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História Que o Azar Esteja ao Seu Favor - Capítulo 5


Escrita por: xAAlves

Notas do Autor


A história foi revisada e atualizada desde o capítulo 5 até o atual que é o 7.

Irei postar o capítulo 8 ainda hoje e um bônus que é o capítulo 9!

Boa leitura meus amores!

Capítulo 5 - Capítulo 5


  - Mais umas mochilas e iremos terminar! - avisa Oliver.

- Posso ajudar? - chego perto dele e pego uma das mochilas.

- Se eu não deixar você vai fazer mesmo assim, então fique à vontade.

Sorrio, satisfeita. E vou para a garagem. Subo no ônibus e vejo que tudo estava mesmo organizado. Havia tirado uns bancos para fazer espaços para dormir, com direito a divisória de com um um lençol grande.

- Esse ônibus é melhor que o meu quarto no internato. - comento.

- É melhor que a minha casa. - Oliver ri. - Foi ideia da Mika.

- Ah, sim...

Coloco as mochilas no lugar e olho pela janelinha, observo a escuridão daquele lugar. Havia anoitecido e eu não havia percebido.

Vejo então um movimento estranho e crispo os olhos para enxergar melhor.

- Ei, Oliver. - bato em seu braço para chamar a atenção dele.

- Ai! O que foi, Bruxa? - ele pergunta esfregando o braço.

- O que é aquilo? - aponto para o movimento perto da cerca.

Oliver se aproxima e olha para onde eu aponto.

- Aquilo é um buraco? - ele pergunta.

- E aquilo também são zumbis entrando!

- Merda...!

Ele sai correndo e desce do ônibus, eu o sigo.

- Zumbis! - ele grita e todos encaram ele. - Buraco! Cerca! Zumbis!

- O que está acontecendo, Oliver? - Pablo pergunta.

- Há zumbis entrando! Há um buraco na cerca e els estão vindo pra cá!

- O quê?! - Mika exclama, ficando com a voz embargada

Dan a abraça.

Theo e Leo, por mais estranho que pareça, estavam calmos.

- O que vamos fazer? - Pablo pergunta.

- Vamos pôr em prática nosso plano - diz Theo. - Peguem suas coisas e entrem no ônibus, vamos sair em cinco minutos.

×××

Termino de arrumar a comida orgânica dentro de uma caixa e dou para Theo e a enfia dentro do ônibus.

- Todos prontos? - ele pergunta e todos respondem entrando no ônibus.

Eu olho para todos e percebo que deixei minha mochila em cima da cama no andar de cima.

- Me esperem, vou pegar minha mochila.

- Só você mesmo, Bruxa! Se demorar nós vamos te deixar aqui! - Dan me encara e eu reviro os olhos. 

- Ande logo. - Theo diz antes de entrar no ônibus.

Me sentindo uma idiota, subo as escadas correndo e vou até meu quarto. As minhas roupas estavam espalhadas pelo chão, sendo que eu havia arrumado tudo ontem à noite.

- Droga..!

Começo a juntar elas e a enfiar dentro da mochila, corro até o banheiro e pego minhas cousas, enfiando tudo junto com as roupas. Demoro um pouco para fechar o zíper e quando termino, saio correndo daquele quarto. Ainda estava tentando descobrir quem queria me ferrar.

Estava pronta para entrar na garagem e perguntar quem havia feito aquilo. E eu teria perguntado isso se o ônibus estivesse lá.

- Não... - olho em volta, vendo os mortos vivos chegando cada vez mais perto. - NÃO ACREDITO QUE FIZERAM ISSO COMIGO!

Meus olhos se enchem de lágrimas ao ver o ônibus se afastando. Tiro a minha mochila dos ombros e encaro aquela cena.

- Eu não demorei... Eu fiz tudo certo...

Um zumbi entra pela entrada da garagem e vem cambaleando na minha direção.

Vou até a porta da garagem e soco o botão que acionava a enorme porta da garagem, fechando-a. Saio correndo em direção a sala, mas paro ao ver zumbis entrando pela porta da frentr que estava escancarada.

Subo as escadas correndo, aqueles bichos soltavam um grunhido, mas ao mesmo tempo soltavam estalos. Era nojento escutar aquilo.

Entro no meu quarto e fecho a porta. Como não havia chave, puxo uma poltrona que tinha perto da minha cama para impedir a entrada daquelas coisas.

- O que eu faço?! - ando de um lado para o outro, até as batidas e os empurrões na porta começarem a me irritar.

Abro a única janela que havia ali no quarto e olho para baixo. Precisava pular. Era muito alto, mas havia um arbusto que não parecia muito perigoso mais abaixo. Se eu pular certo e cair em cima dele, de costas, talvez eu consiga me salvar. Talvez.

A porta se abre e aquelas coisas começam a entrar, competindo umas com as outras pra ver quem me pega primeiro.

- Merda!

Viro-me no momento que um deles tenta me agarrar e tropeço no meu próprio pé. Antes que eu perceba, vi meu corpo passar pela pequena janela e o ar fresco da noite me abraçar.

Eu estava caindo.

Eu gritei? Não sei. Apenas sabia que estava muito assustada.

Uma freiada me fez acordar. E então meu corpo sofre um impacto. Não era o chão, parecia que eu havia caído em uma lata de sardinha enorme. 

Olho em volta e o amassado amarelo onde eu havia caído fez meus olhos se encherem de lágrimas. Eu havia caído em cima do ônibus.

- Rose! - ouço a voz de Pablo e procuro-o até encontrar a cabeça dele saindo de uma das janelas do ônibus. - Vai até a portinhola de emergencia mais pra frente, Theo vai abrir para você!

- C-Certo..!

Ainda meio zonza, começo a engatinhar até a portinhola. Que se abre, revelando um Theo preocupado. Eu até abriria um sorriso, se algo não segurasse meu pé e me puxasse para fora do ônibus.

- Theo! - tento me agarrar em qualquer coisa. Não queria olhar para trás e me deparar com a minha morte.

- Rose!

Seguro-me no ônibus, sentindo o peso do zumbi em meu pé. Balanço-o, mas isso fazia apenas eu ir para baixo.

Seguro-me na entrada da portinhola, tentando me puxar para dentro. Theo, num ato até que cômigo, começa a xingar o zumbi que se agarrava ao meu tornozelo.

O ônibus arranca, fazendo meu dedos, que já estavam machucados, sangrar. O sangue deles me fazia escorregar pela lataria.

Theo sai do ônibus pela portinhola e vem até mim, tentando segurar minha mão. Ergo a mão com dificuldade e quando quase alcanço-o, ouço um grito agudo e olho pra trás. Havia um zumbi mais rápido que os outros...e ele vinha na minha direção.

Tento segurar a mão de Theo em um ato de desespero, mas isso apenas faz com que eu me desequilibre e escorregue pra baixo.

Agarro-me a janela do ônibus, minha vida dependia dela. Olho para trás, o zumbi havia soltado meu pé mas agora eu tinha que conseguir entrar no ônibus.

Ainda encarando aquele zumbi corredor, percebo que ele era meio mutante. Não era igual os outros, ele era mais alto e tinha braços longos.

A janela se abre e Pablo e Oliver agarram meus braços. O ônibus acelera mais, mas agora para longe de onde eu quase morri.

Quando sou completamente puxada para dentro, meu corpo tremia e eu chorava muito.

- Está tudo bem agora. - Theo diz e põe a mão em minha cabeça.

- Rose!

Sinto um puxão e logo sou envolvida em um abraço. Fico encarando Theo, um pouco constrangida e meio atônita. Vejo-o desviar o olhar e pigarrear.

- Você está bem? - Leo desfaz o abraço e segura meu rosto, me encarando.

- Ahn...

- Deixe-me ver se você está bem, - ele me corta -, quero ver se está machucada. Se estiver tudo bem, aí você pode descansar.

Assinto e deixo-o examinar os lugares que os zumbis haviam segurado.

Pablo me oferece água e eu tomo um gole, sentindo enjôo.

Assim que Leo faz meus curativos, ele se vai e eu fico sentada num banco aos fundos do ônibus, encarando o nada, escutando um pequeno radiozinho que Mika havia encontrado.

Enquanto escutava ruídos, eu esperava até o proximo incidente...



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