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História Rebel Heart - Bittersweet Tragedy


Escrita por: MillyFerreira

Notas do Autor


☛ Meninas, antes de começar este capítulo, quero deixar algo bem claro aqui... Rebel Heart é uma fanfic diferente, acho que vocês já perceberam isso, e estou sempre buscando fugir da mesmice e colocar o máximo de realidade nela. Talvez, por não ser tão irreal, por fugir quase sempre do "felizes para sempre", haverão horas que algumas de vocês não vão gostar de alguma coisa que aconteceu ou vai acontecer. O que quero dizer com isso é: América é humana. Não literalmente, mas eu quero passar essa visão para vocês. Ela é cheia de incertezas, ela já foi mahucada como eu, como você, como qualquer outro aqui, e quem já foi machucado da forma que ela foi, pelo amor, sabe que é difícil se reerguer, que é difícil confiar em outra pessoa novamente quando você se acha insuficiente ou incapaz de amar outra pessoa quando não ama a si mesma. Justin e América são como uma granada, ambos tem que caminhar delicadamente pelo campo minado, e um passo em falso, tudo explode. Eles ainda vão errar muito, vão fazer escolhas erradas, vão se decepcionar... Eu só quero que vocês vejam um pouco dessa realidade antes do "felizes para sempre", quero que vocês vejam que não haverá sempre sol e sorrisos, que haverão dias de chuva e tempestade também, haverão dias que vamos perder as coisas que mais são importantes para nós, assim como vamos ganhar coisas extraordinárias, e aprender com cada erro. Tudo o que peço para vocês é que tenham paciência e tentem entender essa mensagem que quero passar, pois estou dando tudo de mim, tudo para que esse trabalho — que considero o melhor de tudo o que fiz até agora — seja inesquecível para vocês e para mim também, certo? Obrigada por sempre estarem comigo e sempre me apoiarem, comentando ou não, ou apenas lendo o capítulo. Me desculpem também não estar podendo responder aos comentários, mas assim que puder, estarei o fazendo. Isso me dá um grande incentivo para continuar fazendo o que eu amo. Por fim, é isso.

☞ Desculpem-me qualquer erro. Aproveitem!

Capítulo 29 - Bittersweet Tragedy


Fanfic / Fanfiction Rebel Heart - Bittersweet Tragedy

Quando eu tinha sete anos, no dia de natal, Amélia tinha ganhado uma boneca deslumbrante, e eu simplesmente me encantei por aquele objeto de longos cabelos negros e olhos azuis. Eu tinha ganhado uma outra boneca, que apesar de ter custado o mesmo valor em dinheiro, não era tão legal assim. Eu desejava a boneca da minha irmã, mas Amélia nunca me deixava chegar perto. Ela dizia que o que era dela, era dela, e ninguém tinha o direito de tocar. Cheguei a oferecer minha boneca em troca de alguns minutos brincando com a Penélope — o nome que ela tinha dado ao seu presente — mas ela simplesmente se recusava a me deixar tocá-la. Um dia, ela estava brincando com a Penélope em nosso quarto, e eu apenas a observava, desejando ter alguns minutos para brincar com aquele objeto inútil. Foi então que mamãe a chamou para atender uma ligação da amiguinha de escola, e depois que ela saiu do quarto, havia restado apenas eu e a boneca que eu tanto desejava. Fiquei hesitante de me aproximar, afinal, Amélia iria ficar muito brava se me visse brincando com a Penélope, mas eu podia brincar apenas um pouquinho e colocar no mesmo lugar antes dela voltar, certo? Eu me aproximei da mesa de chá que ela havia montado e segurei a boneca em meus braços. Percebi que seu cabelo bonito estava um pouco bagunçado, então decidi arrumá-lo antes da minha irmã voltar. Comecei a pentear seus cabelos com um pente, mas o mesmo acabou se prendendo entre os fios e eu não conseguia tirar. Acabei entrando em desespero, pois eu podia ouvir Amélia voltando para o quarto, e ela com certeza ficaria muito irritada, então acabei puxando o pente com muita força e arranquei a cabeça da Penélope. Amélia enlouqueceu. Ela chorava muito, e eu não sabia o que fazer, estava me sentindo péssima, pois não queria ter ferido os sentimentos dela, eu só queria brincar um pouco com a boneca, mas ela não conseguia entender isso, e num momento de raiva, ela disse que desejava que eu nunca tivesse nascido. Aquilo, certamente, havia me deixado arrasada, pois eu não queria que nada daquilo tivesse acontecido, e a minha irmã mais velha era um exemplo para mim, sempre cheia de estilo e carisma, eu a admirava — ainda admirava.

Eu tentei pedir desculpas para ela naquele momento, mas ela não aceitou, pelo simples fato de estar com raiva, mas eu não entendia muito bem essas coisas, tinha apenas sete anos, e suas palavras cruéis me deixaram extremamente triste. Quando o meu pai soube de toda a história, ele veio conversar comigo, e eu acabei contando sobre o que Amélia disse e o quanto aquilo machucava, pois eu não queria que ela me odiasse, eu a amava. Então papai me colocou sentada sobre a cama e se agachou na minha frente e disse: “As pessoas podem dizer qualquer coisa quando estão com raiva, cabe a nós dar ouvidos ou não.” Acabou que papai deu um jeito de consertar a Penélope e Amélia me pediu desculpas pelo que disse, e eu também pedi desculpas por ter sentido inveja do seu brinquedo, e depois de um abraço apertado, o episódio da boneca foi resolvido. Desde então, aprendi uma lição valiosa: nós, seres humanos, estamos fadados a errar. Perdoar ou não aqueles que te machucaram é uma escolha sua, mas também aprendi que não vale a pena guardar rancor ou perder uma pessoa importante por assuntos banais que podem ser resolvido com uma boa conversa.

Eu estava com raiva de Justin agora. Ele havia sido um completo babaca, tinha dito coisas que machucaram o meu coração, mas eu sabia que ia passar… Sabia porque eu o amava, e apesar de ele ter me magoado, foi por sua causa que cheguei até aqui, nessa mudança interna que ainda estava tentando concluir. Justin tinha me feito mais bem do que mal, e eu não queria acabar com tudo o que construímos por causa do seu temperamento explosivo ou da sua insegurança. Eu errei também, falhei porque tive tudo em minhas mãos e deixei a oportunidade escapar entre meus dedos por medo. Porque aquela América forte, coberta por uma camada escura de maquiagem e roupas vulgares era apenas uma fachada, um mantra que criei para tentar convencer à mim mesma que era melhor viver vazia do que se machucar novamente. Mas a dor faz parte do que somos, faz parte das nossas escolhas e decisões, e tudo que devemos fazer é aprender a conviver e lidar com ela até que alguma coisa boa possa fechar as feridas e transformá-las em cicatrizes que estarão sempre marcadas lá para te fazer lembrar que você é uma pessoa melhor, hoje, por causa delas. Eu errei porque depositei toda minha fé em outra pessoa e achei que ela pudesse me mudar, mas na verdade, só eu podia fazer isso. Justin apenas me fez enxergar isso. Precisávamos de tempo. A dor ainda era muito recente, mas de qualquer forma, eu sabia que íamos acabar conversando em algum momento, e só dependia de ambos acabar com tudo isso de uma vez — o que eu não queria — ou fazer com que tudo voltasse ao normal.

O vazio e o silêncio do quarto foi preenchido por leves batidas na porta, o que me fez erguer a cabeça e encarar da cama a madeira clara, o coração dando solavanco apenas por pensar na possibilidade de ser ele do outro lado da parede, pronto para conversar e se desculpar. Mas eu não estava preparada para falar agora, precisava de um pouco mais de tempo para me reerguer. Passei a noite chorando sozinha, no escuro, apenas pensando sobre tudo isso, tentando conter as lágrimas que escorreram durante longas oito horas até o dia amanhecer. Eu queria, sim, colocar tudo isso a limpo, mas não hoje.

E mesmo assim, depois de buscar forças dentro de mim que eu não tinha, com a voz meio rouca pela noite passada, eu disse:

— Pode entrar.

A porta foi aberta por um clique leve, mas ao contrário do que pensei, quem apareceu foi o loiro de olhos verdes, usando seu terno habitual, sem gravata, e os dois primeiros botões da camisa abertos.

— Ei, bonjour — ele sorriu apreensivo, da porta. — Está ocupada?

— Pode entrar, Adrien — tentei sorrir, mas falhei miseravelmente.

Ele fechou a porta e caminhou em minha direção, olhando tudo ao redor.

— É uma suíte realmente bonita — comentou ele, e tudo que pude fazer foi sorrir sem mostrar os dentes. Adrien me olhou, preocupado. — Está tudo bem, chérie?

— Poderia estar melhor — apertei os lábios em uma linha fina.

— Como o Justin já foi embora — olhei para ele, surpresa — e não a vi com ele, eu achei que, sei lá, tivesse acontecido alguma coisa e vim falar com você.

— Ele foi embora? — tive de perguntar, acreditando ter ouvido errado, mas no fundo eu sabia que era o melhor que ele poderia ter feito.

Adrien abriu a boca, pego de surpresa — com certeza achava que eu sabia disso — mas antes que ele pudesse responder, ri uma única vez, sem qualquer humor.

— É claro que ele foi.

— Parece que as coisas não deram muito certo para vocês ontem à noite, não é? — Ele me olhou com um olhar de tristeza.

— O Justin é um babaca — disse eu. — Não sei, eu sempre tive fascinação por babacas.

Adrien esboçou um sorriso de canto de boca, mais apreensivo do que divertido.

— Você contou à ele? — perguntou ele.

— Não. Acabamos brigando por outro motivo. — Dei de ombros; eu não queria dizer que foi por sua causa que o Justin simplesmente surtou, ele não merecia levar toda a culpa.

— Sinto muito, América. — Ele lamentou, sincero. — Tenho certeza que vocês vão se acertar logo, você é uma mulher incrível, e tenho certeza que o Justin gosta muito de você.

Olhei para ele, agradecida, querendo acreditar em suas palavras com toda a minha força. Ele apontou para a ponta da cama, me pedindo permissão para se aproximar.

— Posso?

— Claro — respondi.

Adrien se aproximou e se sentou na ponta da cama, e eu continuei com minhas costas descansando na cabeceira e meus joelhos dobrados.

— O que você vai fazer agora? — Ele perguntou.

— Ah — dei de ombros lentamente —, agora eu vou voltar para casa.

— Podemos te deixar em casa, você não precisa voltar sozinha — ofereceu, o que me fez abrir um sorriso pequeno e afetado por sua doçura.

— Eu agradeço muito, Adrien. De coração. Mas eu vim com o meu carro, e acho que essa é uma viagem que tenho que fazer sozinha.

Ele assentiu com a cabeça.

— Eu entendo, chérie. As fotos serão enviadas para o seu e-mail e o seu pagamento já foi efetuado em sua conta, como você preferiu — disse ele.

— Obrigada.

— Eu é que agradeço por todo esforço que você fez para esta campanha.

— Estamos agradecido os dois então — retruquei, o que o fez abrir um sorriso suave. — E você, Adrien? Quem te machucou? — mudei drasticamente de assunto, pegando-o de surpresa.

O loiro pensou um pouco.

— Sabe que ninguém?

— Isso é sério? — perguntei entre risos.

— Pois é — ele estava sendo sincero. — Na verdade, eu nunca namorei com ninguém fixamente, isso pode soar meio cafajeste, mas…

— Não é. Sei como é isso.

Ele me encarou.

— Você não namorou com ninguém por opção? — eu quis saber.

— Eu ainda não encontrei a pessoa certa para entregar o meu coração — respondeu ele, e depois suspirou.

— Então você é do tipo romântico incurável?

— Sou francês, tenho de ser — ele brincou, me fazendo soltar um riso fraco.

— Você é um cara legal, Adrien, é gentil e atencioso, essa mulher há de aparecer — confortei-o.

— Eu sei que sim — ele parecia fadado a acreditar no que dizia. — Ei, ânimo, a tristeza não combina com uma mulher feito você. Que tal comermos alguma coisa antes de ir embora? — sugeriu, tentando melhorar o meu entusiasmo que já não existia mais.

— Eu agradeço pela preocupação, Adrien, mas eu estou sem nenhum apetite para nada. Eu apenas… — gesticulei com as mãos, sem conseguir me expressar — quero ir embora desse lugar.

— Sinto muito, América, de verdade — ele lamentou mais uma vez.

— Não é culpa sua — encolhi os ombros. — Minhas malas já estão prontas, pode me ajudar a colocá-las no carro?

— Com toda certeza, chérie.

Adrien com sua gentileza sutil de sempre, carregou todas as minhas malas sem muito esforço, consequência de dois pares de braços fortes e cheios de músculos não muito excessivos, na medida certa. Durante o caminho até o carro — que decidimos prolongar andando em passos lentos — prometemos manter contato por e-mail e contato de telefone, e ele prometeu me enviar alguns de seus trabalhos como fotógrafo — e explicou porque ele mesmo não fotografou a campanha — e por fim, depois de fechar o porta-malas, nos despedimos com um abraço apertado.

— Não esquece de mandar uma mensagem avisando que chegou bem em casa, certo? — Ele lembrou.

— Pode deixar. Se cuida, tá?

— Você também. Espero te ver logo — Adrien segurou a porta do carro para que eu pudesse entrar, e uma vez dentro, ele a fechou. — Boa viagem, chérie. — Ele sorriu.

— Obrigada. Até mais, Adrien.

Ele apenas sorriu enquanto eu funcionava o carro. Depois de acenar e receber o mesmo gesto, arranquei com o Mini Cooper pelo trânsito tranquilo, vendo a imagem do loiro ficar para trás pelo retrovisor do carro. Mas de algum modo eu sentia que não era um adeus, mas sim um até logo. Adrien era uma pessoa incrível, eu com certeza faria de tudo para manter contato.

Quando saí da cidade e atingi a via I-5 N, eu sabia que seriam as três horas e quarenta e três segundos, exatamente 244, 3 km, mais longas da minha vida. Dentro do veículo se permanecia um silêncio insuportável, uma agoniante sensação de vazio. Busquei na música uma saída para me distrair e tentar tirá-lo da cabeça nem que fosse por apenas essas horas que eu levaria para voltar para casa, mas todas as letras me faziam lembrar dele. Até mesmo o silêncio marcava em minha mente o seu sorriso divertido, os olhos alegres e a expressão de adoração sempre que me olhava. Era algum tipo de bênção ou maldição.

Pisei no acelerador ao som de Up do Olly Murs, tendo noção do quanto aquela letra estava acabando comigo, mas mesmo assim continuei ouvindo-a, tentando convencer a mim mesma que a dor era necessária ser sentida, e que momentos melhores viriam para aplacar a dor. Mas foi impossível não pensar em Justin durante toda a viagem. Eu sabia que ele estava de cabeça quente, e pegar a estrada desse jeito, mesmo que ele não fosse o condutor, era, no mínimo, perigoso. E sim, eu estava preocupada com ele. Eu era idiota por isso? Talvez. Mas eu preferia acreditar que estava tratando dos meus sentimentos de uma forma mais ampla que antes, que eu estava passando por um processo de amadurecimento, afinal, vinte anos já fazia de mim uma mulher, e eu precisava aprender a lidar com a vida adulta antes de mais nada.

Quando o Mini Cooper atravessou os limites de San Diego e pude respirar a brisa salgada que entrava pela janela, me senti finalmente em casa. A cidade praiana era ainda mais brilhante agora, com a chegada do verão. As mulheres já circulavam por aí com seus biquínis minúsculos e sorrisos sedutores em busca de um belo bronzeado, mas nada disso importava para mim agora, já não parecia mais o certo a se fazer estar mais preocupada com a marca do biquíni do que com minha própria saúde sentimental.

Eu já não sabia mais para onde estava indo, mas estava bem longe de pegar o caminho de volta para casa. Sei que deveria estar seguindo a razão e me afastar por um tempo, mas depois de muito tempo agindo pela cabeça, estava na hora de dar vez ao meu coração e escutar a sua voz baixa que sussurrava em meu interior. Diminuí um pouco a velocidade, pensando nas várias maneiras de formar um discurso em minha mente, mesmo sabendo que eu esqueceria tudo no momento em que olhasse em seus olhos. Eu tinha de fazer o que sabia fazer de melhor: improvisar.

Quando estacionei no meio-fio e encarei a casa de fachada escura, senti um formigamento estranho na barriga, como se eu fosse vomitar a qualquer momento. Sua Harley estava estacionada sobre a calçada, o que só podia significar que ele estava em casa. Apertei os dedos com mais força ao redor do volante, contando de um até dez em minha cabeça, e desistindo de todas as tentativas. Parecia que meu corpo estava travado sobre o banco de couro sem conseguir se mover.

Saltei sobre o banco com uma vibração potente que estremeceu tudo dentro de mim, meu coração batendo forte e rápido no peito, o sangue se esvaindo do meu rosto e se acumulando nos pés, despertando-me da concentração de segundos atrás. Ergui a minha bunda do banco e tirei o celular do bolso traseiro do jeans, Easton me ligava. Eu o amava, de verdade, mas não, não era uma boa hora para ele ligar agora. Se bem que… ele poderia colocar juízo na minha cabeça e acabar me convencendo de que ir para casa era o melhor a se fazer agora, certo?

— Oi, East — disse eu ao atender a ligação.

— Querida, não é o Easton, é a Chloe — respondeu a mulher, com a vozinha baixa e melancólica, o tom rouco que eu conhecia bem, pois eu mesma ficava daquele jeito quando chorava… Ah, não.

— Chloe, o que aconteceu? — perguntei direta, sentindo meu coração se apertar.

Ela suspirou fundo.

— Ele não queria que eu contasse à você — começou ela, pesarosa, ao mesmo tempo que desviei o meus olhos para a porta ao ouvir o clique da mesma, e logo depois, o corpo másculo que eu tanto conhecia e desejava surgiu, os olhos sem cor se enchendo de surpresa ao encontrar os meus através do vidro da janela, o mundo  girando mais devagar, restando apenas eu, Justin e a vozinha de Chloe do outro lado da linha — mas você tem sido uma grande amiga para ele, ele te adora, então mesmo que o meu filho não queira te preocupar, achei que você merecia saber que ele está no hospital agora, internado em estado grave.

Minha boca se abriu em surpresa, tristeza e aflição. Meu corpo dividido em permanecer aqui e estar lá com o meu amigo, dando-lhe força e apoio. A notícia me atingiu com força, meus olhos paralisados ainda encarando os de Justin, minhas mãos tremiam agora.

Percebendo o meu silêncio, a voz de Chloe surgiu do outro lado da linha:

— América?

— E-eu… já estou indo para o hospital — desviei o olhar de Justin e encerrei a ligação, funcionando o carro em seguida e pisando fundo no acelerador, vendo sua imagem desaparecer pelo retrovisor, restando apenas as lágrimas embaçando os meus olhos.

Ah, East… o que aconteceu, hein?

Por mais que eu quisesse resolver a minha situação com Justin, eu tinha coisas mais importantes para lidar nesse momento do que o meu coração machucado. Agora, junto com a tristeza, eu sentia medo. Medo de perder o meu amigo para uma enfermidade, uma pessoa tão jovem e cheia de vida, uma pessoa que chegou na minha vida a tão pouco tempo e que eu amava, que me ensinou que somos maiores do que nossas dores, ele mesmo era a prova viva disso.

Eu sabia que morrer para Easton era simples. Tudo para e ele estaria morto. O difícil mesmo é quando as pessoas que amamos morrem e a gente continua vivo. 

A vida já tinha tirado muito de mim, e essa história não se repetiria novamente, não mais. Eu não ia deixar.


Notas Finais


☛ Nosso bebê tá doente, gente. 😭 Não consigo lidar com isso... E aí? O que será que acontece com nosso menino? E que comecem as teorias!

☞ Mistakes Of Love: https://spiritfanfics.com/historia/mistakes-of-love-6329863

☞ No Promises: https://spiritfanfics.com/historia/no-promises-10076182

☞ Secrets Truths: https://spiritfanfics.com/historia/secrets-truths-10076556


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