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História Quebrando as Regras (HIATUS) - O diabo odeia igreja.


Escrita por: Yobi__Beatrice e hobexx

Notas do Autor


A imagem abaixo é apenas para mostrar o novo corte que falo da personagem, não tem nada a ver com a fisionomia dela. Ela não é a famosa "S/n", então vocês podem imaginar a Hilary com qualquer tipo de cabelo (cacheado, ondulado, crespo, etc) e cor de pele. São detalhes mínimos e não acrescentam a estória, mas eu sei que quando lemos imaginamos a prota do nosso jeitinho.

Vejo vocês nos comentários 😇❤

Boa Leitura^^

Capítulo 23 - O diabo odeia igreja.


Fanfic / Fanfiction Quebrando as Regras (HIATUS) - O diabo odeia igreja.

 Jungkook On

Há dias que peço para não acabar logo, pois sinto que não estou aproveitando ao máximo. Também há dias em que eu penso se não vai acabar nunca, porque é entediante e sem vida. Mas é a primeira vez que sinto vontade de morrer, encontrar Deus e fazê-lo se ajoelhar diante de mim, implorando pelo meu perdão.  Estou há quarenta dias sem ver ninguém que não seja a minha mãe, comendo apenas três vezes na semana e todo esse tempo morrendo de saudades da minha prostituta. Eu deveria ter a escutado e deixado de ser um menino bom, entretanto, dei uma chance para minha mãe e ela me surpreende com isto.

  — Hilary... Eu só queria te ver... — Tento chorar ao pensar na mulher, meus olhos não saem lágrimas e minha barriga ronca pela fome.

  — Cheguei filhinho. — Ouço o portão velho ranger e me encolho na parede. Minha mãe aparece sorrindo com sacolas em mãos. — Fiz um banquete porque você está se comportando.

Não sei ao certo onde estou, mas tudo indica ser o porão de alguma casa abandonada. O fedor do mofo me fez vomitar várias vezes, porém agora temos o mesmo odor e não me incomoda mais.

  — Mãe, me deixa sair, por favor. — Peço fraco. A mulher me ignora, adentra o pequeno quarto e tira as vasilhas com comida, deixando-as no chão próximo de mim. Minha reação foi pegar e comer desesperado, está sendo a parte boa do dia. — Prometo a você que Hilary não será mais um problema em nossas vidas. — Falo enquanto enfio colheradas ricas de comida. Também havia batata frita, saladas, sucos e coca-cola. 

  — Você finalmente aprendeu a lição? — Balanço a cabeça muitas vezes em reposta. — Fiz isso pelo seu bem. Um homem enfeitiçado por alguém como ela é capaz de cometer pecados imperdoáveis. — Minha mãe caminha pelo cômodo pensativa. — Tudo bem. Você voltará comigo e ficará longe daquela mulher. Caso eu sonhar que você falou com ela, saiba esse lugar se tornará sua nova casa. — Assinto em agradecimento. — Coma tudo, depois partiremos.

Depois de comer tudo que a mais velha me trouxe, me organizei para ir com ela de volta para casa. No caminho fiquei observando pela janela do carro, nunca pensei que fosse sentir falta da natureza. Quase perdi as esperanças e muitas vezes desacreditei no Criador de tudo.

  — As pessoas não suspeitaram do meu sumiço? — Pergunto já em casa.  Fui acompanhado até meu quarto e observado na hora de me despir para um banho merecido.

  — Inventei um desculpa para ambos os lados, então trate de se recuperar, em breve você irá voltar a estudar. — Foi literalmente o banho mais desconfortável que tomei. Eu reclamei muito de Hilary, mas nada supera ser vigiado pela própria mãe. — Seu pai anda muito ocupado com visitas de religiosos de cada país, então seremos apenas nós dois.

  — Mãe, confia em mim. Eu não vou mais trair sua confiança. 

  — Você deve conquistá-la e não é com palavras. Seja um bom garoto e obedeça a mamãe. 

  — Faço tudo por você. — Dito. Após trocar de roupa minha mãe deixou o quarto e fiquei deitado na cama. Ele parece mais escuro que da última vez. — Só queria você aqui para me dizer o que fazer. — Meus olhos lacrimejam. 

Me sinto um tolo por ter essa idade toda, mas ainda ser influenciável, fraco, dependente dos meus pais, aprisionado pelas minhas atitudes erradas. Vejo meu celular na cômoda, porém diferente de como foi. Não havia nenhuma foto na galeria nem mesmo o contato da "Butterfly".

  — Devo me virar sem você, é isso. Mamãe está certa, sua pessoa só liga para o dinheiro, e percebo isso agora.

 Jungkook Off

  Hilary On

Gravidez é algo mágico para uma mulher que sonha com isso, a sorte é que não sou desse tipo. Há um tempo descobri que estava grávida, o pai era Jungkook, pois foi o único que ousei ao transar sem camisinha. Eu abortei. Não quero tal conexão com ele, muito menos com sua família.

  — Vai com calma no pó, garota. Pode acabar indo pro hospital de novo. — TaeHyung ri. Desde que assassinei meu ex-noivo, os irmãos Kim cuidaram de mim nos últimos quarenta dias. — Vai acabar virando um esqueleto de tanta droga. 

Ignoro seus comentários e volto a usar o restante do pó organizado na mesa. Meus dias tem se resumido nisso. Antes viciada no menino Jungkook, agora não posso viver sem o pó. Meu maior conselheiro era Jimin, agora é o cigarro de maconha que me deixa leve e despreocupada. 

  — TaeTae, senta aqui. — O chamo e ele obedece. NamJoon me observa com pena. — Eu lembrei de quando Jeon e eu nos beijamos. 

  — Não é legal falar do cara que você gosta para o outro que gosta de você, Hill. — O Kim ri. 

  — Ele estava tão nervoso, seus lábios tremiam como um vibrador. — Começo a sorrir. — Eu só queria beijar ele de novo. — Baixo meu olhar. 

  — Hilary sua vagabunda. — Ouço a voz afinada de Jimin. Por um momento achei que fosse efeito das drogas, até porque ele morre de medo de vir aqui. — Vamos embora. — O Park se aproximou preocupado.

  — Você enfrentou seu medo de traficantes por mim? Que lindo. — Tento beijar Jimin, porém Tae se posiciona no meio evitando isso.

  — Posso te aceitar com o filho do pastor, mas outro cara, não. — O Kim diz sorrindo e me ajuda a levantar.

  — Hoseok, me ajuda com essa mongolóide. — Meu falso irmão se aproxima hesitante, seu olhar para TaeHyung era assustador. Como pode ser tão medroso? 

  — Um "Oi" para um velho amigo também conta, Hoseok. — TaeHyung diz. O Jung corta contato visual e me coloca em suas costas.

  — Cavalinho! — Puxo os cabelos médios de Hoseok e ele berra de dor. Aos poucos meu corpo relaxou e o casal me levou dalí direto para casa. Aos poucos o efeito foi passando e sumiu por completo quando me deram um banho gelado. — Odeio quando a droga é fraca e some deixando-me no mundo real de merda. 

  — Foi a última vez que permitimos isso. Veja teu corpo, parece que perdeu no mínimo oito quilos. — Jimin diz enquanto me coloca em frente ao espelho. Ele estava certo, emagreci muito e perdi um pouco da beleza que tinha. — Não pode sair por aí estragando sua vida.

  — Ah claro. Matar um homem te deixa super tranquilo e te deixa dormir a noite. — Falo irônica me jogando na cama. — Não tem nada que eu queira agora que não seja maconha.

  — Nem mesmo Jeon Jungkook? — Hoseok retruca. — Ouvimos que ele voltou de uma longa viagem, creio que estará na igreja hoje.

  — O diabo odeia igreja.

  — Você não é isso. — Jimin repreende.

  — Ambos tachados de mau por alguém que não conhece os dois lados da história, manipula pessoas, destrói a felicidade, isolado dos outros. Acho que não posso dizer mais nada.

  — Escuta aqui, Hilary. Você é uma vadia, uma prostituta, conseguiu o que mais desejou, trepou numa igreja. Cadê a Hill que não tem medo de nada? — Jimin me obriga a sentar na cama. — Reaja, mulher! Você é incontrolável.  Não pensa em fazer Jeon cair em tentação de novo?

  — Eu vou estragar a vida dele.

  — Ou salvar. — Hoseok diz. — Ele gosta de você, acha mesmo que ele se importa com o que vão achar? — O Jung balança meu corpo. — Você não é uma vadia triste, mas uma vadia que inspira aquele menino a quebrar regras. Você o ensinou a viver.

É péssimo quando jogam verdades na sua cara. Por um lado eles têm razão, e Jungkook já havia deixado claro para mim que não se importava com o quanto eu o magoasse, pois ele gosta do jeito que dói. Inspirada pelas palavras ditas pelos homens que divido a casa, fiz uma faxina geral em mim, até cortei o cabelo no formato pixie e uma lingerie vermelha com rendas, sempre nos valoriza e aumenta a auto-estima. Busquei pelo vestido favorito do Jungkook e o vesti.

   — Aliás senhor Hoseok, de onde você conhece o TaeHyung?  — Jimin indaga desconfiado. — Ele pareceu íntimo de você.

   — Conversamos sobre isso depois, quero muito ver uma das entradas triunfais da Hilary. — Hoseok estala a língua e olha para mim no banco de trás. — Ela está maravilhosa.

   — Para voltar a ser o que era vou precisar comer muito. Jeon vai me bater com a Cruz da igreja se souber o que estava fazendo. — Suspiro. Jimin e Hoseok sorriam maliciosos para mim. — Lá vem os caras de safados. — Eu ri fraco.

   — Percebe que estais mais preocupada com ele do que consigo mesma? — Jimin passa a língua nos lábios e sorri. — Cara, assume logo que você é boiola por ele.

  — Não é para você que devo assumir isso. — Mostro a língua para o Park e o casal acaba rindo.


Notas Finais




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