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História Rascunhos Euleta - Sofá


Escrita por: Mandxs_

Notas do Autor


como essa mente fervilhou na cena do último beijo no escritório dela...

Capítulo 5 - Sofá


Ele me exigia. Suas mãos perdidas entre meus cabelos, segurando-os naquele misto de força e delicadeza que só ele conseguia ter, enquanto me segurava contra ele, impedindo que eu fugisse. Sua boca voraz, que me engolia, enquanto sua língua invadia minha boca, buscando pela minha. Seu corpo que me prendia entre o seu e o armário em minhas costas. Era impossível não retribuir a tudo isso, porque além da exigência e do desejo, havia o amor e a saudade. A maldita saudade que me machucava em cada lembrança, que fazia meu coração apertar ao vê-lo com a outra e que me maltratava nas noites solitárias. Eugênio imprensou ainda mais nossos corpos, enfiando uma de suas pernas entre as minhas, tocando no ponto sensível entre elas, ao mesmo tempo que me fazia sentir sua ereção.

- Eugênio... – arrepiei-me inteira, arfando contra sua boca e com minhas mãos apertando ainda mais sua cintura.

Ele me olhava e eu via o reflexo do desejo que eu sentia também presente em seus olhos. Seus dentes morderam meu lábio inferior, puxando-o para ele, à medida que ele se pressionava ainda mais contra mim.

- Olha como você me deixa, meu amor, eu sou louco por você... – ele murmurou contra minha boca, com a voz grave e rouca.

Minha excitação só aumentava a cada movimento que ele fazia contra mim, fazendo-me molhar ainda mais minha roupa íntima. Isso seria uma loucura, mas eu precisava dele dentro de mim agora mesmo. Exigi seus lábios com os meus, enquanto fazia o impulso de desprender minhas costas do armário escuro.

- Vem, vem para o sofá – sussurrei, antes de beijá-lo novamente, em passos apressados até o móvel.

Eugênio sentou-se e, rapidamente, levantei minha saia, sentando-me em cima dele e não pude evitar o gemido durante o encontro com a sua ereção. Por Deus, como eu estava sensível e molhada! Comecei a me movimentar sobre ele, buscando por mais atrito e sua mão foi de encontro a minha nuca, segurando meu cabelo com posse e desejo.

- Eu preciso de você... Eugênio... Eu preciso... – murmurei, enquanto o sentia beijando meu pescoço, sugando um ponto específico que ele já conhecia – Eugênio...

Uma onda ainda maior de prazer percorreu meu corpo quanto sua outra mão foi de encontro ao meu sexo, tocando-o numa suavidade torturante, mas que me arrepiou por completo. O lento movimento circular que ele iniciou me fez ver estrelas e segurei-me com força em seus ombros, enquanto o encarava inebriada de prazer, com nossos rostos colados, sentindo nossas respirações se misturarem. Faíscas percorriam meu corpo, causando-me tremeliques, enquanto eu sentia o ápice cada vez mais próximo. E não demorou muito até que o orgasmo me atingisse e explodisse dentro de mim.

Eugênio retirou sua mão do meu sexo molhado e levou até a boca, sendo essa a imagem que encontrei ao abrir meus olhos novamente. Ele sorria safado para mim e eu grudei minha boca na dele, sentindo meu próprio gosto ali. Minhas mãos deslizaram para o seu cinto na intenção de abri-lo, mas as mãos dele as cobriram, parando meu movimento.

- Eu adoraria que continuássemos isso, meu amor, porque você não imagina a saudade e o desejo que sinto em estar dentro de você novamente... – beijou meus lábios, vendo meu olhar com traços de confusão – Mas, eu não vou me contentar em te ter por apenas poucos minutos. Eu quero te amar por muitas horas, uma noite inteira. – Meu coração acelerou em expectativa.

- Mas, você vai ficar dessa forma? – questionei, porque era nítida a sua ereção.

- Vou me acalmar... – ele sorriu – Mas antes, vem cá. – disse, antes de beijar-me apaixonadamente, levando sua língua de encontro a minha mais uma vez. Minhas mãos procuraram sua nuca, brincando com seus curtos cabelos e descansando ali, num carinho manhoso, quando nos olhamos.

- Infelizmente, precisamos voltar e resolver aquele pandemônio. Mas, quero que saiba, que aguardarei ansiosa pela noite de amor que acabou de me prometer. Vou cobrar isso! – Sorri abertamente para ele, selando nossos lábios demoradamente, antes de me levantar, a fim de ir ao banheiro – Vou retocar meu batom e te encontro lá embaixo. – Disse, antes de sair da minha sala, jogando um beijo para ele.

- Ah Violeta, você mal perde por esperar... – Ele suspirou, ainda sentado no sofá – E eu ainda preciso lidar com isso. – sorriu abobalhado, ao olhar para sua ereção. – Ah Violeta...



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