Subaru espreguiçou-se enquanto se levantava, esfregando os olhos.
Há bastante tempo foi-se aquele jovem de vinte e poucos anos que liderou como um dos comandantes na Guerra dos Demi-Humanos, agora estava uma figura diferente. Apesar de já ter passado dos seus sessenta anos, ele era alguém bem cuidado; Cabelos longos que se estendiam até o meio de suas costas — cabelos escuros desgrenhados —, um corpo musculoso e bem grande, alto.
Pelo seu corpo tinham várias cicatrizes pelo seu corpo, na frente e atrás de seu corpo. Algumas de luta e outras de torturas que sofreu. Uma das mais proeminentes era uma grande; uma diagonal que ia do topo de seu rosto, dos fios de cabelos, que ia até o maxilar e então Rara seu peito esquerdo.
A figura de um homem que lutou para enfrentar dezenas de batalhas e provações no decorrer de décadas.
Ele virou-se, se movendo para sair de sua cama, pousando os pés no chão frio do piso de madeira e se espreguiçou de novo. Quem entrasse naquele quarto veria a figura de um homem que atualmente é considerado uma das lendas do mundo e para os Demi-Humanos, usando um calção para cobrir parte de sua extremidade inferior do corpo.
Toc, Toc
[???: Subaru-Sama? Está desperto?]
[Subaru: Hum? Ah, sim. Sim, estou desperto, Frederica-San. Vou me vestir e sairei logo.]
[Frederica: Entendido!]
Com o barulho do bater de porta, veio aquela voz empolgada familiar daquela mulher.
Ele abriu um pequeno sorriso.
Indo até seu guarda-roupas pessoal; Não demorou muito para encontrar algumas roupas de seu tamanho, vestindo-as rapidamente, sem dar importância para se eram elegantes ou não.
Usando um quimono; De cor escuro com laranja e mangas grandes o bastante para seus braços terem movimentos fluidos dentro delas, com folga para os movimentos das mãos. Uma faixa alaranjada amarrada no centro. A parte inferior também grande e com folga o bastante para o movimento das suas pernas. E um par de sandálias para combinar. A figura dele lembraria um lorde, coisa que ele seria parecido neste momento pelos títulos que carregava.
Ao abrir da porta, ele se viu na frente de uma figura.
[Frederica: Bom dia, Subaru-Sama!]
A figura de uma mulher de cabelos loiros longos, olhos verdes esmeralda, dentes afiados bem a mostra para um sorriso animado e feliz. Usando um uniforme elegante de empregada, fazendo uma reverência formal que deixava o uniforme ainda mais elegante na sua figura.
[Subaru: Eu já disse que não precisa vir me despertar nessas horas, Frederica. Você deve ter muitas outras funções para perder seu tempo com um velho igual a mim.]
[Frederica: Não é incomodo nenhum, Subaru-Sama! Recebi tal pedido de Shion-Sama. Ela disse que você estava dormindo demais, então queria que alguém o acordasse para não perder as reuniões.]
[Subaru: Entendi. A Shion-Tan é sempre muito focada em me fazer realizar minhas funções, não é? Se eu não gostasse de ser mandado por ela... me sentiria ofendido. —— Poderia me guiar, Frederica? Sempre gosto de companhia.]
[Frederica: Eu ficaria feliz em guiá-lo, Subaru-Sama.]
Com empolgação clara, ela tomou a frente enquanto Subaru seguia-a com um pequeno sorriso também. Sempre achando fofa algumas das interações que tinha com a mulher um quarto fera de cabelos dourados.
Frederica Baumann. Ela, como sua mãe e irmão mais novo, chegaram na pequena nação Demi-Humana.
Recebendo um lar, quando teve idade suficiente para começar a trabalhar, ela, como sua mãe, receberam um emprego no atual lugar em que estavam. Uma prefeitura/mansão/base de operações dos atuais lideres. Ela trabalha agora como uma empregada, uma das mais eficientes que ele já viu em toda sua vida e equiparava-se até outras figuras bastante habilidosas.
Deve estar curioso: O que seria a Nação Demi-Humana?
Anos atrás quando a Guerra Demi-Humana alcançou o seu auge, os Demi-Humanos alcançaram a vitória e conquistaram o que desejavam. Uma pequena área. Entre Lugunica e Lugunica, uma área grande, grande o bastante até para ser considerada uma pequena nação entre os dois países, foi entregue uma área para onde os Demi-Humanos poderiam ir para viver.
Pouco a pouco essa nação se desenvolveu! Formando até uma pequena “Capital” para tal nação, onde eles atualmente viviam.
E o local da morada de Subaru era no ponto central da Capital.
Um local construído no centro da área que uma grande cidade floresceu, tem um grande prédio que parece a mistura de uma mansão com um castelo. Bonito, elegante, grande. Um lugar feito para os lideres escolhidos para liderarem e tomarem as decisões e administrarem a nação. Entre os escolhidos para liderança, três figuras importantes foram escolhidos: Valga, Libre e, obviamente, o que foi considerado o líder principal para vitória, Subaru.
Ele obviamente tentou negar receber tal cargo por acreditar não merecer. Afinal, ele não é um Demi-Humano fisicamente e achou que seria injusto para os outros terem um humano liderando-os.
Coisa que foi veemente negada!
Quando foi sugerida uma votação, foi quase unânime a decisão do povo para torná-lo um dos que estivesse no cargo de liderança da nação. Já que sua figura atualmente era considerada uma lenda; especialmente para os Demi-Humanos que vêem nele o líder que os salvou e os protegeu ao nível do Santo da Espada.
Tendo que ficar em tal cargo, ele recebeu algumas regalias das quais desgostava.
Entre elas, escrever relatórios, fazer negociações, lidar com figuras antigas de soldados que ele enfrentou na guerra — como um dos atuais do conselho de Lugunica, Bordeaux, quem foi um dos seus maiores inimigos nas batalhas.
Sua única vitoria pessoal sendo sua relação com os Astrea, que era boa desde o primeiro encontro com Fribal e Theresia.
Ele gostava deles! Ele conversava com eles, fazia visitas a eles quando ia para Capital de Lugunica. De inicio; ele não se dava tão bem com Wilhelm van Astrea, pelos tempos de guerra. Pelo menos até os eventos da Baleia. Onde Subaru foi capaz de liderar seus aliados para ajudá-la no confronto, salvando-a, assim como também eliminando tal ameaça do mundo.
Nem é preciso dizer que depois disso, Wilhelm e Theresia juraram ter uma divida eterna com ele.
Tornando-o um amigo pessoal da família para sempre.
Subaru até começou uma amizade com o neto deles, Reinhard, enquanto sua relação com o filho deles, Heinkel, era levemente mais complicada — já que ele estava tentando endireitá-lo especialmente após o que aconteceu com a esposa deste. Mas a amizade deles, como também o senso de justiça dele, como sua liderança, deixou Lugunica com medo da antiga Santa da Espada e o atual tentassem sair para nação Demi-Humana em busca de apoiá-lo.
Coisa que ambas as partes negaram.
Todos sabiam como aquilo poderia afetar ambas as partes, com chances de reiniciar um conflito desnecessário entre os dois lados.
[Subaru: Não nego que gostaria de receber o Rein mais vezes aqui.]
Comentava consigo mesmo mentalmente ao pensar no pequeno garoto, que agora era um rapaz mais velho trabalhando com os Cavaleiros de Lugunica e que ambos se respeitavam.
Conforme os dois andavam pelos corredores do lugar, eles chegaram até uma sala. A sala de reuniões. Um lugar amplo, circular, com uma mesa gigante no centro e várias cadeiras para os atuais lidere. Nas paredes tendo janelas e entre os espaços entre as janelas estando as antigas bandeiras dos porta-bandeiras Demi-Humanos.
[???: Capitão!]
[???: Subaru!]
Duas figuras se aproximaram mais rápido do que as outras ao notarem sua chegada. A primeira sendo um jovem pequeno, forte, cabelos curtos dourados e dentes afiados, como os de sua irmã Frederica, este é Garfiel. E a outra é Shion, uma meio-elfa de cabelos verdes com um rabo de cavalo no lado direito, com uma capa branca curta com um padrão verde em forma de diamante no interior.
[Shion: Você ficou dormindo até mais tarde de novo, Subaru~~!]
[Subaru: Sinto muito, Shion-Tan. Esse pobre velho homem está se tornando complacente por conta da idade. Mas você ainda me ama, não é~?]
[Shion: Eehh?! I-Idiota...! —— É claro que sim.]
Ela fez um gesto de bater as pontas dos dedos indicadores em vergonha pelas palavras que tiveram de trocar pela provocação do homem de cabelos negros, arrancando algumas risadas dos outros ao seu redor.
[Garfiel: Como esperado do Capitão! —— Capitão, Capitão! Eu tive outra disputa com o Kurgan ontem!]
[Subaru: Ah, eu soube. Ele me disse que te deu uma boa surra.]
[Garfiel: Oy! N-N-Não foi t-tão ruim, Capitão. Estou ficando mais forte a cada dia, sabia? Logo vou ser o melhor Escudo do Capitão do Mundo!]
Subaru não pode deixar de rir um pouco enquanto via as travessuras do pequeno garoto na sua frente, enquanto sua irmã suspirava em vergonha pelas atitudes do garoto menor que se auto-proclamava o Escudo de seu Capitão: Subaru.
E Kurgan?
Kurgan é uma figura bastante conhecida desde o ataque em Stride; Ataque este que aconteceu pouco tempo após o final da guerra Demi-Humana, onde Subaru deu seu apoio a Theresia na batalha. E a eliminação de Stride deus uma recompensa para Subaru: Uma Autoridade.
E ele aprendeu naquele dia ser capaz de usar as habilidades dos membros do Culto das Bruxas. Comprovado quando mais tarde na sua vida, ajudou Kurgan a proteger Garfkla do Ganância — Regulus Corneas — em Vollachia e o eliminar, graças a Subaru descobrindo sobre a verdade dos poderes deste. Conseguindo tanto amizade com Vollachia quanto a de Kurgan que começou a trabalhar para ele. Guerreiro e Guarda-Costas pessoal de Subaru, ele atualmente era desafio por Garfiel que queria se tornar mais forte para se tornar um novo Guarda-Costas. E recebendo a autoridade da Ganância.
Atualmente Kurgan estaria treinando e continuando a lapidar suas habilidades para nunca perder sua força, como também para não deixar Garfiel alcançá-lo em combate e força, por orgulho pessoal.
[Subaru: Quando tivermos filhos, espero que sejam tão empolgados quanto o Garf, não é, Shion-tan?]
[Shion: F-F-F-F-Fil-l-l-l—l-l——]
A pequena meio-elfa de cabelos verdes estava em um estado de combustão instantânea de tão vermelha que estava e de fumaça voando de sua cabeça, pensando na possibilidade do que eles estavam tentando fazer... MUITAS vezes. O problema era que eles estavam lidando com vários problemas depois da guerra para organizar a nação e lidar até com ataques de remanescentes de soldados inimigos e/ou cultistas.
Além da própria demora de Shion em descobrir e aceitar os sentimentos que tinha por Subaru. Quase mais de duas décadas. O homem de cabelos negros e olhos assustadores até se perguntou, se era parte da raça dos elfos e meio-elfos demorarem tanto tempo para saberem se amam ou não alguém. Talvez por viverem séculos, para eles coisas como um a vinte anos fosse como o equivalente de semanas a alguns meses na perspectiva humana.
[Valga: Hmpf! Você fica perdendo tempo demais com conversas assim.]
[Subaru: Oh, sério? Eu conversar com minha querida garota, minha esposa, sobre tentarmos ter filhos enquanto ainda estou no auge da minha juventude. Sessenta anos humanos. —— Ah, e como tá a sua netinha? Felt.]
[Valga: HUM?!]
[Subaru: Você disse que a considera como uma neta, não é? Me lembro que uma vez que ela ficou doente, você saiu corrente até a residência Karsten só para encontrar o Ferris. Nunca vi você correndo tão rápido antes.]
[Valga: F—Foi uma e-emergência.]
Subaru soltou um riso zombador.
A garota de quem ele falava, era Felt. A garotinha que Valga salvou quando bebe em uma visita nas Favelas da Capital.
Foi adorável ver aquele gigante tomando conta dela.
O homem de cabelos negros também gostava dela, como se fossem parentes. Ele até tinha sido um dos que mais investiu nela; comprando roupas, fazendo brinquedos, alimentando-a, tomando conta nas noites que Valga precisava fazer algum serviço. Uma babá grátis. Não que ele e Shion não se importassem, já que cuidar de crianças lhes davam uma amostra de como seria quando fossem ter filhos.
Ele gostava bastante de Felt. Uma garotinha empolgada, mas também bastante encrenqueira, e Subaru e Shion culpavam parte desse comportamento por conta da vida que ela tinha com Valga.
[Libre: Acho que podemos enfim nós concentrarmos, sim?]
O meio-homem, meio-serpente falou. Ainda que com um pequeno sorriso ao vê-los conversando.
[Subaru: O que temos para hoje, Libre?]
[Libre: Hoje temos uma reunião importante, Suba-San. Roswaal L. Mathers, o Mago da Corte de Lugunica. Lembra-se dele, sim?]
[Subaru: Nem gosto de lembrar. Tive problemas com aquela parente dele, Roswaal J. Mathers, mulher estranha, a avô daquele cara. E ele tinha que ser tão estranho quanto. —— Me lembro até que ele tinha interesse em Rem, Ram e Reize quando ela e alguns dos sobreviventes da vila Oni, não é? Ele não ficou muito feliz quando não deixamos elas irem quando escolheram ficar.]
Subaru lembrou-se. Já que na época que o Culto das Bruxas atacou a vila dos Onis, ele estava lá junto de Kurgan, Shion e o próprio Libre, tentando convencê-los a receber proteção da Nação dos Demi-Humanos e mudá-los para dentro do território da nação.
Foi sorte ou destino.
Eles conseguiram repelir o ataque graças a Subaru. O ataque na ocasião teve a participação de um Arcebispo, o Preguiça, quem ele conseguiu eliminar após algum tempo de planejamento e então ação. Conquistando outra Autoridade no processo. E eles conseguiram trazer os Onis sobreviventes diretamente para Capital da Nação deles; e as garotas citadas acabaram vindo trabalhar no lugar.
Subaru se dava especialmente bem com elas. Já que ajudou a cuidar delas desde que eram crianças, Ram até se tornou uma guardiã da Capital e uma das mais poderosas graças ao quão poderosa pelo seu Chifre.
[Libre: Ele aparentemente está patrocinando uma meio-elfa que você já deve ter ouvido falar. Emilia, que possui semelhanças com a Bruxa da Inveja. Ela está concorrendo como Candidata na Seleção Real. —— Pelo que ele notificou... Ele gostaria de recrutar aliados entre nossos membros. E até pensou em tornar um dos que escolhêssemos o Cavaleiro oficial de Lady Emilia, para ajudar na Campanha dela. E ele particularmente gostaria de falar com você.]
[Subaru: Eu não sei... não gosto do pessoal daquela família...]
[Shion: Pelo menos deveríamos ouvi-los, não? Essa garota Emilia pode realmente precisar de apoio. Imagine, a Primeira Rainha Demi-Humana! Não seria um sonho?!]
[Valga: Ou uma disputa política. —— Tenho certeza de que tem bastante gente que não gostaria de ver ela no poder, mesmo após tanto tempo. Aquele Bordeaux quer todos nós mortos.]
[Subaru: Você em especial. —— Não vamos poder negar a visita deles. Quero conhecer essa Emilia, quem sabe? Pode ser interessante.]
E mais tarde naquele dia, eles se reuniriam.
Conhecendo uma segundo meio-elfa.
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