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História Resilience - "A carta da mamãe"


Escrita por: Camilacokie

Notas do Autor


OIEEE, OLHA QUE VOLTOU DEPOIS DE QUASE MIL ANOS?! Mentira, foi quase dois meses, foi muito tempo. Saudades de vocês. 😭😭

Desculpa a demora para atualizar porém aconteceu tantas coisas comigo. Caralho.

A minha vó criava uma gatinha desde filhote, daí a mesma engravidou e tudo mais, uma fofura gente. Ela era super apegada a mim, tanto que foi me chamar para eu ajudar no parto dos filhotes, porém vinte e três dias depois uma vizinha desgraçada matou ela envenenada. Foi a maior confusão, minha mãe partiu pra cima, pena que não tinhamos provas e a vizinha não foi pressa. Eu chorei pra caralho.

Então me responsabilizei em criar os filhotes até atingirem uma idade certa para doar. Trouxe eles para casa (moro com meu pai, avó partena e irmão mais novo). E foi muito puxado, porque eles acordavam de madrugada umas três vezes para comer (eram cinco filhotes 😲) passei a dormir pela tarde. Fiquei duas semanas sem dormir direito.

OBS para quem cuida ou conhece alguém que tenha filhotes de gato: eu imprivisei uma mamadeira com aqueles tubinhos de glitter, alarguei a tampa com um palito de fósforo. E alimentava eles com ração de filhote e leite triturados no liquidificador, é só esquertar pra deixar morno e pronto. Felizmente consegui cuidar deles por um mês e doar três. Chorei também, me apeguei à eles.

No momento só restou duas fêmeas, vou criar elas por enquanto. Agora tenho quatro filhos😍 As duas fêmeas filhotes, um gato macho adulto e um dog adulto. É um amor só entre eles, gente.

Mas enfim, o capítulo está grande para recompensar os dias perdidos.

Aproveitem, me desculpem qualquer erro.
Boa leitura, amo você.

CARALHO, JÁ SÃO 120 FAVORITOS😲😍
muito obrigada, gente.
Bem vindos leitores novos!
Qualquer comentário é bem vindo.
💜💜💜💜

Capítulo 35 - "A carta da mamãe"


Fanfic / Fanfiction Resilience - "A carta da mamãe"

 

Resumo do capítulo anterior: Taehyung rescobre que o Hoseok usa drogas. O Wonho foi preso pelo envolvimento do assassinato dos Lee e o acidente dos Park. O jimin conversa com o Ex. Luhan abre o jogo sobre as cobaias. Jungkook seduz um milionário para o mesmo não fazer um acordo sobre a vacina. Jimin bate de frente com o Ryan. Taehyung descobre sobre o TDI do namorado e o Yoongi reencontra Hoseok. 

 

                               {...}

                      POV JIMIN

 

- Adorei nosso jantar, Agente Park. - dar um sorriso estranho. 

- Meu ovos! Que merda tinha naquela bebida, Shin? - me escoro nas paredes após sairmos do barzinho.

Não entenderam? Vou explicar.

Eu prometi ao meu colega de trabalho que iria sair com o mesmo para um jantar de amigos, 'saca? Ele foi tão gentil comigo ao me entregar meu colar naquele dia que não pude recusar esta saída.

 Depois de beber vários copos, entupido minha pança de comida gratuita – sou besta nem nada – e por fim sair do estabelecimento, percebi que fui trouxa ao confiar nele.

O Miserável colocou algo no meu vinho que me deixou tonto!

  - Nada de mais. - me conduz não sei pra onde. 

  - Me solta. - empurro ele. - Você me drogou, seu nojento. Estou bêbado mas ainda posso arrancar seu cabelo cheio de piolhos e vender na Deep Web! - lhe ameaço.

  - Vamos passar uma ótima noite juntos, não é o máximo? - ignora as ameças.

 Seu toque bruto apertou minha cintura e o odor de álcool incomodou meu nariz. 

  - Sai, peste. - viro o rosto enquanto empurro seu peitoral. - O que passa na cabeça de gente nojenta para querer abusar dos outros? 

  - E quem disse que eu quero seu corpo, Jimin? Quero o que está dentro dele. - sussurra me deixando com certo medo.

O que mais a minha mãe dizia era sobre traficantes de órgãos que circulavam as ruas pela madrugada. Em qualquer país também. Eles dopam as vítimas para levá-las à hospitais clandestinos e retirar seus órgãos. Parte da minoria conseguia sobreviver.

Isso trancou meu lindo rabinho redondo. 

- P-pra que meus órgãos? Eles não prestam, hehehe. - fico nervoso. - Principalmente meu fígado. Nossa, podre, podre. Também tenho problemas no coração... E de diabetes! - tenho que fazê-lo desistir.

 - Obrigado pelas informações mas... Ainda prefiro seus lindos olhos. Isso vale muito, sabe? - alisa minhas pálpebras. - Agora vamos! - me joga em seu ombro como um saco de batatas.

  - Ei! Tira a mão da minha bunda, seu pervertido! Me solta, porra! - esmurro suas costas. - Eu ainda tenho uma vingança pendente, mísera! 

- Shii, quentinho, Park. - fui jogado no banco de trás do carro dele e meus pulsos algemados no suporte de cima.

- Eu não posso morrer antes do Chernobyl, caralho. - fecha a porta, e o acompanho com o olhar. - Merda, eu nem recebi meu décimo terceiro, inferno. OH PAÊE! - grito pela janela. - SOCORRO! JUNGKOOK! Ain... Jungkook, eu não quero morrer. - choro desesperado. - Nem fiz meu testamento.

O que o álcool não faz com a pessoa? Se não mata humilha. 

- Deixa de ser escandaloso. Só vamos retirar seus olhos. Quem sabe você tenha a sorte de ganhar olhos artificiais no futuro que nem o "Kang Gi-beom." - gira a chave, dando partida. E aciona o botão para fechar o vidro traseiro.

  - COMO É?! Tá achando que isso aqui é uma série científica, caralho? - mas logo penso melhor. - Apesar de que o Gi-beom é foda. 

  - Tá, vendo. 

- Ah, cala a boca, germe de pia.- uso minha flexibilidade para dar um chute nas costas dele.

  - Oh, fica queito!

  - Vou quebrar seu carro inteiro se não me soltar! Cadê o Jhope nessas horas? Agora se fosse pra me xingara, no estante ele estaria aqui. - sacudo as mãos para me soltar das algemas, porém não surte efeito. - Mas que porra! - começo a chutar o vidro do lado aposto ao meu. 

- Para! - joga uma garrafa em mim - Sabe quanto custa uma janela blindada de um carro?? Muito caro! 

- Foda-se! - continuo minha arte.

- Para, seu filho da... DROGA! - pisa no freio com força, uma moto parou na nossa frente. 

- Aish. - asoporo alguns fios que tamparam meus olhinhos quando quase bati a testa no banco do carona pela freiada brusca. 

A pessoa retirou o capacete com rapidez e desceu. Era um homem, muito alto por sinal, forma física bonita porém não consegui indentificar seu rosto por causa da cachaça que tomei. Ele veio até nós furioso e deu duas batidas na janela.

 - O que quer? - Shin fala sem paciência. 

- Não é óbvio? Me sequestrar também. Porra, eu sou caro, hein. Todo mundo me quer. - digo estressado balançando o pé.

- Jimin, fica na sua! - ordena, e reviro os olhos com isto. 

- Eu 'tô algemado, seu porra. Pra onde eu vou assim?! Se fuder. 

Minha vida é uma lindura, ótimo momento para ser sequestrado em plenas duas da madrugada de uma segunda-feira.

Mas seguindo a cena, o cara ainda estava parado ao lado da janela. E muito puto.

 - Sai do carro. - ordena. 

 - What?? Quem você pensa que é pra...  

- SAI DA PORRA DO CARRO. - consegue abrir a porta do motorista – não sei como, porque estava trancada por dentro. – e arrasta Shin para fora com força.  

- Cacete... - me desespero. E se for outro bandido? 

Ladrão que rouba ladrão, tem mil anos de... Não, pera, falei o ditado errado. Mas vocês entenderam! 

Os dois vão brigar pela minha guarda. Talvez agora sejam meus últimos momentos de vida. Ai, Deus... 

- Oie. - o "Cara da motoquinha" acena pra mim batendo no vidro.  

- AAAAH! NÃO ME MATA, MOÇO. EU SOU TRABALHADOR, PAI DE FAMÍLIA! 

- Jimin, pirou?- fala, e com o último pingo de coragem olhei. 

E pasmem, o "desconhecido" era o meu jungkookie. Quase chorei de emoção ao ser "resgatado".

 - Kookie... - o chamei baixinho com lágrimas nos olhos. 

Meu humor oscilava muito. Daqui a pouco eu fico bravo, só aguardem. 

  - Oi, bebê. - sorri pra mim desviando de um soco. Rapidamente revida, derrubando o sujeito contra o carro com uma joelhada no estômago. - Quer enganar quem? Você não trabalha para o Steve, seu merda! - vira ele de bruços para o algemar.

 Logo depois chegou duas viaturas perto de nós para prendê-lo.

Ah, meu deus, quase tive um treco na possibilidade de ser morto sem a menos consegui me defender. Pior coisa é invalidez. 

- Precisa de ajuda, moço bonito? - vejo seu rostinho contra a janela antes da porta ser aberta.

- O que o senhor acha, detetive? Fui injustamente sequestrado por um homem que se dizia ser meu amigo. 

  - Pós é, confiança é pra poucos. - destrava as algemas. - Vem.

- Obrigado. - saio do carro. - Aí, parece a gente naquele dia que usamos sua gravata pra transar, né noh? - gargalho amostrando meus pulsos vermelhos. - Igualzinho, cara. - me destraio olhando as marcas. 

- Jimin... - ele me olha por breve segundos travando a mandíbula. Ele vai surtar, quer apostar?  

- Sim, mozinho? 

- Por que caralhos, estava sozinho com aquele idiota?! Ele poderia ter te machucado, sabia?! Ele tocou em você?!  

- Ele apertou meu rabinho. - digo emburrado.  

- Como ele ousa tocar no meu amor?! Eu vou arrebentar a cara dele! - se afasta furioso. 

- EI! - abraço meu coelhinho gigante para longe. - Calminha, sim? - levanto o rosto para lhe dar um selar. - O jiminie está bem graças à você. Sem estresse, coisa fofa.

  - Huh? - cheira meus lábios. - Quanto bebeu, menino? Você fede a álcool.

  - É perfume francês. - solto um soluço. - Ops.

  - Porra nenhuma, rapaz. - dar um tapinha na minha testa.

- Está bravo comigo, não é? - catuco seu rosto, tinha bonequinhos lá. 

 - Como acha que estou me sentindo agora, sabendo que poderia ter acontecido algo mais grave com você? Poxa. - suspira massageando a testa.

  - Não foi por mal. - fico triste. - O Shin me chamou pra comer, era comida, jungkook! - ele segura o riso. - E por coincidência hoje faz seis anos que a minha mãe morreu. Neste dia eu sempre vou visitar o túmulo dela e bebo demais pra esquecer os problemas... Me desculpa dar trabalho pra ti.

  - Aigoo, não consigo ficar com raiva sua. Vem cá, vem. - abre os braços e fui ainda tonto. - Sinto muito, fadinha. - apoia o queixo no topo da minha cabeça. - 'Tá, tudo bem.  

- Seus peitos estão grandões. - esfrego a bochecha neles. - E fofinhos também.  

- Sai, tarado. 

- Amor, como soube que eu estaria aqui? - vejo Shin sendo levado pelos policiais por cima de seus ombros. 

- Boa pergunta. Me responde uma coisa; Ele entrou na agência antes ou depois de você? - me olha com firmeza.

  - Depois. Ele disse que foi transferido. 

- Estou o vigiando faz uma semana. Sério que não achou estranho ele entregar seu colar com a desculpinha de você ter esquecido? 

  - Falando nisso... - me afasto. - Mas naquele momento pensei que sim. Sou lerdo às vezes.

  - Jimin, seu colar é sagrado. - toca o mesmo. - Você só tira para tomar banho e depois coloca. Ele te abraçou nesse dia?

  - Sim. 

- Nessa hora que foi retirado. Amor, ele estava pegando confiança para depois marcar esse encontro. - suspira. 

- Tudo isso pra pegar meus órgãos. - chuto o pneu do carro com ódio. - Filho da puta! 

- Órgãos? 'Tá maluco? Ele é assassino de aluguel, não traficante de órgãos.  

- Mas... Mas... - alguma coisa não estava batendo. Nos assustamos com o barulho de disparo. Shin pegou a arma do policial e se matou com um tiro na cabeça. - Misericórdia...  

- Meu Deus. - olha chocado para a face suja dos colegas. - Vocês estão bem?! 

- Por que ele fez isso?? Que idiota. 

- Ele não conseguiu te levar, e iria morrer de qualquer forma pela pessoa que o contratou. - me explica.

Então tudo fez sentido. Aquele desgraçado quer mesmo acabar comigo. 

  - Não acredito que o Chernobyl 'tá mentido nisso de novo. 

 E constatamos o óbvio quando jungkook conseguiu desbloquear o celular do homem, vendo a última mensagem que ele recebeu.

  - "Traga o Park para mim." - termina de ler e estoura o aparelho no chão. - Inferno!

  - Foi o Chernobyl mesmo. Ele quer jogar sujo? Vamos jogar sujo! - rosno.

  - Liberar as informações das cobaias para a imprensa? - me olha sujestivo.

  - Com certeza, baby. - faço pose de herói mas logo choramingo. - Ain, preciso mijar.

  - Na esquina tem uma lojinha e... JIMIN, NO CARRO DO MORTO NÃO! 

- Ahh, que alívio.

 

                               {...}

 

                      (AUTORA ON)

 

- Que história é essa de você e o Ryan estarem metidos na produção de uma droga narcótica, Leila? Por Deus! - seu marido entra furioso na sala dela. 

- Do que está falando, Demian? - fica confusa.  

- Disso que estou falando. - liga a TV do escritório. 

- Uma denúncia anônima hoje pela manhã abalou as mídias socias sobre uma suposta produção ilegal da vacina contra o câncer produzida pela Seul farmacêutica junto com a Jung's Finance. A denúncia revela que cobaias humanas são usadas cruelmente para esses testes e que a maioria delas são pessoas que atualmente estão desaparecidas. 

  - O QUÊ?! Isso é um absurdo. - levantou-se assustada. - Não é verdade. 

  - Quem está no comando desse projeto, querida? - segura os ombros da esposa.

  - O Ryan, mas ele me manda um relatório semanal. Está tudo nos conformes, Demian. 

  - Claro, o Ryan. - solta um riso amargo. - Como pode confiar tanto nesse homem ao ponto de deixar ele administrar algo tão sério como essa vacina? 

  - Somos amigos, ele nunca me trairia. Confio plenamente nele. 

- MAS O QUE CARALHOS ACONTECEU COM VOCÊ?! - grita assustando-a. - Cadê a mulher inteligente, sábia e honesta que eu conheci? Aquele homem está te cegando, Leila!

  - Abaixe seu tom comigo, exijo respeito. Quem é você pra falar de honestidade aqui??? Acha que não sei que me trai as escondidas? Nosso casamento não passa de uma farça, Demian! Você não me ama. E eu realmente, não preciso mais do seu amor pra me sentir bem. 

  - Errei em ter me deitado com outra mulher a não ser a única que jurei fidelidade, e peço perdão. Sempre te admirei como mulher, mãe e filha, mas você se afundou no trabalho e esqueceu de nós, da sua família. Não te julgo, fiz o mesmo mas agora estou pagando meus erros, só não quero que você siga o mesmo caminho para depois sentir forte arrependimento. - foi sincero.

  - Cala a porra da sua boca! - lhe dar um tapa. - Agora quer bancar o filósofo? Acha que pedir perdão vai apagar as noites mal dormidas que passei te esperando e você fodendo com outra?! Se não fosse o Ryan abrir meus olhos, eu ainda seria uma idiota correndo atrás do seu amor! 

  - Ah, agora entendi. Está gostando dele, não é?

  - Não seja ridículo, ele é marido da minha irmã.

  - Acha que pra ele isto vale? - ela trava mas consegue disfarçar. - Aquele homem não é tão gentil quanto parece, ele é frio e calculista. Leila... Antes de nós dois vem o nosso filho, ao menos lembra que tem um? Lembra que tem um filho que precisa do nosso amor? 

  - Lógico que lembro. Eu amo o Hoseok.

- Por que não demonstra? Depois de anos consegui entendê-lo e agora estou ao lado dele. Aquele miserável realmente abusou do nosso menino! 

  - Não fale asneiras, homem. O Ryan não seria capaz disso.

  - Quando vai abrir os olhos, Leila? - segura o rosto dela. - Quando estiver na cadeia junto com ele ou presenciar ele abusando do Hoseok?! - a sala ficou silenciosa por alguns minutos. - Quer saber... Eu vou embora. - ao sair, deu de cara com uma certa pessoa.

  - Oie, Demian! - dar um sorriso e o Jung passou por si furioso. - Que mau humor. - se faz de triste. - Bom dia, chefe. 

- O que foi, Ryan? - Leila levanta os mirantes cansados para o cunhado após ficarem a sós. - Seja rápido. - bebe o capuccino.

  - O que aconteceu, querida? - se aproxima dela. - Perece triste. - alisa o rosto dela. 

  - Nada de mais. - não queria aprofundar as coisas porém tinha uma dúvida. - Ryan... - deixa a bebida de lado. - Você gosta de mim?

  - Claro. Somos amigos e parceiros nos negócios.

  - Me refiro no sentido amoroso. 

  - Vamos mudar de assunto?

  - Sim. Melhor ainda. - suspira aliviada.

 - Vir aqui porque nosso contador foi preso por está na cena de um crime. - não poderia dizer que ambos estavam transportando drogas, porém felizmente para o homem, seu parceiro foi detido ao lhe acobertar, mas agora precisava dele. E no momento só sua chefe poderia resolver isto.

  - E ele realmente...? - deixa a pergunta no ar. 

  - Não, senhora. 

  - Vou resolver isto.

 

                                     {...}

 

 

 - Vocês são muito engraçados! - Hoseok não contém a risada. 

 - E ontem, eu fui dar feliz dia das mães pra minha mamis, ela mando eu enfiar as flores no rabo."Kim Taehyung, eu sou difunta pra ganhar flores, 'muleke?! Enfie tudo no seu cú. Quero presente de verdade, porra!" - imita ela com a mão na cintura.

  - A sua mãe falou isso?! - cara de indignação do mais velho entre os três fez Hoseok rir ainda mais.  

- Até parece que o senhor não conhece a mamãe. Ela é maluca. 

O almoço caseiro feito pelo papai kim acabou sendo mais agradável do que Taehyung imaginou, seu pai e seu namorado se deram super bem. Não pararam um minuto se quer de falar, claro que aproveitou isto para se entupir de comida. 

  - .... E também sei tocar piano. - Hoseok termina de explicar suas habilidades ao mais velho.

- Serio?! Meu sonho é aprender piano. - larga os talheres, dando atenção ao avermelhado.

  - Eu aprendi muito rápido mas ficou mórbido, sabe? - põem uma mecha atrás da orelha. -Então desisti das aulas porém ainda sei de tudo. Posso ensinar ao senhor se quiser. 

  - Adoraria, Hoseok. - sorri para o genro. 

 - E a sua comida estava uma delícia, Senhor Kim. Agora entendo porque seu restaurante é tão famoso. 

  - Ah, não seja modesto. - cora com o elogio. - Apenas faço as coisas com amor. - deixa de sorrivao ouvir barrulho de talher batendo no prato. - Taehyung, come direito, porra! - repreende o filho que devora as comidas sem cerimônia. 

  - Appa, eu 'tô 'cum 'fomi - resmunga de boca cheia e finalizar com um copão de suco. 

  - Garoto... Eu não te criei assim. - levanta recolhendo as vasilhas sujas. 

  - Ajudou o senhor com os pratos. - o menor também levanta.

  - Obrigado. O Hoseok é mais educado que você, vê se aprende. 

  - Sou educado também, chefe.

  - Pós não parece, bonitinho do Egito.

 - Ah... - mais novo toca a têmpora após sentir uma dor de cabeça absurda. - Droga... - se apoia na mesa com medo de cair com a vista embaçada. Estava tendo um Flashback.

  - Calma, calma, amorzinho. - larga tudo rapidamente para conduzir o namorado até sentá-lo no sofá. - Respira fundo, amor. 

  - Não gente, agora não... - segura a cabeça com medo de algum deles aparecer no momento por causa da dor.

 - Você é alérgico a algo na comida? Me desculpe se isto for o caso. - se preocupa com o estado do jovem. 

  - Não sou alérgico, Senhor Kim. Sua comida estava divina. - o elogia. Respira fundo levantando o rosto. - Foi só enxaqueca, gente. - os tranquiliza.

  - Agora estou preocupado. Precisa de algum remédio? Quer ir ao hospital? Devo avisar ao seus pais? - toca a testa e o pescoço dele medindo a têmperatura. - Está normal.

  - Já vai passar. Me desculpa ter dado trabalho. 

  - Não fale isso, rapaz. Essas coisas acontecem, ok? - lhe dar um sorriso acolhedor. 

  - Isso mesmo, Ariel.

- O senhor teria algum remédio para dor? - queria ficar a sós com o namorado, o que tinha visto não foi algo bobo. 

  - Claro. - vai apressado até o quarto.

  - Está bem mesmo, meu chuchu?

  - sim. A dor tinha me deixado com tontura e enjôo.

  - MAS JÁ?! - olha pra barriga dele insinuando outra coisa a fim de amenizar o clima. - O nome dela vai ser Antônia. 

  - Deixa de ser idiota! - bate no braço dele. 

  - Ai! - faz drama. - Você não pode matar o pai do seu filho. Vou te denunciar. - pega o aparelho. - Alô, polícia?... Ah não... - olha o distintivo na bolsa. - EU sou da polícia. - rir da própria piada.

  - Pirou? Eu não estou gravido. - revira os olhos.

  - A minha vizinha disse a mesma coisa. E no outro dia... PEI! descubriu que eram quíntuplos. 

  - Taehyung! 

  - Tão lindo 'blavinho, meu jesus. - lhe dar um selinho demorado. - Foi só tontura mesmo? - senta ao lado dele para o abraçar. 

  - Eu... - exita.

 Ambos tinham conversado dias atrás e Hoseok explicou sobre sua condição, isso deixou o Kim orgulhoso da pessoa forte que seu namorado se tornou. E reafirmou que estaria sempre ao lado dele independente do que acontecesse. 

  - Pode falar, amor. - beija seu nariz. - É sobre eles? 

 - Sim. Não conta pra ninguém, ok? - mira ambos os lados. - Eu tive acesso à parte das memórias do Seok. 

  - E...? - fica ansioso. 

- Ele conversava com uma mulher enquanto segurava uma carta. O local parecia um quarto hospitalar específico para pacientes que "moram" no leito, justamente por terem doenças que precisem de vigilância médica, enfim... Ele escondeu essa carta no armário da nossa antiga escola.

  - Deve ser importante. Consegue lembrar o que estava escrito nela?

- Talvez... - fecha os olhos para focar nas lembranças. - Tinha... "Seok, entregue esta carta para o meu menino Jiminie."

  - Não é possível... - o Kim travou e ficou pálido.

 - O que?! - se assusta. - TaeTae, fala!

 - Bebê. - segura os ombros do namorado. - A única pessoa que chama o Jimin assim, é a mãe dele. 

  - Está dizendo... QUE ELA ESTÁ VIVA?!

  - E que o Seok sabe onde ela está. - reafirma. 

  - Precisamos achar essa carta. Agora!

 

                                 {...}

 

  - Eu sei, Noona, fica 'susa.  

- Valeu. Nosso pai daqui a pouco 'tá aí, jimin. Estamos preocupados com você, pequeno. Sobre a tentativa de sequestro e tals.

  - Aish, estou dando muito trabalho, não? 

- Que nada. Te amamos, maninho, é normal ficarmos preocupados. Somos uma família.

  - Às vezes esqueço que tenho uma. - suspira. - Eujin, a gente se fala depois, gatona. 

  - Ok. Beijinhos, gato.

 - Beijinhos. - desliga e se joga exausto no sofá. - QUE FOMEEEE! 

- OH, JIMIN! Abre aqui, porra. - escuta a voz do jeon lhe chamando lá fora. 

  - Arrudeia, caralho! - grita indo abrir a porta.  

- Teu rabo. - termina de entrar, tinha ido buscar a mochila em casa. 

  - Você demorou, hein. - cruza os braços vendo ele retirar os sapatos. - Foi asfaltar a rua pra andar, depois fabricar o tecido, costurar pra virar uma bolsa, lavar as roupas, esperar secar e guardar, foi? 

 - Mimimi... - debocha. - lindo demais! - deixa um selar demorado nos lábios do menor. - Gostoso!

  - O que trouxe de bom? - fareja o ar. - Sinto cheiro de comida! O que é?! Diz! Diz!

  - A mamãe mandou tapiocas e bolinhos de chuva pra ti, sua draguinha. 

  - AAAA! - abraça a vasilha entendida. - Amo minha sogra, caralho. Mas vou deixar pra comer quando meu anime começar, parceiro. - faz pose de bandido e deixa sobre a pia. 

- Eu hein. Vou fingir que nem te conheço. - deixa a mochila no sofá. - Viu a reportagem de hoje? Está geral falando dos testes ilegais da vacina! - se aproxima empolgado.

- É, fizemos um ótimo trabalho em equipe com o pessoal do departamento. - não estava muito entusiasmado.

- Bebê... - abraça o menor por trás, pousando o queixo sobre o ombro dele. - O que foi, ah?

 - É besteira.  

- Esqueceu que sou seu parceiro de fofoca? - vira ele de frente. - Me conta, anjo.

Um suspiro longo foi soltado antes dele prosseguir.  

- Me acha um idiota? - senta na mesa da cozinha, deixando jungkook entre suas pernas. - Fala a verdade! - lhe ameaça com um garfo.

  - Não acho, pequeno. - pega de volta, o guardando. - Por quê? 

- Porra, estava tão na cara que o jantar seria uma cilada e mesmo assim eu fui! - esmurra a madeira. - Não sei o que aconteceu comigo, não sei!

  - Olha pra mim. - os olhinhos castanhos fixaram em si. - Somos humanos e temos fraquezas, é normal. Você não é um robô progamado para ficar 24/7 em observação. Apenas aconteceu, e não foi sua culpa, tá bom? - tenta acalmar a fera.

  - Eu deveria ter te escutado... - se negar a entender. 

  - Amor, você apenas quis retribuir a gentileza. Não se culpe. 

  - Droga. Joguei tudo o que aprendi no lixo! 

- Calma, respira, panterinha. - ajeita o cabelo dele. - É só estresse, Hyung. - já estava acostumado.

Jungkook é o mais calmo da relação, o que sempre acha uma solução pra tudo por meio da razão. Já jimin escutava mais a emoção e explodia com qualquer coisa. Mas isso era um equilíbrio perfeito na relação deles.

  - Não estou. - vira o rosto emburrado. - Me deixa surtar sozinho, jungkook!

  - Relaxe, parceiro. - massagea os ombros dele. - Relaxe. - sussurra apertando suavente a cintura fina sob o tecido branco enquanto cheirava o pescoço do amado. - Relaxe...

   - Puta merda. - sente um selar molhado abaixo da mandíbula. - Não faz isso, eu sou cardíaco. - lhe repreende mas logo ofega quando ele lambeu e sugou a carne. - Porra... - solta um gemido fraco. - Mudei de idéia, pode continuar. - lhe incentiva segurando fortemente os fios grandes tingindos de castanho.

 - Maluco. - rir antes de iniciar um beijo quentinho entre as pernas do amado, não perdendo a chance de apertar as coxas torneadas que tanto amava. Estavam a uma semana sem toques íntimos por causa do trabalho. - Saudades de você, amor. - separou-se para retirar a camisa e teve o abdômen aranhado superficialmente.

- Eu também, baby. - foi desabotoar a calça dele, porém se atrapalhou todo e com raiva estora os botões. 

  - Olha o estresse. - adverte divertido.

  - Xiu. - acaricia com delicadeza o pênis do outro, iníciando um vai e vem, passando o polegar pela glande descoberta até deixá-lo duro. 

- Isso, Jimin... - encosta suas testas gemendo rente sua boca. - Hmm... Amo suas mãos.

- Vem pra mim, vem. - sussurra lambendo o lábio inferior dele e desceu para o pescoço, deixando alguns chupões. - Gostoso. 

  - Estou quase... 

- Shii... - Jimin aumenta a pressão por alguns segundos. E sorriu satisfeito por sentir seu punho ser sujado.  

- Ah! - recupera o fôlego. - Me sinto melhor agora. - jungkook mira os olhos dilatados para ele, com a franja suada e lábios vermelhos.

  - Sabe o quanto você fica lindo assim? - o elogia. - É sexy pra caralho!

  - Com cara de drogado???

 - É um charme. - sela o nariz dele.

- Ei, docinho. Deixa eu cuidar de você agora, Ah? - pergunta amoroso e ganha uma confirmação lenta e ansiosa do rostinho suado. 

- Sim, baby. - retira a camisa e se apoia com as mãos para trás, deixando o corpo inclinado, a mercê do outro. - Sou todo seu, querido. - expôs um sorriso safado.

  - Delicioso. - geme ao olhar seu companheiro todo molinho na ponta da mesa retangular. Seu rosto corado, o peitoral deleniado, a barriga trabalhada com tatuagens, a cintura marcada e sem contar nas coxas maravilhosamente tentadoras abertas pra si. Mas infelizmente ele ainda tinha o maldito shorts que cobria sua intimidade. - Seu corpo é uma obra divina, meu bem. - se abaixa para chupar os botões durinhos, deixando ambos muito bem babados para quando uma corrente de vento batesse, lhe daria um leve choque térmico. 

Sabia todos os pontos erógenos de jimin e ainda mais como usá-los ao seu favor.

 Continua beijando sua pele até chegar na barriga, passando pela tatuagem na vertical, esta que acabava um pouco acima da virilha, que se perdia dentro do shortinho de algodão.

Foi inevitável o Park não agarrar os cabelos compridos do outro, descontando seu desejo, desespero e ansiedades neles, queria que ele abaixasse logo aquele pano – que no momento era totalmente inútil – e mandasse ver.

Por mais que ambos sejam um casal versátil, grande parte das vezes Jimin quem era o passivo, e ele adorava do fato do namorado não ter nojinho em fazer boquete como a maioria dos ativos tinham no parceiro. 

Jungkook amava a sensação de ter alguém se contorcendo de prazer em suas mãos e saber que era o motivo dessas reações. E não esperou muito antes de retirar o pano inútil e cair de boca no membro mediano e grosso.

- A-Ah, jungkook! - gemeu alto. - Isso... Dê carinho pra mim, sim? - arranha as costas dele. 

- Quieto. - prende elas na mesa, não o deixando descontar o prazer em si.

- Deixa eu te arranhar, porra. - coloca a panturrilha direita apoiada no ombro dele.

  - Hoje não, Park. - passou a investir em uma masturbação leve, outrora passando o polegar pela fenda lubrificada, vendo ele tombar a cabeça e gemer com as sombrancelhas francidas.  

- S-seu... C-chato. - dali conseguia ver sua barriga se contraindo, as mãos grandes em seu quadril e saliva escorrendo pelo membro duro.  

 - Eu sou chato? - dá um sorrisinho maldoso antes de segurar o pênis do menor e desce os lábios por toda a extensão pulsante chegando na base, onde estirou a língua e foi subindo lentamente a mesma até a cabeça, onde a abocanhou fazendo contato visual consigo.

  - Ah... meu... Deus... - seu corpo tremeu de tesão. 

- Pode vir. - acelerou mais, fazendo os gemidos alheios aumentar, e com um último tremelique, ele gozou enchendo sua boca com esperma. - Hmm, acho que abacaxi funciona mesmo. - lambe os lábios. 

  - Sério... você fez cursinho de boquete com diploma? - diz em êxtase.

   - O quê?! - levanta. - Amor, você está bem?

  - Céus... - respira fundo ainda tendo espasmos. - Os meus melhores orgasmos são com você, jungkook. Sem dúvidas. - sorriu embreagado e isso alimentou o ego dos mais novo. - Caralho, eu sentir a mão de Deus na minha alma, 'lek.

  - TACAPORRA! Viajou pra outra dimensão, foi?

  - Cala a sua boca, peste. Eu ainda 'tô necessitado.

  - E você ainda aguenta? - cola seus corpos. 

- Com certeza. Me faça seu. - quando jungkook iria abrir a embalagem de camisinha, rapidamente segura as mãos dele por se lembrar de algo. - Não, aqui não. - ele parou as ações confuso direcionando os olhinhos grandes para si.

  - Machuquei você? - fica preocupado.

  - Não, meu bem. - fica derretido de fofura.

  - E então?

  - Sério que quer fazer aqui? Na mesa? na sala?

  - E daí? - lhe abraça.

  - Né por nada não mas eu tenho uma vizinha fofoqueira e um pai que vai chegar daqui a pouco. - limpa a boca dele.

  - Dá tempo, Hyung. - insiste manhoso. 

- Acho que sim. - virou a cabeça a procura do relógio, e seu corpo travou ao ver Night em cima da geladeira olhando os dois com os olhinhos dilatados enquanto mexia a cabeça tentando entender alguma coisa. - AAAAAA! Espera! O Night 'tá aqui. 

  - Que quê tem?  

- Não vamos transar com meu filho vendo, mané! - disse o óbvio. 

- Jimin, meu bolinho precioso, estamos aqui a VINTE MINUTOS! O que acha que ele viu? - aponta para o estado dos dois; semi nus e sujos.

  - AH, MEU DEUS... Eu sou um péssimo pai! - se desespera. - Eu vou queimar no inferno!

 

                              {...}

 

 

- Todos mortos, J.R. - termina de checar os pulsos deles. 

- Olha que horror, Yuki. - sinaliza para os ex-funcionários assassinados no chão com doçura. - Não dar a impressão de desespero, querido? - mira o Harcker. - O John arriscou a vida ao invadir este lugar só para me provocar, não é fofo? - depois muda drásticamente o tom para furioso. - Quero muito por as mãos nele! - esmurra a parede. - Desgraçado! Ele acha que é fácil contratar seguranças?!

O Park mais velho já foi seu melhor amigo, ele ainda lhe conhecia muito bem, e achou a localização do galpão abandonado onde acontecia os testes dos remédios, e com raiva matou metade de seus homens. 

- O senhor está bem? - precisava manter sua pose de aliado mas por dentro estava radiante. 

- Não se preocupe comigo. Estou vendo o que você não percebe; O john cansou de bancar o civil bonzinho. Ele quer jogar, e vem pra cima de mim com tudo. 

- Ele deve estar furioso depois da sua tentativa de sequestro contra o filho dele. 

  - O JIMIN É MEU FILHO! - o corrige. - Meu filho e da Minji, só meu. - diz possessivo. - E quando ele estiver junto a mim, não vou deixar ninguém por as mãos nele. Sabe por quê?

  - Quer que ele assuma seus negócios. - afirma.

  - Também, porém mais que isso, finalmente vou ter um família de verdade, a que o miserável do John arrancou de mim. - finge choro. 

- Claro, chefe. - desvia o olhar, ele está ficando maluco. 

- Ele quer vingança, Yuki. Se é isto que ele quer, vou colocá-lo no tabuleiro é jogar com ele. - se vira para ir embora. 

- Limpem isso. - Yoongi ordena para os demais sobre os mortos. - Vocês sabem o que fazer. - segue o outro até a saída. 

 - E sobre o jungkook? - acende o cigarro. - Fez o que te pedi? - joga a fumaça no ar. 

  - Não. Você estava de cabeça quente naquele dia... - se lembra que também nesse dia reencontrou Hoseok, depois do que viu não teve cabeça para resolver nada do trabalho. - Sei que iria se arrepender depois. Então estou esperando o melhor momento para acabar com ele. 

- Como amo sua inteligência! Vamos deixar o Jeon se achar um pouquinho, depois cortamos as asinhas dele. 

  - Ok. 

  - Aí, Yuki, quer jantar? Estou com fome. 

  - Pode ser. Você paga. 

  - Mão de vaca. 

  - Então aumentar meu salário, porra!

          

                       {...}

 

Dia seguinte.... 

 

     

                     POV JUNGKOOK

 

 - Onde você estava que não veio pra trabalhar ontem, Tae? - falo após sairmos do refeitório.

  - 'Cê 'tá fortão, hein. - aperta meus peitos. - Deixa eu dar uma mordidinha. - se abaixa.

 - Sai, menino! - o afasto. - Tás pior que o Jimin. 

 - Chato. Pedi o dia de folga ao Nam ontem. Fui apresentar meu boy para o Appa.

  - A coisa 'tá séria mesmo. - paro no bebedouro.

  - 'Tô te falando, coelho. 'Tô gamado no Hoseok. Ele é meu tchã.

  - Finalmente alguém apareceu pra abaixar seu fogo. 

  - Por falar nisso... Né que você tem razão. Não é que o Hoseok não me atraia, caralho... ele é maravilhoso, gostoso... tudo de bom. Sério, o beijo dele é uma delícia! - abana o rosto. - E quando estou perto dele, ele me faz perceber que exite outras coisas além de sexo. - solta um sorriso fofo. 

  - Ainda bem. Não aguentava mais ficar te esperando no final dos roles. E como foi o almoço?

  - Bem, papai amou ele. - termina de beber água. - Hmm, granola. - abaixa a gola do meu uniforme. - Noitinha hot de amor, é? - se refere as marquinhas no meu pescoço. Pós é, amiguinhos, a noite foi boa. - Quem vai surtar com isso é o Bryan. - diz perverso em perturbar nosso colega de trabalho. - Oh, Bryan! Chega aqui, 'lek!

 - Não me estressa, Kim. - passa por nós com tédio.  

- Oxi, fi. Te orienta, imunda. - faz expressão de deboche. - Também não queria falar mesmo. - dar dedo do meio. 

 - Deixa ele. E não mexe no meu uniforme, praga. - escondo o chupão.

  - Aish, você é um homão da porra, jungkook, mas às vezes parece uma criança. - revira os olhos. - Não tem nada de mais mostrar ao chato do Bryan que você já tem dono. 

  - O jimin não é meu dono! - comento indignado. 

Na minha concepção, ninguém é dono de ninguém.

  - 'Cê entendeu. Ih, olha o sogrão gostoso ali. - aponta para o Park mais velho que conversava animado com Namjoon no corredor. - Menino... Olha o tamanho da bunda dele, jungkook do céu... AH! não vou olhar, não vou! - tampa os olhos. - Sou fiel ao meu ruivinho. Hoseok, eu amo você! 

Por causa do grito, meu sogro veio até nós sorridente. Ah cara, ele é tão fofo. Igualzinho ao Minie. 

 - Podemos conversar, Jeon?

  - Claro. Vamos para minha sala. 

  - Hm? - mexe a cabeça em confusão. - Seu amigo está bem? - aponta para o outro com as mãos nos olhos. - Polícial kim? - faz menção em tocá-lo.

  - Sai, demônio da perdição! - se afasta. 

  - Não liga, sogrinho. - puxo o mais velho. - Ele é assim mesmo. Aconteceu algo com o Jimin?

  - Não, meu filho está bem. - entramos na sala. - Apesar dele está estressado com o quase sequestro. Sei que isto foi obra do Choi, mas já resolvi. - se refere o que fez no galpão. Ninguém sabia no momento. Exceto eu. Sou pilantra, rapaz. - Quero me desculpar se em algum momento te ofendi, e por ter forçado o Jimin a terminar o namoro de vocês. Foi infantil da minha parte e peço desculpas. 

  - Tudo bem, desculpas aceita. - sorrio - Mas não se sinta culpado, o senhor apenas estava protegendo o seu filho. Acho que não foi fácil lidar com aquela história do Wonho, da sua esposa e tudo mais. Entendo sua situação, de verdade. Só não aja por impulso, John, isto pode acabar te prejudicando no futuro. 

  - Ah, jungkook... - me olha com admiração. - Você vale ouro, rapaz. - deixa duas batidas no meu ombro. - Obrigado por sempre está ao lado do meu filho e por cuidar dele. 

  - Que isso, amo o seu filho. O Minie é muito especial pra mim.

  - Jeon?

  - Sim?

  - Bem vindo à minha família. - foi a primeira vez que ele falou isso.

Vocês entendem o tamanho disso pra mim?! AAAAA.

  - AH PORRA, VALEU! - ele se assusta. - Digo... - contenho a emoção fazendo reverência. - Obrigado, Senhor Park. 

 

.........

 

   - ....Uhum. E nessas buscas descobri que os pais do jimin foram internados após o acidente. A mãe dele ficou em coma até a Snow nascer, o pai teve amnésia. - Jhonny se ajeita melhor na cadeira.

Ele passou aqui pra entregar tortas e ficou pra fofocar. Vê se pode. 

 - Então... A mãe dele está viva?! - meu bolinho iria amar saber disso.

  - Talvez. Ela foi declarada como morta após o parto porém nunca encontraram seu corpo. Não quero dar falsas esperanças ao hyung.

Concordo com ele após guardar algumas pastas no armário e me sentar a sua frente.   

Sim, após analisar a foto tirada do painel do Chernobyl, descobrimos que a Minji está escondida em algum hospital da capital, o que complica tudo porque são mais de trezentos espalhados por aí.

- Sabe, Hyung... Apesar de não gosta muito do Wonho, tenho certeza que ele não participou do assassinato dos meus pais e do acidente de carro.

  - Esta muito confuso isto. - tomo meu café.  

- Continuando nossa conversa, parceiro. - coça o nariz. - Eu sempre morei com o Lee, meu avô, 'cê sabe, né? - assenti. - Naquela noite fui visitar meus pais e irmã. Lembro que a mamãe estava super nervosa boa parte do tempo e evitava a mãe do jimin, ambas eram muito amigas e etc.

  - E depois...? - fico curioso.

- Fui embora, porém no meio do caminho voltei por esquecer meu celular, foi aí que vi a Ferrari vermelha daquele nojento ser estacionada na esquina, o Ryan entrou na casa da mamãe segurando uma maleta. 

  - Então foi ele... - lembro das imagens da camera de segurança que comentei com o taehyung há meses.

- Logo em seguida o Minie saiu com os pais. Depois o Wonho também chegou lá em casa. Isso durou alguns minutos até o barulho do acidente ecoar na rua e o Wonho sair desesperado de casa. Ele ajudou o jimin a sair... Depois o carro explodiu na parte da frente. E quando me virei, o Ryan carregava alguém pequeno nos braços e roupas sujas de sangue.... - suspira. - Sangue dos meus pais. Era a Suhen desacordada. 

  - Meu deus... Sinto muito, Jhonny. - fico em choque. - Sinto muito. Então ele armou mesmo isso para o Wonho. - Luhan estava certo.

  - Pode ser que sim. - diz cabisbaixo enquanto brincava com o bonequinho de enfeite. - Nesse dia fiquei tão assustado que decidi não comentar à polícia , sabia que ele iria se safar. Então passei a bolar um plano de vingança.

  - Que?! - não sabia dessa parte. - E aonde o Hoseok entra nisso? Usou ele, não foi?! - fico irritado.

  - Bom... Eu... talvez. - coça a nuca.

 - Porra, garoto. Eu deveria te dar uns cascudos nessa sua fuça estragada. - puxo seus fios. 

  - AU! Você está convivendo demais com o jimin, aish. - se solta, arrumando o cabelo bagunçado. - Não foi por mal, hyung... - diz manhoso.

  - Não se pode brincar com os sentimentos das pessoas, 'muleke. 

  - Falou o sedutor de coroas ricos. - revira os olhos e arregalo os meus. - Você deixou o Gohan gamadão, hein. - diz malicioso. 

  - Ora seu... - me levanto. 

  - Ok, ok, eu paro. Socorro. - gargalhou. - Ai, meu estômago. 

  - Vou te expulsar da minha sala! - todo mundo me soa agora. - E conseguiu suas informações, por acaso?

  - Não muito. - suspira. - A gente acabou terminando. Eu ainda amo tanto meu Moranguinho estiloso. - descansa as bochechas nas palmas. 

  - É, mas ele está com o Taehyung agora. 

  - Nossa, obrigado por destruir meu coração. 

  - Foi mal.

- O que o Moranguinho viu no Taehyung??? Ele é maluco. Tem certeza que ele fez a prova pra ser policial?

  - Não subestime o Taehyung, Jhonny. Ele apenas é extrovertido demais, mas ele é muito competente e sábio. Mas continuando... O Chernobyl esperou muito, antes de sair pelos fundos com a Suhen. Assim todas as pistas caem em cima do muralha por ele ter sido o primeiro a sair.

  - Sim. 

  - Enfim. O que tinha no pendrive?

 - Ah! - tira do bolso. - A Suhen deve ter copiado metade porque só tem aqui e-mails e o arquivo cobaias.  

- Ah, meu deus! Então é real. - seguro o objeto roxo com eufória. - Analisou?

  - Sim. O Ryan é bizarro, cara. - se arrepia. - Ao que parece, médicos profissionais estão por trás dos testes também. Eles aplicam as doses e monitoram os pacientes, mano... - bagunça os fios. - É bizarro demais! As cobaias parecem zumbins sedentas por droga. Mas no final os testes dão errados e elas morrem. 

- Misericórdia. E conseguiu indentificar a outra além do Wonho?

  - Mais ou menos.

  - Como assim?

  - O Luhan e eu estávamos nas buscas porém só conseguimos achar quatro características dessa cobaia. Não é muito mas vale de algo.

  - Qual seria?

  - É um homem (óbvio), tipo sanguíneo O-, tem olfato apurado e tem um mini chip implantado no tornozelo.

  - Que nem o do jimin?! 

  - Não. O do Hyung era só um rastreador, a dessa cobaia é um aparelho que monitora o metabolismo e afins.

  - Que chique... mas é bizarro. 

- Bom, vou precisar ir, jungkook-shi. - levantou-se apressado. - Já está ficando tarde, meu avô vai me matar! E amanhã vou começar meu estágio. 

  - Tudo bem. Boa noite, garoto. - lhe abraço. 

  - Pra você também, hyung. - abre a porta. - Obrigado por tirar um tempinho e fofocar comigo. - vai embora.

  - De nada. - Logo meu celular toca. - Dale, compaça! - atendo com um sorriso no rosto.

- Oi, coelhinho da páscoa! - a voz doce do meu bolinho ecoou pela sala silênciosa. - Você está bem?

  - Sim, jimin-shi. - deixo no viva-voz enquanto organizo meus casos novos. - Estou bem, meu amor. Por quê? 

  - Estou sentindo algo estranho, jeon.

  - Tipo...? - me escoro na parede. Ele só me chamava de Jeon quando o assunto era sério.

  - Presentimento ruim. Toma cuidado, 'homi, por favor. 

  - Seu jungkookie é imortal, princeso, relaxe sua magnífica raba. 

- Amei o elogio. Eu queria estar contigo agora pra gente dar uns pegas gostosos até sua asma atacar. - manhou.

- ASSASSINO! - gargalhei. 

- É sério! Porém tenho uma missão agora de madrugada mais importante que isso. Vamos resgatar alguns animais de uma empresa maluca de testes.

  - Que ótimo. Gosto quando o Steve escala vocês para salvar animais. Mas também queria você aqui pra te encher de beijinhos. - digo arrastado.

  - Ain, queria também. Mudando de assunto... sabe aquela conversa que tive com o Wonho quando ele foi preso? 

  - Sim, o que tem?

  - Não é querendo defender, mas tenho absoluta certeza que ele não está envolvido nos dois acidentes. 

  - Como pode ter tanta certeza? - sei da verdade mas gostaria de saber como ele tem tanta convicção.

  - Quando o Wonho mente, ele olha para as sardas das minhas bochechas e não para os meus olhos. 

  - Entendi... 

  - Está chateado por eu te citado ele? 

  - Não, amor. Não sou imaturo, sei diferenciar as coisas. E sobre isso também, o Jhonny me contou algumas coisas... falo pessoalmente, é mais seguro.

- Certo. E nossos filhos? 

  - Ainda estou no trabalho. 

  - Já são onze da noite, Bunny. Vai pra casa e descansa. - escuto seu suspirar baixo. 

  - Daqui a pouco, sim? Realmente preciso terminar aqui ou não vou consiguir dormir direito.

- Baby.... - iria retrucar mas desiste. - Ok, ok. Você que sabe. Vou desligar, grandão. O Steve está me chamando. Tenho um babado pra te contar depois. 

  - Ok, fofoqueiro. 

  - Opa, opa, eu sou receptor de informações. 

  - Sei...

- Bora, Park! 

- Calma, cara! Baby, por favor, descansa. Toma cuidado na rua e quando chegar não deixa ninguém estranho entrar na sua casa, tá? 

  - Eu sei me cuidar, pequeno. 

  - Mesmo assim, escute seu hyung, seu merdinha. Vou desligar, te amo.

 - Tambem te amo, hyung. Bye. - desligo. - Como assim alguém estranho? 

 

                         {...}

 

 Dia seguinte....

 

                          (AUTORA ON)

 

  - O filme foi top. - rir com o amigo após saírem do cinema. - Mas aí, o que queria me falar, miglis? 

  - Sim! O Taehyung e eu achamos uma carta da sua...

 - Perai... Tem gente ligando. - atende o aparelho. 

- Ei, pistoleiro, me diz que teu boy está contigo? - era Taehyung. 

  - Não, ele deve estar trabalhando. - diz o óbvio. 

 - O bonito não veio trabalhar hoje, 'parça, e nem atende o telefone.

  - Ué.

- Todo mundo sabe o quanto o Jeon é pontual. Sempre está na delegacia às sete e meia em ponto, nunca falta e se sim, avisa antes ao nosso chefe. - suspira. - Viu ele sair hoje? 

- Não dormimos juntos ontem, eu tive uma missão de madrugada. Bom, e se ele estiver dormindo, ah? - a preocupação bateu, o relógio marcava meio-dia.

  - Eu não sei. - suspira angustiado. - Vou precisar desligar mas me avisa se tiver notícias, por favor.

  - Certo. Digo o mesmo.

 - Qual foi a bronca? - Hoseok xinga mentalmente por não conseguir falar sobre a carta.

  - O jungkook meio que sumiu. - recosta na parede. - Droga. - tentar ligar para o mesmo e só dava caixa postal. 

  - Bem... - analisa a rua. - Estamos perto da casa dele. E se formos lá?

  - Sim, sim. 

  - Estou sentindo uma sensação ruim, Hyung. - comenta.

  - Eu também, desde ontem. Onde se meteu, seu porrinha?? - retorna a ligação. - Não me deixa assustado. 

- Vou na frente. - o outro atravessa primeiro.

E foi naquele nesse exato momento que um homem foi jogando pela janela do detetive, caindo estirado na calçada.

 - Ahhh! - Hoseok solta um grito involuntário. - Ele 'tá morto? - se aproxima com curiosidade. - Ei, moço.

  - Mas o que?? - fica sem entender ainda do outro lado, então foi aí que se deu conta o porquê dele ter sido jogado pela janela. - Hoseok! NÃO MECHE NE... - Mas não deu tempo de avisar quando o sujeito empurrou o avermelhado contra a parede e sacou a arma, o tiro só não pegou no rosto porque ele se abaixou. 

  - Jimin! - grita pedindo ajuda. Enquanto isso consegue torcer o pulso alheio, derrubando a arma. E com raiva o outro avançou em seu pescoço e desferiu um soco na sua bochecha.

- Tá maluco, porra?! Solta meu amigo! - pula nas costas homem para o enforcar. - Chuta! - fala e o maior dar um chute entre as pernas do desconhecido, que caiu com o rosto vermelho segurando o órgão. 

  - Valeu, Hyung. - se apoia nos joelhos retomando a respiração.  

- Nada que um chute nos ovos não resolva. - sorri cansado, logo se dá conta do porquê terem ido alí. - O jeon!

 - Sim! - Hoseok se aproxima da casa desviando dos cacos de vidro. - A porta está aberta. - aponta para a madeira entreaberta. - Jungkook-ah? - a empurra devagar. E novamente outro homem foi jogando, dessa vez aos pés deles. - Vou nem perguntar se está morto. - se afasta.

 Ambos desviaram o olhar e vistaram o detetive que lutava com dois homens ao mesmo tempo.

- Merda. - o Park xinga ao perceber a situação do namorado. A casa estava toda bagunçada. Seria uma tentativa se assalto? 

- Jimin? - escuta a voz do amado e se vira. - Jimin, sai daqui! - alerta ao menor, jogando o homem na parede com um chute, porém o outro foi mais rápido e gravou a faca na sua barriga com força. - Oh! - arregala os olhos ao sentir a ardência absurda. Depois ele retira a faca, lhe fazendo cair ajoelhado segurando o local.

  - Meu deus...

  - Não! - jimin se desespera. - Seu canalha! - vai pra cima porém ele consegue fugir pela janela. - Volta aqui! - vai atrás.

Hoseok ficou sem reação por alguns segundos olhando o amigo ajoelhado e curvado no chão grunindo de dor. Por mais que precisassem ir atrás do bandido, ajudar o jeon nesse momento seria o melhor. E sai da cara indo até o amigo que desferia socos e xingamentos montado no outro. 

  - Jimin, para! 

  - Não mesmo. Viu o que ele fez?!

 - Também estou puto mas temos que deixar ele pra lá, o jungkook precisa da nossa ajuda agora. - ele ainda relutou segurando o colarinho que sustentava o rosto machucado. - Vamos encontrar ele de qualquer forma. - aponta para as câmeras do bairro. - Vem comigo, sim? 

 - Ok. - larga o cara inconsciente. E voltaram à casa. - Amor! - corre até o maior.

  - Estou bem.... - tenta o tranquilizar porém o sangue saia rápido demais. - Eu acho. - senta no chão se escorando no sofa. 

  - Não, não, você precisa ficar deitado e apoiar a cabeça em algo. - ajuda a deitar o amigo e colocar o travesseiro sob a cabeça dele. - Isso, kookie. Vou pegar panos limpos. - vai no quarto pegar camisas limpas que ele usava mais em casa. - Aqui. - entrega ao Park que levanta a camisa do namorado para visualizar o corte.

  - Aish! Levar facada dói demais. - olha sua barriga suja.

 - Eu sei disso. - Jimin afirma. - Se acalma. - faz um bolo da peça, a colocando na ferida com as mãos tremendo. - Pronto... Fica comigo, não fecha os olhos, ok? - beija a testa dele.

  - Sim. - assentiu devagar. 

  - Já chamei a ambulância. Estão à caminho. - o avermelhado comenta.

  - Avisa ao Tae também, Hoseok. 

  - Ok. - pega o telefone. - Amor, achamos o jungkook.... - se afasta.

  - Jimin... - chama o namorado que estava ajoelhado com as mãos no ferimento para estacar o sangue.

  - Oi, baby. - se aproxima. - Está doendo muito? Precisa de alguma coisa? Anda, garoto, me fala!

  - Você é tão lindo. - toca o rosto dele ignorando todas as perguntas. - Parece um fada. 

  - Você também é lindo, mozinho. - lhe dar um selinho. - E não fala nesse tom, até parece que você vai morrer, peste! - puxa os fios dele.

  - Uma fada estressada. - sorri devagar. - E não me bate, estou enfermo. Vou viver muito pra te perturbar, idiota. 

  - Acho bom.

  - o Tae está vindo com a polícia. 

  - Obrigado, Hoseok.

- Queria deixar isso pra depois mas estou curioso, o que aconteceu aqui, amor?

  - Ontem após o trabalho fui dormir na casa da minha mãe e esqueci de avisar ao Nam que só iria trabalhar à tarde, ajudei ela na montagem do guarda-roupas e analisei alguns documentos... na volta, quando entre em casa eles vieram pra cima. E infelizmente eu acabei matando eles. - aponta para os três restantes.

  - "Felizmente". - o corrigi.

  - Matar pessoas não é meu ofício. Aish, eu estou morrendo de dor! - prenciona a barriga sobre as mãozinhas do Park. - Droga.  

- A ambulância já está vindo. Você foi ótimo contra eles sozinho mas agora não faz esforço. Eu sabia que algo ruim iria acontecer. - suspira trocando o peça suja de sangue por outra. - Cadê nossos gatinhos? 

  - Com a mamãe. - pisca sonolento mas não iria se render.

- Que bom que está bem, amigo. Mas... O que eles falaram? - Hoseok pergunta aflito ao se aproximar.

Naquela hora Jimin percebeu que ele sabia de algo. 

- Apenas dizeram que foram ordens do chefe deles e partiram para cima. 

  - Eles... Tinham algo em mãos? - insiste em saber.

- Um deles segurava um martelo e tentou acertar na minha cabeça. 

Jimin abriu a boca em choque sem saber como reagir. Quem é sã conciencia mataria alguém com uma martelada na cabeça?!

 - Chegay! - o kim adentra nervoso na sala vendo os amigos na mesma situação. - Ah, porra. - trava na entrada. - Quem foi o desgraçado que fez isso com você, jungkook?! Ah, meu Deus. 

  - Hyung...  

- Não, não se esforce. Descansa, cara. Vamos recolher esses corpos e depois conversamos. - se vira e perceber o namorado ali também. - Chuchu, te machucaram também?! - toca com delicadeza os lábios do menor. - Merda. 

- Não é nada de mais, TaeTae. - abraça o namorado, sentindo ele circular sua cintura. - Mas estou preocupado com o kookie. Ele está perdendo muito sangue. 

  - Ele vai ficar bem, bebê. 

 - Jimin... nós... dois sabemos... quem fez isso... comigo. - jungkook comenta quase perdendo a consciência.

  - Sim. - olha choroso para o maior. - Dessa vez ele foi longe demais. - deixa algumas lágrimas caírem. - Por favor... Não morre.

  - Eu não vou, pequeno... - desmaia. 

  - Não, não, não. Acorda. JUNGKOOK, ACORDA!

  Segundos depois a equipe médica chegou ao local.

Já Hoseok se vira furioso indo até o corpo do sujeito que esfaqueou seu amigo. Se agaicha sem ninguém vê, para assim procurar alguma coisa naquele homem desconhecido, e ao levantar a manga do moletom no pulso direito, teve sua resposta. 

 - De novo não. - se afasta, indo embora com pressa e raiva. Precisava por um fim nisto tudo. 

 

                                 {…}

 

- Boa tarde, Senhor Jung. - a mulher faz reverência ao herdeiro da empresa que passou furioso no corredor que leva para o escritório do vice-presidente. - Acho que ele está de mau humor. - senta novamente, retomando seu trabalho na recepção do quinto andar.

  - Eita, glória! Abençoa, senhor. - sua assistente volta do lado onde Hoseok ia. - Ah, ele é tão lindo, Susan. Meu deus, o povo dessa família é lindo demais. 

  - Garota, volta ao trabalho.  

Por fim Hoseok achou a porta dourada, entra na sala e fecha a madeira com extrema força. O que não assustou nenhum pouco o homem que assinava alguns papeis entertido ouvindo música.

Ja o outro pensou que fosse sua mulher novamente enchendo sua paciência sobre investimentos a mais em determinada instituição.

  - Mary, eu já disse pra... - ergue o olhar furioso mas logo muda de expressão ao vê o de fios vermelhos ali. - ah, solzinho, é você. O que deseja? - relaxa dando um sorriso. 

  - Eu sei o que fez - tranca a porta mantendo contato visual com o outro.

  - Hmm... - levantou-se, abotoando o último botão do blazer para se aproximar do menor. - Poderia ser mais específico? - mas logo repara no machucado na boca. - Quem se atreveu te bater?! Me fala.

  - Culpa sua. Já que mandou alguém matar o jungkook. - diz com deboche. 

  - Só pode ter sido o Hugo, novato desgraçado. - gruniu de raiva. - Todos sabem que ninguém pode tocar um dedo em ti.  

- Ouviu o que eu falei?! O jungkook quase morreu! Aquela facada poderia ter perfurado o estômago dele. 

- E daí??? Que de foda o idiota daquele detetive, estou preocupado com você, porra.

- Céus... Qual é o seu problema, Ryan? Acha que matar pessoas vai resolver alguma coisa? 

- Na maioria das vezes sim. - comenta simplista, em seguida leva um tapa forte na cara, que ocasionou em um corte por Hoseok está usando anéis. - Tsc. - toca o sangue com graça. - Mais um corte para nossa coleção. - se refere aos machucados que ambos tinham. 

- Como consegue ser tão nojento? Como consegue dormir à noite sabendo que destruiu a vida de milhares de pessoas?! JÁ NÃO BASTA TER MATADO O YOONGI, AGORA VOCÊ TAMBÉM QUER MATAR MEUS AMIGOS?! RYAN, PARA COM ISSO. 

- Ai, que tempestade em copo D'água. Você nem gosta de pessoas, Jhope. 

  - Eu não sou o Jhope. 

 - Como?? - o homem fica sem reação. Não era comum Hoseok lhe enfrentar.

 - Surpreso? Achou que o antigo Hoseok iria se encolher de medo perto de você? Não mais. Eu estou cansado de tudo isso, que inferno! Seu objetivo era estragar minha vida? Parabéns, você conseguiu, Choi! - se afasta estressado.

  - Nunca foi minha intenção fazer isso. 

  - Ah não? Eu virei um reflexo da mulher que você nunca pôde ter, só porque somos parecidos. Isso é bizarro, cara. - anda pela sala. - Está satisfeito de ter destruído a família dela, a minha e de tantas outras pessoas para ninguém saber das suas ações nojentas? 

  - Seu amigo está indo longe demais. - muda de assunto. 

- Você é quem está indo longe demais! - agarra o colarinho dele. - Não se atreva a machucar os meus amigos!

  - Opa, opa, opa... olha só, colocando as garrinhas pra fora. Que adorável. - aperta os pulsos do menor com força proposital, onde ainda jazia as cicatrizes dos cortes anteriores. - Acha que seus amiguinhos são leais à você, ou ao seu dinheiro, ah? O jungkook assim como todos os outros estão perto de ti pra pegar informações sobre nossa família! 

- Você não faz parte da minha família! - se solta, não se importando com os pulsos recém machucados sob o casaco jeans. 

- Sou casado com sua tia há mais de dez anos. Não faço parte da família, solzinho?

  - Porra nenhuma. Você nem a ama e muito menos a respeita.

  - Está com ciúmes? - sorriu.

  - Claro que não. - revira os olhos. - E fica longe da minha mãe, sei que está de olho nela. 

  - A sua mamãe não liga pra você, neném. - aproxima seus rostos. 

  - Sai de perto de mim.

- Por que se importar com ela? - cheira uma mecha dos fios vermelhos antes de sussurrar. - Me deixe matá-la para alegrar seu coração. Ninguém precisa saber.

  - NÃO! - o empurra horrorizado e o mesmo gargalhou. - Não se atreva. 

- Ok, como quiser, querido. - levanta as mãos em redenção. - Agora vá embora, amor. Estou ocupado. - se vira indo em direção à mesa. 

Não queria deixar por isso mesmo, teve tanta coragem para o enfrentar, para no final não fazer nada?! 

Então se lembrou das palavras de seu pai. 

"Para você ter algo que nunca teve, Hoseok, é preciso que faça algo que nunca fez."

 Com isso em mente, pega o jarrinho de porcelana na estante, atirando com força na nuca alheia. 

 Com isso o homem acaba perdendo o equilíbrio, caindo com os quatro membros ao chão. 

Ryan por breve segundos sentiu seus ouvidos apitarem e um líquido quente escorrer por sua pele. Se manteve estático com o que acabou de ocorrer olhando o carpete caro de tornar vermelho. E uma raiva absurda se apossou dentro de si. Porém antes mesmo de ter alguma reação, Hoseok retira a arma escondida na sua gaveta, e por instinto se rasteja para trás, com receio de ser atingido.

- O quê? - acha graça no medo do mais velho. - Está com medo de mim? Está com medo do seu garotinho te matar? - ele nada responde. Mas seus olhos eram banhandos de fúria. - Vamos lá... - se aproxima com a arma erguida. - Somos uma família não é mesmo? 

  - Você não teria coragem. - foi confiante.

  - Jura? - abre a última gaveta, retirando de lá um licenciador, aclopando o mesmo na pistola. 

  - Abaixe isso, agora.

- Não vou te obedecer mais. Vamos, enfrente o bonequinho defeituoso que você criou em laboratório! - atira na coxa dele.

  - Seok! - gritou de dor e susto. - Pare já! - ordena para o mais novo.

  - Por que?! Você quem me fez ser assim! - desfere outro na orelha. 

  - Porra!

- Não está satisfeito com o Hoseok de várias partes que você criou naquele quarto, Ryan? Ou se esqueceu das surras que me dava? Elas eram exatamente assim! - lhe desfere um chute no estômago.

  - O-oh.. - cuspiu sangue. - Garoto... - recupera o fôlego. - Você vai se arrepender.

  - Mas do que estou arrependido em ter confiando em você? Foi por isso que a Minji te trocou pelo John... PORQUE VOCÊ NÃO VALE NADA!

  - CALA A BOCA, HOSEOK! 

  - Dói, não é? Isso não chega nem em 1% do que me fez passar. - se agaicha. - Ah Ryan, eu vou ser o seu pior pesadelo. Vou te mostrar o quanto dói está na minha pele. Hmm... - olha ao redor. - O que é bom para bater sem matar? Ah! - pega um taco de beisebol que ele usava no esporte.

  - Você está ficando louco. P-pare com isso. - suas mãos termiam sem saber qual ferimento iria estacar primeiro. 

  - Estou??? Mas eu SOU louco, titio. - gargalhou. - "Vamos aumentar um pouquinho esse som para ninguem ouvir a gente." - usa a frase que ele usava consigo aumentando o rádio. - Aish, quase esqueci, que bobinho eu sou. - vai até o telefone com calma. 

- Senhor jung, em que posso ajudá-lo? - era a recepcionista.

  - Aqui é o Jung Hoseok. Você poderia por gentileza desmarcar os compromissos do Ryan nas próximas duas horas?... Sim, meu tio e eu temos assustos importante para debater.... - pisca para o mais velho que lhe xingou. - Ok, Obrigado. 

  - Qual seu intuito em fazer tudo isso, garoto?! - se apoia no sofá tentando levantar mesmo com a coxa machucada. 

  - "Estou entediado, vamos brincar." - gira o taco dando o primeiro golpe nas costas do homem. 

 

                            {...}

 

- Pai, ficou maluco?! - responde em indignação para o homem na tela do notebook. 

  - É a mim que ele quer. - suspira na vídeo chamada. - Ele só estava brincando com você e o jungkook para me atingir. 

  - Mas...  

- Sabiamos que isto aconteceria, amor. - mira o namorado sentado ao seu lado no chão. - É como em um jogo de pingue-pongue, cada jogador faz uma rebatida ainda mais forte até o adversário não aguentar. 

  - O jungkook tem razão. - Lis comenta de braços cruzados e abatida. - Primeiro começou no Hoseok. Você, jimin, bateu no Ryan pra defender seu amigo, ele rebateu te amostrando a pulseira da mamãe... Agora você rebete com o plano de arruinar a cerimônia de assinatura e prendendo o Gohan, ele novamente rebeteu com esse sequestro, e novamente você rebateu expondo o assunto das cobaias, e ele deu a rebatida maior tentando matar o jungkook. Só me pergunto qual vai ser a próxima fase. Admito que estou com medo. 

  - Sabe o que é engraçado? - John comenta sem expressão ao lado das filhas. - Apesar dele parecer mau, as pessoas acreditam nele. Nós nos esforçamos, não foi?- mira o rosto choroso do filho e o ferido do genro. - Suportamos várias coisas para proteger pessoas que nem conhecemos em nossos trabalhos. Eu não queria reconhecimento porque acreditava no que estávamos fazendo, mas... Não era bem assim. Nossas boas ações foram ignoradas, e isso é um droga.

  - Senhor Park... 

- Por um lado eu me arrependo, me arrrependo se tudo e essa culpa é difícil de suportar. 

  - Está vendo?! Como quer que eu fique calmo, papai? Todos ao meu redor estão sofrendo e a culpa é toda do nojento do Chernobyl, papai... Eu já perdi tantas coisas nessa vida, mas eu não suportaria perder vocês. 

- Tudo vai ficar bem, filhote. - dar um sorriso fraco. - Melhoras, jungkook. Até breve, meninos. - a tela da vídeo-chamada ficou preta.  

- Ah, ótimo. - fecha o notebook. - Sem planos, sem espectativas, sem nada. Sério que não está com raiva? - olha o semblante neutro do jeon. 

  - Posso parecer calmo por fora, mais estou furioso por dentro.  

- Hoje foi tão difícil, coelho. - se refere a correria no hospital. Felizmente o corte não foi tão profundo mas precisou levar pontos e o desmaio foi devido a perca de sangue. Só pela noite que ele recebeu alta. - Eu sei que sou durão e tudo mais... Mas naquele momento... - olha ele. - Eu tive medo de te perder pra sempre. Eu iria ficar viúvo. - chora.

  - Shi... - o abraça com cuidado por causa do pontos na barriga. - Não diz besteira, seu maluco. Eu sou lerdinho mas aguento porrada. Só ganhei um corte. Estou aqui. 

  - Está. - se aconchega nele sentindo seu cheiro. - Eu te amo tanto, kookie. 

  - Também te amo muito. - beija os fios dele. - estamos juntos nessa, ok? Eu sou você...

  - E você sou eu. - sorri lembrando da frase deles.

  - Oie gente! - Joy entra animada na casa do menor. - Chegou a estrela. Close.

  - Aonde o Hoseok foi hoje de tarde? Não vimos ele depois que a ambulância foi embora. - se ajeita limpando as lágrimas. 

  - Pós é. - solta um sorriso satisfatório ao lembrar o que Hoseok fez com o Ryan. - Amanhã vocês vão saber, gostosinhos. Talvez passe na TV. - deixa os sapatos de lado. - Como você está, jungkookie? 

  - Bem, joy. Precisei levar pontos mas o corte não foi profundo. 

  - Nossa, que bom! - coloca a mão no peito. - Não sabe o quanto eu fiquei preocupada, neném. - beija o rosto dele. - Vocês são tudo o que eu tenho, porra. - mira os amigos com amor.

  - Eu também. - jimin fez o mesmo.

- Cortando o clima de velório, meninos. - deixa a sacola na mesinha. - Eu trouxe alguns cookies. O pirulito vez para Jimin.

  - Aquele velhinho do seu instituto?! - se empolga.  

- Sim. Fui visitar eles e resolver algumas coisas da administração. - enrola uma mecha no dedo. - Ele disse que estava sentindo sua falta pra fofocar e jogar dominó. 

  - Que fofo. Valeu. 

 - Caralho alado... 'Cê 'tá com um peitão! Jeon. Menino, você tá maromba.

  - Sai! Não me morde!

 

..........

 

- Jimin? - encontra o loiro solitário na cozinha de madrugada.  

- Oie, migo. - responde terminando de tomar o achocolatado. 

- Está sem sono, não é? - senta ao lado dele.  

- sim. Estou com tantas coisas na cabeça que não consigo dormir. Me sinto aliviado ao saber que o jeon conseguiu descansar, ele estava muito preocupado comigo. 

  - Eu amo essa parceira de vocês. O jeito que cada um cuida do outro é bastante bonita. 

  - Valeu. E você e o Tae?

  - Estamos indo bem. Ele é muito paciente comigo sobre meus alters e temos coisas bem em comum, sem contar que ele é engraçado e isso me ajuda na ansiedade. Na segunda-feira conheci meu sogro. 

  - E aí?

  - O Senhor Kim é super de boas. 

  - Eu disse. Ele é legal.

  - Sim. Vem cá, eu te amo, migo. - o abraça. - Demais. Obrigado por tudo o que fez e o que estava fazendo por mim, Hyung. Se não fosse você... eu já teria me suicidado. 

  - Bebê...

- Também na segunda, eu consegui ter acesso a algumas memórias do Seok. - suspira aliviado. - Me desculpa se não falei antes, mas eu precisava ter certeza. 

  - O que?

  - Se lembra quando eu disse que iria retribuir? Aqui está. - estende um pedaço de papel. - Uma pessoa muito especial me mandou te entregar esta carta.

  - Quem? Papai Noel?!

  - Não. - dar um sorriso. - Só abre. 

  - Olha lá, hein. 

  - Abre logo. Você vai gostar

  - Ok... - abre o envelope branco e retira a folha. - Eu conheço essa letra...

 

"Ah, que saudades eu estou de você, Jiminie. De tocar seu rosto, de beijar suas bochechas e de te ter em meus braços. Assim eu teria a certeza que ninguém nesse mundo horrível iria te machucar. 

Sei que faz alguns anos, me perdoe, mas só consegui de volta minha coordenação motora agora, queria eu mesma escrever isto pra você. 

Não sei quando vai poder lê isto, pedi para este garotinho escondé-la e te entregar na hora certa. Por favor, não fique com raiva do Seok, ele é vítima nisso tudo assim como eu. 

Não posso dar muito detalhes da onde eu estou porque possa ser que esta carta caia em mãos erradas, não quero que isto complique minha situação. 

Todos os dias eu peço à Deus que te dê muita saúde e força. O Seok me contou sua situação, e porra, agradeço pelo John está vivo assim como as suas irmãs, isto deve ter alegrado seu coração. Estou louca para beijar cada um de vocês. 

Eu espero que o jungkook cuide bem do meu menino, ou ele vai se vê comigo. Não estou enferrujada e posso dar uma voadora nele. 

Ah Jimin, apesar das dificuldades e transtornos (sei sobre o Wonho e a boate) eu estou orgulhosa do homem que você se tornou, meu filho. 

AAAA eu tenho "netinhos". A Lili e o Night são uma fofura!

Cuide do Hoseok por mim, ele é como se fosse um filho. Sei que somos bem parecidos, isso me chocou bastante quando o vi pela primeira vez. 

Céus, eu fiquei: Ah meu deus, fizeram um robô minha versão masculina! Mas adorei, ele é lindo então aceito ser comparada. Esse rapaz é um doce de pessoa, meu bem. Uma jóia perdida e preciosa.

O Choi me mantém presa em um prédio alto, chuto ter vinte e três andares. O acidente me trouxe alguns problemas motores e de fala, mas estou me recuperando.

O Seok vem todas as quintas me visitar, assim não me sinto sozinha. Apesar de ser estranho o fato do Choi trazê-lo para ficar comigo. 

Manda um beijo para o seu pai e para suas irmãs por mim... Não vejo a hora de sair desse inferno e está com vocês.

A mamãe te ama, meu bolinho." 

 

  - Omma... - as lagrimas do loiro não tinha fim, e o rosto vermelho e nariz entupido fez o coração do maior se apertar. Sabia como era a sensação de estar longe de uma pessoa querida. - Omma... - a folha tremia em seus dedos. - Eu sabia, Hoseok! A minha mãe está viva.

 

                             {....}

 

Dia seguinte.... 

 

  - Foi isso que o Jhonny me falou... - termina de mastigar as torradas de desejum. - Minha sogrinha está viva, mas com esta carta, tudo fica mais concreto. 

  - Sim, amor. Eu estou tão feliz! E puto também por saber que ela está nas mãos do Chernobyl. 

  - Vai dizer ao seu pai agora? 

  - Claro. - pega o aparelho ligando para o progenitor.

 - Alô? - uma voz de criança foi ouvida.

  - Oi, amorzinho. 

  - Jimin! Oie irmão. 

  - Snow, cadê o papai?

  - Ele saiu, mano. 

  - Pra onde, bebê? 

  - Sei lá. Vou passar pra Lis.... Toma, é o Minie. 

  - Oie, mano.  

- Noona, cade o appa? Eu quero contar uma coisa que descobri. É sobre a mamãe.

  - Ele não te contou? 

  - O que?

  - Ele foi falar com o Ryan. Quer dizer... Reencontrar o Chernobyl depois de anos.

  - Como é?! Mulher do céu. Ele pelo menos sabe onde o Chernobyl está?

  - Jimin, liga a TV. Porra. 

  - Amor, liga a TV. - empurra jungkook para sala. - Qual canal?

- Todos os canais, amoré e na internet também. Ao que parece, o Ryan se meteu em uma briga. Vou tomar banho, Thau.

  - Aumenta isso ai! - chega perto do maior.

  - Calma, apressado. Pronto 

 - O vice-presidente da Jung's Finance, Jung Ryan foi hospitalizado na noite de ontem com varias escoriações graves por todo o corpo. O mesmo se negou a expressar esclarecimento sobre o ocorrido. De acordo com a equipe médica responsável pela cirurgia, o Jung levou um tiro na coxa e orelha esquerdas, lesões no abdômen e duas costelas quebradas. Apesar do grau elevado dos ferimentos ele se encontra estável e poderá receber alta daqui a três dias. 

  - Puta que pariu... - o casal se olha chocado. 

  - Bom dia! - Hoseok sai animado do quarto de hóspedes, se sentando à mesa. - Adoroo, tem bolinho no café da manhã.  

  - V-você viu a reportagem, macho? - aponta ainda em choque. Queria sim que ele pagasse por tudo, só não esperou que fosse tão cedo. 

  - Qual? - olha a TV. - Ata, sobre o Ryan. - termina de mastigar o bolinho. - De nada. 

  - Pera... FOI VOCÊ? - jungkook surta.

  - Sim. E antes que perguntem, não, não foi o Jhope. E sim, estou satisfeito. 

 - Mentira... essa é minha cria, caralho! Aaaa estou tão orgulhoso! Porra, deixa eu te beijar!

  - Hyung!

  - Junhkook, estávamos criando bem esse garoto. - sacode o amigo. - AAAAA, te amo! Te amo! Te amo!

  - JUNGKOOK, ME SALVA!

 

                        {...}

 

 - Que bom que chegou enfermeira. - comenta pós ouvir a porta ser aberta. - Poderia me dar um injeção de morfina? - Ryan se ajusta na maca descansando as costas no travesseiro.

 - Você é bem educado para um assassino. - John comenta entrando no cômodo. - Ainda continua viciado em morfina?

- Mas veja só que surpresa! - expôs um sorriso enorme ao vê o ex-amigo. - Poderia te oferecer aquele vinho que você gosta mas no momento só tenho água e sopa. - aponta para a mesa. - E estar mais apresentável. - aponta para a camisola de hospital. 

  - Tão sínico. Achei bem feito o que te fizeram. - se refere ao estado dele. 

Apesar dos ferimentos, eles estava muito bem, tendo apenas um curativo pequeno na orelha onde normalmente se usa brincos, na coxa e alguns arranhões na sombrancelha e lábios. 

  - E você parece confiante. - retira a agulha de soro do antebraço. - Deve ser porque escapou por pouco de morrer carbonizado anos atrás. - debocha.

 - Seu... - vai pra cima apertando o pescoço dele com força. - Não bringue comigo, você sabe que não aguenta. - dita furioso.

- Confessa vai. - mira o Park. - Você estava louco para me ver. - o aperto se intensifica. - Se... - toca a mão dele tentando respirar. - Não estivesse vindo... Eu mesmo teria te visitado. 

 - Cretino. 

  - Anda, mata seu amigo. Talvez sua raiva passe.

- Merda! - lhe solta. Não conseguiria matá-lo. - Por que se desviou de tudo, Choi? - sente remorso. - O que aconteceu com você? 

- Quando se trata do meu negócio, vocês gostam de me manter ocupado. - dá uma pausa para tossir. - Dão sentido a tudo que faço, analisam cada passo meu mas novamente é tudo perca de tempo. Mas confesso que gostei da sua pergunta. - olha o teto.

- Vejo que cheguei na hora certa. Estou com tempo livre, sabe? Estão posso ser paciente. Tagalere o quanto quiser. 

- Sabe... - uma lágrima escorreu. - Pode ser difícil de acreditar, mas eu queria ter uma vida normal, John. - mira os olhos molhados para o Park. - Fazer amigos, terminar a faculdade, ter uma família e conseguir um emprego. Pode parecer chato, mas a vida é assim. - mas logo depois a limpa com ironia. - Aiai! No entanto... na primeira vez que sujei as mãos de sangue, um mundo novo se abrir. - suspira feliz. - Nunca mais eu poderei voltar, não tinha como volta no tempo. Eu me senti extasiado!

- Caramba. - cruza os braços em diversão. - Isso é um jeito bonito de falar "Eu sou louco"?

- A diferencia é que a sociedade autorizou você. Quando era do exército, você também era treinado para ser violento e destrutivo. Deve ter adorado pode fazer o mesmo depois de 'ressuscitar.' 

- Sabe, gosto de por um fim em certas coisa. Você é uma delas.

- Está vendo?! - gargalhou. - Somos especiais um para o outro! Graças à minha existência, você acredita que é coreto e acha uma desculpa pra suas ações . Não estou certo?

- No que se tornou, ah? Um bandido filosófico?

 Não diga absurdos. Você deve ser o assassino mais tagarela de todos os tempos. 

  - Adoro seu senso de humor, meu amigo. - come um bolinho. - Quer um pedaço?

- Pense o que quiser, seu psicopata nojento. 

  - Adorei o apelido. 

- Só vim aqui pra avisar que não volte a mexer com o meu filho ou com o jungkook, porque dessa vez, eu arrebento sua cara. - lhe ameaça e se vira para ir.

  - Existe um furo nessa histórinha toda, Park. Você não pode me impedir de ver o meu filho.

  - Pirou? Do que está falando? 

  - A Minji não te contou?

  - Você a matou, desgraçado! Adoraria fazer o mesmo com você mas não quero sujar minhas mãos com o seu sangue tóxico.

- Que amável. Sabe, eu sou o papai biológico do jimin. Não é o máximo?!

  - Não implante coisas falsas na cabeça para se sentir melhor, Choi.

  - Tsc, tsc. Ainda tem a mania de falar sem saber dos fatos reais. Éramos amigos, você sabia dos meus vícios, sabia que me tornei usuário depois que minha mãe morreu, eu precisava de ajuda, cara. E o que você fez?! Me denunciou por tráfico!

  - Não, não foi bem assim. - se aproxima. - Eu sabia sim, tentei te ajudar sim, mas você não queria minha ajuda, porra! Queria que eu visse meu melhor amigo se afundando nas drogas e não fazer nada?! Eu te denunciei sim, mas foi porque a sua obsessão pela Minji foi tão grande que chegou a ponto de sequestrá-la para obrigá-la a te amar. 

  - Ela me amava, seu idiota! - chora. - Eu só queria que alguém me amasse de verdade, John.

  - Nós dois amávamos você, cara. - sente a dor dele. - Eu te amava, demais. E a Minji só via nós dois como amigos dela, Ryan. Sei que tentou de várias maneiras conquistá-la mas todas foram erradas porque ela não queria um relacionamento. A Minji só queriar ser uma mulher independente e terminar o curso de Engenharia eletrônica, ela não desejava namorar nenhum de nós.

  - Então o herói Park John denunciou o amigo para salvar a donzela em "perigo", ah?

  - Era o único jeito de ajudar os dois. Na cadeia você poderia refletir e sair como um cidadão de bem. Sempre fui te visitar, Ryan.

  - Ah claro. E três anos depois veio me dar a linda notícia que estava noivo e que iria ter um bebê com a Minji. Porra, John! Você sabia o que eu sentia por ela!

  - Me desculpa. Ficamos mais próximos na formatura, as coisas fluiram naturalmente entre nós e aconteceu. Nos apaixonamos. Não tive como reprimir.

  - Eu te odeio tanto.

- Foi por isso que programou o sumiço das gêmeas? Se amava mesmo a Minji, como pôde fazê-la sofrer? Sabe o quanto ela sofreu por perder as nossas filhas?!

- E sabe o quanto eu sofri te vendo feliz com a mulher que eu amava?! É, eu mandei sumirem com aquelas meninas pra vocês sentirem o que eu senti. Bom... Pelo menos tudo ocorreu bem, sai da cadeia, nos encontramos e tivemos uma ótima noite da amor, mas ela se arrempendeu e voltou pra ti. Mas estava grávida de mim. O jimin não é seu filho. Oh... - arregala os olhos. - Você é corno!

  - Choi, chega de mentiras! Quando vai superar isso e viver sua vida? Poxa, já que se casou, poderia tentar curtir ao lado da sua nova família.

  - Família? Eu nem sei o que significa isto. E quando tentei ter o mínimo, você arrancou isto de mim. Depois me casei com a Mary, ela já tinha aquele muleque catarrento do Maycon, a Suhen é filha do Lee's e o GiGi... - solta um riso bobo. - Amo aquela criança. 

  - Está vendo? Pare com essas coisas ruins e viva para seu filho. 

  - Mas também preciso do meu outro filho. Assim eu sumo da sua vida.

  - Ryan, não fale besteiras. 

 - Falando no Jimin, ele merece coisa melhor, o Jeonn apenas é um jovem sonhador bancando o Sherlock. Infelizmente o idiota está vivo. 

  - Essa história é sem cabimento, cara. Na real, estou indo embora. 

- Fugindo da verdade? Me diga, por que o seu teste de paternidade deu negativo três vezes? 

 

                                   {...}

 

  - Estou de volta. - John entra cansado em casa vendo os quatro filhos reunidos e os amigos destes.

- Pai! - jimin se aproxima eufórico. - Eu tenho uma coisa pra te falar! Bombástica!

  - Eu também.

  - A mamãe, ela...

  - Ela me traiu com o Choi. Você é filho biológico dele. - joga na lata. 

  - O-o que?! Claro que isso é mentira, pai. Por que iria acreditar nele?! Justo nele?!

  - Jimin, porque acha que o teste de DNA deu negativo três vezes? - todos ficaram supresos.  

  - Não, não, não.

- Isso não me abala, você é meu filho independente de porra de teste, eu só queria saber se tudo isto é real! Se pelo menos sua mãe estivesse viva pra esclarecer essa situação! 

  - Era isso que eu queria falar... - joga a carta na mesa com tristeza. - A mamãe está viva. O Ryan está com ela. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Continua.......


Notas Finais


CARAMBA, MUITA COISA.
A Minji está viva. No próximo vamos vê-la.
O Ryan mereceu a surra, demorou mais chegou.
O Tae tem uma quedinnha no John kkkk
Oh, será que o John realmente não é o pai do Jimin de sangue? Poxa, Minji, o que 'cê fez, mulher.

Sobre o "kang Gi-beom" que o Jimin citou, ele é um protagonista de uma série chamada Rugal, tem na Netflix, muito boa.

É sobre um policial que investigava uma determinada instituição criminosa, e por se envolver demais nisso, mataram sua esposa e perfuraram seus olhos. Ele consegue sobreviver e vai preso por ter "matado" a própria esposa e tentado suicídio arrancando os olhos. O que é mentira.

Ao decorrer da série o Kang Gi-beom ganha olhos artificiais de um cara que se interessa por suas habilidades de combate, assim ele entra para um grupo especiais de agentes que também tem partes artificiais no corpo, e juntos eles vão derrotar o chefe dessa instituição criminosa, o mesmo que arrancou seus olhos. É muito foda gente.

É isso, o que vocês acharam do capítulo de hoje?
Qualquer comentário, dúvidas, ou sujestão são bem vindos.
Até o próximo 💜

Minha outras fics para vocês;
https://www.spiritfanfiction.com/historia/alexandrita-21135476
https://www.spiritfanfiction.com/historia/succumb-19278494

Bye💜😍


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