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História Re: E se...? If - Volcanica IF


Escrita por: ThinkMind

Notas do Autor


E se...? E se Subaru fosse invocado como Volcanica?

Capítulo 53 - Volcanica IF


[Subaru: Ok... isso continua estranho...]

[???: Por que diz isso?]

Não foi a primeira vez que ele percebeu isso naquele momento. Natsuki Subaru. Um jovem comum do Japão, de cabelos negros, ele também possuía olhos assustadores, da mesma forma que usava roupas comuns, como seu característico agasalho personalizado de treino.

Filho de Kenichi e Naoko Natsuki, ele viveu uma vida relativamente comum. Enfrentando as dificuldades de ser filho de Kenichi Subaru, uma figura extremamente conhecida no seu pequeno mundo, no bairro em que ele morava desde que ele nasceu, cresceu, e se lembrava muito bem. Vivendo com as expectativas, especialmente as próprias, de ser igual aquela grande figura que formou-se na sua cabeça de um homem invencível que superava-o em tudo o que ele poderia tentar, alguém perfeito.

Ele realmente se esforçou para atender tais expectativas que pensava todos terem sobre si. As expectativas de ser igual aquela incrível figura perfeita.

Subaru era um gênio na infância.

Pelo menos, era assim que ele se via. Confiante, beirando a arrogância, ou já afundada nela, ele acreditava orgulhosamente ser igual ao seu pai — a quem ele considerava perfeito. Uma figura importante e imponente. Mas isso só durou por pouco tempo, pois suas expectativas, como felicidade infantil, pouco a pouco foram destruídas conforme ele começou a crescer e se tornar um adolescente.

Por isso Subaru se tornou um Hikikomori.

Por não aguentar achar estar decepcionando seus pais por não ser um ser igual ao seu grande pai, pela pressão de não conseguir ligar-se socialmente as pessoas de sua escola. Ele pouco a pouco afundou-se em sua preguiça, se isolando do mundo para proteger-se das dores que era se sentir um fracasso. E isso perdurou por meses. Até que em mais uma noite como qualquer outra, ele resolveu ir para uma loja de conveniência, uma noite comum, até que então... ele foi puxado.

Natsuki Subaru foi puxado por uma força invisível que levou-o embora para outro mundo. O que deveria ser um sonho! Mas esse sonho logo se tornou estranho quando ele se viu no topo de uma torre com nada mais que suas roupas, uma sacola de compras, seu celular e então um colar com um estranho cristal branco.

[Subaru: Volca-Chi, você não poderia me dar uma dica melhor de como fazer isso?]

[Volcanica: Não sei do que está falando, Natsu-San. Apesar de ser sua primeira experiência realizando tal coisa, suas habilidades são realmente impressionantes. Afinal, lembre-se, você era um ser vivente dos meios terrestres através de seus pés, mas agora pode acessar um patamar que exigiria ter nascido para acostumar-se a tal meio.

[Subaru N-N-Não, n-não me elogie dessa forma...!]

Volcanica. Foi o ser que ele conheceu de dentro do seu Cristal. Não diretamente, mas quando ficou bastante tempo no topo daquela torre, sem conseguir sair, ele ouviu a voz daquele grande ser.

Ele foi levado para uma paisagem mental etérea, branca de uma maneira pura. E lá aquela figura gigantesca se destacava.

[Volcanica: Eu sou Volcanica, aquele que seguiu o contrato até o presente momento. E vejo que estava certo em intrometer-me. Pois encontrei o novo candidato a Sábio dessa novo século, como Flugel no passado. ——Diga-me seu nome desta vez, criança.]

A figura de um Dragão Lendário: Um enorme Dragão que é coberto por escamas azuis claras brilhantes que brilham como jóias e afiadas como uma espada. Patas grossas equipadas com garras pretas semelhantes a pedras. Seu rosto contendo dois grandes chifres brancos leitosos saindo de cada lado de sua cabeça, possuindo um par de olhos dourados de aparência inteligente que emitem uma aura sábia e inspiradora — possuindo uma cicatriz branca localizada diretamente abaixo de sua mandíbula.

Mesmo agachado, Subaru claramente conseguia ver que tal ser possuía seus 16 metros de altura. O fazendo pensar: “O quão grande ele seria de pé?”

Um ser majestoso, poderoso. Um ser que qualquer outra pessoa se sentiria esmagada pela sua presença ao ponto de sentir que não poderia respirar sem a permissão de tal criatura, o Dragão Divino. Um ser que demonstra claramente ser além da compreensão humana comum, que poderia esmagar o pequeno garoto de cabelos negros sem problemas caso assim quisesse.

[Subaru: E ai, beleza?]

[Volcanica: ——. Sim, e você?]

Foi a primeira troca deles. Um jovem japonês levantando o braço, acenando a mão de maneira casual na direção do grande dragão, como se falasse com um conhecido que casualmente encontrou na rua. E o Dragão só lhe deu um olhar significativo, antes de responder em um tom semelhante e acenar de volta com uma das patas.

[Subaru: Mais ou menos, sabe? Eu estava indo comprar alguns mantimentos para passar minha vida comum de Hikikomori e então BAAAM! acabei no topo de uma torre estranha.]

[Volcanica: A Torre das Plêiades.]

[Subaru: É assim que se chama...? ——Sem querer ofender, claro. Caso seja sua casa.]

[Volcanica: Ela tem sido minha residência nos últimos quatro séculos, jovem. Não ofende-me ao chamá-la de estranha. Ser posto nessa situação... de novo.]

Suspirando, o Dragão não parecia realmente irritado com Subaru ou seus comentários, mas ainda parecia irritado com alguma coisa que levou aquela situação. E até o comentário “de novo” foi perdido por Subaru, ao focar nas primeiras partes da frase.

[Subaru: Quatrocentos anos?! Nossa! Você realmente deve ser algum Dragão Lendário ou coisa do tipo, certo?]

[Volcanica: ——. Hahahaha! Achei que minha aparência e minha presença denunciaria isso para você, Novo Sábio. Mas me deixa de bom-humor comentários tão leves e divertidos quanto os teus. ——Agora se me permite perguntar: Qual seria seu nome dessa vez?]

[Subaru: Dessa vez...? Não entendi essa parte, mas... ——Eu sou Natsuki Subaru! Não só não estou entendendo nada, como estou completamente perdido e falido! Prazer em te conhecer, Volca-Chi!]

Fazendo sua pose característica, ele abriu um largo sorriso animado enquanto se apresentava perante a grande criatura. Parecendo indiferente ao fato de estar fazendo uma pose infantil perante uma criatura magnífica e poderosa que poderia exterminar reinos inteiros caso quisesse, mas o olhava com significância em seus dizeres mundanos.

[Volcanica: ——. Assim como a jovem portadora desse novo século, hein? Realmente esse mundo caminha-se para um desfecho inesperado... Qual seriam seus planos, hum, Flugel? Para seu receptáculo estar dessa forma como de sua amada.]

[Subaru: ——?]

[Volcanica: Nada que tenha de se preocupar, por enquanto. ——Jovem Natsu-San, novamente, me apresento como Volcanica, mas pode referir-se a mim como Volca-Chi da forma que disse anteriormente. O local que você estava antes de eu trazê-lo até essa minha paisagem mental chama-se a Torre das Plêiades. A Terra em que você encontrar-se agora é dentro dos territórios de Lugunica, uma das quatro nações junta de: Gusteko, Kararagi e Vollachia. E eu no passado fiz um tratado com uma jovem donzela que em nome do Rei Leão da época de 400 anos atrás, Farsale, de que protegeria o reino de quaisquer ameaça de fora do reino.]

[Subaru: Woaaah~~ Que exposição de lore. ——Você me chamou de novo candidato a Sábio, como ficava dizendo “dessa vez”. Tipo... você me conheceu...? Porque eu também sinto que... eu estou reagindo de uma maneira diferente...]

Se Subaru fosse honesto, ele sentia-se realmente conversando com um amigo que ele não via há muito tempo.

[Volcanica: ——. Hm. Não sinto que o conheço. ——E quando me refiro a Candidato a Sábio... trata-se de algo referente a um ponto que se trata de suas capacidades. ——Acho que posso contar sobre isso depois para você, Natsu-San.]

[Subaru: Percebi que está se esquivando ai, Volca-Chi, e já me deu um apelido também, hein? Não posso contradizê-lo. Fui eu quem fiz isso primeiro, nesse caso. ——Arf! Eu não quero pensar nisso agora, o mais importante. Por que eu não te vi do lado de fora?]

[Volcanica: Quando o senti sendo invocado, meu amigo. Percebi quem estava o fazendo e resolvi me intrometer por um desejo pessoal egoísta meu. Para tentar o proteger, forcei um contrato entre nós dois; um contrato que liga nossas almas. ——O cristal que está em seu pescoço. Minha consciência está nela, assim como meu total controle sobre a forma corpórea. Pois sem ela, você acaba ganhando minha forma.]

[Subaru: EH?!]

Voltando ao presente momento. Aquele jovem de cabelos negros agora estava voando no Céu azulado, na altura das nuvens, passando por elas.

Assas azuladas nas suas costas, como das escamas do corpo de Volcanica.

Pelo que Volcanica tinha lhe contado logo depois: Subaru tinha sido invocado originalmente para seu corpo, como a consciência principal, mas Volcanica conseguiu contornar ao fazer o contrato entre eles. A consciência de Volcanica estava dentro do Cristal e ele permita-o controlar as partes corporais de Subaru que se transformariam na do dragão, enquanto não conseguisse sozinho.

Se Subaru retirasse seu colar, ele viraria o Dragão Volcanica por completo. Uma coisa que ele ainda não conseguiria controlar e por isso ele estaria aprendendo debaixo da asa do dragão antigo.

[Subaru: Volca-Chi... você planeja me contar mais sobre o que é ser Candidato a Sábio...?]

[Volcanica: Hm. Talvez? ——Um amigo meu no passado disse: Para prender os leitores, alguns autores deixam várias pistas sobre mistérios importantes e deixam para explorar muito mais na frente. Só para continuar esticando a história.]

[Subaru: VOCÊ VAI DAR UMA DE ODA COMIGO, VOLCA-CHI! Não estica tanto, tá bom?!]

[Volcanica: Hahaha! Não se preocupe. Aprenderá com o tempo, certamente garantirei. Mas até lá gostaria de prepará-lo de maneira devida. O melhor jeito disso, é primeiro ensinar-lhe sobre as habilidades que agora possui, assim como o lugar que agora se encontra. Não se preocupe. Pois este antigo Dragão será seu guia até que possa virar-se sozinho.]

[Subaru: ——Cara, você é muito maneiro.]

[Volcanica: Claro que sou... maneiro.]

Cruzando os braços enquanto voava, Subaru abriu um sorriso ao ouvir as palavras gentis do Dragão que falava do cristal. Ambos aproveitavam o vôo. Felizes, satisfeitos com a presença que compartilhavam, e depois retornariam até a Torre e lá encontrariam Shaula, enfrentariam Reid e então partiriam.

Uma jornada surpreendente começaria.


Notas Finais


Esse IF foi um presente para um leitor da minha história no Ao3: @F01. Espero que goste.

O universo desse IF seria baseado em uma teoria pessoal que tenho sobre Re:Zero e sobre minha história Re:Consequences IF. Por isso não posso falar muito das consequências desse IF ou da teoria que tenho sobre o mundo de Re:Zero, pois posso acabar dando mais spoilers da minha outra Spoiler. Mas uma coisa que posso dizer é:

-O Roswaal se ferra bastante nesse IF, do inicio ao fim.


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