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História Remember Me - Newtmas - Atari Geek Club


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S,

Desculpem a demora.
Fiquei doente e desanimada, mas já estou melhor!
Bora lá!

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 56 - Atari Geek Club


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Atari Geek Club

Point of View of Thomas O’brien

 

Após mais um sexo delicioso com Newt soltando-se cada vez mais comigo, decido que é hora de mostrar ao pequeno garoto como costumamos nos divertir em Sitka. Observo ele enxugar o corpo de forma graciosa, pulando na ponta dos pés quando passo por ele, espirrando gotas de água como uma cachorro revoltado com o banho.

- Eu já estou molhado, criatura, não fará diferença você me molhar mais. – brinco seguindo até minhas roupas organizadas no armário pela santa Ariana.

- E fará diferença se eu trepar na sua perna como seu cachorro Salsicha? – ele corre até onde estou e agarra a minha perna com força, literalmente trepando nela.

Newt faz uma força descomunal para manter-se preso a mim, com seus braços e pernas em volta da minha perna e coxa, enquanto ele arfa como um cão e movimenta o quadril contra mim como se estivesse no cio. Impossível não gargalhar com ele dessa forma, sendo ele mesmo, sendo o garoto divertido e inocente que conheci anos atrás.

- Mas que porcaria é essa, Tom? – Malia surge no quarto ao abrir a porta com força e nos flagrar mais uma vez em cenas digamos... Contraditórias. – Quer soltar meu irmão? Mas que coisa, homem tarado. – sibila brava.

- Demônia, caso não tenha notado, é seu irmão quem está tarado e trepando na minha perna. – devolvo inocente, erguendo meus braços.

O loirinho finalmente me solta e corre até a irmã, Newt pula dessa vez na perna perna dela, fazendo-a gritar como nunca vi.

- SAÍ DE CIMA DE MIM, SEU PERVERTIDO! ECA! EW! ARGH! – a garota produz sons de vômitos que ecoam fortemente pelas quatro paredes do quarto. – EU PREFIO O GALILEU TREPADO EM MIM DO QUE MEU DOCE E INOCENTE IRMÃO CORROMPIDO PELO THOMAS O’TARADO BRIEN.

- Alguém gravou o que essa mulher disse? – Poulter levanta da sua caminha no chão sorrindo abestalhado.

- Vocês dois precisam ir para o banheiro, eu quero me trocar! – peço encarando Malia e Galileu, minhas mãos estão repousadas na cintura e tento a todo custo parecer mais sério do que realmente sou.

- Tommy... – Gally geme tentando imitar Newt – Não tem nada ai dentro dessa toalha úmida que nós três... – ele refere-se a Newt, Malia e ele – Não tenhamos visto em momentos diferentes de nossas vidas, então deixa de viadagem e fica logo pelado. – ordena cruzando os braços.

Olho para o lado e percebo Newt dar de ombros, seguindo até onde Ariana colocou algumas roupas dele. O loiro me surpreende ao arrancar sua toalha branca e lançar na cabeça da irmã, que geme com a cena e vira as costas, resmungando palavrões deliciosos que mais parecem uma benção quando saem da boca dela. Se há uma pessoa no mundo que fica extremamente divertida falando besteiras, essa pessoa é Malia. A forma como as palavras chulas saem pelos seus lábios são simplesmente maravilhosas, minha boca chega até a salivar de vontade de entrar numa guerra de xingamentos com ela.

- Onde vamos? – Poulter pergunta despreocupado assistindo seus dois machos se trocando.

- Pensei em algo divertido. – devolvo sério ao colocar minha boxer.

Newt já calçou até os sapatos e eu estou aqui parado em frente ao closet tentando encontrar uma roupa bacana para sair pela primeira vez com meu garoto e sua família, como se fosse a primeira vez que os conhecesse. Eu quero impressioná-los.

- Divertido? – meu amigo grandalhão debocha arduamente – Estamos em Kiev, impossível ter algum lugar divertido nesse cu do Judas.

Juro que não entendo a implicância do loiro com Kiev. Tudo bem que a capital é antiga, tem construções com uma arquitetura centenária, as pessoas não parecem muito simpáticas e estão sempre correndo pela rua extremamente fria, mas estou começando a gostar daqui. Não conheço muito, fui do hotel até o rio, do rio até o Maison, do Maison até o celeiro, do celeiro até o shopping e do shopping até o buffet do café da manhã, mas o pouco que pude conferir da cidade, ela é sim muito bonita e cheia de história. Pena que Janson tenha escolhido aqui para estabelecer sua quadrilha e dizimar com qualquer charme e qualquer chance de um de nós nos apaixonarmos pela capital da Ucrânia.

- Você está errado, Gally! – Alby entra no quarto sem bater, flagrando minha bunda de fora.

- QUAL O PROBLEMA DE VOCÊS PESSOAS QUE NÃO SABEM BATER NA PORTA? – grito chocado, cobrindo minha bunda.

- Qual o seu problema, que é incapaz de trancar uma simples porta? – Malia Sangster chega sutilmente na voadora, ganhando o olhar de admiração do irmão e as babas de Galileu aos seus pés. – Se troca logo, Tom, pelo amor de Deus, até parece que vai em um encontro.

E vou! Eu vou, porra!

- Você disse que estou errado... – Gally volta sua atenção a Alby. – Fale-me mais sobre isso. – o loiro senta na cadeira da escrivaninha cruzando as pernas como se fosse algum repórter importante durante uma entrevista.

- Existe um bar divertido próximo ao rio, dizem que tem jogos, karaokê, e muita risada.

- Jogos? Tipo strip poker? – Poulter questiona animado.

- Não, burro, jogos de tabuleiro! – Malia responde checando seu celular – Chama-se Atari Geek Club, é esse Albert? – a loira questiona para Alby, mostrando sua busca no Google.

- Exatamente, Srta. Sangster. O Atari Geek Club é um bar relativamente novo na cidade e tem diversos jogos de tabuleiro como ludo e mímica, além de vídeo game! – o policial responde bem animado.

- Vídeo Game? – Newt sai do anonimato e exclama bem excitado com a novidade. Lembro que ele era apaixonadinho por estas coisinhas.

- Sim, irmãozinho, Video Game! Terei a honra de destruir qualquer um de vocês no Mario Kart. – Malia sibila convencida.

Pego uma calça jeans escura, uma blusa preta de manga longa, sapatos, uma jaqueta, dou mais três borrifadas do meu perfume preferido e estou pronto para acompanha-los nessa noite divertida.

- Mas ué, onde estão Kira e Jackson? – Malia indaga procurando pelos amigos.

- Kira achou melhor não pisar nesse quarto e não andar junto conosco por medida de segurança, Derek e Parrish não sabem da existência deles, portanto podemos usá-los caso necessário. – Alby responde com propriedade de causa.

- Uma pena, Kira é ótima no karaokê... – Malia lembra do detalhe e me faz rir.

No penúltimo aniversário de Newt inventamos uma batalha das bandas no quintal da casa dos Sangster. Na minha equipe estavam Malia, Tasha, minha mãe e Adam. Chegamos na final contra Mark Sangster na bateria, Mia na guitarra, meu pai causando tumulto ao se intitular backin vocal, um primo de Londres de Newt no baixo e Kira Yakamura no vocal, cantando Bang Bang como uma diva. A japa desceu até o chão, deu o maior trabalho no palco e nos destruiu em qualquer música que ousava cantar. No final ainda tirou sarro da nossa cara ao cantar Mariah Carey e Witney Huston.

- Podemos finalmente sair? – meu loirinho está bem animado para a noite ao lado da irmã.

- Sim, podemos, mas vocês dois se controlem. – Ameen lembra – Jordan Parrish estará de olho em nós esta noite.

Assentimos todos os quatro e saímos do quarto, eu e Newt cabisbaixo na frente, ao lado de Malia e Galileu com Alby atrás, fazendo a pinta de nossos seguranças. Para disfarçar puxo Malia para meu lado e passo o braço ao redor da sua cintura, grudando seu corpo no meu. Faço o mesmo com Newt, ele não protesta e saca o jogo, apenas caminha comigo como se eu fosse um putão me divertindo com meus brinquedinhos. Isso chega a ser repugnante pra mim, mas infelizmente é a única saída.

- Quem é a garota? – escuto Parrish rosnar para Galileu ao passarmos com ele no corredor.

- Eu sou a puta dele, algum problema meu amor? – a própria Malia responde ao calhorda, que recua alguns passos quando a maluca quase avança nele mascando um chiclete falso e fazendo uma cara de oferecida.

- Chiclete falso! – ela sorri ao sussurrar ao irmão, totalmente compenetrado em andar de cabeça baixa. – To falando com você! – chama a atenção dele, mas ele nem dá bola para ela.

- Newt tem que andar assim em lugares públicos, Malia, é regra. – digo em voz baixa.

Ela parece não gostar muito, mas parece que logo esquece do detalhe ao desfilar comigo pelo saguão do hotel até a garagem, como minha acompanhante de luxo.

 

*****

 

Estaciono o carro na entrada do Atari Geek Club e ao descer jogo a chave do mesmo contra o peito do manobrista, que a capta com uma certa dificuldade.

- Cuida direito do meu bebê! – sibilo grosseiro a ele e sigo com meus acompanhantes para dentro do clube.

Logo na entrada uma hostess loira, camiseta do Han Solo e óculos de hastes vermelhas totalmente geek nos aborda, sugerindo uma mesa no canto da casa. Alby parece discutir com ela na língua deles e sorri para nós enquanto ela nos guia até uma espécie de sala VIP.

- Aqui vamos nos divertir bem mais. – avisa ele.

Vou logo pedindo uma cerveja, acomodando meu corpo ao lado do meu garoto tímido e de olhar curioso, observando todos os detalhes do local. Galileu mantém Parrish em rédeas curtas e bota o capanga de Janson para fora da área VIP, dando-nos um pouco mais de privacidade.

A sala é relativamente grande, tem uma mesa com oito lugares ao centro, um armário com alguns jogos, uma televisão com um vídeo game conectado a ela e um pequeno palco com microfones para o karaokê. É uma espécie de aquário, tendo uma janela enorme de vidro que permite uma visão privilegiada do bar. Um garçom exclusivo entra na sala, anotando nossos pedidos.

- As pessoas lá de fora conseguem nos ver? – Pudim questiona receoso.

- Podem sim, Newton, mas acho que nenhuma delas está interessada no que fazemos aqui.

O moreno aponta para um grupo de adolescentes enchendo a cara jogando batalha naval. No outro canto vejo mais mesas com casais e jovens divertindo-se com diversos jogos de tabuleiro e bem no centro da casa percebo um palco relativamente grande onde Ameen explica que acontecem as apresentações de karaokê das pessoas mais corajosas em expor seus dotes musicais no meio do povo.

Assim como eu, Malia já pede logo seus shots de tequila para esquentar a noite, obrigando o irmãozinho a encher a cara com ela. Instruo o loirinho como deve fazer com a bebida, o limão e o sal, Newt escuta tudo atento, tentando processar as informações na sua cabecinha cheia de novidades.

- Antes, o nosso brinde! – Malia morde os lábios com aquela cara dela de que a noite pode terminar em merda. – Vamos ensinar para meu irmãozinho como gente grande se diverte! Prontos? – ela pergunta erguendo seu copo no centro da roda.

- Pronto!

- Pronto!

- Pronto! – Newt é o último a erguer seu shot, imitando nós três.

Solto o ar dos meus pulmões e lambo o sal repousado entre meu indicador e dedão, sendo seguidos pelos meus amigos.

- ARIBA! – erguemos nossos copos. – ABAJO! – descemos os mesmos até a cintura. – AO CENTRO! -  colocamos novamente nossas mãos com os shots no meio da roda – Y A DENTROOOOOO! – gritamos alto antes de entornar de uma só ver o líquido do copinho.

Em seguida chupo o limão com força ao sentir o líquido descer e queimar minha garganta com agressividade. Observo Newt cravar seus dentes na fruta cítrica, seus olhos estão cerrados e sua testa toda enrugada, como se estivesse sofrendo ao fazer isso. Bato meu copo com força na mesa, seguido de Alby e Malia, que limpa o canto da boca com resquícios da bebida. Nosso loirinho bate por último o shot, ainda fazendo uma careta adorável de dor.

- Bleeeeeergh! – ele coloca a língua para fora em total sinal de repulsa com a dose. – Isso é horrível pacas! – protesta lambendo meu braço.

- O que você está fazendo, criança? – a irmã questiona chocada com ele se esfregando em mim novamente.

- Tirando esse gosto horrível da boca. – argumenta segurando com cada vez mais força meus braços.

- Chega de tequila para o pequeno! – anuncio – Nós vamos jogar agora, babe! – tomo Newt nos meus braços, beijando com paixão.

Escuto a voz desaforada de Galileu brincando de jogo da vida:

- Vem aqui, futura mulher, vamos fazer o mesmo que meu cunhadinho!



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