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História Reencontros - Cap 8 - Oficializando


Escrita por: Amberly17

Notas do Autor


Não me matem e boa leitura😁

P.S: leiam as notas finais

Capítulo 8 - Cap 8 - Oficializando


Cap 8 - Oficializando

Chego em casa cansada, ainda bem que é sábado, já vão completar duas semanas que eu estou trabalhando no café e ele é tão parado que eu nem sei como se mantém aberto ainda. Vez ou outra que um grupo de amigos vai lá, mas só ficam zuando também, pedir comida ou bebida que é bom nada.

Me joguei na cama e só acordei depois das duas. Levantei e fui arrumar a casa. Não, eu não sou uma maníaca por limpeza, mas eu gosto de tudo organizado.

Depois disso Sting me liga e a gente marca de sair. Tomo um banho demorado e lavo a cabeça. Paro em frente o espelho e passo a mão nele, desembaçando o mesmo. Analiso com cuidado a minha aparência. Pareço abatida e com uma palidez quase que doentia, mas por enquanto, nada muito preocupante. Acho que vou cortar os cabelos, vai ser bom ter um nova aparência.

Depois de secar os cabelos e fazer uma escova, faço uma maquiagem simples (lápis, rímel, um batom nude, base e etc) e saio do banheiro. Abro o guarda-roupa e fico o observando em busca de algo mais... digamos... adequado. Sting não me disse para onde iríamos, mas pediu pra mim me arrumar e disse que já tinha comprado as alianças. Fiquei internamente triste com isso, nem a minha opinião ou a minha companhia pra escolher as alianças ele pediu. Me senti meio excluída e sem importância, mas tá. Às vezes o que é uma coisa imensa pra mim, não é nada pra ele. É aquele negócio né, pontos de vista diferentes, perspectivas e blá-blá-blá. Eu só acho que ele está tomando muitas decisões sozinho, decisões que se tomam EM DUPLA, a não ser que seja uma surpresa, o que NÃO é o caso.

Acho um vestido preto e o ponho. É um vestido simples, alça meio grossa ombro a ombro, um decote leve em V, justo até a cintura então vai ficando levemente rodado. Ponho saltos scarpin pretos e, nossa, nem lembro de quem eu ganhei isso. Pego um par de brincos que ganhei de minha mãe. Brincos de prata com o símbolo do infinito, como se fosse uma argola.

Pego uma bolsa pequeno com uma alça bem fina (típica bolsa de madame que também nem lembro de quem ganhei) e ponho meu celular lá e algum dinheiro.

Saio de casa e vou pra casa da minha mãe, já que ele vai me buscar lá.

Chegando lá vejo um carro diferente na porta. Quem será?

Entro em casa e vejo Nashi brincando na sala com o meu pai. Congelo. Pai?

-Oi, pai. -Eu sabia que ele ia voltar logo, mas não sabia que seria agora.

-Lucy... quanto tempo minha filha. -Diz me olhando com uma expressão estranha. Remorso? Não, acho que não. Ele deve estar passando mal, ou coisa assim.

-É, cinco anos...

-Minha neta é linda. Muito bem cuidada. -Diz, admirado. Ele estava mesmo surpreso por eu ter criado minha filha sozinha e ainda ter dado boas condições de vida a ela?

-Não graças a você! -Digo ácida.

Um dos motivos que me fez voltar a Magnólia foi o estado de saúde do meu pai, mas eu pensei que ele tivesse mudado, ao menos um pouco.

Meu pai me olha e Nashi se encolhe, ela percebe que o clima não está nada bom.

Meu pai fixa o olhar no meu e eu sustento o peso de seus olhos. Os olhos do grande empresário falido Jude Heartfilia ficam vermelhos e se enchem de lágrimas. Ele se levanta do chão e vem até mim. Ele me puxa num movimento rápido e eu me assusto. Quando vejo estou sendo abraçada fortemente por meu pai. O abraço de volta, escondendo meu rosto em seu peito.

-Me perdoe, Lucy.

Fico chocada com essas palavras. Meu pai não é do tipo que pede desculpas.

-Eu já te perdoei pai... ah muito tempo. -Digo simplesmente.

-Sei que nada que eu fizer vai mudar o que houve nesses cinco anos. Mas saiba que vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para tornar essa família a melhor de todas a partir de hoje!

O olho, realmente querendo acreditar no que ele diz.

-Pai, não temos que ser a melhor família. Mas sim, temos que ser felizes. E, tudo bem. Eu acredito no senhor.

Conversamos um pouco. Ele se encantou por Nashi e também, não poderia ser diferente. Nashi é tão simpática e gentil que todos se apaixonam instantaneamente por ela.

Sting me manda uma mensagem avisando que chegou e eu me despeço deles.

Assim que entro no carro sou recebida com um selinho rápido e sorrio.

-Para onde vamos?

-Surpresa. Você está linda.

Sorrio. Reparo nas roupas dele. Ele está de terno. Acho que ele realmente me levar a algum lugar bem importante.

Ele dirige até sairmos da cidade e eu estranho isso. Logo ele para num restaurante de comida italiana. Descemos do carro e entramos. Ele pede a mesa que reservou e o moço nos leva até ela, eu esqueci o nome que se dá pra esse funcionário, mas tudo bem.

Me sento e olho ao redor, tudo tem uma aparência muito cara e eu me sinto deslocada. Ele poderia simplesmente me levar para comer num restaurante qualquer, ou até mesmo num carrinho de lanche. Ia ser mais legal do que ter que forjar uma aparência aqui. Se ele quer me impressionar com dinheiro... não está dando muito certo.

Pego o cardápio e, que maravilha, tudo está em italiano. Que bonitinho. Folheio, na esperança de haver uma seção na minha língua, não há. Logo o garçom aparece e Sting faz um pedido. Peço o mesmo que ele já que não faço ideia do que é.

O garçom retorna com espaguete (ele falou outro nome okay, eu sei oque e espaguete) e um vinho que aparenta ser caro.

O garçom me serve o vinho e eu tomo um pouco. Fico surpresa ao descobrir que esse vinho é completamente, incrivelmente... ruim. Não digo nada, já que parece que o loiro amou esse negócio.

Comemos e conversamos por bastante tempo, estava um clima agradável mas faltava algo. Mais emoções seria bom.

-Er... Lucy, acho que está na hora né.

-Bem... depende dos planos que você fez para esta noite.

Sting suspirou. Ele me olhou com seriedade e então apoiou os cotovelos na mesa e juntou as mão, apoiando o queixo nelas.

-Lucy, eu quero que seja bem sincera comigo. Eu soube que você esteve um tempo a sós com Natsu. E, bem, acho que todos que conhecem Nashi pensam imediatamente que ela e filha do Dragneel, apesar de você não comentar nada sobre isso... é uma coisa meio óbvia, apesar de não podermos afirmar nada. Então vai, me fala a verdade, você quer mesmo isso? Você já superou o Natsu completamente?

Arrumei o guardanapo em meu colo e senti a garganta secar. Eu não sabia o que deveria responder. Não sabia! Tomo um pouco daquele vinho horrível e então o olho nos olhos.

-Sting eu... eu não sei. É verdade sim, que eu passei um tempo com Natsu, mas era apenas uma carona para a casa de Levy. A chuva aumentou e seria perigoso para nós se ele continuasse dirigindo, então fomos aquela lanchonete. Tanto é que depois eu fui trabalhar normalmente. -Digo a verdade, omitindo apenas que eu na verdade "escolhi" ficar com Natsu.

-E conversaram sobre o que? -Okay, isso foi meio invasivo. A pergunta foi simples, eu perguntaria também, mas foi o tom possessivo que ele usou que me deixou desconfortável.

-Igneel e Grandeneey. -Digo desviando o olhar.

Sting bufa e revira os olhos.

-Claro que ele iria querer passar a imagem de coitadinho para você.

Volto meu olhar para ele, furiosa. Como ele diz uma coisa dessas?

-Sting! Igneel e Grandeneey foram como pais para mim!

-Seus pais são vivos, Lucy! E sempre te deram muito amor e carinho. E eu sei disso porque praticamente fui criado na sua casa!

-Sim, eles são vivos, mas além dos pais de Natsu serem meus padrinhos eles também sempre foram mais presentes que os meus próprios pais, que sempre estavam ocupados trabalhando!

-Para te dar o melhor! -Diz Sting elevando o tom de voz.

-Mas eu só queria a presença deles! -Digo no mesmo tom, batendo a mão na mesa.

As pessoas começam a nos olhar e eu fico vermelha de vergonha.

-Lucy, você ainda gosta dele!

-E se eu gostar?! -Digo com raiva e consequentemente, sem pensar. Só depois que as palavras saíram da minha boca que eu notei o que havia dito.

Sting fica vermelho e seus olhos se enchem de fúria.

Respiro fundo e ponho as mãos no rosto. O olho e ele continua me encarando.

-Não vai dizer mais nada? -Diz Sting, com a voz áspera.

Respiro fundo e olho ao redor. Todos nos olham. Há uma janela, num canto do restaurante, percebo que começou a chover. Olho para Sting, esperando que ele veja o pedido de desculpa em meus olhos.

-Tenho algo a dizer sim. -Digo com a voz calma. -É melhor pedirmos a conta. -Digo simplesmente e ele concorda.

Vamos para o carro depois de pagar e ele nem se mexe. Ele segura o volante com força e bufa.

-Lucy, porque você é assim? Desde pequena você tem atração por quem só te faz mal, porque?

Olho para baixo.

-Eu... Sting, não escolhemos de quem gostamos. -Digo o olhando.

-Só espero que não se machuque com isso. -Diz ligando o carro e dando partida.

O caminho de volta é silencioso. Lá fora está serenando e a lua cheia brilha como um sol de prata. É uma noite realmente muito bonita.

Sting para o carro e me olha. Parece bem calmo agora.

-Ei, Blondie, podemos continuar sendo amigos não é?

-É claro, Sting. -Digo sorridente.

Ele me abraça e me dá um beijo suave na bochecha. Parece magoado, mas feliz ao mesmo tempo.

Desço do carro e entro em casa sem olhar para trás, isso já está bastante ruim.

Tiro os saltos e assim que chego no quarto tiro o vestido. Me jogo na cama de lingerie mesmo e durmo. Amanhã retiro a maquiagem e etc.

Me cubro e fico me revirando na cama, pensando. Fico de barriga pra cima e encaro o teto. Bufo, irritada. Agora sim é oficial, eu ainda gosto do Natsu. Que ódio! Enterrei esses sentimentos por cinco anos para eles voltarem agora e me arrumarem problemas? Ah, fala sério! E o pior é que eu só vou sofrer com isso. Porque ele é, tecnicamente, casado. Urgh, que ódio. Coração bobo! Eu poderia estar com Sting agora! Feliz e realizada, mas não, estou aqui me remoendo por descobrir o retorno de meu amor platônico por Natsu.


Notas Finais


Trolleeei kkkk acharam q eu ia oficializar o namoro da Lucy com o Sting né? Agora sim, vocês sabem o pq eu pedi para não me matarem nas notas do autor kkkk espero q tenham gostado e até o próximo 😁😊


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