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História R-I-D-Í-C-U-L-O! - Drarry - Extra: R-I-D-Í-C-U-L-O-S!


Escrita por: Nayomiwa

Notas do Autor


OLHA SÓ QUEM VOLTOU? FOI AQUI QUE PEDIRAM UM DRACO ACORDANDO? vcs choraram por um extra dessa história, e como eu já pretendia fazer um desde que eu postei, vcs vão ter!! Hehe.

Eu nunca postei Drarry aqui, e eu não sabia como iam reagir, por isso, resolvi esperar um pouco. E veja só, estamos com 100 favoritos! Vocês amaram! E rlx, vai ter muita história deles por aqui!

Fico realmente feliz que tenham gostado!

Nos vemos nas notas finais e COMENTÁRIOS, pois eu EXIJO depois dos pedidos por esse capítulo extra.

Não revisado. Desculpa qualquer erro, logo serão corrigidos.

Capítulo 2 - Extra: R-I-D-Í-C-U-L-O-S!


    A primeira coisa que Draco sentiu ao recordar a consciência foi a dor que sentia em sua cabeça era latente. Não entendia o motivo desconexo do porquê de sua cabeça doer tanto.

    Não conseguia sequer abrir os olhos, o imprensando de forma rude em uma tentativa falha de tentar usurpar o incômodo que sentia. Mas nada parecia o fazer parar. Um zumbido incessante que parecia aumentar cada vez mais em seus tímpanos.

   Parecia que tinha batido a cabeça em uma pedra, mas não era isso. Pois sentia o acolchoado que estava deitado. Então, o que tinha acontecido?  

     Não conseguia sequer ter noção do ambiente que estava pela dor de cabeça que sentia. Só queria que algo a fizesse parar. Era só isso que implorava para Merlin.

   Até que pareceu que tal atendeu seus pedidos. Pois o zumbido, a dor, tudo pareceu ter diminuído. Fazendo Malfoy escutar melhor o ambiente ao redor. Notando de primeira o tranco de uma porta ser fechada.

— Malfoy — A voz, maldita voz. Foi o suficiente para o sonserino abrir os olhos de forma lenta — está tudo bem?

    Mesmo com a visão um tanto turva e desfocada. Draco reconheceria aquele timbre em qualquer lugar. Harry Potter era marcante demais em sua vida para esquecê-lo tão facilmente.

    E isso era persuasivamente irritante. Pois não tinha sequer noção do ambiente que estavam, mas só de seus olhos focaram nas esmeraldas verdes, Malfoy não se sentia tão ameaçado quanto deveria. Eram inimigos, deveria se sentir tenso com a sua presença.

    Mas agora que sua visão tinha total foco do rosto do grifinório, não foi difícil reconhecer o ambiente onde estavam. Estavam na enfermaria de hogwarts. Mas porquê diabos estava na enfermaria de Hogwarts?

— Potter? — Mesmo que o nome soasse como uma pergunta, sabia que era ele. Mas, principalmente, o que Harry Potter fazia consigo na enfermaria de hogwarts! — O que você está fazendo aqui?

     A pergunta de Draco não pareceu ofendê-lo, pelo contrário, um sorriso surgiu em seus lábios. O sonserino conhecia aquele sorriso, e era o motivo de uma de suas maiores fraquezas. 

     Sempre que acabavam por se provocar nos corredores, quando os xingamentos ácidos começavam a ficar mais fervorosos, tinham costume de se aproximar cada vez para mais perto um do outro.

   Os rostos ficavam sempre próximos demais. Mesmo que Malfoy fosse menor que Potter, jamais se deixava intimidar pelo seu rival. Mas por Merlin, quando o idiota dava aquele sorriso ladino, totalmente usual em uma de suas provocações quando estavam parcialmente com os lábios quase se roçando, tendo só um empurrão para fazê-los se tocar. Deixava Draco Malfoy completamente zonzo.

    Fazendo com que o sonserino tivesse a reação de jogar uma cartada final e se afastar do grifinório. Sempre precisava se apoiar em Pansy e Blásio após isso. Era vergonhoso.

— Não lembra de nada? — perguntou cauteloso, vendo o sonserino assentir confuso.

— Do que está falando, Potter? Estávamos jogando no campo — estava confuso com toda situação. Não entendia o motivo de estar ali, já que se lembrava de está com campo de quadribol competindo com o grifinório — mas agora, só acordei com uma dor horrível na cabeça, só isso que eu sei.

— Nem se eu te mostrar isso — Disse o arteiro ao mostrar a mão esquerda.

    Malfoy não entendeu de primeira, mas quando seus olhos caíram no dedo anelar de Potter, se deparando com seu anel em seus dedos, principalmente ao ver os olhos da serpente vermelhos, foi o suficiente para a recordação vim como um baque.

  Recordou-se de tudo. De entrar no campo de quadribol, da partida, de ter perdido, de encarar Harry Potter por um tempo, se encantando com seu sorriso bonito erguendo o pomo de ouro, a aura dourada que o envolvia. Era muito bonito.

    Mas então, as cenas sucessivas fizeram seu rosto enrubescer. Pois definitivamente, achava que já declarar seu amor e fazer toda hogwarts soletrar o nome de Harry Potter já era uma vergonha suficiente para passar, mas definitivamente, fazer uma apresentação musical onde se declarava deixavam as coisas extremamente piores.

     Mas a cena final de suas memórias, fez com que se sentasse firmemente na cama onde estava. E encarando Potter com o olhar entre o anel e sua boca totalmente assustado o fez tapar os próprios lábios. 

   Não podia ter feito aquilo. Não podia ter passado aquela extrema vergonha em Hogwarts! Todos os status de Draco Malfoy, filho dos Malfoy, único herdeiro, príncipe de gelo da Sonserina. Tudo foi jogado por água abaixo!

— Malfoy, você está bem? — o sorriso de Potter pareceu diminuir ao ver a expressão do garoto à sua frente.

    Os olhos de Draco estavam arregalados, mesmo que a mão em sua boca tapasse boa parte da sua face, por ser muito branco dava para notar sua vermelhidão se espalhando cada vez que lembrava de alguma coisa de tempos atrás.

    Harry nunca o tinha visto daquele jeito, e por algum motivo, achou adorável. Estava achando adorável ver uma faceta de Malfoy que nunca havia presenciado.

   O grifinório tentou dar uns passos pequenos para perto do sonserino petrificado. Achava que o mesmo não notaria seus movimentos, mas quando pensou em esticar suas mãos para tocá-lo de alguma forma, rapidamente Draco levantou bruscamente da cama, – o que o fez dar novamente os passos para trás e volta a estaca zero – ficando de pé e dizendo: 

— Não se aproxime! — Harry jamais podia imaginar ver Draco Malfoy parecer um tomate na vida. Mas o rosto do sonserino estava todo enrubescido enquanto dizia isso. Por Merlin, era tão fofo que tirava toda sua credibilidade! — Eu não quero você perto de mim, 'tá me entendendo? 

— Por que, Draco? — perguntou. Sabia que não era nada mais que um gay panic e Potter amava saber que era por sua causa.

— Não me chame assim! — Gritou. Era coisa demais para assimilar em poucos minutos. E definitivamente, ter Harry Potter o chamando pelo seu primeiro nome não estava o ajudando.

— Mas é seu nome — a voz era em um tom de falsa mágoa — quer que eu te chame de algum apelido então?

   Draco jurava que iria perder todo o ar quando viu novamente o sorriso arteiro voltar aos seus lábios, mas principalmente, queria saber onde estava sua varinha para azar Harry que agora se aproximava mais de si.

   Suas pernas estavam cada vez mais instáveis, sentia seu rosto pegar fogo só de olhar para o grifinório cada vez mais perto de si, pois tudo parecia rodar em sua mente em um loop infinito.

    A cena de toda vergonha no campo de quadribol, mas também a cena do beijo, principalmente a cena do beijo. A cena onde se aproximava de Potter, o sentia por envolta de seus braços, o hálito quente do apanhador da grifinória e o breve gosto macio que seus lábios poderiam ter.

   Cada mísero toque fazia querer seu corpo fervilhar, e não estava preparado para isso. Era por isso que fugia que nem um pomo de ouro para longe de Harry, pois não sabia como reagiria quando finalmente fosse pego.

    Não estava mais enfeitiçado, mas estava em plena consciência e isso parecia ser mil vezes mais assustador de lidar.

   Então, quanto mais Potter se aproximava, mais Malfoy tinha seus passos a recuar para trás, mas parecia não surtir efeito nenhum. Era como se não pudesse ficar longe dele, e pelo visto nem tinha como.

   Sentiu algo o impedindo, notando que era, infelizmente, uma das macas da enfermaria. Engoliu em seco quando notou que realmente não tinha pra onde correr.

    Estava encurralado, e Potter estava mais perto, perto o suficiente para parar em sua frente, perto o suficiente para o tocar de todas as formas possíveis que quisesse. E o pior de tudo, não sabia se terias forças – ou vontade – para recuar.

    Estava se sentindo tão molenga que teve de apoiar suas mãos no acolchoado da maca, o apertando como se sua vida dependesse disso, pois não podia desviar os olhos de Harry, seria humilhante demais se fizesse isso.

    Não importa o quanto envergonhado estivesse, não abaixaria a cabeça para seu inimigo. Exatamente, inimigos, eram INIMIGOS, e nada poderia mudar esse fato.

— Eu já recebi milhares de declarações por ter todos os títulos que você pode imaginar — se gabou, o que fez brevemente o nervosismo sair de Malfoy, o fazendo revirar os olhos — Mas eu nunca recebi uma declaração musical.

    E novamente a vergonha voltou. Draco não gostava de imaginar que aquilo realmente aconteceu, mas sim que era um sonho, um pesadelo tenebroso que gostaria de fazer com que sumisse como fumaça de sua mente.

— Eu estava enfeitiçado — Disse como se fosse óbvio — não sei o que me deram, mas nada do que aconteceu naquele campo era real, Potter.    

    A voz de Malfoy saia firme, pois tentava dizer mais para si mesmo as palavras do que para Potter a sua frente. Que pareceu não ser atingido com as mesmas.

— Era uma poção dos gêmeos — a menção dos irmãos Weasley fez Draco ter certeza de quem iria procurar depois que saísse daquela enfermaria — É uma poção do amor diferente, ela não é igual a usual. Acontece que ela faz você ficar apaixonado pela primeira pessoa que vê ao tomá-la.

— Então está resolvido! — Exasperou — Por que insiste nesse assunto?

— Porque você tomou antes de entrar no campo — Draco mordeu a bochecha interior ao escutar aquilo. Odiava entender onde Harry queria chegar. — Falou com pessoas antes de mim, olhou para outras pessoas. Na lógica, você deveria estar apaixonado por Pansy ou Blásio, mas mesmo assim, ficou apaixonado por mim.

   A menção de ficar apaixonado por seus melhores amigos fez Malfoy fazer uma careta. Já havia os beijado em jogos idiotas na sala comunal da sonserina, mas nenhum dos lados sentia algo a mais que amizade.

— Você se acha demais, Potter — cuspiu as palavras da forma mais arrogante que podia — nem tudo gira ao seu redor.

    Mas novamente, isso não pareceu afetá-lo. Pelo contrário, o fez rir mais, e fazer algo que o sonserino jamais pensou em receber. O grifinório coloca ambas as mãos em seu rosto, o levantando um pouco para cima, para fazer seus olhos ficarem bem centralizados.

Não sabia o que queimava mais, os dedos de Potter, seus olhos penetrantes ou suas bochechas.

    Não estava com reação para fazer nada. A luta interna de Malfoy era tenebrosa. As mãos que estavam a lhe apoiar na maca definitivamente não podiam mais ser movidas. E o toque de Potter era bom demais para querer fazer um movimento brusco para que o soltasse, sua única alternativa, – que não o fizesse cair que nem um pateta e desvincular do toque – era continuar com a face, falsamente desgostosa.

— Potter, o que merda- — Murmurou confuso, sendo interrompido por um aperto em seu rosto.

— Você disse, ou melhor, você cantou, para toda Hogwarts, que trocaria o sobrenome por mim — Disse divertido, amando ver como o tom rosado aumentou para um vermelho vivo nas bochechas antes esbranquiçadas. As sentia muito mais quente, se não soubesse que era vergonha, estaria preocupado se fosse uma febre — Vamos, admita.

— Eu não tenho que admitir nada — Insistiu.

— Admita! — falou se curvando para aproximar mais seu rosto do sonserino.

— Não tenho o que admitir! — Continuou firme, tentando não ligar que via o rosto de Potter se aproximar mais do seu.

— Tem sim! — Falou em uma obviedade que estava irritando Malfoy. Pois não podia ser tão óbvio! Podia?

— Não tenho! — Tentou mover o rosto em uma tentativa de fuga por pensar nessa obviedade, mas não conseguiu.    

— Sim! — apertou um pouco mais firme o rosto de Draco. Harry não queria que ele saísse da pose tão favorável que tinha de seu rosto.

    A pouca luz da tarde que estava pelas janelas da enfermaria refletia bem a face do sonserino. A pele branca ficava mais alva, os fios loiros mais reluzentes, os lábios mais rodados, por Merlin, os olhos, os cinzentos-azulados o deixava ainda mais angelical, parecia transmitir uma pureza jamais vista antes.

— Não! — As unhas de Malfoy raspavam na maca. Estava nervoso, muito nervoso. Não saberia ser conseguia manter sua voz mais firme com o grifinório cada vez mais perto de si.

    Conseguia agora sentir a respiração quente de Potter, os olhos verdes estavam mais penetrantes que o normal, o fazendo ficar cada vez mais hipnotizado.

    Precisava fugir daqueles malditos olhos.

— Sim! — Disse em um timbre quase em um sussurro. Sorrindo divertido por ver a pupilas de Draco dilatar.

— Não! — Então a única opção após dizer isso no mesmo tom, foi fechar os olhos. 

    Fechar os olhos com toda força que conseguia. Como se fechar os olhos fosse fazer Harry sumir de sua frente, e fazendo sua rotina voltar ao normal. A rotina onde apenas se xingavam, onde não sabia desse sentimento, onde não tinha passado o maior mico em Hogwarts.

— Sim. — A voz agora estava muito mais perto.

   Os lábios dos dois estudantes se roçavam, Harry fez questão de fazer isso de propósito para sentir o termo de Draco em seus dedos. Queria ter a confirmação de algum jeito, e o corpo sempre fala o que nunca tínhamos coragem de dizer.

   Só queria o fatídico 'sim' de uma vez.

— Na-

   E cansado de todo esse jogo. Harry Potter colocou seus lábios com os de Draco Malfoy antes de escutar outra falsa negação para sair deles. Precisava senti-los novamente.

    O pomo de ouro havia sido pego por Harry novamente, e Draco descobriu que nunca mais queria que ele o soltasse.

   Foi um formigamento gostoso que Malfoy sentiu ao sentir os lábios de Potter finalmente colados ao seu. E sabia que era a segunda vez, pois lembrava da sensação breve de suas bocas coladas em um pequeno selar antes de desmaiar.

   Mas não era mais um suficiente, um simples selo nunca seria, ambos sabiam disso. Por isso Harry fez questão de iniciar e mover as bocas, em uma forma de saciar a sua vontade desde o campo de quadribol.

    Era uma sintonia que Draco não fazia questão de quebrar, e sim, se aproximar mais. Por isso, suas mão trêmulas soltaram a maca, e com o máximo de força que conseguiu, manteve suas pernas firmes e as moveu para as apoiá-las em um canto muito melhor. Não apoiava mais as mãos na maca, e sim, nos ombros do Menino de Ouro.

    Sorrindo entre o beijo com a atitude do sonserino, o grifinório moveu uma de suas mãos para a cintura do outro, o puxando para perto, cortando a tortuosa distância entre os corpos.

    Mordeu o lábio inferior antes de finalmente pedir a passagem com a língua, que foi cedida gentilmente. Malfoy o deixou explorar cada canto, assim como Potter deixou fazer o mesmo.

    E como queria antes, mas não havia dado tempo, Harry tirou a outra mão na face de Draco, indo para os fios loiros, o puxando gostosamente o fazendo soltar um som cativante para os seus ouvidos, antes de finalmente prensar sua cabeça, para aprofundar o máximo que puder daquele beijo que jamais queria que acabasse.

   Era viciante. Os lábios de ambos eram viciantes demais para os quererem ter vontade de parar. Os corpos juntos os faziam querer se fundir mais um no outro.

   Era diferente do apenas pequeno selar no campo de quadribol, a sensação era completamente outra. Não existia mais o feitiço e Potter era fielmente correspondido. Isso era mil vezes melhor.

   Não é atoa que foi frustrante quando teve de separar as bocas. 

   Mas Harry olhava a cena encantando de um Draco com os olhos fechados, atordoado ainda com o que realmente acabara de acontecer, além de uma luta interna por ter jurado ter visto um pequeno sorriso idiota escapar dos lábios alheios.

— Merda — Sussurrou Malfoy desacreditado enquanto tocava os próprios lábios com os dedos. Abrindo os olhos de forma rápida enquanto olhava o grifinório à sua frente — merda, merda, merda!

— Draco? — O sorriso de Potter murchou um pouco, estava receoso ao ver de uma hora para outra Malfoy surtar. Tinha o machucado? Será que beijava mal?

    Mas tudo que recebeu, foi um olhar um tanto assustado de Malfoy, mas não era ruim, mas sim, como se estivesse surpreso, desacreditado e assimilante demais.

— Eu beijei você, eu realmente beijei?! — A euforia era realmente presente em sua voz. Os dedos apertavam os ombros do grifinório, tentando realmente palpar para ver se realmente era uma realidade.

— Na verdade, fui eu quem te beijei — o olhar cortante o fez recapitular a frase — Sim, nos beijamos.

— E-eu não podia te beijar! — deu tapas no peitoral do grifinório, nunca tentativa de se soltar de seus braços — Isso ferra com todo meu plano de ignorar esse sentimento idiota de gostar de você!

    Tudo então pareceu se intensificar mais a Malfoy após dizer essas palavras. Pois não estava mais enfeitiçado, estava plenamente bem, consciente, nos braços de Potter e tinham acabado de se beijar! 

— Ei, calma! — Pediu, apertando mais o sonserino entre seus braços. Não o deixaria fugir como sempre fazia.

— Calma? — Disse indignado — Eu acabei de beijar o Garoto de Ouro, eu acabei de beijar o meu inimi-

   A frase de Malfoy foi totalmente interrompida com outro beijo que o fez se calar na hora. Podia está desesperado o que for, indignado, ou até mesmo desacreditado, mas a boca de Harry Potter junto a sua, era algo que precisava apreciar enquanto podia.

   Por isso Malfoy se sentiu um tanto atordoado quando sentiu novamente Potter se afastar de si. Não foi um beijo longo quanto o outro, mas sim, um casto selar, o suficiente para o fazer calar, mas o deixar desconfigurado.

— Acho que passamos dessa fase de inimigos — o grifinório comentou divertido enquanto colava as testas com o do sonserino — Não quando você disse, o melhor, cantou, porque meu amor por você é ridículo.

   O cantarolar fez Draco esconder o rosto quente no pescoço de Harry, que apenas riu divertido sentindo a região ficar mais quente pela vergonha que o outro sentia.

— Cala boca Potter! — Murmurou de forma abafada e falsamente irritado. Malfoy havia descoberto que o cheiro de Potter era mais Interessante naquela região.

— Vai continuar, eu sei que você sabe — o pedido era sussurrado de uma forma manhosa nos ouvidos do sonserino, que por algum motivo, o fazia arrepiar. 

— Eu não vou continuar essa baboseira — falou como um ponto final. Sentindo um suspiro pesado em seu pescoço, juntamente de um roçar de lábios, de um beijo que nunca veio. 

   Draco iria se arrepender do que faria a seguir:

Meu amor é R-I-D-Í-C-U-L-O. — Sussurrou o cantarolar tímido. Não fazia questão de cantar isso o encarando, era idiota demais. 

É — Continuou Potter no mesmo tom, mas sua voz não tinha timidez, pelo contrário, era divertida. Estava se divertindo com a situação.

R-i-d-í-c-u-l-o. — disse mais uma vez. Malfoy não sabia como tinha conseguido cantar essa música Idiota toda sem ficar vermelho uma única vez.

Tão — e definitivamente, se o universo tinha mistério, um deles era saber como Harry Potter havia gostado dela.

R-i-d-í-c-u-l-o — Murmurou, sentindo os lábios lhe dar um selar calmo em seu pescoço, como se tivesse satisfeito por ter feito a vontade Idiota do grifinório.

    Mas Draco não estava satisfeito, jamais estaria quando estivesse nos braços de Harry, sentindo o beijar seu pescoço, fazendo carinho em sua cintura. Jamais estaria.

   Sempre precisou do Garoto de Ouro idiota, sempre

   Por isso, mesmo tímido, se pôs a afastar o rosto do pescoço cheiroso de Potter, para olhar novamente as esmeraldas que o encarava de forma paciente, paciente de uma forma que jamais havia sido recebido pelos mesmos.

    E Malfoy nunca se odiou por ter uma pele tão branca, mas neste momento, tentava não pensar em só odiá-la, mas sim, em não ligar em sentir esse pelar que a deixava vermelha só por pensar nas palavras a seguir.

— E e-eu daria meu sobrenome por apenas um b-beijo. 

    Finalizou a música idiota, e apesar do sentimento de vergonha que parecia não disipar de todo seu ser. Ver o sorriso radiante que Harry havia dado para si, parecia ser o suficiente. 

— Acho que eu sou ridículo por você — Harry disse abobado. Não admitiria tão cedo, mas amava o sorriso que acabava de ver. O sorriso convencido do Draco Malfoy.

— Seria realmente ridículo, se você não fosse — rebateu o sonserino ácido, revirando os olhos de forma presunçosa.

— Será que se eu te der mais um beijo você muda seu sobrenome?

— Não sei, o que você acha?

    E se pudesse acrescentar outro mistério no universo, seria de como Draco Malfoy tinha absoluta certeza, que mudaria até para o mundo trouxa se isso significasse ficar recebendo os beijos de Harry Potter todos os dias e por muito tempo.

Realmente, eles se amavam ridiculamente.



Notas Finais


Eles são lindos! Amo tanto! O amor deles é totalmente r-i-d-í-c-u-l-o-!

Não esqueçam de ver minhas outras fic de Drarry no meu perfil, talvez vocês gostem já que gostaram dessa!

https://www.spiritfanfiction.com/historia/sonserina-nao-lufa-lufa-sim--drarry-24403029

Não esqueçam de comentar suas lamúrias, surtos, comentários construtivas, dicas de one-shot com esses dois, pois amo lê-las!

Nos vemos na próxima história! 🤍✨


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