História Quanto sangre derramar? - Iniciativa

Nagisa acordou meio atordoado naquele dia. Estava em um quarto enorme, com uma cama de casal enorme e um espelho em frente. Isso além de um criado mudo do lado da cama. 

Ele colocou os pés para fora e tocou a ceramica fria, mas continuou andando. A porta não estava trancada e isso ele estranhou. Checou se ainda estava com a tornoseleira e la estava ela. Deu um suspiro e abriu a porta. O corredor estava deserto, um tapete vermelgo se estendia até o pé da escada que descia, mas ao chegar perto, percebeu que tinha outra escada no outro lado da sala com a continuação do tapete e em cima elas de encontravam, dando no corredor atrás de Nagisa.

Ele ouviu vozes e seu primeiro instinto foi se esconder. Mas porque? Ele não estava ali escondido. E a porta do quarto deveria estar aberta por um motivo. Ele desceu a escada sem fazer barulho. E do lado da escada um arco mostrava uma sala um pouco menor. Uma lareira eletrica, um tapete de rosas vermelhas berrantes e um sofá combinando com duas poutronas douradas. 

Um ema estava a deusa, virada de costas para o arco. Na outra, o irmão.

-Mas ele nos fez deixar uma caixa de cocaina. O que você acha que o meu computador vai falar de mim? - disse o menino.

- Não faça escandalo! Nossos melhores contatos ainda são no Japão e vão cuidar bem da sua caixinha ok?- falou a deusa ja irritada - se você não estragar tudo, eu falei de um jeito que mostra que nós estavamos dando como um favor. Assim, ganhamos um favor dele. Podemos pedir pessoas, diamantes. Tudo. Eles são fáceis de enganar. Os chineses vai ser mais complicado. Nos pulamos eles e isso ja pode deixar algum com raiva. Eles são espertos e isso não é bom para nós.

- Você poderia matar alguem quando formos para a China então eles nos respeitariam. E ainda tirariamos alguem da jogada.

- Não... Seria burrice. O agente... É... O... Karakuma ainda está atrás de nós e se eu matar ele vai saber que fui eu.

- Vocês deveriam ir falar com eles.

Nagisa deixou escapar e tomou um susto ao ver os dois olhando para ele, a deusa deu um sorriso.

- Acha que é fácil? Chegar naquelr lugar e dizer oi? -falou o irmão indignado.

-Na verdade é sim. Já fui lá, apesar de eles nunca terem gostado muito de mim eu fiz eles gostarem entende? Em uma missão tive que tirar nosso informante de lá e eles não queriam largar o osso. Nosso informante era melhor que a metade deles. Da última vez que nos falamos, estavam falando que o comercio de armas estava meio fraco e estavam pensando num golpe grande, mas precisavam de hacks(n sei escrever desculpa ai).

Nagisa se perguntou o que estava fazendo. Mas se pensasse bem, se ele dissesse o que eles podiam fazer e eles confiassem nele, levar informação para Karasuma. 

O irmão ia protestar, mas a deusa interrompeu antes mesmo do outro começar. 

- Traga Henri amanhã. Vamos para a China semana que vem. Obrigado gatinho.

- Eu evolui de novelo para gato?

- Acho que combina mais.

O irmão bufou e se levantou, saindo e pisando duro.

- Há! Alison, não esquece de ligar pro Henri porque ele é bem ocupado. 

O irmão parou e olhou por cima do ombro com raiva. 

- Certo deusa.

Ela sorriu.

Quando Alison foi embora, ela se concentrou em Nagisa que estava bem nervoso sem Karma ou Kaede ia ser bem mais difícil ficar ali. 

Ele se sentou no sofá olhando para a janela. Estava com sol e não fazia frio nenhum. Ele estava com a roupa preta e desarmado desde que fora breso naquele quarto pela primeira vez e não estava nada igienico. 

A deusa sentou do seu lado e o olhou com os olhos brilhando.

- Agora que estamos com tempo, precisamos fazer algumas coisinhas se você vai ficar conosco.- Falou colocando a mão na coxa dele. E em seguida levantando, ficando na frente do mesmo - para o banheiro!

-O-o que?! 

Ela o puxou estada a cima e o jogou num banheiro totalmente branco, enorme, com uma banheira em forma de piscina sem a borda completa, pois acabava na parede. Ele olhou pqra os lados e ela abriu uma frechinha da porta.

- Você tem um minuto para tomar banho.

Nagisa não estava entendendo nada estão so esperou ela fechar a porta para tirar aquela roupa e se jogar na água. Mas bem tinham se passado vinte segundos e ela entrou, ele dentro da funda banheira, só a cabeça para fora.

- Você está demorando demais. E não vai lavar o cabelo? Por favor. Você não tem mais cabelo grande mas tem que cuidar também!

Ela pegou uma esponja e dois frasquinhos que estavam num canto da parede. Ela estava com uma blusa de manga comprida que ficava como um vestido bem curto nela.

Ela puxou as mangas até o cutuvelo e sentou na borda da banheira(que era imbutida no chão) chamando o menino. 

Quanto mais perto da borda, mais raso ficava, tinham degrais e Nagisa sentou no último para que ela conseguisse tocar nele sem se molhar. Ele agradeceu pela água ser tão cheia se oleos, pétalas de rosa e tudo que se podia colocar na água. Por que estava turva e não dava para ver nada a mais de três dedos abaixo na superfície. E assim ele ficou.

A deusa molhava o cabelo dele aos poucos, estão passou shampu, tirou. E na hora do condicionador, não tirou rápido, pegou a buxa e molhou na água, passou nas costas do menino que não esperava por isso e as arqueou. Ela riu baixinho. Então passou para o pescoço e desceu para peitoral do mesmo. Ele estava com o coração acelerado e não sabia o que fazer para sair daquela situação. E naquele papel, era melhor só aguentar. 

Ela limpou até o umbigo e decidiu parar, voltando para as costas sussurrando mais para de mesma do que para ele.

- Ainda temos tempo.

O menino soprou o ar que prendia. A deusa exaguou o cabelo dele e foi em direção a porta, mas não saiu.

- Coloque as roupas que estão ai. Preciso ver como ficam.

O menino saiu da água desconfiado e se enrolou na toalha, então vestiu a parte de baixo e a calça rapidamente. Era uma calça cinza e folgada, a blusa era uma regata azul escura, nem muito folgada nem colada, mas que deixava de fora os múnsculos que Nagisa adiquirira nesses anos. Ele podia até continuar magro e parecendo uma menina, mas era indiscutível o quanto estava mais forte. 

A deusa se virou. 

Nagisa teve a sensação de vê-la corar. Mas a mesma virou tão rapido que ele não teve certeza. 

- Pode deixar as roupas antigas ai. Venha.

O menino seguiu a mesma até o quarto do qual saira e ela apontou para o criado mudo.

- Ali tem mais roupas e atrás do espelho tem armas.- ela olhou para ele - faça bom uso. E não pegue a maior, chama muita atençao e mais uma coisa...

Nagisa, que tinha seguido o olhar da deusa até o espelho, virou para ela de novo  e não teve tempo de fazer nada quando a mesma avançou e colou seus lábios. Ela parecia tímida e fofa. Eles logo se separaram e ela desviou o olhar.

- Nos encontramoa no almoço. Vou pedir para trazerem seu cafe da manha aqui.

E assim ela fechou a porta do quarto e foi falar com um criado.

Nagisa ficou parado um bom tempo até decidir que o melhor era andar armado naquela casa. Da próxima vez pode não ser um beijo, mas pior. Ele não sabia se agradecia pelo beijo, ou se perguntava o porque.

Melhor um beijo que uma facada, mas por que? Ele ainda não entendia toda aquela obsessão por ele. Como ela pode se apaixonar por um sorriso? 

Mas na mente de Nagisa só passava.

Keeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee?!!!!?