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História Radioactive - Let Me Love You - Hoje não é um bom aniversário


Escrita por: KWhite

Notas do Autor


Dois em um.
Aproveitem.

Capítulo 42 - Hoje não é um bom aniversário


Fanfic / Fanfiction Radioactive - Let Me Love You - Hoje não é um bom aniversário

New York, New York – 22 de julho de 2011

 Collegiate School

Selena Clost

Feliz aniversário para mim e para Isabelle, porém só não é melhor porque ainda estou na escola, que porcaria. Bom, comemorar aniversário de 18 anos na escola não era ruim, ruim seria se você fosse novata e não conhecesse seus futuros amigos, Estou noiva há 2 anos e junto com o Brian estou com ele há 7 anos, porém é que o fim de ano está chegando e isso é terrível, Brian e eu provavelmente iremos nos separar, porque o meu destino é aqui na academia de Dança do qual eu havia passado.

Os pais dele querem que ele vá para a faculdade de Alburqueque onde há coisas de basquete, mas ele quer ficar com a academia de artes cênicas do Brooklyn, Isso tem sido uma discussão imensa entre nós. Mas eu não sei o porque, sinto que a distancia não ia nos machucar novamente, não iria nos ferir e nem nos mudar ou moldar.

Eu estava correndo pela pista de corrida na educação física do colégio lá no campo de futebol americano, o meu mp3 estava no bolso e eu usava os fones de ouvido. Lá eu estava ouvindo The Pierces – Secret, a abertura de Pretty Little Liars é maravlhosa e do outro lado estavam as meninas que me fazem sentir orgulhoso.

Rosie e Beatrice.

Minhas lideres de torcida favoritas.

Eu não paro de pensar no Toby Cavanaugh que era um verdadeiro gato. Infelizmente eu estou obsecada demais pela série mundana, provavelmente irei culpar a Rosie por isso, e hoje tem episodio novo. Eu gosto disso, não posso perder assim que eu chegar em casa. Uma coisa que minha vida tem com a série, são os segredos. Eu tenho segredos sombrios, eu sou uma shadowhunter e este é o meu segredo.

Comecei a correr mais rápido com o uso da runa de velocidade e me senti cansada, andei em direção a arquibancada e então me sentei na mesma onde estava minha garrafa de água e tomei um gole daquilo enquanto via as garotas treinarem, Senti o impacto do garoto nerd se sentar ao meu lado, ele andava com a garota ruiva. Ele limpa seus óculos na roupa e os coloca e olha para mim, retirei os fones dos ouvidos e olhei para ele.

— Oi, eu sou o Simon Lewis. – ele disse tímido e segurava um papel em mãos, isso me fez sorrir ao ouvir sua voz simpática – E eu gostaria de fazer um convite.

— Eu sou todo a ouvidos, Lewis. – olhei para ele analisando suas roupas e notei que ele era gatinho e suas roupas eram bem nerds, Seu casaco era vermelho e sua camisa cinza parecia ser estampa do Star Wars e calça jeans e uns belos de uns tênis que pareciam novos. Bebi mais um gole de agua, olhei para o Brian treinar no outro lado do campo com seu time de lacrosse - Peço perdão se eu me distrair.

Brian se irritou enquanto o apito do treinador soava, alguma coisa deu errado. Sua camisa branca estava encharcada de suor, ele a retirou assim que largou seu taco no chão. Ele olhou para trás e sorriu ao me ver, começou a correr pelo campo. Aproveite a vista por esse tempo, era tudo que o meu coração dizia.

— Minha banda se chama Rock Solid Panda e irá tocar no Java Jones esta tarde e gostaria que fosse. – Simon me tirou dos pensamento enquanto me entregava o panfleto preto com um panda tocando guitarra e uma explosão atrás lembrando o logotipo do filme Kung Fu Panda. - Não tem problema, eu entendo a sua posição.

— Estarei por lá. – pisquei a ele ao pegar o panfleto do garoto, o analisei com cuidado aquilo – Entende?

— Eu te vejo lá então. – disse Simon se levantando e indo embora dali com as mãos no bolso, o ouvi falar baixo – Entendo.

Apenas dobrei o panfleto e coloquei no bolso do meu shorts, reponho os meus fones no ouvido que dessa vez estavam tocando Somebody to Love feita pelo meu irmão Maxon, que estava em turnê e trabalhando muito, Eu to com ciúmes dele porque ele irá ao Brasil em outubro e ainda ele ta com os uns 5 shows marcados lá, Nas seguintes datas no dia 5 de Outubro de 2011, no Rio de Janeiro, Estádio Engenhão. O segundo dia também era no Rio de Janeiro, 6 de Outubro de 2011 e 8 de Outubro de 2011 em São Paulo no Estádio do Morumbi, e dia 9 de Outubro de 2011 também será em São Paulo, e 10 de Outubro de 2011 em Porto Alegre no Estádio Beira-Rio.

Ele se recusou de me levar, pois iria levar a Kayra. Ele mal sabe que ela não podia ficar os 5 dias completos por problemas de sua nacionalidade no caso latina e por causa que ela não teria tipo autorização de estar ali, a não ser para shows. Maxon ficou tão feliz ao saber que iria ao Brasil que tanto que quis me passar as datas via Skype e gritar o tempo todo.

Mas eu não me esquento e sei que um dia eu estarei ao mundo a fora. Então me levanto e volto a correr saindo do campo de futebol americano em direção para ao vestiário, caminho até o armário assobiando um pouco e abro o meu armário, pego minha roupa e fecho o armário e dou de cara com o Brian.

— Que susto! – digo com os olhos arregalados e com a mão no peito com o susto que levei, dei um leve empurrão nele com a mão, ele riu com as mãos em seu bolso – Eu poderia ter tido um treco.

— Feliz aniversário, querida. – ele se aproximou, me puxou pela cintura e passou a mão sobre meu rosto, ele me beijou calmamente – Poderia, falou no passado.

— Obrigada. – sorrio largo ao ver ele ali lembrando do meu aniversário e ele encostou o corpo no armário - Como sempre cheio de gracinhas,

Brian trajava uma camiseta branca e uma jaqueta college verde com o logotipo do colégio e seu nome em baixo na frente de seu casaco complementado com sua calça jeans e tênis supra preta. Ele era do time de basquete e lacrosse, o treinador dele era Luke Garroway e também era meu professor de educação física e soube que ele era policial.

— Luke te liberou mais cedo da educação física? – perguntou Brian.

— Não, terminou no horário de sempre. Você não está esquecendo nada não? – me aproximei mais dele e passei mão em seu rosto - Não é apenas o meu aniversário hoje.

— Ah sim, nosso aniversário de 7 anos de namoro... – Brian sorriu envergonhado, passou a mão sobre o seu cabelo – Como eu poderia esquecer?

— E também, você está no vestiário feminino e preciso me trocar. - o olhei me tocando no lugar que ele estava – Nem deveria estar aqui.

— Se troca na minha frente, não tem nada que eu não tenha visto antes. – ele sorriu malicioso, sorri de lado por saber que ele me deixou de saia justa e joguei a roupa na cara dele, ele riu e colocou as mãos na cintura – Eu gosto de te ver assim.

— Mas vai pegar mal se te pegarem aqui – recolhi a roupa do chão enquanto ele falava aquilo – Esse lugar tem ouvidos.

— Idai? – ele riu.

— Idai que você fica suspenso.

— É, vou indo. – Brian desencostou do armário e se aproximou de mim, ele me deu o selinho e deu as costas e foi embora,

Caminho até o chuveiro do vestiário com as roupas, pois eu estava suada para caramba, Abro a porta, penduro as roupas e fecho a porta trancando a mesma e ligo o chuveiro deixando a água cair sobre o meu corpo e relaxo. Tomo um banho rápido e relaxante de poucos minutos, visto minhas roupas intimas, minha blusa regata cinza, calça preta, as minhas botas cano alto e por ultimo a jaqueta preta. Apenas saio de lá e seco o meu cabelo em frente ao meu armário e o abro novamente, pegando minha escova penteio o meu cabelo e guardo a escova e fecho o armário, seco a toalha e saio do vestiário, vejo Brian me esperando.

— Até que emfim. – brinca Brian.

— Eu não demorei tanto assim.

— Para mim é uma eternidade. E o que vai fazer hoje? – perguntou Brian

— Eu já tenho planos, após a escola irei ao Java Jones ver a banda do Simon tocar e a noite tenho que ir curtir com Izzy, Alec, Jace, Max numa boate e talvez eu chegue de madrugada por lá na sua casa, mantenha a janela da sua sacada aberta. – apenas respondi calmamente e fui percebendo que o Brian viria com uma pergunta e meu coração doia por mentir a ele.

— Não posso ir com vocês nessa boate? – ele perguntou caminhando junto ao meu lado até chegar o meu armário do colégio, e paro em frente ao mesmo.

— Não. – olhei para ele.

Eu não podia deixa-lo me ver em ação, ele não pode me ver fazendo as coisas do mundo shadowhunter, eu tenho que bolar uma desculpa rápida para despistar ele. Olhei para ele segurando a toalha molhada ainda em meus braços, suspiro fundo para ele e ele me olha não entendendo nada.

— Porque eu não posso ir? Eu vivo excluído desse seu grupinho, você sempre está sumida, sempre está mudando de assunto e calada sobre isso. – disse Brian irritado

— Você não pode e pronto. – me virei para o armário e abri o mesmo, pegando minha mochila e abro a mochila, coloco minha toalha em um saco molhado que havia dentro da mochila.

— Essa resposta não é valida. Eu preciso de uma explicação exata. – ele estava me deixando nervosa, eu sabia que esse dia iria chegar e eu sei que terei que apagar a memória dele para sempre.

— Eu não posso, eu jurei com o meu sangue e jurei com a minha vida. Se você souber, sua vida e da sua família estará em perigo. – disse séria para ele, puxando uma alça da mochila e coloco sobre o meu ombro – Eu não quero por você em risco.

— Que conversa é essa? Selena, você está metida em drogas? – perguntou Brian

— Eu não estou metida em drogas e você não estrague o meu aniversário. – olhei para ele chateada.

— Eu sei quando você mente, você nunca disfarça, você não sabe desfarçar. – disse Brian

— Eu não estou mentindo, são 7 anos de namoro e você escolhe brigar comigo justo no meu melhor dia. – disse irritada com o Brian.

— Você está me traindo? – perguntou Brian.

— Eu não estou lhe traindo e por favor respeite minha vida e ao que faço. – disse estressada e ponho a mochila nas costas nas duas alças. – Você não confia em mim.

— Eu confio em você. – neguei com a cabeça ao ouvir aquilo vindo da boca dele.

— Mas não confia, eu vejo isso. Se você confiasse não estaria me acusando de traição e eu fui tola em acreditar que você confiasse em mim. – saio de perto dele e caminho pelo corredor me misturando com os alunos e saindo pela porta da escola.

Sai pela porta da escola, segui para o estacionamento e procuro pelo meu carro, vejo o meu pai Dexter encostado nele e ele sorria, corro para ir abraçar ele e então o abraço forte, ele retribui o abraço e beijando minha cabeça. Minha relação com o Dexter era mais forte desde do incidente que me fez conhecer o quarto vermelho da dor, ele sentia mais confiança menos ódio, menos raiva, ele estava disposto a mudar o rumo de sua vida com alguns limites, mas ele não precisa mudar, precisa se ajustar a vida que ele escolheu e adaptar alguns limites e regras sobre eles

— Como está a princesa do papai? – sua voz estava suave e tranqüila

— Estou bem. – digo manhosa com seu carinho em minha cabeça.

— Feliz aniversário, querida. – me afastei dele e sorri agradecida.

— Obrigada papai. – sorrio largo e o fito por um instante, o olho de cima a abaixo, vejo suas roupas uma camiseta gola V preta e calça jeans escura e camisa social preta por cima aberta. – Precisamos ir, eu dirijo.

— Não, sou eu quem vai dirigir. Eu nunca busquei nenhum dos meus filhos da escola, então me deixe fazer isso. – eu ri alto com sua atitude, então joguei as chaves do carro que estavam em meu bolso para ele, e noto que seu cabelo estava comprido e havia um boné por cima da cor de sua camisa.

— Faça as honras e não bata a belezinha da mamãe. – disse dando a volta até a porta do banco passageiro e o abro, coloco a mochila no banco de trás – Eu amo esse carro, não tenho idéia como o senhor dirige e se você dirige ruim, já vou avisando que estou com medo.

— Está falando que eu dirijo mal? Isso é calunia e vou provar que eu sou bom. - dosse Dexter bem humorado.

— Eu estou. – o vejo abrir a porta do carro e dou risada. – Então prove, coroa – pisco para ele e brinco.

— Eu não provo, eu faço – ele entrou no carro e fechou a porta, entrei no carro e me sentei no banco e sinto algo me incomodando, me levanto e vejo um pacote, pego o pacote e o abro. – Você queria muito esse livro e espero que goste.

— Cinquenta tons de cinza – sorrio ao ver o livro, fecho a porta com a outra mão e coloco o cinto de segurança. – era esse mesmo que eu queria.

— Eu ainda acerto em presentes – ele colocou o cinto e travou as portas, colocou a chave na ignição e o olhei, ele ligou o carro – eu perguntei a Rosie o que você gostaria de ganhar, não brigue com a Rosie e me deixe ganhar todo o crédito.

— Mais um para minha lista pra ler. – o olho acelerar o carro – além do box da A irmandade da Adaga Negra.

— Me conte como está a escola, como está com o Brian, como esta o mundo Shadowhunter, o mundo das sombras. – disse Dexter vendo Brian entrar no carro com alguns amigos dele.

— Na escola, está normal e arrumei um novo amigo chamado Simon Lewis que me chamou para ir ao Java Jones agora para ver a banda dele tocar. Brian? Brigamos. O mundo shadowhunter? Missões, treinos, missiões, treinos. O mundo das sombras? Todo mundo com rixa entre si, mas não podem matar-se entre si por conta da lei. – disse cheirando as folhas do livro.

— Simon Lewis? – Dexter estava focando na direção, eu observava os carros – eu conheço ele e sua mãe, digamos que ela quase foi uma Clost. Eu namorei a mãe dele antes de me casar com sua mãe.

— Ele te conhece? – perguntei.

— Eu o visitei quando ele era criança, ele me conhece como amigo da mãe dele, o que é verdade e ela era afim de mim quando estudávamos na faculdade.

— Quantas namoradas você teve?

— Quantas? – ele fez careta.

— Eu entendi, foram muitas. E fico feliz que tenha arrumado um novo amigo, é sempre bom arrumar novas amizades e renovar algumas.

— Isso tem haver renovar energia?

— Quase isso.

— Ainda se encontra com Camille? - o olho e ele suspira fundo, umedesce seus lábios – Como a conheceu?

— Isso é um segredo nosso, mas você tem que jurar a mim a não contar a ninguém.

— Eu juro tudo e sou leal desde Raziel até a camada mais funda da minha alma ou vida.

— Eu tenho um caso com Camille desde quando eu comecei a cuidar de você em troca dela me ajudar a bancar sua vida, ela se tornou um vicio por sua manipulação. Eu não pude largar ela quando eu consegui bancar tudo, era para ser um acordo e terminou num caso. Ela quer que eu seja imortal e eu viva com ela. – sua voz soava séria.

— E voce vai aceitar isso?

— Não, eu não vou aceitar embora que ela seja insistente. Mas me diga, porque brigou com o Brian?

— Brian não está gostando que agora eu vivo ocupada em dobro, ele quer saber o que eu tanto faço. Só falta ele estragar a minha diversão e missão no pandemonium. - passei a mão em meu cabelo ainda exalando estresse e suspirei fundo - Não sei o que fazer,

— Ele sabe quem você é? – Dexter pergunta enquanto dirigia pela cidade até chegar ao Java Jones. - Vai ficar com cabelo branco mais cedo que eu se eu continuar assim

— Não sabe, ele acha que estou o traindo.

— Esse é um risco que você toma todos os dias, o que acontece se ele descobrir quem você é?

— Ai, eu terei que apagar parte da memória dele e dar uma droga de sedativo.

— É por essa razão que eu amo os animais e odeio os humanos, quer dizer alguns homens, mas eu não odeio as mulheres.

— Mundanos são insistentes. – encostei minha cabeça no banco do carro desanimada. – Eu sabia que um dia isso iria acontecer.

— Não se sente culpada diante disso?

— Eu me sinto as vezes, mas estou o protegendo do pior.

— Dos demônios do purgatório? – disse Dexter me fazendo rir.

— Isso mesmo, acho que ele não faz idéia do quanto esta o inferno o mundo das sombras.

— Ei, inferno é o nome de casa. Sou Jesus Cristo lembra? – Dexter se referiu ao grupo da família no Whatsapp – Pior do que em casa não deve ser.

— Ironico e criativo da sua parte, Jesus Cristo no inferno. Isso é pecado o que você diz e parece nome de uma seita.

— Eu sei, o que não é pecado?

— Rezar, não faça mais piadas com Jesus, o pai dele criou o meu anjo Raziel.

Dexter acelerou mais um pouco o carro, eu avisto de longe o Java Jones. O melhor lugar para se tomar café e comer biscoito, todo mundo adora se reunir ali, pelo jeito Simon é muito querido, e o local estava cheio. Dexter procura um lugar para estacionar e estaciona em uma vaga em frente ao Java Jones, desliga o carro e destrava as portas e coloco o meu livro no banco de trás junto com a minha mochila e retiro o cinto, abro a porta do carro e saio do mesmo e vejo Dexter bater a porta.

— Seu amigo é bem popular. – disse Dexter

— Pelo jeito ele rodou o colégio inteiro para fazer isso.

Caminho até a porta do Java Jones, empurro a porta abrindo a mesma, vejo o tanto de gente e entro dentro da cafeteria. Parecia um lugar bem agradável justamente para o Simon tocar, tinha pisca pisca e luzes de led, pufs, sofás e um mini palco onde estava Simon e sua amiga se preparando.

Procuro algum lugar vago para me sentar e acho uma vaga no sofá ao lado de uma garota que eu já havia visto em minha festa em Nashville, me sento no mesmo. Ela é quem jogou refrigerante no Jace, eu me lembro de zoar o Jace por dias por causa disso. Cara, ele foi negado por alguém uma vez.

— Olá a todos, eu sou Simon Lewis e essa é minha amiga Maureen Brown, somos Rock Solid Panda. Obrigado por terem vindo ao show e vamos cantar Forever Young - Alphaville adaptado para o violão.

A garota dava as primeiras notas no teclado e Simon os primeiros acordes, Maureen era morena, aparentava ser magra e ter 15 anos de idade. Ela vestia uma camiseta regata e um colete jeans por cima e calça preta que não dava para notar direito graças ao suporte do teclado.

— Can you imagine when this race is won, Turn our golden faces into the sun, Praising our leaders we're getting in tune, The music's played by the, madmen. – sua voz ecoava pelo Java Jones e encostei minha cabeça relaxando com a voz fofa do Simon.

Essa música era antiga, era de 1984 e também era Tecnopop, apensar de seu ritmo agitando de antigamente, essa versão que Simon canta é muito fofa e tranqüila, tenho que pedir para ele me entregar em um pen drive para mim salvar no meu computador, isso é um belo de um aniversário.

— Forever young, I want to be forever young, do you really want to live forever? forever or never, Forever young, I want to be forever young, do you really want to live forever? Forever young. – ouvia a voz de Maureen ser abafada pela voz de Simon que seguia concentrado tocando violão.

Alec também canta em horas vagas, meu irmão era talentoso. Ele ama tocar tanto quanto eu, ele sempre que dá grava lindos covers. O meu cover favorito que Alec fez foi de Rolling In The Deep da Adele, ele é um grande fã da Adele, sempre cantarolando no instituto essa música. Se quer fazer o meu irmão feliz? Pague ingressos para o show da Adele e o leve.

— So many adventures couldn't happen today, So many songs we forgot to play, So many dreams swinging out of the blue, We let them come true. – Eu notava que Simon estava finalizando conforme o tom de sua voz estava mudando.

Sabe um trecho de música que realmente combina com sua vida e define o que você é? Bem era esse, minhas aventuras ainda não aconteceram hoje, há muitas canções que esqueci de tocar hoje em meu mp3 que esta socado dentro da mochila que eu verfiquei umas 3 vezes enquanto brigava com o Brian.

— Forever young, I want to be forever young, do you really want to live forever? forever or never, Forever young, I want to be forever young, do you really want to live forever? Forever young – Simon finalizou a música, mas eu senti que seus olhos estavam na ruiva do meu lado.

A ruiva aplaudiu e Simon fez reverencia sorrindo para todo mundo e seguiu sorrindo para todos e desceu do palco, notei que a Maureen não gostou que ele foi abraçar a ruiva, ele sorriu e largou a ruiva, olhou para mim e notei sua animação ao me ver. Eu cumpro sempre minha palavra, eu sempre estou nos lugares onde prometo estar.

— Selena, você veio. – disse Simon, então me levanto assim que o vejo indo me dar um abraço e o abraço.

— Eu vim, eu cumpro o que digo. – me solto de seu abraço e ponho a mãos sobre seus ombros e os solto.

— Simon, não me diga que essa é a garota mais popular do colégio? – perguntou a ruiva.

— Sim, sou eu. Mas eu não diria popular, pois odeio esse termo. Então eu defino por conhecida. – disse colocando as mãos no bolso da jaqueta.

— Selena, essa é Clarissa Fray. Mas pode chamar ela é de Clary, ela é um doce como acerola. – disse Simon e então rimos diante da piada.

— É um prazer conhece-la, Clary. – estendo a mão para cumprimenta-la e ela retribui.

— O prazer é todo meu, Selena. – disse Clary simpática.

Ela trajava uma calça jeans, uma camiseta preta com dois tons e um casaco verde por cima e tênis. Seus cabelos eram longos e ruivos, seu sorriso fofo e lábios finos, maquiagem sem muito destaque, essa era Clary Fray que já me deu a sensação que teremos uma longa amizade.

— Não sabia que tocava tão bem, Lewis. – ouvi a voz do meu pai e virei-me para trás e o vi caminhar até Simon – sua mãe lhe educou bem.

— Senhor Clost, é um prazer em revê-lo. – disse Simon estendendo a mão para cumprimentar o meu pai.

— Por favor, me chame de Dexter apenas. – ele sorriu e cumprimentou Simon. – Como está a sua mãe?

— Ela está ótima, vou falar que eu vi o senhor. – disse Simon e ele nota que Clary esta no vácuo e fica sem graça. – Dexter, essa é minha amiga Clary Fray e Clary esse é amigo da minha mãe, Dexter Clost.

— Prazer em te conhecer – disse meu pai sendo simpático com a Clary.

— O prazer é todo meu. – disse Clary.

— Espera, você é filha da Jocelyn Fray? – Dexter colocou as mãos no bolso – ela ainda pinta quadros?

— Sim, eu sou. Ela ainda pinta alguns lindos quadros, quer o cartão dela para contato para vendas de quadros? – perguntou Clary num tom suave.

— Claro. – ela colocou as mãos nas costas e até o bolso dos jeans, retira um cartão e entrega para o Dexter – Ela sempre esta em casa.

— Isso é ótimo. – Dexter ficou analisando o cartão e depois levantou o olhar – Eu vou ver se encomendo alguns quadros, minha casa precisa de renovação de quadros.

— Vão ficar bastantes agradáveis. – Clary soava simpática.

— Simon, eu só vim dar uma passadinha aqui no seu show, pois tenho que sair com o meu pai e estou atrapalhando vocês. – disse olhando as horas no iphone 4s, pois o meu 3Gs tinha dado problema semana passada, eu tive que trocar o telefone.

— Que nada, não está atrapalhando. Curta o show, é minha convidada está noite. – disse Simon.

— Muito fofo da sua parte, Simon. É que eu combinei de ir ao pandemonium com minhas irmãs hoje, vocês querem ir junto? – olhei para eles.

— Eu e Clary iremos ficar conversando lá por perto, nos vemos por lá então após o show. – Simon sorriu com o convite feito por mim e não esperava que ele aceitasse – Ouvi dizer que terá um dj novo por lá.

— Foi um prazer em conhecer vocês. - esbocei um sorriso simpático notando que iria ficar tarde – Eu vejo vocês mais tarde.

— Continue tocando vai lhe trazer sucesso. – disse Dexter

— Pode deixar. – Simon acenou.

— Tchau. – acenei de volta antes de dar as costas.

Começo a acompanhar Dexter, passando pelas pessoas e indo para fora do Java Jones e eu ouvia os seus passos atrás de mim, puxei a porta do Java Jones e abri a mesma, sai caminhando para fora do Java Jones e Dexter destrava a porta do banco passageiro, abro a porta do mesmo, retiro o meu celular do bolso e me sento no banco do carro.

Fecho a porta do carro, vejo o meu celular tocando e no visor era Brian, sua foto e seu nome estavam mostrados na tela, deslizei o dedo sobre a tela desbloqueando o telefone e apertando em “accept” e coloco no ouvido.

— Alô? – disse seriamente.

Amor, nós precisamos conversar.

— Conversar sobre o que? – me senti impaciente e suspirei fundo enquanto falava no telefone naquele momento – Sobre as merdas que você tem inventado? Não, eu não quero conversar, não quero perder tempo ouvindo toda merda que você cria em sua cabeça enquanto está chapado ou algumas merdas que você e seu time falam de mim na porra do vestiário.

Selena, se acalma! – pausou – Eu não to chapado, você sabe que eu nunca fico chapado, você me deixou falando sozinho, me fez passar vergonha na frente do colégio inteiro. Eu vou ao pandemonium saber o que está acontecendo, onde voce está?

— E agora, quem é que está usando drogas no momento. – ironizei – acabou de confirmar que você está fumando erva e nunca me contou, você me ligou somente para dizer que eu te fiz passar vergonha na frente, você tem cérebro de galinha na sua cabeça ou você só se importa consigo mesmo e com sua popularidade? E ir ao pandemonium? Você fumou mais o que? Cheirou cocaína também? Ah pelo amor de Deus, Brian.

Eu já disse que eu não fumei nada, caralho. Apenas responda onde é que você está? Eu nunca vou fumar nada.

— Brian, eu estou no Java Jones com o meu pai e acabei de ver o show do Simon Lewis. E não vá no pandemonium, é tudo que eu peço nessa vida.

Está amiguinha do perdedor do Lewis? Eu estava certo que estava me traindo, sim eu vou ao pandemonium para ver se há mais alguma das suas vitimas. – disse Brian alterado.

— Primeiramente, não meta o Lewis nisso e eu não estou te traindo, acredite no que você quiser. Segundamente, se essa merda de palavra segundamente existir eu to com a minha consciência absolutamente limpa do que faço, ir ao pandemonium é loucura e você nunca se interessou em ir para lá e terceiramente se isso também existir, eu tenho uma coisa a dizer: Vá se foder, Brian!

Retirei o telefone no meu ouvido, deslizo o dedo sobre a tela e eu aperto no botão para encerrar a ligação, desligo o telefone. Olho para o meu pai que estava já acelerando o carro e olhando para a minha cara, coloquei o cinto de segurança, ele seguia calado pelo trajeto e retiro o celular do bolso e o ligo, resolvo mandar mensagem para Magnus Bane, deslizo o dedo sobre a tela e vou no imensseger e procuro nos contatos “Raposa Purpurina”

“Se vir isso, por favor esteja no pandemonium e se vir esse cara, mande os seguranaças que impeçam de ele de entrar no pandemonium, caso contrario apague a memória dele dos últimos dias e deixe ele dormindo no seu apartamento. Tenho missão e um aniversario para comemorar, eu vou busca-lo após isso.”

“Querida, eu vou te ajudar. Feliz Aniversário!”

Deslizo o dedo fechando o aplicativo e em seguida, bloqueio o celular novamente. Olhei para Dexter, eu estava ainda pouco nervosa, Brian está me deixando maluca, isso é porque ele ta na seca faz meses, nem lembro quando dei carinho. Mundanos, sempre são desse jeito?

— Algum problema, filha? – perguntou Dexter

— Se seu namorado esta prestes a descobrir seu segredo é um problema? – ironizei

— Um conselho, não deixa ele destruir seu aniversario e se quiser que eu detone com ele, é só pedir. Eu garanto que ele não sai vivo do pandemonium.

— Deixa ele viver, é nessas horas que o quarto vermelho da dor se torna útil. – olho para ele. – Um pouco de dor não faz mal.

— Tá querendo ser psicopata? Acredite não é tão bom quanto imagina.

— Não, eu só queria causar um pouco de dor. A lei não me permite, mesmo que eu queira.

— Deveria começar a levar o Brian lá para casa, quero finalmente vê-lo. Quero saber com quem minha filha lida, se vai estar bem casada.

— Pai! – o olhei – não vai me envergonhar na frente dele? – disse assustada.

— Eu tenho que parecer normal para ele, menos psicopata. – revirei os olhos para ele - Leve-o para o quarto da dor para fazer algumas coisinhas. – disse Dexter tentando me animar.

— Desde quando voce é normal? – olhei para ele – Eu não sei usar nada daquilo do quarto, e outra você e a mamãe usaram aquilo e provavelmente isso é nojento. – fiz careta de nojo.

— Você fala isso como se fosse virgem e ele nunca ter visto filmes pornôs ou xvideos ou redtube – disse Dexter enquanto manobrava o volante – ou ter visto nenhuma revista da Playboy.

— Eu vou repensar sobre leva-lo para casa depois dessa, agora descubro que meu pai adotivo adora pornô, sabendo que tem uma esposa quente dormindo ao seu lado na cama. É um péssimo dia para saber ouvir.

— Eu já tive 18 anos um dia, não se esqueça disso – o sinal estava fechado – o ano do veterano.

— Não consigo imaginar você tendo 18 anos.

— Nem imagine, não queira ter um pornô na sua mente.

— Não mesmo – olho para a frente, pois estava escurecendo e vias as luzes se acenderem uma a uma. – eu sou inocente diante de toda essa safadeza de vocês.

— Não é inocente, se fosse inocente você estaria horrizada com que digo, e voce ainda mente para igreja dizendo que é pura e virgem.

— Posso ter mentido, mas pelo menos eu sou religiosa e creio em muita coisa que os mundanos dizem.

— Se for assim, eu também sou inocente. – gargalhei alto ao ouvir aquilo.

— Aham, então minha mãe fez todo mundo naquela casa com o dedo do meio. Ah conta outra, essa ta péssima.

— Uma inocente nunca diria isso.

— Um pai santo não colocaria o que coloca no grupo do whatsapp, pense duas vezes nisso.

— Tudo bem, você fechou os meus argumentos. E uma coisa você errou, apenas 3 filhas são sangue do meu sangue: Trinity Warcknell, Alexia Stoffhell, Izzie Warcknell, o resto é tudo adotado, se você me desrespeita é expulso da família sem volta. A penca de filhos que eu tenho a maioria é adotado, não é tipo a mãe Joana que acolhe todo mundo, eu adoto quem eu quero ou quando eu quero, quem vai aturar os limites das minhas loucuras e quem chega até o fim, você é da terceira geração de filhos que tenho.

— Porque não expulsou Britney?

— Sua mãe não deixa.

Eu notava que logo estávamos chegando no instituto, avistava as torres altas que formava o instituto e toda sua estrutura escura. Eu sabia que eu tinha que começar a me arrumar para a missão e que o meu reforço ajude a me livrar Brian dali, Magnus o contenha pelo amor do anjo, eu juro que lhe dou o kit de esmaltes da Avon com todo amor da purpurina.

— Se eu me der mal, irá me expulsar?

— Só se eu me cansar. – disse ele sendo duro.

— Eu nunca vou saber quando irá se cansar.

— Diga algo estúpido sem saber, ai saberá quando eu irei dizer adeus


Notas Finais


Adorei saber que tem gente que ainda comenta a minha fanfic.
Até a próxima.


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