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História Que o Azar Esteja ao Seu Favor - Capítulo 4


Escrita por: xAAlves

Notas do Autor


Olá! Aqui está mais um capítulo.

Desculpa se demorei para atualizar ( ;-;), como estou no último ano do Ensino Fundamental a quantidade de trabalhos aumentou e tomou todo o meu tempo... Ok, tudo bem, eu também estou vendo muito dorama ("novelas" asiáticas) ultimamente.

Mas está aqui, e postarei o quinto capítulo o mais rápido possível. PROMETO!

Boa leitura! Beijinhos <3 (para você que não é novo, recomendo ler o último capítulo para entender)

Capítulo 4 - Capítulo 4


Acordo no outro dia de manhã cedo sentindo enjôo e quando me levanto para ir ao banheiro, grunhidos me chamam atenção. Meu sangue gela ao perceber que vinham do corredor.

Saio do quarto, carregando a arma que vinha no dentro da mochila, indo direto para o corredor.

Os grunhidos vinham da porta de Mika e ponho minha orelha na porta, na tentativa de escutar o que acontecia.

- M-Mika..?

Alguém ri atrás de mim e me viro, apontando a arma.

- Não sabia que você era pervertida assim, Baixinha!

- O quê?! - encaro Leo que ria com a caneca "Sou o Melhor" na mão.

Ele ri novamente e se afasta.

- Ah, - Theo surge da porta do quarto dele e encara a minha arma, depois me encara. - Esqueci de avisar da brincadeira matinal de Mika e Dan.

- Hãn?

- Se você pensava em atirar alguém, primeiro certifique-se que ela está carregada.

Theo bagunça minha franja e ri, descendo as escadas. Bufo e sigo para o meu quarto, sentindo meu rosto em chamas.

                           ×××

Depois de comermos bolachas salgadas e tomarmos achocolatado indrustrial em caixinhas, Theo nos reuniu na sala para nos dizer que tarefas fazer.

- Bom, como o tempo está mudando drasticamente, precisamos pegar lenhas. Quem irá comigo?

Ergo a mão antes que eu perceba o que estou fazendo.

- Se a Baixinha vai, eu vou também! - exclama Leo, seguindo em minha direção.

Me afasto antes que ele apoie o braço em meu ombro, fazendo-o quase cair. Ele ri e se afasta, as bochechas vermelhas.

Em um vislumbre, vejo Theo sorrir enquanto olha para mim. Mas talvez seja minha imaginação.

- Certo. Mika e Dan, façam o almoço. Oliver e Peter, juntem todos os mantimentos e ponham no ônibus, caso haja alguma emergência, poderemos escapar sem deixar nada para trás.

Theo era mesquinho e orgulhoso de si para o meu gosto, mas ao contrário dos outros idiotas que viviam no internato, ele era inteligente.

- Certo, vamos logo com isso. - musrmuro.

                        ×××

Theo leva Leo e eu para o celeiro que havia mais aos fundos da casa. Passamos por uma piscina vazia e um parquinho.

Paro para admirar um pequeno jardim que estava sendo feito. Haviam todos os todos os tipos de flores, até as que eu não lembrava o nome.

- Meu pai mandou uma empregada fazer esse jardim para o aniversário da minha mãe. - ouço Theo dizer ao meu lado - No dia em que ele veio preparar a surpresa para ela, ele a pegou na cama com um dos empregados.

- Que horror... - encaro-o.

- Depois daquele dia ele passou a ficar direto no escritório. Vinha para casa apenas para dormir, mas nunca no mesmo quarto que ela.

- Eles ainda são casados?

- Na verdade, ela...

- Pessoal! Vocês não vem? - Leo grita, já na porta do celeiro.

- Melhor irmos. - Theo se levanta e sai antes que eu pergunte algo mais.

Quando entramos no celeiro, Theo foi direto para um canto junto aos pedaços de lenha que havia ali. Leo explorou tudo. E eu fiquei sentada na parte de fora do celeiro encarando os zumbis que tentavam passar da cerca.

Haviam três daquelas coisas.Um deles havia perdido uma orelha ao passar a cabeça pela grade de ferro.

- Ei! Baixinha! - ouço Leo me chamar e dou uma última olhada naqueles zumbis antes de entrar no celeiro.

- Estou aqui! - digo e sou recebida por um tapa nas costas de Leo. - Ai! Qual seu problema?

- Só testando suas costas.

Reviro os olhos e pego alguns pedaços de lenha, saindo de lá antes que eu leve outro tapa.

Sigo o caminho até a casa cantarolando baixo.

Meus olhos voam para a cerca onde haviam os zumbis e meu sangue congela. Eu havia contado três, agora havia apenas dois.

Balanço a cabeça. Para que pensar o pior, Rose? Pode ser que ele tenha ido embora.  Volto a caminhar, até que sinto uma presença atrás de mim.

Paro e reviro os olhos.

- Pare de tentar me assustar, Leo!

Nenhuma resposta.

Quando me viro para encará-lo, uma pessoa cai sobre mim: um morto-vivo. Não tinha ideia se estava gritando, parecia que eu estava embaixo da água. Eu só precisava tirar aquela coisa de cima de mim.

- Rose!

Tento olhar para quem me chamou, mas quase levo uma mordida no nariz. Sinto um puxão e o zumbi é tirado de cima de mim. Sou arrastada para um pouco longe, só então percebo que estava chorando muito.

Alguém me envolve em seus braços e, além de chorando que nem uma criancinha assustada, fico inquieta pois não conseguia ver quem me abraçava.

- Vai ficar tudo bem, Baixinha...

Era Leo... Eu deveria ficar feliz, mas não estou.

Por cima do ombro de Leo, com a visão borrada, vejo Theo pisar na cabeça do zumbi e vir até nós. Parecia irritado. Ele me puxa dos braços de Leo e me encara, eu não sabia decifrar seu olhar gélido e...

- VOCÊ É MALUCA POR ACASO?!

Suas mãos agarram meus ombros e me balançam como se eu fosse uma criança, o que faz eu começar a chorar de novo.

- Para, Theo! Você está machucando ela!

Leo tenta me puxar de Theo mas é apenas afastado por um empurrão.

- Diga para Mika fazer a janta e vá se lavar. - ele diz para Leo depois de se acalmar e me soltar.

Esfrego meus olhos, sentindo-os arderem. Leo o encara, como se ele o estivesse ofendendo.

- Não, não vou.

- Minha casa e minhas regras.

Encaro Theo. Por que ele estava agindo assim?

- Mas.. Argh!

Leo sai de perto e vai para a casa. Me afasto de Theo quando seu olhar voa para o meu rosto.

- Venha. - ele diz enquanto segura meu braço e me puxa para o celeiro.

- Eu não quero, Theo.

- Fique quieta, chorona.

Ele fecha uma das portas do celeiro depois de entrarmos e me deixa sentada em um tronco de madeira. Observo-o ir de um lado para o outro, pegando uma bacia, panos e um kit de primeiros socorros.

Agora que a adrenalina havia passado, eu estava calma, com dor e cansada. Havia machucado meu praço em um pedregulho, estava doendo e havia um vergo que coçava em volta da ferida.

- Você está bem? - Theo pergunta ao se aproximar de mim, colocando a bacia agora com água ao seu lado e se ajorlhando em minha frente.

- Estou.

- Não parece. - vejo o canto de sua boca se erguer, formando um sorrisinho.

Ele tenta pegar meu braço, mas afasto-o na hora.

- O que vai fazer?

Ele fecha os olhos, o que não muda muito já que seus olhos eram puxados. Ele me encara e revira os olhos.

- Vou cuidar dos seus ferimentos.

- Ah não, não! Não precisa. Eu posso fa...

- Fique quieta, sim?

Ele pega meu braço, dessa vez sem agressividade e molha o pano na água. Enquanto ele limpa o ferimento em meu braço, eu o observo. Mal havia percebido que meu coração estava agitado. Aquilo era medo...Né?

- Vai doer agora, ok? - ele abre o kit e pega um spray.

- Já dói sem ter alguém tocando, acho que um sprayzinho não irá doer tanto assim...

- Tudo bem então, valentona.

Theo aplica o spray e solto um grito de dor.

- Isso dói! Isso dói!

Theo começa a rir.

- Do que está rindo?!

- Você não disse que aguentaria a dor e etc?

- Eu não sabia que isso ia doer tanto assim.

Encaro a ferida, estava limpa mas com o spray estava nojenta.

Theo termina fazendo o curativo e me olha. Fico inquieta e o encaro de volta.

- O que foi?

- Nada. - ele põe a mão na minha bochecha e sinto meu rosto esquentar.

Ele passa o dedo abaixo de meu olho, secando uma lágrima. Sinto vontade de enterrar minha cabeça dentro de um buraco.

Ele se afasta e se levanta, juntanfo o kit de primeiros socorros.

- Vamos, temos que arrumar as coisas e enfiar no ônibus. Você precisa se lavar, se tiver outro machucado me avise, cuidarei para você.

Ele se vira e se afasta, saindo do celeiro.

- "Cuidarei para você"? - sussurro para mim mesma - O que está acontecendo?

- Você vem? - Theo põe a cabeça para dentro do celeiro, me assustando.

- Sim, vou!

Me levanto e vou caminhando até ele, sentindo meu coração dar pulos triplos



Notas Finais


Obrigada ~Twd17 por favoritar a fanfic!

Obrigada por ler e chegar até aqui!

Σ(っ°ω°)っ


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