——|Subaru|——
[Priscilla: Poderia explicar novamente: Por que meu eu divino deveria perder seu tempo indo para um lugar tão distante encontrar-se com tantos seres abaixo de mim?]
[Subaru: Eu posso dar três, novamente, Priscilla-Sama. Mesmo que não goste tanto deles, são verdade. —— Primeiro: O convite de Anastasia serve para mostrar que ela pode ter algo que possa entretê-la, ou pelo menos algo que ela pensa que pode. Deve ser divertido para você vê-la desesperadamente tentando colocá-la em divida com ela. E pode até fazer o contrário, colocando-a em divida com você, e não seria divertido vê-la rastejando aos seus pés, como deveria já fazer?]
[Priscilla: Naturalmente. Ela como os outros, deveria rastejar naturalmente sobre minha presença. E qual o próximo?]
[Subaru: Conhecer uma das cidades que você terá de governa, quando for ser rainha de Lugunica. Não só saber da sua existência, mas conhecê-la pessoalmente, ver sua arquitetura, cultura e saber os tipos de pessoas que estão vivendo aqui. Uma forma de mostrar para as pessoas que está disposta a conhecer os locais como este para saber como lidar.]
[Priscilla: ... e?]
[Subaru: Dar a eles a honra de sua presença, não? Você será a rainha no futuro, imagino que eles ficariam felizes e honrados em no futuro contar sobre como você deu a honra de visitar sua cidade, andar por suas ruas e conhecer suas pessoas e locais. —— De onde eu venho, tinha cidades que até colocavam os nomes de pessoas famosas em ruas ou até mesmo prédios e até mudavam o nome de suas cidades em honra a visita de figuras tão ilustres. Não acha que eles ficariam tão felizes e honrados com sua presença, que eles poderiam pedir para mudar o nome da cidade em sua honra? Afinal, com seus status atuais, é quase certo que fariam.]
[Priscilla: ——]
A vejo ficar em silêncio por alguns instantes, fechando seu leque e batendo contra seu queixo. Parecendo ponderar sobre minhas palavras. Uma coisa que fazia muitas vezes quando ouvia tanto meus argumentos, quanto de outras pessoas, mas especialmente os meus e os de Al.
[Priscilla: Está tentando me bajular como um porco?]
[Subaru: Priscilla-Sama me toma como um tolo? Sei que gosta de ser elogiada, como naturalmente deveria ser. Mas sei que não é estúpida o suficiente para cair. Só dei motivos bons o bastante para acalmá-la, o motivo diferente seria como uma cortesia profissional entre candidatas. E queria que você o fizesse, por parte de meu próprio egoísmo, e mostrasse um lado gentil seu para eles.]
Cruzei meus braços sobre o olhar desafiador e penetrante dela. Sabia bem como ela gostava de elogios, não de bajulação desnecessária dos outros. E por isso sei que esse questionamento não era realmente algo sobre os motivos, mas sobre as intenções por de trás desses motivos.
E ficamos quietos na carruagem mais um pouco.
Até ela abrir um pequeno sorriso, o que pode indicar que ela aceitou ou que está prestes a me bater e vai só parecer que vai me recompensar.
[Priscilla: Vou aceitar esses motivos, só por já estarmos chegando. Mas pelo seu bem, espero que realmente valha a pena tais motivos para irmos.]
[Subaru: —— Urfs! Seria ruim se chegássemos e fossemos embora logo depois.]
Disse aliviado, com um pequeno sorriso de lado.
[???: Natsuki-Sama, Priscilla-Sama. Estamos chegando!]
[???: Princesa. Espero que o mano não esteja quebrado ai dentro.]
E essas vozes são de outros dois de nosso Acampamento, o Acampamento de Priscilla, Otto e Al. O motorista de carruagem, também como um dos nossos negociantes, e o cara que já era um tipo de cavaleiro para ela, além de um mano super-incrível.
Eu conheci Al antes, quando fui para o palácio cometer uma estupidez na Seleção Real.
Já Otto eu conheci no dia que mudou tudo... o dia que deixei o Acampamento de Emilia.
E ambos os dias tinham tudo relacionados.
Na Seleção Real eu cometi a idiotice de me declarar cavaleiro de Emilia e entrar em um combate contra Julius, um cavaleiro, e acabamos brigando mais tarde por este motivo, onde ela me deixou na Capital, na residência Karsten, de Crusch-Sama, para eu ter meu Portão curado pelas mãos de um curandeiro bem famoso, Félix.
Foi o momento mais baixo da minha vida nesse novo mundo.
Mas o pior ainda estava por vir. Foram dois loops naquela vez, dois loops infernas.
O primeiro; nós, eu e Rem, tentamos voltar até Emilia por algo estar aparentemente estar errado. Quando vi aquele massacre. Toda vila de Arlam destruída, pessoas mortas, Ram, Rem, Petra e acho que até Emilia, quando morri congelado. Uma sensação completamente horrível que congelou até o ar de meus pulmões. E eu acabei paralisado pelo choque.
O segundo; Rem tentou cuidar de mim. Eu estava completamente inútil pelo choque, quando fomos atacados pelo Culto das Bruxas. Pelo desgraçado do Petelguese! Ela tentou lutar, tentou até o fim salvar um inútil quanto eu naquele estado, quando ele a matou com aquele poder estranho dele de mãos invisíveis. E mais tarde eu morri novamente no frio, com minha cabeça arrancada por uma figura no telhado.
E então eu fiquei com raiva. Muita, muita raiva. Uma fúria que nunca pensei que era capaz de sentir em meu ser, mas sabia que não teria capacidade de me vingar daquele monstro sozinho. Por isso fui em busca de ajuda.
Crusch... me rejeitou...
Anastasia... me largou e só me usou para obter informações...
E na vez de Priscilla... Ela exigiu que eu beijasse seus pés. Pelo meu desespero, pela minha raiva. Pensei em fazê-lo... mas não o fiz.
Quando ela me exigiu isso, simplesmente, neguei e fui embora. Não iria abaixar minha cabeça daquela forma, não iria abandonar meu orgulho, não iria fazer o que ela queria. Preferiria encontrar uma outra forma e segui junto de Rem em um Dragão Terrestre que obtivemos na mansão Karsten, Patrasche, e seguimos para tentar chegar o mais rápido possível.
Foi quando nós encontramos com Otto e junto dele, fomos atacados pelos Cultistas.
Parecia o fim... Até eles chegarem. Não sei se fosse realmente o destino ou a sorte de Priscilla, mas eles apareceram no momento certo com um exercito que tomou conta de eliminar todos os Cultistas. Enquanto a própria Priscilla cuidou de eliminar Petelguese, o Preguiça dos Arcebispos.
Ela o eliminou até quando ele tentou possuir meu corpo.
Na real, fiquei feliz. Não queria ter morrido outras vez para aquele cara ou congelado novamente. Pelo menos, graças a eles, não precisei.
[Otto: Estamos entrando!]
—X—
Priestella é realmente maravilhosa!
Seu eu tivesse que dar um exemplo de como ela se parece, com base em um lugar de meu mundo, é Veneza. Uma cidade sobre as águas. Um lugar com hidrovias para Dragões de água, carregando barcas para as pessoas viajarem pela cidade.
O lugar parecia uma construção ocidental.
Mas o lugar em que chegamos para ficarmos, era de aparência oriental. Tal aparência destoava de todo resto. Pelo que Otto e Al me contaram, com base na história da cidade, isso se devia ao fato da parte por Lugunica expulsando a parte de Kararagi, cujo pais tem origens com base de um homem chamado Hoshin — “Tenho certeza de que era um mano do Japão.” foi o que eu e Al pensamos ao ver as coisas japonesas que ele criou no mundo.
Estávamos esperando uma recepção dos funcionários ou dos soldados de Anastasia, mas outra figura estava nos esperando: Uma de cabelos azuis com uma roupa de empregadas. Rem!
[Rem: Subaru-Kun~!]
[Subaru: Rem-rin~!]
[Rem: É bom vê-lo novamente. Rem está contente em ver que parece bem desde a minha última visita.]
[Priscilla: E por que ele não estaria?]
[Rem: P-Perdão, Priscilla-Sama. Rem não quis dar nenhuma insinuação negativa sobre o tratamento que dá a Subaru-Kun. Mas fico feliz em vê-lo em novos trajes elegantes, acentua mais sua masculinidade.]
[Subaru: Assim você me envergonha!]
Não pude deixar de ficar envergonhado!
Desde que entrei no Acampamento de Priscilla, ela me fez trocar meu traje clássico — meu glorioso agasalho — por roupas mais nobres. Não que eu esteja reclamando das roupas, o problema foi que ela também fez mudar meu corte de cabelo, deixando-o para baixo.
E isso arrancava olhares estranhos das pessoas.
As garotas pareciam ficar ainda mais estranhas, me observando com olhares preocupantes. Rem até me deu um desses quando me viu pela primeira vez em uma das suas visitas. Al até disse que era me vendo como se eu fosse atraente, mas duvido muito.
Rem... as vezes sinto saudades de ser acordado por ela... antes de ser expulso.
Quando finalmente tínhamos acabado com Petelguese, voltamos para o Acampamento. Pensávamos, ou pelo menos pensei, que Emilia ficaria feliz em ver o que tínhamos feito. Mas não foi o caso. Ela e Puck pareciam estar mais irritados e magoados pelo fato de eu ter quebrado minha promessa de não voltar, do que feliz pelo que fiz por eles e pelo povo de Arlam.
Foi uma discussão unilateral entre eu e Puck. Aparentemente, na percepção dele eu era o culpado por tudo aquilo. E Emilia parecia magoada por eu ter ajudado. Pelo que parece, na mente dela, eu ainda a via como uma boneca que precisava ser protegida e salva. Mas não foi por isso. Talvez fosse por raiva, fosse por tristeza, talvez fosse por algo a mais. Eu ainda lutei para proteger todo mundo naquele lugar, mas para ela o que importava era uma promessa que mataria todo mundo naquele lugar.
Frustrante.
E o pior? Quando a discussão ficou mais acalorada, ele tomou a decisão: Ele me expulsou. Como uma forma final de punição, ele estava tentando convencer Emilia a me expulsar. Tudo para me manter longe do Acampamento.
Pensei que ela não iria fazer isso. Mas, no final, ela seguiu as ordens de Puck, me expulsando.
Queria que a decisão tivesse sido completamente dela, mas não foi totalmente.
Eu consegui um jeito de salvar todo mundo, consegui um jeito de matar aquele monstro. Tudo por ela e pelos outros. Mas, no fim, minha recompensa foi ela me expulsar? Doeu. Doeu ainda mais porque ela tinha sido a única coisa boa e constante na minha vida até aquele momento, até me expulsar pelas ordens do “pai”.
E foi quando Priscilla me ofereceu um lugar no seu Acampamento. Não sei se foi por zombaria ou por um pouco de pena, mas me ofereceu um lugar no seu Acampamento e mais tarde disse.
[Priscilla: Não se sinta mal. Você manteve seu orgulho, lutou pelo que quis, e a recompensa que ela lhe deu? Não culpe-se pela incompetência de alguém.]
Acho que foi a forma dela me confortar.
Mas também, faz sentido. Talvez eu esteja sendo egoísta. Só que depois de tudo o que eu passei, eu não merecia uma recompensa? Uma recompensa por toda dor que tive de suportar por ela e por todos. Merecia reconhecimento.
Então, aceitei entrar no Acampamento de Priscilla.
[Priscilla: Sua mestra meio-diabo já está junto dos outros plebeus?]
[Rem: Emilia-Sama está com Roswaal-Sama na cidade, sim. Mas estão alojados em um hotel diferente do lugar atual que estamos. Ela se juntará a nós no jantar.]
[Priscilla: Não que eu vá me juntar a vocês para comermos juntos. Não desejo destruir minha refeição com a presença de seres abaixo de mim.]
Apesar das palavras e tom rude, essa era uma interação até bem educada dela com Rem. Acho que a única quem ela respeita em todo Acampamento de Emilia.
E depois disso, seguimos.
Dei uma ordem para Otto cuidar da carruagem.
Entrando no lugar, eu, e acho que Al também, não podíamos deixar de sentir a nostalgia de ver algo tão familiar. Mesmo os pisos davam uma sensação de familiaridade da qual sentia saudade desde que vim parar aqui a mais de um ano — e ele a mais de uma década.
[Al: Segura as lagrimas, mano.]
[Subaru: Não me provoque, Al. Eu é quem devia estar falando isso para você, seu sentimental.]
Nós provocamos conforme andávamos até uma sala. Uma sala de reunião e jantar, lá, nós encontramos com várias figuras conhecidas; Os membros de vários Acampamentos e seus líderes.
[Wilhelm: Subaru-Dono, Priscilla-Sama, Al-Dono. É um prazer vê-los novamente.]
Quem nós cumprimentou foi uma figura bastante admirável... mas cujo brilho para mim havia desaparecido naquele dia. Wilhelm Van Astrea, conhecido como o Demônio da Espada, que levantou-se para nós cumprimentar no lugar de sua Lady, Crusch.
As figuras deles estavam diferentes da primeira vez que qualquer um uma vez viu.
Wilhelm estava com uma perna claramente machucada, um pouco visível pela forma como ele se levantou. Félix, o curandeiro daquela vez, estava em um vestido, mas tinha algumas olheiras. E a Lady deles, Crusch, estava sentada, com um tapa olho no lado esquerdo, sem o braço e a perna esquerda.
Danos físicos e emocionais causados pela Baleia Branca.
Quase depois de lidarmos com Petelguese, em nossa volta para Capital, seguimos um caminho indicado por Otto. E vimos o campo de batalha deles contra Baleia. Um desastre, com vários soldados mortos, aparentando perto de um fim terrível. Um final ruim para um karma ruim, dado como eles ignoraram nosso chamado de ajuda.
Mas não podia deixar de querer ajudá-los.
Foi uma grande dificuldade convencer Priscilla, mesmo com a ajuda de Al, para ajudá-los e salvá-los daquele trágico fim. E finalmente conseguimos agir. Uma estratégia arriscada; Usei o meu cheiro para atrair aquela besta por tempo suficiente para os soldados de Priscilla salvarem os de Crusch, depois foi nossa vez de atacá-lo. E tive que me adaptar conforme as coisas aconteciam. Já que em um momento, a Baleia se tornou três, mas pude identificar como só uma era verdadeira.
Com uma estratégia ainda mais arriscada, consegui atrair a Baleia principal para nossos ataques. E, eu nem sabia que faria tal coisa, acabei resgatando Wilhelm da garganta daquele monstro. Até derrubei uma arvore naquela fera para prendê-la. Priscilla foi quem deu o golpe final na criatura, decepando sua cabeça.
Marcando o fim de uma das três Grandes Bestas que atormentam esse mundo.
Perdas de soldados, assim como Wilhelm ficando com um ferimento na perna, e a perda de dois membros e um olho. Tudo o que aconteceu com Crusch naquela batalha até chegarmos. Talvez, se tivéssemos chegado mais cedo, poderíamos ter evitado. Mas esse final pode ter sido o melhor resultado, já que eles não morreram.
Um resultado que uma aliança poderia ter ajudado.
[Subaru: É um prazer em vê-los novamente, Wilhelm-San. Como vocês estão?]
[Wilhelm: O melhor que poderíamos estar, obrigado.]
Apesar da resposta normal, era possível notar sua tristeza. Porque mais tarde pude descobrir melhor sua história. A vingança que ele tanto queria contra aquela fera, para vingar sua esposa, tirada dele por Priscilla e meu plano.
Não poderia culpá-lo por tal sentimento.
Além de também ser possível notar sua vergonha. E não era para menos, não é? Ver o estado de como ficou o Acampamento de Crusch desde o inicio da Eleição Real, os piores cenários aconteceram. Pois além do ataque da Baleia, houve o incidente com aqueles dois monstros.
Ganância e Gula.
Quando estávamos ajudando-os a voltar de volta para Capital, como uma escolta, nós nos deparamos com eles. Ou, no caso, eles estavam nós caçando pela morte daquela fera que parecia pertencer à Gula. E eu morri na primeira vez. Voltei para aquele momento em que estávamos prontos para sair com a Cabeça da Baleia, e pude me preparar melhor.
Se eles iam em busca de quem estivesse com a Baleia, pudemos nós preparar.
Houve uma divisão, um que seguiria pelo caminho normal: Eu, Al, Priscilla e parte dos soldados dela. Pelo outro, estavam os de Crusch sendo escoltados pelos outros soldados. E foi verdade. Eles nós atacaram de novo; Al cuidou de lutar contra a Ganância e Priscilla lutou contra a Gula.
Com nossas estratégias e poderes, Priscilla conseguiu eliminar a Gula.
Não conseguimos eliminar a Ganância daquela vez, por ter um poder além da compreensão, e tivemos de recuar, nós contentando com uma única eliminação Mas foi bastante impressionante, se me permite dizer. Porque em um espaço de três a quatro dias: Priscilla foi capaz de eliminar dois Arcebispos e uma das Grandes Bestas, coisa que os cavaleiros não conseguiram nos últimos mais de quatro séculos.
[Julius: É um prazer revê-lo novamente, Natsuki Subaru.]
[Subaru: Julius. Bom em revelo novamente.]
Apesar de no passado o odiar, ainda sinto raiva, mas pude dar um pouco de espaço para educação com ele.
[Subaru: Como anda Anastasia-Sama?]
[Julius: Atualmente, ela está encontrando-se com Emilia-Sama e seu patrocinador. Eles estão discutindo alguns assuntos pessoais do Acampamento de Emilia-Sama.]
[Subaru: —— Entendi, obrigado.]
Eu na verdade não queria me encontrar com Anastasia ou Emilia. A primeira pela forma que me usou e a segunda porque envolveria ver Puck novamente. E percebi pelo tom dele, que ele parecia estar citando Emilia com um pouco mais de destaque pelo passado que tivemos juntos.
[Priscilla: E onde está o rato de esgoto com o Santo da Espada?]
[Wilhelm: Felt-Sama e meu neto ainda não chegaram, Priscilla-Sama.]
[Priscilla: Perfeito. Não desejaria ver aquela criatura ou seu cãozinho.]
As palavras agressivas de novo.
Elas estão em pé de guerra desde o dia da Seleção Real, dada a diferença entre as duas em status. Felt veio da Favela enquanto Priscilla veio da nobreza, provavelmente.
[Crusch: Planejam ficar...?]
[Subaru: Perdão, Crusch-Sama. Não pretendemos ficar mais do que o necessário. Viemos como forma de cumprimento, mas Schult-Kun e Heinkel-San foram enviados com alguns dias de antecedência para preparar os alojamentos de Priscilla-Sama e de nosso Acampamento.]
[Crusch: —— Compreendo.]
[Félix: E-E c-como está seu tratamento e seu Portão, Subaru-Kyun?]
[Subaru: Está perfeitamente bem, Félix. Fico feliz em te informar que não andei me colocando em situações complicadas. Isso, eu deixo nas mãos de Al.]
[Al: E eu gosto taaanto de ser o escudo e espada do meu mano.]
[Subaru: Ow, obrigado.]
Apesar do sarcasmo dele, não posso deixar de sorrir. Já que ele realmente me protege e me impede de colocar em tanto perigo durante as batalhas. Meu portão não é tão desenvolvido, me forçando a ter que esperar para usá-lo de maneira adequada.
[Félix: Fico aliviado.]
[Priscilla: Ou esperava que pudesse usar isso como uma forma de pagar parte da divida de sua dona para com meu estrategista?]
[Félix: ——]
[Subaru: Priscilla-Sama.]
[Priscilla: Hmpf!]
Ela me deu um daqueles bufos irritados, virando o rosto.
Que fofa~!
—X—
[Subaru: Agora, vamos nós retirar. Viemos para Priscilla dar seu cumprimentos, mas já que Anastasia-Sama não está aqui. Espero que nós vejamos mais tarde novamente.]
Foram às palavras de despedidas que disse depois de tudo.
Agora, caminhávamos pela cidade. Víamos tudo o que era possível.
Al e Otto tinham ido à frente com a Carruagem para a estalagem indicada que Schult e Heinkel deveriam ter preparado para nós quando chegássemos à cidade. Deixando-nos sozinhos para que caminhássemos juntos por esta bela cidade.
[Subaru: Esse lugar é realmente maravilhoso, não é?]
[Priscilla: ——]
[Subaru: Apesar de que apreciaria ver a estrutura Oriental que Kararagi trouxe originalmente, posso ver o charme da cultura Ocidental. E até gostaria de dar um passeio de gôndola. Mesmo que eu ache que... eu sentiria enjôo em andar sobre a água.]
[Priscilla: Subaru.]
[Subaru: Sim, Priscilla-Sama.]
[Priscilla: Ainda pensa em voltar para o Acampamento da meio-diabo?]
Que pergunta...
[Subaru: Não. —— Eu já te contei antes, não foi? Eu a conheci no meu primeiro dia na Capital e nesse reino. Ela me ajudou quando fui atacado, foi gentil. Então eu me senti estranho... quis responder a esse gesto. E a ajudei naquela Casa de Saque. Quando fui novamente ferido por aquela assassina idiota, ela me ajudou de novo. Pude até conhecer Rem-rin graças a ela.]
[Priscilla: ——]
[Subaru: Naquele dia na Capital. Foi por orgulho e egoísmo pessoal porque agi daquela forma, porque queria defendê-la. Porque eu estava desesperado para manter todos os primeiros bons laços que formei na minha chegada. —— Mas depois daquilo, foi isso. Acho que todo sentimentos que tive por ela, ou achei que tinha, se transformaram só em gratidão pela sua bondade. Não tenho desejo de voltar. —— Porque meu coração foi roubado por uma Princesa do Sol, com o nome de Prisca-Tan.]
Não pude deixar de soltar uma provocação quando vi a pequena sombra de um sorriso no rosto dele, um pouco maior quando disse a última parte. Chamando-a pelo real nome com o honorifico carinhoso que antes usava com Emilia. Prisca Benedict, seu verdadeiro nome, quando finalmente confiou em mim e em minhas decisões como seu estrategista do Acampamento.
Quando começamos o que posso chamar de... nosso relacionamento.
[Priscilla: Excelente. Nunca se esqueça disso, Subaru. Você pertence ao meu Acampamento até o dia em que eu não desejar mais.]
[Subaru: E meu coração pertencerá a você, até o dia em que ele não puder mais bater.]
Depois de Emilia, depois de Rem. Nunca pensei que poderia dizer essas palavras. Mas parece que o mundo realmente gira de forma que tudo funcionasse para atender as vontades dela.
E se necessário: Eu e Al também.
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