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História R-I-D-Í-C-U-L-O! - Drarry - Did i Mention


Escrita por: Nayomiwa

Notas do Autor


Eu SURTEI SJSJKSSMSM eu estava escutando essa música de Descendentes, e por algum motivo, tive esse delírio coletivo de fazer no universo de Harry Potter e com Drarry. E como eu só tô fazendo o que vem minha cabeça, aqui está!

A música é o título do capítulo - Did i Mention de Descendentes o primeiro filme!
Link: https://youtu.be/bW3E5lc7fyU

Mas tenho outra coisa oara avisar! A música só foi alterada para os pronomes masculinos e uma frase em específica. Na letra original, é falado: "e eu daria meu reino apenas por um beijo"

Eu mudei para outra coisa que faz mais sentido para o Draco no universo de Harry Potter. Descubram lendo!

Por sinal, já sabem, quando as letras ficarem caidinhas para o lado, a música pode finalmente começar! A música não está em inglês e sim traduzida, pois a graça dela é essa. Leiam com a música para uma experiência melhor!

Tomara que gostem!

Não revisado. Sinto muito por qualquer erro, logo serão corrigidos!

Boa leitura!

Capítulo 1 - Did i Mention


Era o dia dos jogos de quadribol contra Grifinória e Sonserina. E sempre que eram essas duas casas específicas no campo. A escola ia à loucura. Por esse motivo, o Salão Comunal estava mais falatório e conturbado do que nos últimos dias.

   Ver Draco Malfoy e Harry Potter no campo deixavam todos completamente extasiados. Eram dois competidores muito bons, fazendo com que os alunos sentissem um formigamento de seus corpos para o início da partida dos jogos.

    O problema, é que por algum motivo, certos gêmeos estavam mais ansiosos por essa partida mais que as outras. Deixando seus amigos um tanto confusos, pois era um jogo usual contra a sonserina. 

— Por que estão tão ansiosos? — O outro Weasley perguntou confuso enquanto arrumava firmemente suas luvas em mãos.

— Verdade, vocês não tiram o sorriso do rosto desde cedo — Disse a irmã mais nova um tanto duvidosa ao encarar o comportamento dos dois irmãos.

— Nada demais, só estamos querendo devorar umas cobras hoje — Fred disse sorridente — Certo, Harry?

— Exatamente, não vai me dizer que não está mais ansioso para enfrentar o Malfoy hoje — passou os braços ao redor do pescoço do garoto de ouro, que apenas revirou os olhos com o palpite do gêmeo.

— Não enche! — Retrucou divertido enquanto saia de seus braços — Derrotar Malfoy só é mais desafiante.

— Viu! — comemorou como se estivesse finalmente certo.

— Mas não é mais agradável por isso — retrucou Potter vendo os amigos idênticos terem um biquinho raivoso por isso.

    E antes que a conversa pudesse ser continuada. Puderam escutar as palavras serem finalmente ditas fora da tenda, juntamente com os gritos eufóricos dos estudantes.

— Primeiramente, os jogadores da Grifinória! 

    E assim os de vestimenta do leão saíram de sua tenda. Todos enfileirados, podendo escutar com mais emoção os gritos de torcida que tinham por todo campo de quadribol.

    Harry gostava da sensação de estar sob a vassoura, podendo sentir o vento gelado bater em sua face, deixando seus cabelos muito mais esvoaçantes do que normalmente é.

    Olhar ao redor, observando toda a torcida ao seu favor, na esperança de que ganharia mais um jogo, podia até sentir seus dedos formigarem na esperança de querer logo pegar o pomo de ouro. Por isso decidiu se endireitar em seu posto ao escutar o time adversário ser chamado.

— E agora, os jogadores da Sonserina! 

    E em menos de poucos segundos, os jogadores de uniforme da serpente saíram perfeitamente alinhados. Os rostos com sua fatídica expressão de sorriso ladino, fazendo qualquer um entrar nos nervos, mas principalmente, qualquer grifinório perder a paciência fácil.

Mas nada superaria a dupla de rivais de hogwarts

    Draco Malfoy estava deslumbrante como sempre. Suas vestes de quadribol estava modelando bem seu corpo, seus cabelos loiros não estavam mais presos pelo gel que usava a anos atrás, o deixando soltos e livres, o fazendo voar, mas diferente de Harry, seus fios eram mais delicados, serenos e parecia até mesmo mais elegantes. Harry também não entendia como o sonserino conseguia fazer uma entrada tão deslumbrante sob uma vassoura.

   E como sempre acontecia, não importava o lugar, se Harry Potter e Draco Malfoy estivesse no mesmo ambiente, não importa se eram corredores, salas de aula ou o salão principal. Era fato que seus olhares se encontravam.

E jamais seria diferente no campo de quadribol.

   Os olhares verde e prata se encontram. Faiscando como sempre era de costume. A rivalidade que tinham desde o primeiro ano de Hogwarts não era à toa.

   Mas por algum motivo, depois de tantos anos, Harry achou o olhar de Draco diferente. Não sabia distinguir o porquê, mas só havia achado um tanto estranho as pupilas do príncipe da sonserina terem brilhado mais, principalmente quando o sol refletiu seus olhos. 

    Mas deixou de pensar nisso ao ver o sonserino parar na sua frente, ao lado direito de Parkinson enquanto Zabini estava ao seu lado esquerdo. O trio de prata como sempre, lado a lado até mesmo no campo.

— Potter — Disse Malfoy com seu fatídico sotaque, pronunciando o nome do garoto de ouro de Hogwarts de uma forma totalmente diferente, mas completamente comum para o outro.

— Malfoy — Respondeu Potter do mesmo jeito, ainda encarando firmemente a sua face. Não tinha medo de olhares intimidantes. Principalmente de uma cobra que só sabe rastejar para longe e não dá seu devido bote.

   Os gritos do campo ainda estavam genuinamente eufóricos, e pareceu aumentar ainda mais quando a dupla de rivais se pôs a se aproximar mais. E por algum motivo, os gêmeos observavam a cena com tanta atenção quanto os espectadores da partida.

— Pronto para comer poeira, Potter? — disse como um último aviso, olhando no fundo dos olhos esverdeados. Por algum motivo estranho, Draco por breve segundos teve sua face totalmente mudada.

   O olhar que queimava até a nuca de Harry havia sumido, dando um olhar um tanto confuso a Draco, seus lábios sorriram, mas não de forma traiçoeira, e sim um tanto leviana, talvez até doce o que o fez franzir o cenho. O que era aquilo?

   Mas deixou a dúvida de lado quando viu Malfoy sacudir a cabeça, voltando a empinar seu nariz. 

— Só se for pra 'te fazer você comer, Malfoy — Falou o grifinório desdenhoso. Voltando para o seu lugar ao lado de Gina, que já estava frente a frente com Parkinson. 

    E sem mais qualquer delongas. A goles foi lançada, dando, enfim, início ao jogo.

     A primeira pessoa a pegá-la foi Ginevra, que fez questão de ir rapidamente no aro da sonserina. Mas que teve seu gol completamente impedido pelo goleiro, fazendo com que Blásio a pegasse e antes que Fred se aproximasse para pegá-la, rebateu sem contestar para Pansy que agarrou com tudo e foi para perto do aro da grifinória.

     E com o primeiro gol feito por Sonserina, as coisas definitivamente não se obteve outro rumo a não ser ficarem mais intensas entre os jogadores. Todos voavam de um lado para o outro, se esbarrando propositalmente, gritando palavras nada e nenhum pouco doces em questão de provocações para seus adversários. 

— Está com medo, Potter? — provocou Draco ao esbarrar propositalmente em Potter o fazendo desequilibrar da vassoura por breves momentos.

— Medo? Só se for nos seus sonhos Malfoy! — Fez o mesmo empurrão com o platinado, que bufou em resposta pelo troco nada criativo.

   Mas todas as provocações foram deixadas de lado ao verem o pomo de ouro passando sob seus olhos. Se encararam rapidamente antes de impulsionar seus corpos para frente, querendo a todo custo alcançar a pequena bolinha dourada que fazia com que a partida chegasse ao fim.

   Os braços estavam esticados, enquanto cada um tentava pegar um grande impulso maior para frente para pegar o pomo. Os dedos dos rivais praticamente roçaram um no outro, estavam na mesma distância, mas por breve segundos, Malfoy sentiu a ponta de seus dedos roçarem na pequena bolinha. Iria pegá-la. Era sua. Mas foi totalmente interrompido por um balaço desgovernado, que o fez desviar de pegar o pomo.

   E quando voltou à posição normal, Harry já tinha a bolinha dourada em mãos. A exibindo para todo campo de quadribol ver que, novamente, o grifinório era ganhador da partida.

    Mas por algum motivo, Draco não sentiu a raiva que dava em seu peito sempre que isso acontecia. Pelo contrário, era como se uma áurea dourada rondasse o grifinório, o deixando ainda mais bonito, chamando sua atenção de um jeito que fazia com que seu lado impulsivo agisse mais que o lógico.

    Tinha controlado aqueles sentimentos por anos, não entendia o porquê agora sua língua coçava na boca para dizer alguma coisa, era uma necessidade surreal que jamais havia sentido antes.

— Eu queria dizer uma coisa — e quando menos percebeu disse Draco gritando enquanto seus olhos acinzentados olhavam fixamente em Harry que não demorou pra lhe dar a devida atenção — Me dá um P!

    Gritou Malfoy, olhando para os sonserinos atrás de si. Que rapidamente fizeram a letra no céu. Sem nenhuma relutância. Mas o que mais estava acontecendo?

— O que tá havendo? — Gina disse ao lado de Harry, o fazendo apenas olhar de canto de olho e dá de ombros. Não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo.

Draco tinha finalmente enlouquecido.

— Agora me dê um O! — Disse mais uma vez e eles o fizeram. Agora, não só ele estava gritando, como toda a plateia da casa esverdeada. O que estava acontecendo?

— Me dá um T! — Pediu novamente, agora todos repetiam a letra que lhe era falada.

— Harry — Ginny cutucava o apanhador da grifinória para dizer alguma coisa, mas foi totalmente Interrompida pelos 

— Novamente, me dá um T! — Disse para a multidão.

— Ele 'tá realmente fazendo isso — sussurrou Fred.

— me dê um E! — Os olhos de Draco foram em direção a Harry, querendo ver a reação do mesmo quando completasse a palavra.

— Me dê um R! — Seu sorriso era deslumbrante — O que isso forma

    Pelo olhar fixo de Malfoy em Potter, parecia que a pergunta estava sendo especialmente para ele. Mas de resposta, só teve os olhos esverdeados ficarem arregalados ao notar o que estava acontecendo. Era seu nome, seu nome estava sendo soletrado.

— Potter! — Gritou dessa vez, não só os sonserinos como também os grifinórios entraram na onda.

— Qual é, não tô ouvindo! — Perguntou Draco para a multidão, que respondeu ainda da forma mais histérica possível.

    Mas o que veio a seguir, fez quase o Garoto de Ouro cair da vassoura.

— Eu te amo Potter, já disse isso?! — Disse se aproximando um tanto de si, fazendo mais gritos soaram pelo campo. Seus olhos saíram do desfoque do meu por um segundo, virando para Parkinson — Cadê o som?

    E como mágica – literalmente – Parkinson tirou a varinha de suas vestes. Aprontando para os outros sonserinos. Vários instrumentos surgiram em seus corpos.

— 1, 2, 3 e 4! — gritou Blásio, fazendo finalmente a banda mágica tocar. Começando uma música totalmente animada.

    Fazendo a situação ficar ainda mais confusa quando sua varinha virou um microfone, que foi logo lançado a Malfoy, que o agarrou no ar como se fosse muito mais importante que o pomo de ouro da partida.

— O que tá havendo com ele? — perguntou Harry para si mesmo, vendo que os lábios de Draco sorriam de forma doce. Por Merlim, o que era aquilo?!

— Se você não sabe quem me dirá eu — Gina disse ainda pasma com a situação.

— Muito menos eu — Ron complementou com o falatório da irmã.

Eu já disse, que eu amo você? — a voz do sonserino soava melodiosa. Ele estava cantando! — E eu já disse? Que não há nada que eu possa fazer?

— Ele tá realmente cantando? — Fred perguntou para Jorge que apenas sorriu acenando.

— O Malfoy surtou? — disse Harry em um sussurro. Que foi totalmente interrompido de qualquer ideia de sua cabeça ao ouvir risadinhas no pé de seu ouvido. Como um estalo seu olhar foi rapidamente para os gêmeos ruivos — Não acredito, o que vocês fizeram? 

E o que acontece se eu disser, que sonho com você todo dia? — voava animadamente pelo campo fazendo todos gritarem ao meu redor — Então me deixa gritar! se estiver tudo bem…

(Hey!)

— Não acredito que ele iria ficar tão eufórico com uma poção do amor! — Um dos gêmeos se disse perplexo por ver o arrogante príncipe da sonserina tão diferente.

— Você fez o que!? — foi a primeira vez de Ronald surtar. O que demorou bastante por ter o Malfoy se declarando para seu melhor amigo, no meio do campo de quadribol, com toda hogwarts vendo e ainda por cima, cantando!

— Não tá nada bem — Disse Potter ao observar que o sonserino girava cantando ao seu redor.

(Hey!)

Está tudo bem!

— Ainda bem que não sou você. — comentou Ron um tanto perplexo com a cena. Soltando até um ar aliviado por sua namorada está segura na arquibancada.

Eu conheci esse garoto que abalou meu mundo. Como ele nunca foi abalado! — o sorriso de Malfoy era deslumbrante. Mesmo que cantasse dando atenção às pessoas, seus olhos sempre iam para Harry novamente. Sua face era indecifrável, mas as bochechas coradas eram o suficiente para o deixar mais feliz do que já estava — E agora eu só vivo para ele, e não quero nunca parar!

     O campo estava uma loucura. O jogo não parecia mais tão emocionante que Draco Malfoy cantando uma canção de amor para Harry Potter. Voando em uma performance incrível com os companheiros de sua casa.

Eu nunca pensei que isso aconteceria com um garoto como eu! — o ânimo palpável em sua voz. Se curvando na direção de Harry enquanto continuava a cantar — Mas olha o que você fez, você me deixou de joelhos!

— Por que eles estão acompanhando ele? — Perguntou o Ron, confuso. Afinal, se só Malfoy deveria ter tomado a poção, só ele deveria fazer performance.

— Talvez, só talvez — falou Jorge sorrindo amarelo — nós colocamos uma poção de teste na garrafa d'água dos sonserinos.

— Vocês o que!? — Gina gritou embasbacada, mas dava para saber que estava rindo.

     Potter, mesmo que estivesse escutando a conversa dos amigos, não desviava os olhos do loiro enfeitiçado para olhá-los. Por algum motivo, achava que seria mal educado não ver a apresentação que era dedicada para si. 

Por que meu amor por você é ridículo! — disse apontando para o garoto de ouro — E eu nunca achei…

(Quem acho?)

Que ele seria assim! — Potter ficou em dúvida se os rodopios que dava no ar que estava dando não estavam o deixando tonto — Meu amor por você é ridículo!

— Ele vai querer morrer quando sair do transe — riu Ron ao pensar — Já quis quando virou doninha, imagina isso.

Meu amor é R-I-D-Í-C-U-L-O — Soletrou Draco, enquanto as letras pareciam no céu desenhadas em forma de fumaça.

(R-I-D-Í-C-U-L-O) 

É? — Perguntou pro público que já sabia o que responder. 

(R-I-D-Í-C-U-L-O) 

Tão? — Novamente.

(R-I-D-Í-C-U-L-O) 

Eu daria meu sobrenome por apenas um beijo! — E pela primeira vez na performance. Harry sentiu sua boca abrir em choque, enquanto suas bochechas ficavam vermelhas.

— Por Merlin, ele tá tão apaixonado assim? — Ginerva tinha a mão na boca para suprir o choque. Mas sua fala fez despertar uma curiosidade em Harry, que ainda sem desviar os olhos, perguntou.

— Como assim tão apaixonado?!

Bom, eu já disse, que eu amo você? — Malfoy cantava, seus passos em cima da vassoura fizeram com que Potter soltasse um riso. Aquilo fez os olhos cinzentos brilharem mais — E eu já disse? Que não há nada que se possa fazer.

— A poção da paixão funciona para deixar a pessoa atordoada na primeira pessoa que vê — Fred disse pensativo. Observando seu outro irmão idêntico estalar os dedos como se completasse seu pensamento continuou: 

— Mas com Malfoy foi diferente, ele já veio pro campo com você em mente. — Jorge disse com um sorriso nos lábios — Sem precisar te encarar.

— Mas ele me encarou! — Contestou o garoto de ouro duvidoso de onde aquele diálogo chegaria.

— Mas tenho certeza que antes de entrar no campo, ele deve ter falado com Zabini e Parkinson. O que inevitavelmente deve ter feito olhar nos olhos. — Fred ainda pensava alto. O que fez com que tal pensamento grude na mente de Ronald, que até conseguiu pegar o raciocínio de forma rápida.

— Fred, então você quer dizer… — Ronald sentiu sua espinha arrepiar só de pensar na probabilidade.

— Malfoy realmente é apaixonado por Harry — Gina completou olhando para os irmãos. Na tentativa de ver se sua conclusão estava correta.

   E quando viu as três cabeleireiras ruivas assentir sem contestar, acabou por rir. Aquilo era surreal!

E o que acontece se eu disser, que sonho com você todo dia? Então me deixe gritar! — Não sabia o motivo concreto, mas Potter queria que a teoria maluca dos amigos estivesse correta — se estiver tudo bem…hey, Está tudo bem!

     O grifinório podia ver melhor a forma radiante de como o sonserino parecia mais simpático em toda aquela animação musical. Não parecia o Draco Malfoy que havia entrado em campo minutos atrás. 

Eu tenho que saber qual caminho seguir. Vamos lá, me dê um sinal! — Draco estava mais perto, rondando Harry com a vassoura que o seguia rapidamente com seu olhar focado — Você tem que me mostrar que vai ser sempre meu!

— Ai pro Merlim, o que ele vai fazer?! — Harry disse abismado ao ver a cena à sua frente.

    Com um pouco de dificuldade, Malfoy conseguiu ficar de pé em sua vassoura. Aquilo só podia ser brincadeira! 

Não quero passar outro minuto sequer sem você — E de forma totalmente dramática, sua mão foi na sua testa, seu corpo foi totalmente para trás o fazendo cair. Harry quase se moveu para o segurar por instinto, mas parou quando viu Draco ser erguido pelos seus colegas de casa, o pondo novamente na vassoura, sentado, em segurança. — Por que se seu coração não retribui. Eu não sei o que vou fazer!

    Harry não sabia o porquê, mas só havia sentido seu coração quase sair pela boca por ver o sonserino fingir se jogar no chão abaixo.

Por que meu amor por você é ridículo! — disse com a vassoura voando rapidamente em direção ao Harry, que apenas esperava o impacto, mas nunca chegou — eu nunca achei…

(Quem achou?)

Que ele seria assim! — Draco havia voado para cima de sua cabeça desviando novamente de qualquer aproximação — Meu amor por você é ridículo!

— meu amor é — cantarolou Ginny que recebeu um tapa de Ron — aí, seu idiota!

— Não cante isso!

Meu amor é R-I-D-Í-C-U-L-O. 

(R-I-D-Í-C-U-L-O)

É?

(R-I-D-Í-C-U-L-O)

Tão?

(R-I-D-Í-C-U-L-O)

E eu daria meu sobrenome por apenas um beijo! vamos lá!

— Como faz ele parar? — Harry perguntou curioso. Aquilo precisava ter um contra feitiço. 

— Só dois jeitos — Ginny respirou fundo antes de continuar — Primeiro uma poção.

    Era impossível achar uma poção pronta a essa altura. 

Por que meu amor por você é ridículo! E eu nunca achei…

(Quem achou?)

Que seria assim! Meu amor por você é ridículo!

— Ou um beijo que corresponde aos sentimentos do enfeitiçado.

    Harry perdeu sua linha toda de raciocínio ao escutar não só pela segunda opção, mas ao ver Draco tirando o anel que sempre usava e jogando em sua direção para pegá-lo. Claramente não o tardou de o segurá-lo com toda força, podendo olhar o anel prata em formato de serpente. Os olhos da cobra eram esmeraldinos.

Meu amor é R-I-D-Í-C-U-L-O

(R-I-D-Í-C-U-L-O)

    Malfoy se aproximava mais e mais de Potter, sendo pra valer agora. Ele não estava desviando o caminho para o rondar como das outras vezes.

É?

    Sua voz não perdia a animação enquanto se aproximava sozinho. Pois seus amigos apenas faziam gestos para a plateia continuar a cantar.

(R-I-D-Í-C-U-L-O)

    Podendo ver melhor os olhos de Draco, Harry podia ver agora um brilho diferente do usual enquanto a aproximação do sonserino não era desviada de si.

Tão?

    Quando Potter menos notou, seu time, juntamente de seus amigos tinham se afastado para trás, dando espaço o suficiente para ter só Malfoy junto consigo no meio do campo.

(R-I-D-Í-C-U-L-O)

    O microfone em suas mãos havia virado um para que não precisasse segurar com as mãos. Pois Draco agora utilizava suas mãos para pegar as de Harry, que chocado demais não reagiu quando sentiu a pele quente do outro.

    O anel foi retirado da palma do grifinório, o sonserino ergueu sua mão, colocando delicadamente o anel de serpente em seu dedo, que ao se ajustar, teve seus olhos mudando de cor. Sendo agora, vermelhos como de sua casa.

E eu daria meu sobrenome por apenas um beijo! — cantou enquanto beijava a palma de Potter — Vamos lá!

  A música finalmente acabou, dando lugar apenas às vibrações de todos. Pareciam ser incessantes, mas eles não pareciam atrapalhar nenhum dos dois adolescentes que agora se encaravam de forma totalmente intensa.

   Agora, realmente de perto, Harry podia ver os olhos cinzentos de Malfoy tendo um brilho dourado, completamente radiante os rondando. Era lindo, principalmente com os raios solares os refletindo.

    Mas não era o olhar real de Draco que Harry gostava. Os olhos cinzentos como uma tempestade, que misturava com os toques de azul, como se a qualquer momento, o céu fosse se abrir. A tempestade iria embora, ficando só o brilho azulado do céu.

   Os dedos de Potter tocaram a face de Malfoy que só podia sorrir com o toque, tombando sua cabeça para o lado para sentir mais carinho do seu amado. O grifinório acabou por lamber os lábios, inconscientemente, sua cabeça começou a ir mais para frente.

    Como se afundasse mais e mais Na tempestade conturbadas dos olhos do outro. Podendo sentir finalmente o mesclar de suas respirações, notando o quanto a do platinado era mais forte. Foi inevitável um sorriso não brotar de seus lábios, ele parecia finalmente está sentindo direito a adrenalina que acabou de passar.

— Meu amor por você é ridículo — Sussurrou Draco, roçando sua boca com a de Harry. Suas bochechas pareciam ter ficado mais coradas com sua atitude.

— E eu definitivamente sou ridículo por gostar disso.

    Foi com essa frase, que Harry selou seus lábios com o de Draco. Um suspiro saiu de Malfoy, satisfeito pelo seu amor ter sido correspondido. Suas mãos apertaram o uniforme do apanhador da grifinória para puxá-lo para mais perto de si.

    Potter também não exitou eu emaranhar seus dedos nos fios platinados, o segurando firme, queria fazer pressão para poder aprofundar mais o beijo.

  Era uma sensação que nunca havia sentido. As bocas eram um perfeito encaixe em apenas um selar, como se nascessem uma para a outra e mais ninguém. Precisava de mais. Uma pena que não havia durado muito tempo, pois Harry sentiu o corpo de Draco ceder em seus braços.

   Os lábios descolaram, e ao abrir os olhos, Potter viu os olhos de Malfoy ofuscarem, perdendo o dourado, dando lugar apenas ao brilho natural deles. As pálpebras pesaram, o fazendo desmaiar em seus braços.

     Não tardou em pegá-lo no colo, apertando-o contra o seu peito. O sonserino podia ser menor que o grifinório, e não ter uma grande massa corporal, mas ainda era um tanto pesado.

— Ele morreu?! — Ron falou desesperado se aproximando dos garotos no meio do campo — O certo não era ele acordar com um beijo? E por Merlin, você BEIJOU o MALFOY?!

   A voz de um dos Weasley's saia esganiçada por lembrar uma das histórias trouxas que Hermione se pôs a contar uma vez para si. Mas ficou ainda mais desesperada por lembrar da cena de seu melhor amigo beijando o seu rival de forma tão ansiosa.

— Deixa de ser Idiota! — Reclamou a outra — Só a poção que deve tê-lo deixado sonolento.

— Acho que ele deve acordar em algumas horas — Harry murmurou ao ver o rosto sereno de Draco.

— O que você vai fazer, levamos ele para enfermaria? — perguntou Jorge.

— Acho que sim, Madame Pomfrey vai saber o que fazer — assentiu Ginny, ainda um tanto atordoada com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo.

— Vamos deixar ele na enfermaria e depois-

— Eu vou ficar com ele Ron. — Disse o grifinório como se fosse óbvio. Vendo os olhos do melhor amigo se arregalaram.

— O que, por que? — a voz do sargento saiu fina demais. Achava que seu amigo estava ficando doido. 

— Porque meu amor por ele é ridículo! — cantarolou Potter divertido, apenas sorrindo feliz e dando as costas para os irmãos Weasley que ficaram abundantemente em choque. 

   Harry podia escutar os gritos esganiçados de Ronald e Ginerva, que juravam que até agora era um tipo de brincadeira, enquanto os gêmeos, não faziam nada mais nada menos que ri alto.

    Pode observar também Hermione na arquibancada, que apenas olhava a situação de forma curiosa, mas ao analisar a cena melhor, apenas deu de ombros e um sorriso divertido para seu melhor amigo. Confirmaria suas conclusões depois.

   No momento, a preocupação era levar Malfoy para enfermaria, espera-lo acordar e ver o surto que se instalaria quando suas memórias começassem a vir à tona.

   Era capaz de outro desmaio acontecer nesse meio termo. Harry só conseguia sorrir ao pensar na cena, principalmente quando encarava Draco tão aninhado em seus braços tão sereno e sem quaisquer preocupações.   

Talvez, ele que fosse o ridículo afinal.


Notas Finais


Eu espero que vcs tenham entendido que as palavras em parenteses era a galera do campo de quadribol cantando dbsnsn

Mas é isso, uma fic totalmente surtada e engraçadinha dos Drarry para se distrair nesse sextou!

Espero que tenham gostado, vou amar ler seus comentários de surtos!🤍✨


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