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História Re: E se...? If - Extra 2 - Cultist IF


Escrita por: ThinkMind

Capítulo 77 - Extra 2 - Cultist IF


Psicólogo.

Não é um mago, ou um titulo de alguém relacionado com magia. Longe disso. Um psicólogo, ao que foi explicado para todos no Culto por Subaru, é alguém treinado para ajudar as pessoas a entenderem seus medos, suas dores, suas dúvidas. Ele não cura as pessoas com magia, mas com escuta, conversa e orientação.

Ajudando a curar feridas que não sangram, mas que doem tanto quanto uma lâmina.

Perdas que ninguém vê.

Culpas que se escondem.

Traumas carregados em silêncio.

 O psicólogo ajuda a dar nome a isso. Ajuda a aliviar esse peso.

E por que alguém faria isso?

“Porque viver é difícil. Ainda mais quando se está em guerra, ou lutando constantemente, quando se enfrenta horrores, ou mesmo quando se sente sozinho. E é por isso que o psicólogo deve estar ali para lembrar que você não precisa enfrentar tudo sozinho. Que sentir medo, tristeza, raiva... não é fraqueza.” foram as palavras de Subaru para explicar isso aos Arcebispos, como para os membros do Culto das Bruxas — especialmente aqueles que ele treinava particularmente para ajudá-lo com tal missão de ajudar a cura mental dos seus colegas.

Obviamente, alguns acharam tal conceito estranho, idiota, e inútil na percepção de demonstrar sentimentos para outras pessoas de uma forma que as faria parecer fracos. Entre eles, quem se destacavam eram os Arcebispos do Pecado, quem não fariam isso se não fossem obrigados, mas, infelizmente para eles, os Arcebispos eram obrigados.

Se você fosse em um corredor no lugar de reunião deles, uma Igreja fundada há séculos para ser a sede principal do Culto das Bruxas, eles poderiam ir até um corredor de uma área totalmente nova, construída, fundada, exclusivamente após a entrada de Natsuki Subaru como o Arcebispo do Pecado do Orgulho. Um corredor com várias cadeiras confortáveis onde poderiam ver os Arcebispos sentados em fila; Lye, Roy, Sirius, Capella e Regulus, nessa ordem, ao lado de uma porta escrito “ESCRITÓRIO PSIQUIÁTRICO DE NATSUKI SUBARU” em letras escuras no vidro.

Do outro lado da porta, no caso, o lado oposto em que estavam as cadeiras e os Arcebispos sentados nela, estava uma mesa com uma cadeira. A mesa do que seria a secretaria do psicólogo dono daquela sala, com uma maquina de escrever nela. Pandora, a Bruxa da Vanglória. Ela usava uma roupa que foi descrita por Subaru como uma roupa clássica de secretaria: Um mini-terninho branco e linhas azuis com uma roupagem também branca por debaixo, usando um óculos falso pequeno de enfeite.

Por que ela estava ali? Por que estava de secretária? Ninguém sabia de suas intenções fora ela mesma, intenções que sabidas pelos outros veriam a depravação por trás, o desejo pessoal que ela possuía. Um desejo que poderia levar ela encontrar uma batalha contra os seres mais poderosos atuais do Culto das Bruxas: Os membros do RH, Recursos Humanos, cuja capacidades eram tão assustadoras que eram capazes de fazer Sirius ficar longe de Petelguese mesmo contra seus desejos pessoais.

Ela observava os Arcebispos com uma expressão calma e um pequeno sorriso, com os dedos entrelaçados. Prestando atenção neles e os mantendo sobre controle.

Regulus estava com os braços e as pernas cruzadas com uma carranca.

Capella estava com as bochechas infladas, os braços cruzados, balançando as pernas em impaciência.

Sirius estava olhando para o desenho de Petelguese que tinha recebido.

Lye e Roy estavam ocupados, jogando alguns jogos particulares que seria possível encontrar naquela área. Um jogo de cartas trazido do mundo de Subaru para este com algumas adaptações: “Yu-Gi-Mo.” E Roy estava com três Volcanicas de Olhos Brancos contra seu irmão que agora tinha as cinco partes de Reinhard van Astrea...

Era uma cena comum de espera para alguns. Regulus e Capella impacientes para suas vezes de conversar, mesmo que não admitissem. Enquanto os outros estavam indiferentes.

Dentro da sala, estavam outras figuras.

Era uma sala grande, cúbica, bem enfeitada. As paredes e chão feitos de madeira refinada como também tinham uma mesa tão bem equipada quanto aquela no lado de fora, e uma janela com uma boa vista, bom, para o que á de belo naquele lugar ao redor de tal igreja. Tinha também uma cadeira como um sofá/cama, ambos acolchoados, confortáveis, lugares para as pessoas que se sentassem ou se deitassem ficassem bem, descansados.

Subaru estava na cadeira, enquanto Petelguese estava deitado. Algo normal.

O de cabelos negros estava segurando um bloco de notas e escrevendo com outras de suas invenções trazidas de outro mundo, uma caneta, anotando as palavras que ouviria. Como um psicólogo faria para manter os registros das palavras ditas por aqueles que estivessem ali, seus colegas que normalmente não gostavam tanto de se abrir.

Mas Petelguese era um caso a parte.

Normalmente, o Arcebispo estaria muito afundado no dito “Amor Diligente”, um amor focado em seguir as ordens de seu Evangelho sem se arrepender e ao pé da letra. Algo que o fazia agir normalmente como um ser considerado maluco, instável, até perverso pelas coisas que fazia contra os inocentes, como até mesmo aos seus aliados — mesmo que atualmente o RH e o Sindicato tenha o impedido de agir tão livremente contra estes —, e o fazia ser o Arcebispo mais ativo entre todos. O Preguiça, mas com o maior nível de diligência entre todos os que deveriam efetuar o trabalho dado pelos livros negros.

Só que nesses momentos...

[Subaru: Guese... da ultima vez você falou de uma mulher, certo...? A imagem de uma... elfa?]

[Petelguese: Não sei o que dizer, Bispo do Orgulho. Todas as vezes que fecho meus olhos para descansar... quando deixo de olhar meu Evangelho por muito tempo... Eu... vejo flashs de memórias sobre ela... vejo a imagem dela... seu sorriso, sua aura gentil mesmo nos seus olhos que me são estranhos que posso não ser capaz de identificá-los, mas... sinto que são belos... Memórias que me trazem uma sensação estranha...]

[Subaru: Poderia descrever essa sensação?]

[Petelguese: Uma sensação reconfortante de calor no meu peito. Um calor inebriante, que me faz querer sorrir mesmo quando não vejo nada mais do que aquelas memórias. Algo que só sentia quando lia meu evangelho, quando pensava no meu evangelho, quando seguia meu evangelho. Mas agora... Essas memórias começaram a aparecer de novo... Desde que... você chegou, Bispo do Orgulho, não só essa, mas outras sensações voltaram.]

[Subaru: Hm. Poderia me explicar? Sei que parece redundante, já que meu pedido parece ser só uma repetição do que perguntei anteriormente, mas gostaria de aprofundamento em tal questão.]

[Petelguese: ———— É uma sensação de familiaridade. Como se o que estivesse vivendo até então, não tivesse sido algo que eu deveria ter vivido, ou algo que me foi imposto a viver contra minha real vontade profunda. Que meu amor, minha diligência, me foi colocado para substituir algo que há tempos tinha me esquecido. —— Às vezes, sinto vontade de chorar por essas sensações estarem lá. E minha mente... parece não tremer, parece não doer... quando penso a respeito. —— Sinto-me como se estivesse recuperando algo querido.]

Enquanto ele falava, Subaru notou algo que as vezes via no Arcebispo da Preguiça nesses momentos.

Uma expressão calma, relaxada, não doente, de um homem que você poderia descrever facilmente como gentil, bondoso, cujo desejo seria ajudar todos ao seu redor, com lágrimas caindo levemente nos lados de seus olhos e com um sorriso doce que seria capaz de alegrar e acalmar aqueles perto de si.

Naquele momentos em que Petelguese se abria, ele parecia voltar a ser o homem quem Subaru suspeitava que ele era antes de tudo o que pudesse tê-lo ferido.

[Subaru: Petelguese. Fico feliz que você esteja sentindo o que quer que esteja seguindo, pois parece estar lhe deixando mais confortável, para se abrir mais, para aceitar mais. Espero que continue assim. E caso queira falar de mais alguma coisa, por favor, não se acanhe. Na nossa próxima consulta, espero que você tenha mais a dizer sobre essa elfa que você vê nos seus sonhos.]

[Petelguese: Entendido... irmão Bispo Subaru. Continuarei... continuarei... continuarei... —— CONTINUAREI A DILIGENTEMENTE ME LEMBRAR DE TUDO! Sim! Como eu poderia de esquecer de algo assim, como um preguiçoso! Sim, Preguiça! Preguiça, preguiça, preguiça, preguiça! Eu sou um preguiçoso incurável! Oh, que preguiçoso!]

Do sofá ele caiu enquanto fazia movimentos erráticos com seu corpo, se contorcendo, mordendo os próprios dedos até sangrar, batendo a cabeça e os punhos contra o chão de madeira, rachando-o como o encharcando levemente com seu sangue. Isso fez Subaru suspirar levemente enquanto assistia tal exibição, vendo-o sair.

Ele observava suas anotações pessoais sobre ele e assim como passava para as paginas dos outros Arcebispos.

Petelguese — Memórias: Parece ter perdido parte de suas memórias e outras parecem alteradas. Ele as vezes entra em lapsos de sanidade que o permitem agir como a persona de: Guese.

Regulus — Pais: Fortes problemas com os pais. Pai, alcoólatra. Mãe, cruel e faladora ao ponto de possivelmente o jeito dele de falar tenha sido herdado dela. Apesar de parecer fortemente não querer se abrir, por acreditar ser fraqueza, ele parece realmente alguém desesperado por atenção gentil e verdadeira. Suas esposas relataram que ele está se tornando mais propicio a ouvir os outros.

Capella — Abuso parental: Também forte problemas com seus pais, por causa de anos de abusos físicos, mentais e emocionais. Mas parece estar pouco a pouco se abrindo. Ela demonstra estar ficando mais calma, até suas filhas, Meili e Elsa, relataram isso. E parece realmente estar querendo ter mais conversas e resolver suas pendências.

Sirius — Memórias: Ela também parece sofrer de memórias alteradas. Não sabe-se muito o que causa tal, mas ela parece as vezes simplesmente parar de falar e encarar o nada nesses momentos ao falar de suas lembranças. Entre elas, ela cita fortemente a candidata Emilia, como uma floresta. Deduzindo uma forte conexão entre ambos.

Lye e Roy — Ex-Escravos: Eles parecem realmente odiar Kararagi, comerciante e ainda mais traficantes de escravos. Eles não falam muito de seu passado, mas falam muito de como gostam das memórias boas que as pessoas tem, as memórias favoritas que eles gostam de devorar. Pelas marcas, especialmente nos pulsos, é possível que eles tenham sido escravos, que desejavam uma vida feliz e mesmo assim não conseguiram em Kararagi.

Louis — Vida: Aprisionada no Corredor das Memórias. Ela realmente parece ter o desejo de viver, criar suas próprias memórias, talvez pelo tempo aprisionada e sem conseguir sair de onde ela está aprisionada. Encontrar um jeito de libertá-la poderia ser um dos primeiros passos para ajudá-la com isso, e seus irmãos também provavelmente ficariam felizes de poder encontrar-se com ela pessoalmente.

Essas eram algumas anotações feitas pelo Arcebispo do Orgulho, tentando encontrar formas de se comunicar e ajudar os outros Arcebispos a melhorarem.

Falando nisso, ele viu a porta se abrir, com Regulus entrando com um olhar superior.

Subaru estava se preparando para enfrentar um dos seus maiores desafios. Os discursos longos, quase intermináveis, de Regulus ao se expressar. Mas ele estava pronto para enfrentar isso de vez.


Notas Finais


Nesse IF:

-Realmente com o passar do tempo, os Arcebispos estão melhorando graças a ajuda de Subaru ouvindo-os.
-Existem outros Psicólogos para outros membros do grupo. Tendo sido criados até grupos de apoios contra o: Alcoolismo, Suicido, entre outros problemas que muitos estão passando.
-Pandora ajuda Subaru como assistente/secretária porque viu na mente de Subaeru, em um porno, sobre como "são" as relações entre os dois lados, pensando que ele faria tais coisas com ela. Como colocá-la sobre a mesa e tomá-la. Quando na verdade, Subaru só gosta da ajuda dela mesmo e nem percebe tais intenções, apesar das pessoas que trabalham no RH estarem de olho nela por sentirem uma perturbação estranha ao verem-na olhando tanto tempo para ele.

Eu pensei em colocar o Regulus ou Capella falando nesse IF no psicólogo, mas... depois mudei de ideia. Vou deixar a parte da Capella como do Lye e Roy para os IF's deles mesmo, já que planejo fazer um "Capella IF" como um "Gluttony IF."

Perguntinha que eu gostaria de fazer a vocês: O próximo IF que eu deveria trazer, na opinião de vocês, deveria ser qual?

Sun IF - E se...? E se Subaru já fosse um Pecado antes de tudo?

Ou...

Lucky IF - E se...? E se Subaru fosse tão azarado que isso o tornasse a pessoa mais sortuda do mundo?

Escolham.


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