, creio que seja do Zero-chan).


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