[Ricardo: Será que o garoto vai realmente impressionar de novo?]
[Julius: Não sei. Só espero que ele não tenha feito nada que faça Anastasia-Sama se envolver em... outro problema monetário.]
[Anastasia: Aquele problema monetário não foi tão... ruim. Afinal, quando você possui tanto lucro que você acaba arranjando mais trabalho que consegue. Só mostra o sucesso dos investimentos feitos até agora, não é?]
[Mimi: ... hein?]
Os quatro dos seis trocaram palavras dentro do escritório principal da Hoshin Company, o lugar pertencente a uma das quatro candidatas conhecidas pela Tábua do Dragão: Anastasia Hoshin, conhecida como a Rainha Comerciante. Alguém cuja imagem já era extremamente conhecida em Kararagi.
Eles estavam agora esperando na grande sala e em espera, juntos.
Esperando por quem? Por uma das figuras que se tornou bastante conhecida dentro de Kararagi. Um inventor que nos últimos meses tem feito bastante sucesso com cada uma das suas criações. E tais criações eram, na maioria, investimentos da própria candidata real de cabelos malva.
Tal figura entrando pelo porta.
[Subaru: Anastasia-Sama, hoje trago uma nova invenção para vocês!]
[Halibel: E ele não deixa de falar sobre como isso vai revolucionar o mundo.]
A pessoa de quem eles falaram anterior, se referiam a ele: Natsuki Subaru. Um adolescente de cabelos negros, olhos assustadores, usando uma espécie de roupa diferente de tudo o que eles já viram, mas se acostumaram com o tempo que passaram com ele. E era o inventor que trouxe um grande lucro para Hoshin Company.
Subaru tinha aparecido repentinamente na Segunda Cidade de Kararagi, Banan, ficando em Kararagi Ocidental, perto do seu centro.
Ninguém sabia dizer de onde ele veio, nem suas intenções. Mas a primeira figura que o conheceu na vida foi alguém que rapidamente fez amizade com ele. Halibel, o apelidado pelo garoto como “Eterno Playboy”, o considerado mais poderoso de Kararagi. Uma providência que parecia vir do destino! Pois ele pareceram se dar quase que bem automaticamente desde o instante que se conheceram pela primeira vez.
O jovem rapaz, pelo que foi descoberto por todos estes mais tarde, apresentou ter grande conhecimento pela cultura de Kararagi mesmo sem ter conhecimento nenhum sobre onde estava. E mostrou-se mais tarde até tendo conhecimentos parecidos com o de Hoshin, o criador das cidades de Kararagi, como também quem introduziu toda cultura compartilhada pelo povo das cidades.
E quem o encontrou no meio de todo caos que estava se proporcionando com sua chegada foi uma senão: Anastasia Hoshin.
Quando ouviu sobre o jovem rapaz de cabelos negros, ela não deu tanta importância sobre os rumores que ouvia que pareciam extremamente exagerados no inicio ao compará-lo com Hoshin. Mas pouco a pouco isso se mostrou um pouco verdade. Uns dos primeiros itens que ela descobriu sobre esse rapaz foram à atual famosa: Maionese. Uma espécie de condimento que ao ser misturada com sua comida lhe dava um sabor novo, complementando principalmente com carne.
Não que ela tenha desgostado, mas o sabor não era horrível.
O importante eram os lucros obtidos pela venda de tal condimento. Tornou-se bastante rápido pela cidade de Banan, especialmente quando Halibel começou a distribuir tal produto às pessoas quando se tornou o primeiro sócio do garoto.
E as novas criações de Subaru mostrou-se cada vez mais elaboradas, como também mais lucrativas para ele e para quem estivesse investindo nele.
Com tal possibilidade tão perto de si, a candidata não perdeu tempo em fazer tal investimento, para caso tivesse a chance de ser realmente o inicio da Nova Era Hoshin bem diante de seus olhos — algo que ela ainda tinha certa relutância em afirmar. O tal envolvimento, pelo menos no que se mostrou até atualmente, estava sendo bastante lucrativo para ambas as partes.
Condimentos, objetos, eventos.
Todos os tipos de construções e invenções feitas por ele estavam se mostrando extremamente lucrativo para candidata de cabelos malva e sua Companhia. Chegando ao ponto de que ela se envolveu em um problema monetário que nunca imaginou. Estava tendo tanto lucro, que tinha de investir cada vez mais para não ter um grande acumulo de dinheiro e de trabalho que a forçava a ficar acordada durante muito tempo para redigir documentos — mesmo com apoio de seus companheiros mais leais.
Desde que se tornou afiliado ao grupo, pelo menos algumas vezes a cada algumas semanas, ele trazia uma nova invenção inovadora.
Por isso os olhos dos membros principais do acampamento dela estavam sobre ele; Anastasia, Julius, Ricardo, Hetaro, Tivey e Mimi, a pequena garota mais animada do que todos ali — já que Subaru sempre a deixava usar primeiro os brinquedos que ele criava, junta de seus irmãos em alguns dos casos.
[Subaru: Senhoras e senhores! Permitam-me apresentar a revolução da escrita: a máquina de escrever!]
Colocando o objeto na mesa de centro, todos puderam ver o estranho dispositivo metálico. Uma caixa com várias pequenas alavancas organizadas em fileiras, e no topo, um rolo segurava um pedaço de papel.
[Anastasia: Máquina... de escrever?]
[Ricardo: Parece só um monte de pequenas placas de metal presas juntas.]
Apontou, enquanto observava um pouco mais de perto. Subaru deu um sorriso malicioso e animado.
[Subaru: Aí que tá o segredo! Todos sabem como escrever com tinta e pena, certo?]
[Julius: Sim. É um processo que exige precisão e tempo.]
[Subaru: Exato! Você precisa molhar a pena na tinta, escrever com cuidado e esperar secar. Agora, e se eu dissesse que podemos escrever muito mais rápido e sem precisar de tinta? —— Cada uma dessas pequenas placas tem uma letra ou um símbolo. Quando eu pressiono uma delas... essa letra aparece no papel!]
Conforme ele dizia, também demonstrava para todos que estivessem vendo. Apertando em um botão do teclado e o mecanismo funcionando para gravar tal coisa no papel preso no rolo.
Os olhos de quase todos se arregalaram, enquanto Halibel, já conhecendo sobre tal, apenas solta um bufo divertido pela expressão da maioria deles no momento que viram.
[Subaru: Dentro dessa caixa, há pequenas alavancas chamadas barras tipográficas. Cada uma tem uma letra gravada nela. Quando eu pressiono uma tecla, a barra correspondente sobe e bate contra essa fita de tecido com tinta especial, transferindo a letra para o papel.]
[Hetaro: Espera! Então dá pra escrever só apertando essas coisinhas?]
[Subaru: Sim! E muito mais rápido do que com uma pena!]
Proclamou com orgulho.
[Julius: Isso eliminaria a necessidade de tinteiros, como reduziria drasticamente o tempo de escrita... Mas e quanto à durabilidade? Isso não quebraria com o tempo?]
[Subaru: Boa pergunta! O mecanismo é feito com molas e engrenagens simples, então pode durar muito tempo com manutenção adequada. E se a fita de tinta acabar, basta substituí-la. —— Agora: Ao invés de passarem horas escrevendo relatórios com pena, podemos simplesmente fazer tudo apertando alguns botões.]
Tais palavras pareceram despertar grande interesse na comerciante, cujo os olhos pareciam brilhar cada vez mais intensamente conforme olhava para maquina e ouvia mais sobre ela.
[Tivey: E como funciona completamente?]
[Subaru: Muito boa pergunta, Tivey! —— Primeiro, temos as teclas, que são as partes que pressionamos para escrever. Cada tecla está conectada a uma alavanca mecânica, que se move quando pressionamos. Essa alavanca, por sua vez, aciona um braço tipográfico, uma haste de metal com uma pequena placa na ponta contendo uma letra ou símbolo gravado em relevo.]
Disse apontando para os mecanismos.
[Subaru: Quando uma tecla é pressionada, sua haste sobe e bate contra a fita de tinta, que é um rolo de tecido embebido em tinta especial. A fita fica posicionada entre a haste e o papel, então, quando a ponta do braço tipográfico pressiona a fita, a tinta transfere a forma da letra para a página.]
E deu outro exemplo para tal coisa no papel já na maquina.
[Subaru: Agora, toda vez que pressionamos uma tecla, o carro da máquina – essa parte aqui que segura o papel – se move um pouquinho para o lado. Isso acontece graças a um sistema de molas e engrenagens, garantindo que cada nova letra seja escrita em um espaço correto.]
Disse enquanto mostrava conforme escrevia mais e mais na maquina, usando os tipos de letras costumes que aprendeu nesse novo mundo. Até chegar ao final da linha na pagina.
[Subaru: E quando chegamos ao final da linha, usamos essa alavanca para retornar o carro ao início e pular para a próxima linha. É assim que conseguimos escrever páginas inteiras de forma rápida e eficiente!]
Ao terminar de explicar o funcionamento, mostrou o que tinha escrito: “Esse é o primeiro teste oficial da primeira maquina de escrever patrocinada por Anastasia Hoshin!” e isso estava deixando-a cada vez mais animada ao pensar nas possibilidades que estavam á sua frente.
[Mimi: Então Mimi poderia escrever qualquer carta para qualquer um! E Mimi pode até escrever as histórias que quisesse?]
[Subaru: Sim, sim! Minha fofa Mimi!]
Enquanto dizia isso, ele deu alguns tapinhas na cabeça da garota de cabelos alaranjados que soltou um sorriso e um som feliz pelas demonstrações de carinho que eram normal dele para garota e seus irmãos, apesar de que Hetaro ficar com um olhar severo quando o via fazer tal coisa com sua irmã, por um ciúme de irmãos — que Subaru achava extremamente fofo para ficar com raiva ou coisa parecida.
[Anastasia: Como seria a fabricação de tal maquinação em larga escala?]
[Subaru: Agora, sobre como fabricar isso… Precisamos de alguns materiais principais.]
Pelos próximos poucos minutos, ele começou a explicar parte da produção de tal mecanismo...
Estrutura e peças mecânicas – Feitas de ferro ou latão, metais resistentes que podem ser moldados em pequenas engrenagens, molas e alavancas. Algumas partes podem ser de madeira para baratear a produção.
Teclas – Pequenos discos de madeira ou osso, cobertos com uma fina camada de tinta ou verniz para marcar as letras.
Braços tipográficos – Pequenos pedaços de metal esculpidos com as letras em alto relevo. Esses podem ser feitos por ferreiros especializados.
Fita de tinta – Um tecido fino embebido em tinta de carvão ou óleo, enrolado em dois cilindros para que possa ser trocado quando necessário.
Cilindro de papel – Um rolo de madeira ou metal que segura o papel no lugar enquanto escrevemos.
[Subaru: O mais complicado na fabricação é garantir que todas as peças se encaixem corretamente. As engrenagens precisam ser precisas, as molas devem ter a tensão certa, e os braços tipográficos não podem ficar desalinhados, ou as letras sairão tortas. —— Mas, se montarmos um pequeno ateliê com artesãos qualificados, podemos produzir essas máquinas em massa e mudar completamente a forma como as pessoas escrevem documentos. E o melhor? Nada de esperar a tinta secar ou arriscar borrar um documento importante. Com isso aqui, a escrita é instantânea.]
As palavras dele continuaram a sair com o tom confiante desde o inicio. Ele estava realmente feliz pela construção que tinha feito, e ele também podia ver o rosto de Anastasia bastante iluminado de satisfação como de expectativa pelo que estava bem na sua frente.
[Anastasia: Natsuki-Kun, acho que você acaba de fazer essa garota gananciosa ainda mais feliz~]
—[X]—
A candidata, Subaru e Halibel caminhavam juntos pelo corredor da Companhia, Subaru entre os dois e com um sorriso na face que não desaparecia conforme continuava a ouvir as palavras da mulher ao seu lado.
[Anastasia: Natsuki-Kun, suas invenções estão cada vez mais elaboradas, não? Está ficando cada vez mais ousado no que constrói e nos investimentos que coloca neles.]
[Subaru: Quem não ousa, não progride, não acham?]
[Halibel: Eu não seguiria essas palavras á risca, Su-San. Isso pode lhe render muitos problemas no futuro, não acha?]
[Subaru: Não diga isso, Hal-San! Isso só gera mais problemas. É que nem dizer: Não tem como isso piorar... porque tudo ainda pode piorar ainda mais!]
Ele disse em um tom exageradamente cansado, fazendo uma pose estranha no processo, arrancando uma pequena risada satisfeita do eterno playboy e um pequeno riso da candidata ao seu lado.
[Subaru: Eu só espero que tenha gostado do meu novo presente para você, Ana-tan~!]
[Anastasia: Era para ser um presente, Natsuki-Kun?]
[Subaru: Sim! Eu vi que você estava trabalhando demais, especialmente por causa do lucro que estava tendo. Então quis facilitar de alguma forma. A máquina de escrever é meu presente para você não perder mais tanto tempo naquela sala. Por isso a primeira máquina que fiz foi pra você~]
[Halibel: Su-San não perde tempo em dar presentes modernos para conquistar o coração de uma garota, não é~? Que malandrinho~]
[Subaru: OY! Não fale desse jeito, Hal-San, pois fica parecendo que eu estou tentando comprar o amor dela e eu já disse que vou conquistar ele!]
Isso arrancou uma profunda risada dos dois ao seu redor. Era quase sempre uma resposta dessas que recebiam do garoto, sem muito filtro ou pudor em dizer claramente suas intenções em forma de brincadeira, mesmo que sérias.
Anastasia por sua vez estava divertida com isso.
Desde que se conheceram de verdade, ela já tinha ouvido uma fala semelhante dessas vindas do garoto. E ela deixou bem clara sua ganância para o garoto.
[Subaru: Se é um embate de ganância... a minha de conseguir o seu amor vai superar a sua e de qualquer outro!]
Foram as palavras dele quando ela tentou acabar com suas intenções românticas para com ela. Podia ser uma insistência do rapaz, mas ele se demonstrou bastante focado em saciar sua “ganância” pessoal. E a mulher não desaprovava tais atos se não prejudicassem-na ou atrapalhassem seus lucros. Os atos do garoto ao contrário, lhe trouxeram grane ajuda.
Nem seria mentira dizer que desde a entrada não oficial dele em seu Acampamento, como também um sócio de trabalhos na Hoshin Company, aumentaram sua fama, como quase que triplicaram o lucro normal que ela teria em seus negócios nas áreas relacionadas ao mercado.
E ela já podia imaginar com grande satisfação os lucros que a máquina de escrever traria para ela e como isso revolucionaria o mundo a partir desse dia.
Mas fora os lucros, Subaru também se mostrou uma figura interessante por si só em seu jeito de agir. Especialmente como uma figura fraterna ou até paterna para os trigêmeos que ela já cuidava á bastante tempo junto de Ricardo.
Pois era alguém engraçado de se lidar, com uma personalidade mais leve e brincalhona.
Como também agia de uma maneira gentil com ela; com elogios, presentes, atos que ela sabia não virem dele tentando bajulá-la para negócios, pois para uma comerciante experiente com ela, era bastante obvio quando alguém fazia tal coisa. E era tão obvio ao ponto de ser ridículo o quão livro aberto ele era sobre seus sentimentos. Não que ela fosse achar isso indesejado, já que ela poderia “manipulá-lo” em até certo ponto — mesmo que ainda devolvesse os favores dos lucros que ele lhe dava.
Ele até a tratava de maneiras diferentes, dentro e fora dos negócios: "Anastasia-Sama", "Ana-Tan". Chamando-a de maneiras diferentes para momentos diferentes. Ele se recusava veemente a chamá-la pelo apelido perto de Julius, por achar seus monólogos sobre etiqueta para uma Candidata Real chatos demais para agüentar mais de dez segundos falando.
Para ela, realmente não se tornou indesejável os atos apaixonados e as coisas que ele fazia por ela...
[Anastasia: Você não devia mimar tanto o coração ganancioso dessa garota, Natsuki-Kun, senão eu posso acabar realmente sentindo alguma coisa por você~]
[Subaru: Hum?]
[Anastasia: Nada. Só estava pensando alto.]
Enquanto ela continuou prosseguindo pelo caminho enquanto ignorava o rosto surpreso e confuso do garoto, Halibel não pode deixar de abrir um sorriso, tendo ouvido claramente as palavras murmuradas da garota e gostando do desenrolar de tal trama bem na sua frente.
[Halibel: Que novas coisas divertidas você trará daqui pra frente, Su-San~?]
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