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História Querido Professor! - Problemas


Escrita por: Carosada

Notas do Autor


Perdão por não postar ontem (ou foi antes de ontem?)
Enfim, mas um cara veio arrumar o roteador da net e ficou o dia todo que ?Deus deu sentado na cadeira do pc.... Então desculpem '-'
ATUALIZAÇÃO: Eu tive que alterar algumas coisas. Não se preocupe, o rumo da estória não irá ser mudado, somente a ortografia e principalmente algumas insinuações.

b o a . l e i t u r a

Capítulo 3 - Problemas


Fanfic / Fanfiction Querido Professor! - Problemas

[CAP. BETADO]

 

Seu olhar arregalado e distorcido encarava o nada ao lhe alertar de que seria minha escolhida para a reunião. Anny encolheu-se na cadeira perante o desconforto de algo inexistente, era uma das minhas táticas fazer meninas corarem, mas não tinha a mínima culpa disto. Marcus se direcionou a lata de lixo com sua expressão sarcástica jogou um papel de bala no mesmo e olhou direcionado para Anny. Colou em seu rosto pardo um sorriso de lado e voltou a se sentar.

-Pois bem, acho que está pequena reunião será bem divertida! ─ ele falou propositalmente, para que seu multo grupo escutasse. Anny encolheu-se ainda mais em sua carteira, quase como um tatu.

-O que quer dizer com isso, Marcus? ─ perguntei lhe chamando a atenção.

-Em qual sentido, professor?─ ele debochou malicioso tirando risonhos cochichos de seus colegas.

-No sentido de estar se referindo a sua colega de classe. ─ cruzei os braços.

-Oh, dela? ─ ele apontou para a mesma que não olhava para outro lugar além de suas próprias pernas, ─ Claro que não, professor, não consideraria me referir à garotas e sim do que elas tem a oferecer!

Marcus tirou gargalhadas maliciosas de todos e agora eu estava segurando meus punhos serrados contras os braços para não soca-lo em meio a sala. Isto seria um grande problema.

-Não direi nada à você! E eu espero que meu silêncio seja um alerta predatório à sua falta de respeito. ─ o fuzilei reprovado e volte a me sentar, abri minha pasta de chamadas e comecei o trabalho. Após terminá-lo, levanto e me ponho a frente de todos que agora, depois de muitas conversas, me encaravam a espera de palavras, ─ Gostaria que juntassem as carteiras e montem grupos de no máximo cinco pessoas em cada, por favor.

Após o ordenado, todos já estavam em seus grupos regulares, mas claro que a bagunça não poderia faltar.

-Ótimo! Cada grupo terá um determinado nome, ou seja, classificarei-os por seres vivos. ─ separei-me da mesa que na qual estava apoiado e direcionei-me para mais a frente. Comecei a renomear cada grupo, agora aquilo mais parecia um zoológico repleto de algumas plantas, ─ Bom, agora já que tenho meus ajudantes, peço que Anny venha comigo pegar alguns materiais que os auxiliarão na tarefa.

-Hei! Eu também sou seu ajudante, não é mesmo, professor?! ─ Marcus protestou levantando-se da cadeira que estava sentado a pouco.

-Mas é claro! Venha logo antes que eu desista. ─ bufei e ele levantou-se rapidamente num gingado rebolatório até a porta.

Anny se levantou calmamente numa gingado relativo e simplória. Eu passei a amar o jeito que a pequena morena se posiciona com as pernas inocentes e magras feito uma boneca. Os joelhos delicados que a diferenciam de uma mulher adulta se chocavam evitando as caneleiras se cruzarem, fazia jus de seu Collar Bones mais uma vez.

Caminhávamos até a biblioteca do colégio. Decidi deixa-los irem na frente pela minha falta de orientação da escola nova, onde ainda não havia me adaptado tão rapidamente. Marcus pulava pelo corredor falando bobeiras sem sentido, algumas bobeiras sem nexo algum sobre coisas que nem dava o trabalho de prestar a atenção.

Enquanto a querida Anny andava silenciosamente em reprise e passos repetidos. Tinha postura ao sentar-se, mas não tinha a mesma ereção nas costas quando andava ─ uma posição cansada e sedentária, como se não tivesse o interesse de se levantar da cadeira. ─ Finalmente chegamos a chegamos a biblioteca, ─ uma senhora de meia idade atrás do balcão folheava algumas grossas e aparentemente intermináveis papeladas amarelas presas a um cartucho azul; levantou-se ao ouvir o som das dobradiças ecoarem na sala (ainda não me conformo com a falta de manutenção delas em todos os cantos).

-Bom dia, professor! O que devo a satisfação de tê-lo aqui com seus alunos? ─ ela sorriu docemente ajeitando os óculos de alto grau no rosto.

-Viemos apenas pegar alguns livros de biologia e maços de sulfite para um trabalho coletivo, senhora. ─ sorri em resposta enfatizando o pronome, já que ainda não lhe conhecia parcialmente.

-Os livros de biologia estão naquela prateleira de cima, ─ ela apontou para a mesma atrás de onde Anny estava parada, ─ Eu irei pegar as folhas ao senhor. Só um instante.

-Obrigado! ─ agradeci após vê-la retirar-se. Caminhei até a prateleira de onde os livros verdes-marinho se encontravam, ─ Venham crianças, ajudem-me com esses livros.

Marcus separou-se da mesa de onde estava encostado e caminhou junto a Anny para perto de mim. Tentei alcançar a pilha de livros que na qual estavam em uma altura maior que eu. Parecia, desde sempre, que tudo estava sempre fora de meu alcance. Isso me deixava pigarreado com a vida de ter me feito com uma estatura tão insatisfatória para mim.

-Por gentileza, pegue-os para mim, já que é mais alto. ─ pedi submerso e encafifado com a situação ao mais novo que batia o pé impaciente.

O mesmo esticou os braços sem nenhuma dificuldade pegou um por um entregando para Anny que os segurava em pilhas nos braços. Após certa quantidade ser posta nos braços frágeis da pequena Anny, a mesma fez sinal de satisfação e o garoto os tira de seus braços para evitar que ela segurasse o peso por mais tempo, se direcionando a porta.

-Não quero saber e tenho raiva de quem sabe, mas eu estou me retirando. ─ ele enfatiza sem olhar para trás ou dar algum sinal de preocupação. Anny suspira silenciosamente com a partida do maior, e senta-se na cadeira apoiando os braços na bochecha.

-Inconformada? ─ sento-me na cadeira a frente dela, fazendo com que suas doces pernas ficassem quase entre as minhas. Ela arruma-se na cadeira ainda em tal posição proposital para mim. Suspirou mais fundo, como se tenta-se manter o controle.

-Inconformada com o quê, professor? ─ corou-se, talvez pela pergunta ser diretamente, como se o centro das atenções naquele momento fossem apenas para Anny Willians. Não tiro sua razão, afinal, realmente para mim o mundo deveria girar ao seu entorno de qualquer forma.

-Por eu lhe escolher para ajudar-me na feira de ciências, oras. Você me parece que não se agradou de ser encolhida. ─ ri fraco, desta vez me aproximando cada vez mas de suas pernas juntas. Não acredito que aquilo seria irrelevante para ela. ─ Se você preferir, eu posso te livrar dessa responsabilidade. Me informaram que você tem imprevistos frequentes.

Anny levou rapidamente o olhar para mim, como se apenas uma palavra em minha frase lhe chamara total atenção.

-Não me importo não, senhor! Se é para ajudar em algo da escola, não me importa mesmo. ─ ela falou baixo evitando olhar diretamente à mim.

-É bom que pense assim! ─ sorri olhando para sua cabeça baixa.

Eu queria olhá-la nos olhos, mas não podia obriga-la à levantar a cabeça. Ela encarava o centro abaixo de si, ergueu um pouco sua cabeça num ponto referente que eu pudesse vê-la, mas ainda encarava o chão. Desta vez, pude notar sua expressão assustada e nervosa para sua perna, sigo seu olhar e me deparo com minha mão esquerda sobre sua coxa. Não apertava, apenas segurava como se ela fosse embora e eu não permitia. 

-Me desculpe! ─ Pedi após tirar minha mão de sua perna pouco coberta pelo deslumbre branco na meia longa.

Respirei fundo massageando minha mão que a tocara encarando sua perna constantemente. Retornou a reprimir seu estado até que a porta se abrisse e a senhora bibliotecária volta com dois maços de folhas brancas.

-Desculpem-se pela demora. Não havia encontrado a chave do armário e tive de pedir a outra professora. ─ desculpou-se sorridente me entregando as folhas.

-Obrigado! ─ agradeci devolvendo o sorriso e recebendo-as de sua mão, levantei-me para sair da sala. 

Olho para trás e não vejo mais Anny sentada, já saindo apressada pela porta em direção o lado de fora. Sigo-a até a sala de aula novamente.

-Credo, professor! Quenta demora para se pegar uma folha. ─ Marcus gritou dividindo a cadeira com uma das alunas, ─ O que lhe aconteceu? Foi fabricar as folhas ou algo assim?!

-Não sei, pergunte para quem foi buscá-las. Vamos, sente-se na sua cadeira, saia do colo de Lauren! ─ falo lhe dando um sinal com o olhar para sair, ─ E aonde está Anny?

-Ora, não estava com o senhor?

-Ela saiu primeiro que eu, achei que teria voltado para a sala... ─ estranhei ao perceber sua ausência, ─ Ela não passara por aqui?

Marcus e os outros negaram sua aparição, comecei a me preocupar mais ainda durante aquele instante. Embora eu talvez tenha causado tudo aquilo eu não consegui evita-lo, sabia que ela tinha a ingenuidade grande o suficiente para provocar um distúrbio de momento em mim, não queria assustá-la entretanto talvez o meu ato pudesse ter sido egoísta. Fui indiscreto e inesperado deixando abusivo minha atitude. Anny era apesar de todas as situações, uma adolescente que ainda não sabia nada da vida, cheia de incertezas e medos. E por mais que um dia fizesse algo por impulso, isso seria culpa de alguém que lhe houvesse liberado atos insanos de adolescente.

-Quer que eu vá chamá-la? Eu devo saber onde está! ─ Uma menina de cabelos longos e cacheados que não havia guardado o nome, pediu-me já levantando-se calmamente.

-Sim, por favor! ─ dei permissão e ela saiu, ─ Bom, vamos dar continuidade a aula... Quero que ponham o nome do grupo de vocês nestas folhas que lhes fora entregue. Farão uma seleção de cada membro de animais e plantas que no qual consiste na espécies que o grupo compõe. Um exemplo é o grupo dos felinos, ─ apontei para os cinco sentados, ─ Criaram uma introdução dos que consistem na áreas dos felinos, como os leões. Dirão sobre o sistema de alimentação, decomposição, reprodução, enfim... Tudo sobre o seu processos de vida. Fui claro à todos?

-SIM! ─ respondem em coro.

-Alguma pergunta? ─ digo e Marcus levanta a mão (como sempre ele), reviro os olhos já esperando uma pergunta idiota sair de sua boca ─ diga Marcus.

-Não é praticamente uma pergunta... É que, como líder do meu grupo eu deveria saber, mas eu acabei chegando a conclusão que não entendi nada! ─ Marcus diz naturalmente. Respiro fundo tentando me acalmar.

-Marcus, não há "líder" destes grupos, ─ fiz áspas quase chorando de raiva por estar gastando saliva com ele, ─ E eu sei que não irá fazer nada mesmo nesta atividade, então não perderei meu tempo em lhe explicar.

-Okay! ─ sem muito se preocupar, ele repousa a cabeça na mesa e fecha os olhos.

Sento-me na cadeira e começo a anotar algumas coisas na caderneta. A porta se abre e a menina de cabelos e vertesses longos entra acompanhada de Anny. A pequena anda calmamente à sua carteira e senta-se guardando uma pequena caixinha marrom na mochila amarela. Ela passa a mão sobre sua perna onde no qual havia tocado minutos antes na biblioteca, respira fundo num ar pesado e descansa a cabeça na carteira isolada do grupo que havia entrado. Sua cabeça repousada  na carteira vira-se na minha direção, olha-me dos olhos desalinhados de desespero, e muda a posição da cabeça para o outro lado. Sinto-me culpado por algo que não sabia ao certo ter feito.

Levanto por um impulso e sigo para mesa de Anny inclinando em sua frente e pondo minha mão em seu ombro para alerta-la de que eu estava chamando silenciosamente sua atenção.

-Você está bem? ─ pergunto num tom calmo para não assustá-la.

-Sim, senhor! ─ ela diz desanimada ainda sem olhar para mim.

-Foi algo que eu fiz? Algo que disse ou atuei? ─ perguntei o mais baixo possível mesmo sabendo que a algazarra da sala não escutaria. Estavam todos distraídos com a atividade e principalmente com a conversa.

-Não senhor, eu estou bem! ─ ela confortou-se mais ainda, ─ Eu só... preciso descansar, se não se importa.

-Descanse o quanto puder, querida. ─ digo e ela me olha, sorriu em resposta. ─ Não precisa vir hoje na reunião se não quiser, tudo bem?

-Eu não faltarei, não se preocupe. ─ ela responde após tirar minha mão de seu ombro, ─ às 8:00pm, certo?!

-Poderia olhar para mim quando conversamos? ─ pedi ignorando sua pergunta por um instante.

-O quê? ─ ela pergunta envergonhada, ─ Eu olho...

-Não, você não me olha. ─ eu interrompo, ─ O que eu tenho que não pode dirigir-se o olhar?

-Nada, senhor!

-Sim, algo têm! ─ continuo.

Ela pausa por um tempo com a caça baixa, difícil sua precariedade; Eu alto como nasci em pé, ela baixa como nascida sentada. Uma diferença de altura absurda.

-Oito hora em ponto?! ─ ela pergunta.

-Oito horas em ponto. ─ conclui e voltei a me sentar. 

Qual seria o problema de Anny, afinal?

continua___

 


Notas Finais


Não deixem de comentar por favor, adoro quando comentam ^^
Beijos♥


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