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História Reflection - Obrigado por me encontrar


Escrita por: BubbleTeaPark

Notas do Autor


Olá <3

Gente, desculpa, mil desculpas mesmo pela demora que foi dessa vez, eu não publico com uma frequência muito grande mesmo, mas dessa vez demorou demais, eu sei.
Bem, eu tive um tempo difícil, com bloqueio enorme, mas agora voltou, eu espero.
Não quero demorar mais tanto assim <3
Pela demora, fiz um capítulo com coisas fofas e lemon pra vcs :3
Tem vários capítulos da fanfic que foi bem amorzinho, mais do que eu pretendia, mas esse é mais especial.

Boa leitura ^^

Capítulo 12 - Obrigado por me encontrar


Fanfic / Fanfiction Reflection - Obrigado por me encontrar

 

Com um coração que vibra, sem saber 

Eu fui até você, passo a passo 

E eu fiquei ao seu lado 

Meu coração derrete pelo seu sorriso 

Quando nossos olhos se encontram, 

Meu coração bate 

Beautiful - Byun Baekhyun

 

 

 

 

A única coisa de que necessitamos para ser filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas. 

Acho que isso é um tipo de frase em que Baekhyun leu e simplesmente se fez assim, se sentiu assim. Porque o definia bem, era o tipo de coisa que fazia ele o camaleão que ele era. E eu nem preciso dizer do quanto eu gostava disso nele. 

As coisas ficaram cada vez mais calmas, mais normais, ao ponto de que o passado de Baekhyun era realmente só passado. Em muitas vezes, eu me esquecia de tudo, até começar a me esquecer completamente.  

É claro que eu ainda sabia e lembrava de vez em quando, mas era só ás vezes, paramos de comentar sobre isso. Até porque o Byun queria era seguir em frente, assim como estávamos fazendo, sem voltar para trás. 

E parecia que todos os seus inimigos haviam desistido, já que não vi mais ninguém suspeito e meu namorado não parecia mais preocupado. 

Estava tudo bem. 

— Hyung... — eu sorri quando o atendi na porta. 

— Nós não vamos sair para jantar?  

— Sim.  

— No seu apartamento? Por que me chamou para vir para cá?  

— Entra. — eu lhe dei passagem, e fechei a porta quando ele entrou — É que temos que fazer uma coisa antes de ir jantar.  

— O que? 

— Lembra que eu lhe contei que eu estava falando mais frequentemente com os meus pais? 

Meus pais haviam aprendido a usar o Skype. Eu não sei como, mas fizeram uma conta só para poderem matar a saudade de mim. Eu entendia eles, também sentia saudades, por causa do meu trabalho eu não os via deste que havia me mudado para o Japão. Não importava se eles estavam divorciados, a conta do Skype era única, só pra falar comigo. Pelo menos eles não brigavam mais.

E como eles queriam saber de como as coisas estavam, eu lhes contei sobre Baekhyun. 

— Sim, eu lembro. Eles estão com saudades. 

— Eles querem te conhecer. 

— O que? — ele arregalou os olhos, surpreso. — Meus Deus, ChanYeol. Está falando sério?  

— Sim. 

— AGORA?  

— Por que não? 

— Eu não sei fazer essas coisas não.  

— Que coisas? — eu dei risada — É só conversar, você sabe conversar melhor do que eu.  

— É, mas são os seus pais. E se eles não gostarem de mim? O que eu vou falar?  

— Você não é o Camaleão Byun? — eu sorri, puxando a sua mão para o abraçar. — Olha, eu também meio que não queria isso, mas eles ficam insistindo demais. Eles já ligaram para o Junmyeon para fazer ele apresentar você para eles. 

— Eles realmente querem me conhecer. Nossa. — suspirou — Tudo bem, vamos lá.  

Eu sorri, mas também estava receoso. O que meus pais falariam para ele? 

Dei um selinho em Baekhyun e nos sentamos na mesa, na frente do meu notebook. Segurei em sua mão e liguei para os meus pais. Eu podia sentir que ele estava nervoso e era meio que fofinho.  

Havia o pego de surpresa, mas nunca fiquei imaginando o dia que eu o apresentaria aos meus pais. Era uma surpresa para mim também. 

Eu liguei para os meus pais e eles logo atenderam, animados. Baekhyun sorriu quando eles apareceram e eles sorriram de volta. 

— Muito prazer, eu sou Byun Baekhyun. 

— Uau, Chanyeol, ele é muito mais bonito do que o seu ex-namorado. 

— Meu Deus, mãe, não diz coisas assim. — eu murmurei, envergonhado. 

É claro que ele era mais bonito, mais do que qualquer um. 

— Obrigado, Senhora Park. — sorriu.  

Então meus pais o perguntaram de como nos conhecemos, eles já haviam ouvido a história de mim, mas realmente precisavam ouvir a versão dele. Desnecessário. Meus pais sempre ficavam animados quando eu começava sair com alguém, porque era meio raro, eles conheciam bem a minha fobia social.   

O fato de eu ter conhecido e me aberto com alguém novo é sempre uma surpresa para eles, principalmente em relação a garotos. 

— E você trabalha com o que aqui na Coreia? 

— Eu era motorista de limusine, mas infelizmente fui despedido. Por isso vim passar um tempo no Japão. É claro que está durante mais do que eu planejava, estou procurando um emprego rápido aqui até o Chan se formar, ai podemos voltar juntos para a Coreia. 

Eu o encarei quando ele mentiu, mas ele não mudou sua expressão.  

Tive que vê-lo contar a mesma história que contou para mim bem no começo do nosso namoro, quase toda a história, o acidente, o orfanato, Jongin. Era óbvio que ele não poderia contar a verdade aos meus pais, mas vendo-o mentir sabendo que está mentindo era que dava para notar como ele realmente era um bom mentiroso. Ele era muito seguro quando contava, eu quase acreditei de novo naquelas coisas. 

— A primeira coisa que vocês precisam fazer quando voltarem para a Coreia é vir almoçar aqui, sem desculpas, direto para cá. — a minha mãe convidou. 

— É o que nós faremos, com certeza. — ele deu risada. 

— Ficamos felizes pelo ChanYeol ter encontrado você, parece que o faz muito feliz. Vocês formam um belo casal. 

Eu corei. 

— Obrigado. Espero encontrar vocês em breve. 

Eu pensei que seria algo super demorado, mas na realidade não foi tanto, apesar de eu ter ficado com vergonha toda vez que meus pais insinuavam sobre os meus olhares apaixonados ao Baekhyun. Não era verdade.  

Mas eu havia ficado contente com esse pequeno "encontro", eu nunca fui tão ligado aos meus pais assim, apesar de sentir saudades, é claro, mas era incrível ver que mesmo não concordando totalmente, eles não criticavam o que eu era. Me apoiavam. 

— Eu não te olho de um jeito apaixonado.  

— É bem fofo. — me encarou, sorrindo.  

—Desculpa ter te feito passar por isso.  

— Ah, não foi ruim. — suspirou — Eu só fiquei nervoso porque é a primeira vez que conheço os pais de um namorado, isso faz o que deixe ainda mais claro que estamos realmente sério.  

— Bem, eles gostaram de você. 

— Desculpa por ter mentido para eles.  

— É melhor assim, eu sei a verdade, sou eu quem você namora, eles não precisam saber. É sério, nunca vão saber. Seria coisa demais para eles.  

Meus pais sempre tiveram medo de pessoas erradas que poderiam me influenciar, o que era engraçado porque eu nunca fui tão influenciável assim, mas eles nunca acreditavam nisso. Baekhyun é o tipo de pessoa que eles considerariam uma má influência. 

— Até voltarmos para a Coreia, eu já vou ter um emprego de verdade. — ele disse. 

— E quando chegarmos lá, você irá cursar Filosofia.  

— Você acha que eu consigo? 

— É claro, você só precisa de apoio. — sorri — Eu vou te ajudar. 

Ele sorriu e me deu um selinho. 

Ás vezes aparecia a vontade de voltar logo para a Coreia, junto com Baekhyun, não só com ele, mas com todo mundo. Eu gostava bastante do Japão, mas sentia falta de lá, falta dos meus pais, da família toda, de conhecidos. 

Sentia como se as coisas iriam ser diferentes quando eu voltasse, por tudo o que eu aprendi aqui, as experiencias e até pelo meu namorado.  

Eu não via a hora de poder mostrar para ele todos os meus pertences favoritos guardados no meu quarto, assim como todos os meus lugares preferidos que eu ia adorar compartilhar com ele.  

Trazer o Byun para ainda mais perto da minha vidinha simples e comum. 

 

~  ~  

 

Eu me lembrava bem das palavras de Momo quando comecei a sair com Baekhyun, principalmente quando começamos a namorar.  

Obviamente eu nunca levei a sério, porque minha amiga era animada e positiva demais, sonhava alto, então nunca pensei que de fato um dia iriamos sair para jantar em casais. Nós quatro.  

Sinceramente, era difícil eu ver que era um encontro de casais, porque meio que não era. 

Junmyeon e Momo estavam juntos, mas não chegava a ser um namoro sério. Parecia ser igual ao que eu tinha com Baekhyun quando nos conhecemos, algo mais casual, apesar deles se comportarem como um casal ás vezes. Quando perguntei para minha amiga o que raios era a relação dos dois, ela apenas me respondeu com "estamos juntos." 

Eu sabia que cada um reagia do seu modo em relacionamentos, então não julgava nada, com o tempo eu me acostumava com os dois se beijando pelos cantos. Momo estava feliz, radiante. Aparentemente, o relacionamento com o SuHo fez ela evoluir no tratamento.  

A sua felicidade e estar com a pessoa que ela gosta meio que fazia ela se importar menos com o seu peso ou o que comia. Junmyeon ajudou bastante, eu apenas espero que esse pensamento confiante continue mesmo se um dia os dois terminarem. 

Ela não precisa de homem para se achar bonita, todos nós sabíamos disso. 

Então lá estava eu esperando o casalzinho se arrumar enquanto eu já estava arrumado, até porque havia sido o primeiro a tomar banho. Já era inverno de novo, então estava frio, um inverno muito mais intenso do que o último. As janelas ficavam sempre fechadas agora, porque ás vezes nevava. 

— Vocês estão atrasados. — eu gritei lá da sala, os apressando.  

— Já estamos indo. — ouvi uma voz de um dos quartos. 

Revirei os olhos e senti meu celular vibrando. Era uma mensagem de Baekhyun, avisando que já estava saindo. 

— Vamos esperar lá na frente. — eu avisei, pegando minha chave. — Não demorem não. 

Sai de casa e desci as escadas, encontrando um vento gelado que provavelmente fazia muitas pessoas ficarem dentro de suas casas naquela noite. Mas também encontrei o Byun, agasalhado e pequeno em suas roupas de frio.  

— Você está tão lindo. — eu me aproximei e o envolvi em meus braços, o abraçando. — Tão lindo.  

— Eu nunca estou feio para você. — sorriu. 

— É verdade, como consegue ser tão perfeito? 

— Não seja idiota. — deu risada. 

Eu lhe beijei e o abracei ainda mais forte. 

Acredito que eu talvez seja um bobo, mas nunca me cansaria daquela beleza. Não só sobre o seu sorriso ou o seu rosto ou até mesmo o seu corpo, simplesmente tudo. 

Quando terminei de beijar o hyung, meus amigos apareceram. Momo segurava no braço de Junmyeon, nunca deram as mãos, mas dava para notar de longe que eram íntimos. Íntimos demais, eu estava quase seriamente pensando em ir morar com Baekhyun de vez. Eu já ficava bem mais tempo lá do que em casa, e muitas vezes em que estava em casa, ficava de vela dos dois pombinhos. 

— Está bem frio. — comentou SuHo. — Certeza que vai nevar essa noite. 

— Vamos comer comida chinesa, o que acham? — questionou Momo. 

Eu e Baekhujn concordamos, dando de ombros, e meio que começamos a seguir ela, porque eu não me lembrava de nenhum restaurante chinês por perto. 

Minha amiga estava feliz, dava para ver, por tudo que estava acontecendo, ela até começou a frequentar uma academia. E vê-la feliz me deixava feliz também, principalmente vê-la tagarelando o tempo todo com meu namorado, com SuHo ou comigo, mas eu normalmente só a ouvia. 

Eu gostava do que éramos, a companhia de todos eles. 

Realizamos o sonho de Momo, que só eu sabia, de jantarmos todos juntos como dois casais bonitinhos que éramos, mas saímos só para comer mesmo, não demoramos muito, estava frio. Quando voltamos, começou a nevar.  

— Acho que amanhã vai estar tudo branco de neve, a cidade toda. — comentou Baekhyun, quando entramos no seu prédio. 

— Ainda bem que é domingo, não vou ter que acordar cedo para ir para a faculdade.  

— Vamos poder ficar juntinhos o dia todo. — ele me abraçou quando entramos no elevador, com um sorriso fofo nos lábios — Sabe que dia é amanhã, certo?  

— Sim, domingo. Acabei de falar. — o encarei. 

— Só domingo? Amanhã é uma data especial. 

— Jura? — franzi o cenho — Não me lembro.  

— Park Chanyeol. — ele fechou a cara, dando um soco de leve no meu braço.  

Eu dei risada. 

— É o nosso aniversário de um ano de namoro. — o abracei de volta e ele sorriu — É claro que me lembro, hyung. 

Aproximei meu rosto para lhe dar um selinho, mas de repente o elevador deu um tranco e nós dois nos desequilibramos lá dentro. Ele parou e a luz apagou, segundos depois a luz de emergência acendeu. 

Provavelmente a energia havia caído, mas no mesmo segundo me fez lembrar da primeira vez que conversei com Baekhyun. Aconteceu a mesma coisa e ficamos presos, tentamos conversar e eu me achei patético. 

Apesar da situação, fiquei feliz, naquele dia, meses atrás, eu nem sonhava em estar namorando com ele e agora aqui estou eu com o melhor namorado do mundo. 

— Você se lembrou da primeira vez que conversamos, não é? — ele perguntou, vendo o meu sorriso no rosto. 

— É, você também? — ele assentiu — Nossa, eu fui tão idiota. 

— Não, foi engraçado. — sorriu — Eu comecei a notar você bem mais depois desse dia. Você sabe que eu acho sua timidez fofa.  

— Você é estranho. — eu dei risada. 

— Fico feliz que a gente esteja juntos agora... Principalmente nesse momento. 

— Nesse momento? Presos em um elevador?  

— Você não está pensando o mesmo que eu? — me encarou, ansioso, esperando por uma resposta. 

Assim que ele fez a pergunta, eu pensei em algo, mas não tinha certeza se era daquilo mesmo que ele estava falando. Talvez estava enganado, tinha um pouco de medo de arriscar. Enquanto eu pensava comigo mesmo sobre tudo isso, provavelmente deixei Baekhyun esperando por tempo demais, pois ele não esperou minha resposta. 

Ele me atacou, praticamente, segurando em meu pescoço e me beijando.  

Confirmando que era aquilo mesmo que eu havia pensado. 

— Está falando realmente sério? — eu perguntei, parando o beijo. — Em um elevador?  

— Rápido, antes que a energia volte. 

Ele voltou a me beijar e eu deixei que ele me levasse ao clima, não era como se eu nunca tivesse pensado nisso mesmo. Me lembro que foi uma das coisas que eu pensei quando ficamos trancados no mesmo elevador pela primeira vez.  

Suas mãos foram parar por baixo da minha blusa, onde ele começou a me alisar e a arranhar de leve, seus beijos desciam pelo meu pescoço, devagar e excitante, me fazendo arrepiar. Puxei ele para mim, colando mais os nossos corpos, o apertando e o beijando junto. 

Levei minha mão até o seu membro e notei como ele estava duro, estava realmente animado. E eu adorava vê-lo assim. Desabotoei sua calça com calma e a abaixei até o pé, junto com a cueca. Era para ser uma rapidinha, até porque estávamos em um elevador, então eu fui direto. Segurei firme em seu falo e comecei a chupa-lo.  

Preenchi minha boca com tudo que conseguia e comecei os movimentos, brincando com a língua de vez em quando, masturbando-o ao mesmo tempo. Baekhyun apoiou uma das mãos na parede do elevador à sua frente e a outra ele segurou forte em meus cabelos. O vi fechando os olhos e gemendo baixinho. 

Quando aumentei a velocidade, ele me fez parar e eu o encarei de cima. 

— Eu quero muito te foder nesse elevador, Chan. — ele murmurou, se abaixando para ficar na minha altura. 

— Então me fode.  

Ele sorriu com minha resposta e me beijou, mordendo meu lábio inferior antes de me fazer ficar de quatro no elevador. Baekhyun abaixou as minhas calças que já haviam sido desabotoadas, abriu mais as minhas pernas e se encaixou no meio delas.  

O Byun levou à mão até meu membro e começou a me masturbar, ao mesmo tempo que enfiava com delicadeza um dos seus dedos molhados em mim. Ele o mexeu lá dentro, rápido o suficiente para introduzir o segundo, enquanto ele driblava a pequena dor incomoda do começo me masturbando.  

Quando ele percebeu que já estava começando a segurar os gemidos, Baekhyun retirou os dedos e me penetrou, devagar e paciente. Senti suas duas mãos apertando os dois lados da minha bunda enquanto ele se encaixava perfeitamente, até estar todo dentro de mim e começar seus movimentos. 

 O hyung sempre começava devagar, mas também era rápido para mudar de ritmo, aumentando pouco a pouco, cada vez mais. Apesar de estar gostando do momento, ficava um pouco preocupado pelo local onde estávamos fazendo, com medo que a qualquer momento o elevador voltasse. Então, mesmo na hora que Baekhyun acertou o ponto sensível, eu levei a mão à boca e segurei com muito esforço todos os meus gemidos. 

— Chan... Eu acho que eu vou... — o ouvi murmurando, entre gemidos presos. 

— Não dentro, estamos no elevador...  

— Então vem aqui... 

Ele saiu de dentro de mim e eu me virei para ele, de novo Baekhyun voltou a ficar em pé e eu voltei a ficar ajoelhado em sua frente. O vi se masturbando para chegar ao ápice, eu me apoiei em suas coxas e abri a boca para recebe-lo. 

Em segundos, senti minha boca ser preenchida, foi pouco, então engoli tudo sem dificuldade nenhuma. Senti um carinho sendo feito no meu cabelo e olhei para cima, onde o Byun sorria para mim daquele jeito safado e sedutor que só ele conseguia. Era tão maravilhosamente excitante. 

Me levantei a tempo do elevador voltar, a luz acendeu e ele voltou a subir. Me vesti rapidamente e Baekhyun fez o mesmo, apressados. E ficamos prontos exatamente quando o elevador abriu no nosso andar. 

Por sorte, não havia ninguém.  

Ele me puxou para o corredor e silenciosamente fomos ao seu apartamento, ele abriu a porta e entramos. 

— Você gostou? Já tinha feito algo assim? — ele questionou, me abraçando já na segurança e privacidade.  

— Eu gostei, nunca tinha feito... Foi bem interessante.  

— Você ainda está com vontade... — ele sentiu o volume ainda presente na minha calça, olhando de relance para baixo. 

— Eu fiquei um pouco nervoso, por ser no elevador, não consegui... Você sabe... 

— Temos que resolver isso então. 

Baekhyun mordeu o lábio inferior, pegou na minha mão e me puxou para o quarto. 

Aparentemente, ele estava pronto para uma segunda rodada, e eu também. Apesar do ambiente em que fizemos antes ser algo perigoso, escondido e excitante, em casa tinha mais liberdade e conforto.  

Fomos para cama e lá tiramos nossas roupas, dessa vez o Byun me deixou no controle e fez tudo e mais um pouco para aliviar todo o meu tesão. O que não era muito difícil, seus beijos, seus toques, seu corpo e seus gemidos, tudo me enlouquecia.  

Vê-lo agarrar os lençóis, arranhas minhas costas e pedir por mais. Beijar seu pescoço e o ouvir gemendo em meu ouvido, para no final eu encarar seus olhos cansados e retribuir o seu sorriso com um beijo. 

Era como se eu me apaixonasse sexualmente por ele, o que não é difícil de acontecer, com ninguém. Mas era mágico quando se misturava com a paixão de verdade.  

Por que é assim mesmo, eu vejo amor em todos os nossos momentos. 

 

~  ~   

"Tudo depende do tipo de lente que você utiliza para ver as coisas." 

Estava frio, mas acordei com beijos calorosos, sendo depositados pelo meu rosto. Eu abri os olhos, ainda meio sonolento, e vi logo o sorriso de Baekhyun na minha frente. Ás vezes era o que indicava que eu teria um bom dia. 

— Acorda, Chan. — ele murmurou, me dando um selinho. — Tenho uma coisa para você. 

Eu esfreguei os olhos e me ajeitei na cama, me sentando para ver melhor. E nem foi preciso me sentar direito para eu notar uma bandeja com comida no colo do Byun.  

— Você está me dando um café da manhã na cama? — eu perguntei, encostando minhas costas na cabeceira. 

— Não só isso... — ele levantou a mão esquerda que escondia, revelando um buquê de flores. — Flores, não só flores. 

— Peônias. 

— Peônias para o meu namorado. 

Eu sorri. 

Baekhyun colocou a bandeja com os nossos lanches e chocolate quente em cima do meu colo, depois subiu na cama, passando para o seu lado e deitando-se junto comigo, em baixo das cobertas.  

— Um ano de namoro. — eu encarei as flores ao meu lado — Não acredito que já passou tanto tempo.  

— Parece que foi ontem, não é? — ele pegou seu chocolate quente, dando um gole — Foi tudo tão de repente.  

— Eu nunca namorei sério com alguém por tanto tempo assim. 

— Sério? Nunca passou de um ano? — me encarou. 

— Não. As pessoas se cansam de mim.  

— Como se cansar de Park ChanYeol? Não sei se é possível.  — suspirou — Provavelmente não dava certo com ninguém porque era comigo que daria certo. 

— Não seja convencido. — eu dei risada, pegando minha bebida quente e assoprando para não me queimar — Você acha que vamos ficar muito tempo juntos?  

— Como assim? Você não acha? — franziu o cenho, confuso.  

— Sim, acho, muito tempo... Não é bem o que eu acho, é o que eu quero. 

— Bem, eu quero passar a minha vida inteira com você então espero que você queira o mesmo, Park ChanYeol, senão vai quebrar o meu coração. 

— É claro que eu quero. — eu dei risada. — Eu nunca teria coragem de quebrar o seu coração. Eu nem sei fazer isso, as pessoas que quebram o meu.  

— É porque você é incrível e elas tem inveja disso, acham que quebrando o seu coração vai deixar de ser menos incrível. Idiotas. — revirou os olhos, rindo. — Eu nunca vou quebrar o seu coração, Chan. Ninguém deveria ter coragem de fazer esse seu sorriso morrer. 

Eu desviei o olhar, abaixando um pouco a cabeça.  

— Obrigado.  

— Ah, toda vez que você cora assim meu coração acelera. Por que faz isso comigo, Park ChanYeol?  

— Bem... Foi você que apareceu na janela.  

— É claro, a culpa é toda minha. — deu risada. — Eu apareci na janela e você deu uma de stalker estranho. Encantador.  

— É por que você é tão bonito, eu fiquei hipnotizado.  

— Eu cheguei ate a pensar que era alguém me perseguindo, você sabe, da Coreia. Mas você era estudante e tinha amigos, não podia ser. Era só um tímido afim de mim. Tão fofinho. 

Observei Baekhyun voltar a tomar outra golada grande em seu chocolate quente, então fiz o mesmo. Já fazia tanto tempo que nada de ruim daquele tipo acontecia, que nem comentávamos mais sobre o seu passado violento. 

Confesso que ás vezes me esquecia disso. Era uma imagem de Byun Baekhyun que eu não conseguia enxergar. 

— E ás coisas, lá na Coreia, como estão? — eu perguntei. 

— Como assim? 

— Sei lá, você estava sendo perseguido há alguns meses e então já está fora de perigo há bastante tempo também. Parece que tudo está bem calmo. 

— É claro que está. 

— E aqueles caras? 

— Bem, você sabe, eu matei eles. 

— É, mas... Quando mata assim, não aparece outros caras atrás?  

— Se forem inteligentes, não. — me encarou — Não precisa se preocupar, eles não vão voltar. Ninguém vai voltar. Nós estamos seguros. Sabe, o problema não foi ter eu matado o meu pai. Todo mundo odiava o meu pai, ninguém liga para a morte dele, por mais que ele seja um dos chefes, ele nunca foi o mais admirado. Aposto que todos aqueles babacas queriam ter a mesma coragem que eu tive... Enfim, claro que tem esse joguinho de "vingança" por eu ter matado ele, mas ninguém se importa de verdade. Eles se importam com o bordel clandestino que eu entreguei para a polícia, isso sim importa para eles de verdade. 

— Então quando voltamos para a Coreia...  

— A gente vai viver nossa vidinha do jeito que eu sempre sonhei. — suspirou — Sem ninguém para atrapalhar e com a gente se amando todo dia. 

Eu sorri e ele me deu um selinho, sua boca estava levemente quente por causa da bebida. 

— Estou ansioso por isso. — disse, segurando minha bebida já não tão quente com as duas mãos — Eu até estava pensando, na casa dos meus pais, onde minha mãe mora, tem uma casa de fundo que eles construíram. É bem pequeno lá, mas da muito para a gente morar lá. Pelo menos por um tempo, meus pais estão com saudades de mim e a gente ainda não tem dinheiro. Até termos dinheiro o suficiente para alugar ou comprar nossa própria casa. 

— Você já quer morar comigo?  

— Muito apressado, não é? — desviei o olhar, apreensivo — Ok, desculpa, foi muito apressado, a gente só namora há um ano. É bastante, mas não o suficiente... É que eu não sei, nunca passei de oito meses em um relacionamento de verdade. 

Baekhyun riu. 

— Quando a gente ama, a gente faz planos, não importa o tempo... Eu já imagino a decoração da nossa casa. Incrível. — sorriu — Além disso, eu não vou ter lugar para morar direito, um lugar aceitável. Vai depender de algumas coisas. Mas eu aceito seu convite. 

Eu sorri, coloquei minha xícara vazia na bandeja, ao lado da dele, e me aproximei mais para beija-lo, de modo fofo e rápido. Dei selares em seu queixo, sua bochecha e na ponta do seu nariz, o que o fez rir, antes de afastar meu rosto novamente. 

— Bem, vamos comer. — eu disse 

— Espera, tenho uma coisa para você.  

— Uma coisa? — o encarei — Um presente? Pensei que não íamos comprar presentes.  

— Não é nada demais.  

Baekhyun enfiou a mão no bolso do seu moletom e retirou uma caixinha de alianças. Eu arregalei os olhos por alguns segundos, surpreso.  

— Relaxa, Channie, não vou te pedir em casamento. — deu risada. — São alianças de namoro. 

— Ah sim, claro. — eu sorri. 

Peguei a caixinha e a abri devagar, revelando duas alianças muito bonitas. Era prata e tinha detalhe em ouro que imitava o símbolo de batimento cardíaco. Fiquei ainda mais surpreso.  

— Você falou "nada demais"? Isso é nada demais?  

— Eu sei que a gente já tem as pulseiras que você comprou. — ele levou a mão até o pulso, a tocando. — Mas eu acho alianças tão bonitinhas, eu queria que a gente tivesse uma. Você sabe que eu gosto dessas coisas de casal, aliança, pulseira, roupas combinando. Eu acho fofo. — sorriu, me encarando — Não gostou? 

— Claro que eu gostei. É só que... Deve ter sido bem caro.  

— Não foi tanto. — deu de ombros — Você se importa bastante com o preço das coisas. 

— É assim que pobres vivem. — o encarei — Mas é lindo, eu realmente gostei. Apesar de que me sinto meio mal agora por não ter te comprado nada.  

— Não se sinta, eu que me importo mais com esse negócio de aliança. Eu não preciso de nada material vindo de você, só você mesmo. 

— Ah, você está tão romântico hoje.  

Eu peguei a aliança que aparentava ser maior, já que meus dedos eram mais grossos que os do Baekhyun. Coloquei e se encaixou direitinho. 

— Nossa, você acertou. 

— Eu pedi ajuda para a Momo. — disse, pegando a sua aliança e colocando no dedo também. 

— Sério? Ah, foi por isso que ela pediu um dos meus anéis emprestados.  

— Claro. — riu, mostrando sua mão — Agora temos alianças bem bonitinhas. 

Eu dei risada. 

Era tão lindo e engraçado o modo como Baekhyun gostava e se encantava com coisas tão simples assim. Era fofo e encantador o modo como ficava empolgado.  

Eu não conseguia acreditar que já havia passado um ano. Era tempo demais.  

Passou tão rápido. 

Esperava que todos os anos fossem iguais a esse. 

 

~ ~  

 

A nossa aliança de namoro foi a última coisa cara de verdade que Baekhyun comprou.  

Depois disso, ele passou a economizar e usar bem menos o dinheiro que havia roubado do pai, usando só o próprio dinheiro que ainda tinha, apesar de ser dinheiro de tráfico, acredito que era menos pior do que o roubado do pai chefe da máfia. 

No entanto, uma hora o dinheiro iria acabar, e foi por isso que corremos atrás de emprego para ele. Qualquer coisa, até de meio período como eu fazia no restaurante. Ele nunca havia trabalhado em empregos dentro da lei, então era realmente qualquer coisa. 

O conhecendo, eu sugeri para procurarmos vagas como atendente. Ele era bem comunicativo e simpático, apesar de não falar fluentemente japonês, ele falava coreano e inglês muito bem. Não seria difícil achar algum lugar que recebesse muitos turistas que contratariam ele.  

Ele estava empenhado para um novo emprego. 

E foi na minha faculdade que encontrei um perfeito. Eu estava passando nos corredores quando vi em um dos murais que estavam precisando de alguém para trabalhar na biblioteca de lá. Era um lugar grande, que ficava do lado da faculdade e muitas pessoas que nem estudavam lá iam também.  

Como minha faculdade é cheia de alunos de intercambio, a biblioteca era frequentada por vários turistas e intercambistas. Haviam muitos livros que estavam até em outras línguas.  

Era perfeito para Baekhyun.  

Mandei uma mensagem na mesma hora avisando para ele sobre a vaga e torci para que desse tudo certo. 

Alguns dias depois, descobri que ele havia conseguido o emprego. 

Mas não descobri por ele. 

— Tem algumas garotas falando que tem um cara novo trabalhando na biblioteca. — Momo me contou, quando nos encontramos para almoçar. — Elas disseram que ele é bem bonito. 

— Bem bonito? — a encarei — Quais são as chances de ser o Baekhyun?  

— Ele não te contou nada sobre isso? 

— Não. Talvez quisesse fazer uma surpresa... 

Eu parei de andar, dei meia volta e peguei o caminho até a biblioteca, por dentro da faculdade, e Momo veio atrás, me seguindo.  

Quando cheguei e entrei, eu o vi lá.  

Havia um pequeno grupo de alunos o cercando, mas não parecia algo como "garotas suspirando encantadas pelo tanto que ele é bonito, dando em cima dele ou tocando nele de forma exibida", parecia apenas uma conversa normal.  

Ele era tão bom com assuntos.  

Como ele consegue conversar de modo tão confortável e natural com desconhecidos?  

Eu me aproximei cautelosamente, para não ser notado pelos outros, mas assim que Baekhyun me notou, eu tive certeza que seria "exposto." 

O Byun sorriu para mim, saiu de trás do balcão onde estava e veio até mim, segurando no meu braço. Todos os seus novos colegas desconhecidos se viraram para nós. 

— Gente, esse é o meu namorado... Quem eu falei para vocês. — segurou na minha mão. 

— Oi. — eu sorri sem jeito, acenando levemente com a cabeça para eles, depois me virei para o hyung. — Você não me contou. 

— Queria fazer uma surpresa. 

— Estou surpreso.  

— Era a intenção. — riu — Eu fiz alguns colegas já, algumas pessoas se aproximaram para conversar comigo quando notaram que eu era coreano. Várias pessoas falam coreano nessa faculdade, não é?    

— É porque vários tem aulas de coreano. Além de ter vários alunos coreanos, enfim, é no Japão mas tem pessoas de todo o mundo aqui. Esse ano temos até brasileiros, vai ser fácil para você se comunicar, principalmente em inglês. 

— Eu estou feliz, gostei daqui. Tem livros legais, pessoas legais e você também. — sorriu — Obrigado. 

Ele me deu um selinho rápido e eu sorri, mas depois fiquei envergonhado porque algumas de suas novas colegas ainda estavam nos observando e fizeram um som estranho depois do selinho, fazendo comentários em seguida de como a gente era fofo juntos, principalmente a diferença de altura. 

Eu evitei o olhar delas, muito tímido. 

Baekhyun apenas riu. 

 

~   

 

O hyung se deu bem no trabalho. 

Ele se empenhou bastante e mergulhou em todas aquelas prateleiras cheias de livros na biblioteca. Era rigoroso o suficiente para o obedecerem e não fazerem barulho, mas era educado e simpático também, o que lhe fez ter um monte de colegas. 

Não demorou nada para as pessoas que mais frequentavam a biblioteca começassem a fazer amizade com ele. E também não demorou para essas mesmas pessoas me reconhecessem pela faculdade e me cumprimentassem de forma simpática, já que o hyung sempre falava de mim para elas. 

Era engraçado porque eu não tinha ideia de quem eram, no começo era bem estranho, mas depois de um tempo me acostumei. Eram todos coleguinhas novos de Baekhyun. Ele estava feliz por conhecer novas pessoas legais, então eu também estava feliz por ele. 

Além disso, ele estava trabalhando em algo e ia conseguir seu próprio dinheiro honestamente.  

No entanto, ainda estávamos em uma faculdade, um lugar grande com todo o tipo de pessoa. Eu não ligava nem um pouco para a arrogância de uns, egoísmo de outros, falsidade de vários. Nunca me importei e nem me aproximei de pessoas assim... A não ser aquele colega homossexual que achava que todos os homens do mundo, inclusive heteros, iriam querer ficar com ele.  

Eu o ignorava também, mas ás vezes ele vinha conversar comigo, talvez até só por conversar. Me tocando sempre porque ele não conseguia conversar com alguém sem tocar na pessoa. Odiava quando desconhecidos faziam isso em mim.  

Baekhyun não gostava dele, já havia nos pegado juntos em uma conversa, que só ele falava, e o afugentou, quase sem dizer nada novamente, o colega que eu nem lembrava o nome. Era engraçado porque o seu ciúmes era fofo e também ficou óbvio o medinho que o colega sentia pelo meu namorado. Se não fosse pelo medo, ele teria dado em cima do Byun também. 

Além dele, foram raros os homens que chegaram em mim durante todo o tempo que estudei lá para algum interesse além da amizade. Ou eu não notava e o tratava indiferente, sem querer, e Momo me repreendia depois. Ou eu apenas não estava afim... Talvez até por preguiça. 

Já tiveram preguiça de se envolver com as pessoas? Você até acha ele legal e interessante, mas só de pensar em todo aquele processo quando se conhece alguém, do começo da timidez, daquela sensação de querer impressionar, saber que vão começar a sair e se envolver... Por mais que toda a ideia parecesse legal, eu tinha preguiça de executa-la.  

Só de pensar na minha falta de assunto, me desanimava totalmente, já deduzindo de que não daria certo.  

Enfim, Baekhyun havia ficado um pouquinho popular, e mesmo que todo mundo soubesse que eu era seu namorado, pois ele sempre contava, eu ainda me perguntava se teria alguém cara de pau o suficiente para dar em cima dele.  

Eu não duvidava. 

E aconteceu. 

— Você ouviu o que aconteceu? — Momo veio me encontrar, na porta da minha sala, na saída para o almoço.  

— É claro que não, sou sempre o último a saber de qualquer coisa. 

— Você conhece aquele cara... Aquele do time de esportes da faculdade. Que as pessoas falam que ele é confuso, todo mundo sabe que é bissexual, mas ele nunca assumiu nada de verdade. Entra e sai do armário toda hora. 

— Sim, claro. O que tem ele? 

— Falaram que ele deu em cima do Baekhyun. 

— O que?  

— E não foi do tipo: "Ei, tudo bem? Você é lindo, vamos sair, blá blá blá". Foi do tipo... Ele chamou o Byun para ajuda-lo em algo nas prateleiras e depois simplesmente o agarrou, sem falar nada. Tipo de pessoa babaca. 

— Ele agarrou o meu namorado? Ele... 

— Calma. — ela segurou em meu ombro — Aparentemente, Baekhyun fez quase um escândalo e deu um soco na cara dele. Eu acabei de vê-lo... Está com o olho levemente roxo. — sorriu — Ele mereceu. 

— Por acaso ele não sabe que a gente namora?  

— Certeza que sabia. — um dos meus amigos do curso que ouvia a conversa se intrometeu — Ele é assim mesmo, meu irmão já me contou que em uma das festas da faculdade, ele tentou agarrar a namorada do aniversariante. Acho que ele deve colecionar olhos roxos. — deu risada — Você deveria ir até ele, ChanYeol. 

— Por que? — o encarei. 

— Ele tentou agarrar o seu namorado, não é óbvio? Deveria deixar o outro olho dele roxo. Você tem que mostrar que existe e que Baekhyun é comprometido. Se não tirar satisfações, é como se não se importasse se seu namorado é agarrado ou não. 

— Mas é que o hyung sabe se virar, eu sei que ele não deixaria ninguém agarrar ele assim. — cruzei os braços, pensando — E eu não sou bom de briga. 

— Não precisa brigar fisicamente, só mandar umas verdades. Até parece que não ficou puto pela situação. 

— Eu estou bem bravo. — confessei. 

— Não parece. 

— Estou me controlando para não fazer nenhuma besteira e passar vergonha. — suspirei — Não posso ficar nervoso demais. 

— Eu só estou falando porque, se fosse comigo, com a minha namorada, eu ia lá brigar com o cara. 

— Não diga essas coisas. — Momo o repreendeu. — Ele está nervoso, não está vendo? Você tá aumentando isso. 

— Ele só está sério. 

— Ele esta tentando resistir à raiva. — segurou em meu braço — Chan, esquece isso, não vale a pena arrumar problemas, esse idiota já aprendeu quando Baekhyun deu o soco nele, certeza que ele nem vai voltar mais na biblioteca. 

Eu suspirei, concordando, mas ai me veio na cabeça a imagem do babaca agarrando o meu namorado, então de novo a raiva subiu, falou mais alto dessa vez. Então, por impulso, eu saio correndo de Momo e do meu amigo, indo até o pátio encontrar o idiota. 

Foi fácil acha-lo, bem fácil, ele estava de costas conversando com alguém, então apenas me aproximei e bati em seu ombro, chamando sua atenção. 

O cara se virou para mim e me encarou. Ele era intercambista, não era asiático, eu não sabia de qual país era, mas falou comigo em inglês: 

— Quem é você?  

Me arrependi no mesmo instante. 

Não tinha mais raiva, agora era medo e vergonha. De repente, em segundos, todo o meu ódio se acalmou. Eu nunca deixei a raiva subir à cabeça para brigar com ninguém, nem quando eu sofria a injustiça. Deste quando eu conseguiria brigar com um desconhecido?  

Eu não tinha argumentos suficientes, nem confiança em mim mesmo. 

No entanto, eu já havia começado chamando sua atenção e não podia para aquilo, precisava seguir em frente. Senti algumas pessoas nos olhando de longe, os colegas de Baekhyun esperavam que eu tirasse satisfações. Se eu desse as costas, seria um covarde. 

Arrumei minha postura e tentei parecer sério. 

— Você... É, eu sou Park Chanyeol. — disse, o respondendo. 

— E eu com isso? 

— Você... Você deu em cima do meu namorado, você agarrou ele. Por acaso não sabe que ele é comprometido? Comigo. 

Minha voz era um pouco falha e trêmula. Ele nunca me levaria a sério. 

— Ah, você é o namorado do Baekhyun? — me observou melhor, como se estivesse me analisando. — Eu não esperava. 

— Sim, sou eu mesmo.  

— O que você quer? Veio brigar comigo? 

— Te avisar para não tentar mais nada com ele, nem chegar perto... Senão... Você vai se arrepender.  

— Ah, é claro. — deu uma risada alta — Você não precisa dar uma de namorado protetor. Nós até podemos nos divertir juntos. 

— O-Oque? — franzi o cenho — É óbvio que não, não estamos interessados nisso.   

— Você não está, mas seu namorado está.  

— O seu rosto roxo diz claramente que ele está interessado mesmo. — eu disse, ironicamente. 

— Isso... — apontou para o próprio rosto — Não significa nada. Podem até tentar se fazer de difícil no começo, mas depois ninguém consegue resistir. Com o seu namoradinho não vai ser diferente.  

— É ridículo o modo como se acha irresistível. 

— Você tem inveja. Você é bonitinho, mas... É quase invisível. É claramente o tipo de pessoa que ninguém sabe quem é, eu mesmo nunca te vi na faculdade. 

— Ainda bem que nunca me viu, chamar sua atenção não é nenhum tipo de objetivo. Prefiro ficar longe. 

— É, mas mesmo assim veio até mim, chamar minha atenção, por causa do seu namoradinho. 

— Para garantir que você o deixaria em paz. 

— Entendi... Você quer brigar comigo? Com esse porte físico? 

— Eu não quero brigar... Só uma conversa. 

De repente uma garota saiu de trás dele, provavelmente a garota com quem ele estava conversando, ela suspirou entediada e se aproximou dele, pegando em seu braço. 

— Vamos embora, deixa ele, só esta com ciúmes. — o puxou — Ninguém precisa brigar, vamos logo almoçar. 

Ele se soltou dela em um movimento brusco, depois a empurrou para longe, não foi com toda a sua força, mas foi de um jeito bruto e ela quase caiu. 

— Não se intromete, isso não é da sua conta. — aumentou um pouco o tom da voz — Fique quieta e saia daqui, vai me esperar lá fora... Agora.  

A garota desviou o olhar, envergonhada, não falou nada e ia embora, como ele mandou. Porém, ela passou na minha frente para ir, o que fez com que eu a parasse, segurando de leve em seu braço e impedindo que continuasse.  

— Qual o seu problema? — questionei — Você não pode tratar as pessoas desse jeito. O que te faz pensar que tem o direito de mandar ela ir embora? Ela faz o que ela quiser.   

— Ela é a minha garota. 

— Não é propriedade sua não.  

— Vai se meter até no modo como eu trato as pessoas? Está passando dos limites, seu viadinho de merda. Não é ninguém para querer me dar lição de moral. — se aproximou — Depois não vai se arrepender e chorar quando me encontrar na cama junto com a putinha do seu namorado... Porque, se eu quisesse, eu tirava ele fácil de você... Não é difícil com pessoas tipo ele. Tenho certeza que no fundo o Baekhyun gostou de eu ter o pego por trás daquele jeito... Aposto que foi mais do que você já fez com ele... 

Ele ia sorrir, mas o seu sorriso não se abriu por completo. 

Porque eu levei meu punho que já estava fechado de raiva há muito tempo parar no rosto dele. Eu dei um soco nele. Eu realmente dei um soco nele, que fez ele dar alguns passos para trás, surpreso.  

Encarei meu punho por alguns segundos, os segundos suficientes para cercarem a gente em uma rodinha de luta, igual nos filmes. Eram muitas pessoas querendo ver o que estava acontecendo, já estavam de olho assim que eu me aproximei, agora a maioria segurava o celular e firmava. 

Aquele cara, que eu nem sequer sabia o nome, me encarou com raiva. Muita raiva. A garota que antes estava com ele e que eu impedi que fosse embora se afastou um pouco, assustada. Ouvi pessoas o influenciando a bater em mim também, mas ele já havia decidido isso. 

Fiquei parado quando ele se aproximou de mim, levantando o punho. Eu consegui desviar do primeiro soco, por pura sorte, sorte essa que não me seguiu, porque ele conseguiu bater em mim em sua segunda tentativa, na sua terceira e na sua quarta também. 

Na quinta vez que ele me acertou, eu caí no chão e fiquei lá. Ouvi risadas, mas eu estava mais preocupado com a dor que eu sentia.  

— COM LICENÇA. 

Eu ouvi sua voz gritar alto naquele amontoado de gente e de relance vi alguém atravessar as pessoas e chegar até mim. Baekhyun se abaixou ao meu lado, segurando no meu braço e no meu rosto.  

— Chan, você está bem?  

— Sim, eu estou bem... 

Falei de modo enrolado, havia um corte dentro da minha boca e estava sangrando. Eu me ajeitei no chão, me sentando e limpando a boca. Foi o tempo suficiente de eu ver Baekhyun se levantando e se aproximando do meu agressor que ainda ria.  

Ele parou de rir quando viu a aproximação, ia começar a falar, mas não teve nem tempo disso. Foi só um soco. Um soco certeiro no seu nariz que o fez gritar de dor e se afastar assustado. Ele levou a mão ao nariz sangrando, mas não revidou nada. 

Na verdade, ele tentou sorrateiramente fugir, mas o Byun foi mais ágil e o puxou pelo cabelo, até o chão, o fazendo cair deitado de barriga para baixo. Depois, colocou levemente o seu pé em cima do rosto do outro, como se fosse uma ameaça. 

Notei que as pessoas ao redor começaram a ficar assustadas. O hyung estava de costas para mim, mas tenho certeza que ele estava com aquele olhar intimidador que assustava qualquer um. 

Junmyeon surgiu da rodinha, se aproximando de Baekhyun e o puxando pelo braço, fazendo o pé se afastar do rosto do culpado. 

— Para. — ele disse ao Byun — Você não quer fazer esse tipo de coisa aqui. 

Baekhyun o encarou seriamente nos olhos, depois olhou o pedaço de merda no chão e em seguida os outros alunos que observavam a cena. Sem dizer nada, se afastou de SuHo e voltou a se aproximar de mim, me ajudando a levantar e me tirando de lá.  

Em pouco tempo a rodinha e a multidão se desfez, e eu já estava longe, sentado, junto com meus amigos e meu namorado. 

— Eu falei para não fazer isso. — Momo me repreendia — Se eu não tivesse chamado o Baekhyun... Eu realmente não sei o que aconteceria, você não é impudente assim. 

— Queria provar o que com isso? — questionou SuHo, de braços cruzados.  

— Eu não sei... Eu agi por impulso, ele era babaca e só piorava.  

O Byun suspirou ao meu lado, fazendo carinho no meu cabelo. 

— Você não serve para isso, Channie. Não há nenhum instinto violento ou agressivo em você. — sorriu — Foi a sua primeira briga de verdade, não foi? 

— Sim, mas foi por bons motivos. — me defendi — Ele agarrou o meu namorado, falou um monte de merda e foi babaca com aquela garota. Eu realmente senti a necessidade... De fazer aquilo, mesmo que eu fosse apanhar depois. 

— Tudo bem, já foi, teve sua primeira experiencia em socar alguém. — riu — Mas não faça mais isso. Apenas ignora da próxima vez, deixa eu cuidar da parte defensiva do nosso namoro. Eu protejo você. Protejo nós dois. 

— Eu não duvido disso. — Momo comentou — Onde aprendeu a lutar assim? 

— Eu não lutei. — ele a encarou — Eu apenas dei um soco nele. 

— É, mas não foi um simples soco. — sorriu — Foi O soco.  

— Provavelmente ele fez algum tipo de luta quando era mais novo. — Junmyeon completou. 

— Sim, um pouco. Mas nem cheguei a completar. — ele abraçou o meu braço, segurando a minha mão — Eu só tenho bastante força e confiança, só isso. 

Eu sorri, mas soltei um pequeno gemido de dor pelo corte na boca. Estava doendo, mas sentia como se aquele cara não tivesse colocado toda sua força em todos os socos. Provavelmente me achava fraco demais para aguentar um de verdade. 

Eu era mesmo. 

— Você tem que ir na enfermaria. — o hyung me puxou, me fazendo levantar. — Colocar gelo para não inchar muito. Você vai ficar bem... 

— Byun Baekhyun? 

Uma voz nos intrometeu e nos viramos para ver quem era. 

Eu a conhecia, era uma das coordenadoras da faculdade. 

— Sim? 

— Me siga, por favor. — voltou a se afastar — Senhor Park, vá a enfermaria e depois vá até a minha sala. Por favor. 

Eu concordei, vendo o Byun ir embora junto com ela. 

Momo me levou à enfermaria, coloquei gelo nos machucados para não inchar muito e fiz o que a Senhora Coordenadora que eu sempre esqueço o nome queria. Fui até lá. 

Levei uma advertência por ter brigado dentro da faculdade, junto com o colega que me bateu. Tivemos que apertar as mãos. O seu nariz estava quebrado. 

E Baekhyun foi demitido. 

 

~  

 

Byun Baekhyun conseguiu seu primeiro emprego legal e dentro da lei, e em menos de um mês ele já havia sido demitido.  

Por minha culpa. 

Eu me senti mal, é óbvio, mesmo que ele tivesse falado para eu não me preocupar, eu ainda me sentia mal e culpado. Eu lhe comprei peônias, cozinhei para ele e me desculpava toda hora.  

Eu fiquei triste. 

— ChanYeol, está tudo bem. — ele riu, me dando mais um selinho — Você fez o que teve vontade de fazer.  

— Eu sei que foi idiota. 

— Na verdade, eu gostei um pouco da sua atitude, você foi corajoso. Se isso acontecesse há um tempo atrás, você nunca nem sequer teria feito nada. Eu nunca critiquei o modo como é introvertido e recluso, eu gosto disso em você, então você ter enfrentado aquele cara foi... Uma surpresa. Olha, brigar com as pessoas não é legal, mas é uma experiência. Ás vezes as pessoas tem que passar dos limites, tacar o foda-se e socar sua frustração.  

— É, mas eu fiz você ser demitido. 

— Não foi sua culpa, eu que bati nele, eu quebrei o nariz dele. Você só foi corajoso e o enfrentou, não só por mim, certo? 

— Não, pela garota também... Ah, ele apenas estava sendo babaca e continuava falando um monte de merda. Eu não sou assim, eu não bato em pessoas e chamo a atenção. 

— Eu sei. — deu risada — Veja pelo lado divertido, ele apanhou de nós dois. Ele merecia isso. Obrigado por me defender, mas não arrume mais brigas.  

— Você perdeu seu emprego agora. 

— Eu não poderia deixar um idiota te machucar sem quebrar algo dele depois. — sorriu — Eu vou arrumar outro emprego, outro melhor. 

— Você gostava daquele, fez até amigos. 

— Eu faço amigos no outro emprego também. — deu de ombros — Promete não se sentir culpado? 

Eu assenti, recebendo um beijo dele depois. 

Prometi que esqueceria isso, e realmente tentei esquecer, mas enchi o apartamento de Baekhyun com peônias em todos os lugares. Era só para vê-lo feliz, não queria dar espaço para ele sentir tristeza. 

Ele sorria e ria de um modo quase envergonhado quando eu aparecia em sua porta com as flores nas mãos. 

 

~  ~  

 

Enquanto a busca pelo novo emprego acontecia, enquanto esperávamos Baekhyun ser chamado para uma entrevista, resolvemos dar uma pausa na procura e relaxar. Aos poucos voltava a minha confiança de que ele conseguiria outro trabalho logo. 

Nós dois acreditávamos nisso. 

Então resolvemos sair e ir até o karaokê, fazia muito tempo que não íamos lá e sempre era divertido. Baekhyun se empolgava com High School Musical e eu era quase obrigado a encenar todas as músicas com ele.  

Eu era ruim sendo Troy ou Sharpay, eu só era bom pra fazer a pianista que ninguem nota. 

Ficamos no karaokê até de tarde, fomos os últimos a ir embora, quando o lugar fechou. O tempo passou muito rápido e a gente perdeu a noção, foi divertido.  

Voltamos a pé de volta para o apartamento dele, o metrô não ficava longe do karaokê e nem longe dos nossos prédios, e apesar de estar bem de noite, não estava tão tarde assim. Não muito. Então não deveria ser perigoso. 

Eu não esperava que aquilo acontecesse naquela noite, mas aconteceu. 

Foi rápido. 

Estavamos voltando de mãos dadas, conversando, e faltava uma rua para chegarmos na nossa. Era uma rua de residências, então não tinha movimento nenhum àquela hora da noite, e mesmo assim, eu não reparei quando um homem se aproximou da gente. 

Baekhyun reparou primeiro e parou de andar, o encarando. Eu apenas pensei que o desconhecido ia passar por nós e ir embora, mas ele parou bem na nossa frente. Teve um segundo de silêncio assustador e eu não estava entendendo nada até o estranho levantar uma arma na nossa direção. 

No entanto, ele mal teve tempo de apontar direito para a gente, porque o Byun puxou seu braço e deu um soco em seu nariz, fazendo ele se perder um pouco. Então em um movimento rápido, o hyung puxou o braço dele nas costas, o derrubando no chão e o prensando ali. Segurou o braço do outro de um modo que o fez gemer de dor, pegando a arma dele e apontando para a cabeça do desconhecido. 

— O que você quer? — Baekhyun perguntou, ameaçadoramente. 

— Nada, era só para assustar... E assaltar. — disse rápido. — Só isso. 

— Mentira. 

— Eu te juro, me solta.  

— Veio da Coreia só para me assaltar? Que privilégio. — se abaixou e colocou o seu joelho em cima das costas do outro, prensando ainda mais no chão. — Sua pistola está com silenciador, você pretendia atirar.   

— É só uma precaução. 

— Seria uma precaução eu atirar na sua cabeça agora? 

— Você iria se arrepender. 

Eu estava paralisado com a situação, não conseguia nem me mexer. Queria poder pensar em alguma coisa, mas meu cérebro estava em branco. 

De repente, Baekhyun olhou na minha direção, não exatamente para mim, mas algo além de mim... E no mesmo instante eu ouvi um barulho vindo atrás, e me irei para ver o que era. Não deu tempo nem de eu dar a volta completa, de eu ver o rosto da pessoa que se aproximava de mim sorrateiramente...  

Ouvi o barulho de tiro, um pouco abafado, e outro homem simplesmente caiu morto ao meu lado. 

Voltei a encarar Baekhyun, mas ele já havia voltado a apontar a arma para o que estava no chão. 

— Você disse que eu ia me arrepender? Sério? Você não me conhece?  

— Foi um erro. — admitiu. 

— Ótimo. Agora me diga, a verdade, por que te mandaram? 

— Seu pai coloca sobrenomes diferentes nos filhos dele para ser difícil liga-los um ao outro? — sorriu, me encarando depois. — Park ChanYeol... Ele está te enganando...  

O Byun suspirou e forçou ainda mais o braço que segurava, fazendo o homem gemer de dor. 

— Tudo bem, tudo bem, eu falo... O Jongin... Ele os parou por bastante tempo, mas tem alguns lá que não querem desistir de você. Eles não querem desistir... Se é que me entende... São persistentes... 

Baekhyun assentiu, parou de apontar a arma e guardou na calça, o cara suspirou aliviado, pelo menos até o Byun quebrar o seu braço, fazendo-o gemer alto de dor.  

Meu namorado saiu de cima dele, se aproximou de mim e me puxou pelo pulso para irmos embora. A gente correu até o final da rua, e quando viramos a esquina, nós voltamos a andar normalmente, já estávamos na nossa rua. 

Deixamos tudo aquilo para trás e entramos no prédio.  

Eu estava assustado, sem saber o que dizer.  

Baekhyun segurou forte em minha mão e sorriu para mim. 

— Vai ficar tudo bem, Chan. Não se preocupe.


Notas Finais


Então é isso ae ~
Desculpem pelo lemon, primeiramente huehue Acredito que a fanfic já ta maior do que eu pretendia que fosse, então talvez ela tenha mais uns cinco ou seis capítulos até o final. Não é certeza, talvez tenha até mais, vai saber. Mas depois desse capítulo, as coisas vão mudar um pouquinho, vamos deixar o romance de lado, porque agora a TRETA de VERDADE vai começar. Obrigada mesmo, de verdade, por acompanharem e gostarem, o apoio de vocês é sempre muito importante <3

Enfim, gostaram do capítulo? <3
Comentem ai o que acharam, por favor :3
Estou me esforçando pra tentar deixar a história ainda mais interessante e nada cansativa.
Amo vcs <3

Até a próxima ~


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