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História Rascunhos Euleta - Rio de Janeiro


Escrita por: Mandxs_

Notas do Autor


Voltei com mais um rascunho do nosso casal favorito, pra ajudar a lidar com essa semana.

Capítulo 2 - Rio de Janeiro


O trinco da chave fechando a porta acabara de ser ouvido e Eugênio virava-se para o interior do ambiente, a fim de retirar seu paletó, quando foi surpreendido por um beijo urgente de Violeta. A mulher cruzou os braços em torno do pescoço dele, colando seus corpos, enquanto sua língua buscava pela dele, explodindo num encontro frenético. Não demorou para que o corpo do homem reagisse e suas grandes mãos encontrassem a delineada cintura, prendendo-a ainda mais contra si.

- O beijo que eu estava guardando desde a Confeitaria Colombo - ela falou, um pouco ofegante, quando o ar se fez necessários e as bocas foram separadas - Não aguentava mais esperar! O caminho parecia que não terminava nunca...

Eugênio assistia encantado, observando-a. O batom borrado tão característico dos beijos tórridos e urgentes que trocavam. Os cabelos levemente selvagens, após ela ter tirado o acessório que usava na cabeça, a caminho do quarto. Os olhos brilhantes e que lhe demonstravam tantos sentimentos. E o sorriso! Ah, o sorriso! Como ele poderia viver sem ter aquele sorriso iluminando seus pensamentos?

- Por que está me olhando com essa cara de abobalhado? - ela questionou, após alguns instantes, com o sorriso tomando um tom levemente envergonhado.

- Ah, Violeta... - ele suspirou, completamente rendido - Como eu te amo!

A mulher sorriu ainda mais e seus olhos derreteram-se para ele. Ainda que não houvesse proferido tais palavras, em seu interior, ela tinha certeza que o amava. Se antes ainda se questionava, durante essa viagem ao Rio de Janeiro o sentimento se tornara inegável. Amava-o com uma intensidade que jamais sentira antes.

- Você me tem de um jeito, Eugênio... - ela murmurou, mantendo seus olhares conectados - De uma forma tão intensa, que me sinto completamente cativa à você. Cativa da sua presença, do seu toque, do seu cheiro, do seu beijo... - colou seus lábios, iniciando mais um beijo. Eugênio deslizou com uma de suas mãos até alcançar a nuca da mulher, acarinhando da forma que já sabia que ela gostava, fazendo-a liberar um pequeno gemido. A outra mão prendeu-a ainda mais contra seu corpo, de forma que ela pudesse sentir as reações que provocava nele.

A mulher gemeu novamente, ao senti-lo duro contra si. E saber que ela era a causadora daquilo, fez com que se sentisse extremamente poderosa. Essa era mais uma das mudanças que Eugênio trouxera para sua vida. Havia se redescoberto enquanto mulher, com toda sua sensualidade e poder. Por tantos anos estivera destinada apenas ao papel de responsável pela família, que esse outro lado havia adormecido. Mas agora, o mesmo aflorava com toda vivacidade, dando-lhe ímpetos de ousadia e ondas de desejo. Não tardou para que buscasse mais contato entre os corpos. E Eugênio, ao perceber sua ação, guiou-a até que encontrassem a parede mais próxima, puxando, de imediato, a coxa da mulher, dobrando-a em direção a cintura dele.

A posição potencializou o contato entre suas intimidades e o formigamento que já acometia Violeta aumentou ainda mais, molhando sua calcinha e escapando de seus lábios em um gemido prazeroso. Friccionou contra ele e mordeu-lhe o lábio inferior, ouvindo-o soltar um gemido rouco, também cheio de prazer. O homem desceu os lábios para o seu pescoço, beijando e chupando sua pele macia, enquanto ouvia a melodia de gemidos que agora saíam livremente da boca dela e suas mãos bagunçando seus cabelos grisalhos. Desatou o nó que pendia em frente a blusa dela, expondo seu colo, que logo tornou-se alvo de seus beijos, a medida que sua mão encontrava um de seus seios, apertando-o numa carícia.

- Ah, Eugênio... – murmurou, pendendo a cabeça para trás, encostando-a na parede.

Violeta sentia-se entorpecida de desejo e quando as mãos dele buscaram tirar-lhe as roupas, auxiliou-o depressa, até que ficassem ambos de roupas íntimas. E Eugênio jamais se acostumaria com aquela visão da mulher de lingerie. Embasbacado, assistiu-a retirar a parte de cima, jogar no chão e dar mais alguns passos, antes de retirar a parte de baixo, abandonando-a ali também.

- Vai ficar aí parado? – ela perguntou, com um sorriso malicioso, quando já se encontrava na entrada do banheiro – Te espero no banho.

Apenas alguns segundos passaram, antes que Violeta sentisse as mãos grandes e firmes do homem percorrerem sua barriga em direção aos seios, abraçando-a por trás, já debaixo do chuveiro.

- Achei que não viria – ela provocou, girando o corpo para ficarem frente a frente – Você estava paralisado lá fora...

- É o que você me causa, porque você é uma visão, Violeta, uma verdadeira deusa e eu jamais me acostumarei com isso.

Grudaram os lábios num beijo intenso e urgente, compartilhando o tesão em que ambos se encontravam. Ansiando por tê-lo dentro de si, Violeta ergueu as pernas, envolvendo-o pela cintura e sentiu suas costas serem apoiadas contra a parede, para, logo em seguida, ser inundada pela sensação do encaixe entre ela e Eugênio. Ele deslizava em movimentos rítmicos, entrando e saindo, enquanto mantinham os olhares conectados. Fazer amor com ele certamente era uma das suas coisas preferidas.

As mãos grandes do homem lhe segurando e lhe mantendo firme. As unhas da mulher arranhando-lhe as costas largas. As línguas em disputa. As respirações ofegantes e quentes. O suor numa fina camada sobre a pele. O encaixe profundo e intenso. O orgasmo atingiu-os com força. Eugênio desceu a mulher entre beijos e carinhos, direcionando-os para debaixo do jato quente de água que havia sido acionado no chuveiro sobre eles.

- Eu amo te ver de cabelo molhado. Desde a primeira vez que te vi. – deslizou uma de suas mãos pelos cabelos encharcados – Você fica linda – ela lhe dirigiu um sorriso cheio, colando seus lábios demoradamente – Tem certeza de que ainda quer sair essa noite? – ele perguntou, trilhando um caminho de pequenos beijos do seu maxilar até o pescoço.

- Ah, Eugênio, vamos! – respondeu dengosa, pelos carinhos que recebia dele – Será uma das poucas vezes que poderei usar o broche que me deu.

- Você irá usar mesmo? – ele questionou, olhando-a surpreso.

- Claro que sim! Você achou que não? – devolveu, acarinhando os curtos cabelos de sua nuca – Em Campos não poderei usar, então, usarei aqui e em todas as viagens que fizermos.

- Ah, Violeta... – segurou o rosto da mulher com as duas mãos e selou seus lábios demoradamente – Não vejo a hora de fazermos todas as nossas outras viagens – completou, maroto.

- Eu também não. – deu-lhe um selinho – Agora deixemos de fricote e vamos nos arrumar! – ela ordenou, com seu tom de mandona de sempre, mas com os olhos e sorriso entregando a brincadeira.

Finalizaram o banho e foram arrumar-se. Era a última noite no Rio e Eugênio encontrara um restaurante bastante reservado para jantarem juntos. Por ele, cancelariam o jantar e se amariam pelo resto da noite. Mas, jamais conseguiria negar um desejo de Violeta e agradeceu internamente por não conseguir resistir ao que ela lhe pedia, quando ela avisou que já estava pronta para saírem. A mulher usava um vestido vermelho que lhe deixava um colosso, um verdadeiro pedaço de pecado. Os lábios também no tom vermelho que ele tanto amava e que lhe causavam tantas sensações. E para completar, o broche em destaque em seu vestido.

- Você está deslumbrante. – disse, sorrindo abobalhado – Eu sou o homem mais sortudo do mundo.

O caminho até o restaurante foi tranquilo e agradável. Durante o percurso, Violeta procurou a mão dele, entrelaçando seus dedos e recebendo um beijo no dorso de sua mão. Ela sorriu quando o percebeu sorrindo abobalhado novamente.

- Você está sorrindo abobalhado novamente. – ela sussurrou para que apenas ele ouvisse, evitando que o motorista também a pudesse escutar.

- É a reação que você me causa. Sempre abobalhado por você. – ele sussurrou, em resposta.

Ela sorriu, achando graça, e não conteve o ímpeto de beijá-lo, selando rapidamente seus lábios, antes de apoiar a cabeça no ombro do homem. Sentia-se feliz e relaxada naquele momento, permitindo-se vivê-lo por completo. Não demorou para chegarem ao seu destino, num pequeno e reservado restaurante. Ao serem direcionados para a mesa, Violeta percorreu o ambiente com os olhos, verificando se havia algum rosto conhecido e suspirando, feliz, ao constatar que não.

- Não se preocupe, esse lugar é reservado demais para encontrarmos algum conhecido aqui. – ele disse, percebendo a ação dela.

- Fico feliz por isso. Quero aproveitar essa noite sem receios.

A refeição foi leve, entre conversas, olhares e toques, já que Eugênio fez questão de sentarem-se lado a lado. Tomavam mais uma taça de vinho, quando uma pequena orquestra começou a tocar músicas românticas.

- Realize o sonho deste pobre homem e dance comigo, Violeta. – ele pediu, com gracejo.

A mulher sorriu e ofereceu-lhe a mão, levantando-se e sendo guiada para o pequeno salão, para onde alguns outros casais também se dirigiam. Eugênio envolveu-a pela cintura, enquanto ela abraçou-o pelo pescoço, colando as laterais de seus rostos. Os corpos moviam-se lentamente, no ritmo da melodia. Ali, nada mais existia, a não ser eles.

- Queria ficar para sempre nesse momento com você. Só nós dois e nosso amor. Sem receios, sem medos, apenas nos amando. Bendito o dia que você me convenceu a fazermos essa viagem, Eugênio. – ela sussurrou, em seu ouvido.

- Em geral, eu só tenho boas ideias. Você deveria me dar mais crédito... – ele brincou.

- Seu bobo! – ela riu – Eu que estou vivendo um sonho e graças a você. – olhou-o, roçando seu nariz do dele e sentindo as respirações se misturarem, antes de abrir os olhos e encará-lo, apaixonadamente – Eu amo você. – Eugênio sorriu, extasiado por, finalmente, ela ter dado voz ao que seus olhos já lhe diziam.

- E eu amo você, meu benzinho.

- Eu sou seu benzinho? – ela sorriu, estreitando os olhos derretidos.

- Sim, é meu benzinho. – Foi a última coisa que disse, antes de iniciarem um beijo calmo e repleto de amor.



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