História Revolução das Rosas - Cor-de-rosa(parte I)

Eram 3 da tarde

A primeira insurreição contra os cravos

Armadas de ferramentas simples

As rosas se organizavam

Ate os lírios, tão opostos, as apoiavam.

3h da tarde

Voltando de mais um ensaio

Sua voz angelical

Mais uma vez tinha aperfeiçoado

Mal podia acreditar

O que sempre sonhou em participar

Sua criação superprotetora sempre quis evitar

E agora estava lá

Encantada com o engajamento em acabar com a injustiça

Como criança num parque

Apreciava a vista

Acendiam se as bombas incendiarias

Gritavam palavras de ordem

A tirania dos cravos precisava acabar

Nem que pra isso tenha que me sacrificar

E pra cor das minhas pétalas um novo significado dar

A criança no parque

Logo foi puxada

Precisamos fugir

Em segurança ficar

Revirou os olhos e foi sem pestanejar

Um fico não fico

Um vou devagar

Um estrondo se ouve

Correria, terror

Ate os bravos revolucionários

Correm para se abrigar

O que é isso? Que desnecessário

Onde já se viu

Governante cravo são apenas civis

Passam tanques e armamentos pesados

Como se tivessem lutando contra um nazigodizilla

E não jovens revoltados

Dispersão,gritos

Se misturam ali

Grupos distintos

Me perdi do meu grupo

Droga,não consigo achar

Preciso ter  auto controle e calma ficar

Antes de terminar de raciocinar

Vejo a coisa mais linda

Se existe beleza mais angelical

A nossa mente não é capaz de conceber

Parece assustada

Mas vou me aproximar

Melhor do que ficar sozinha nesse caos

É ter um par

Droga,me perdi

Ninguém consigo achar

Preciso ter auto controle e calma ficar

Mas pera,o que é isso?

Que nunca senti

Do nada ta difícil respirar

Vou me aproximar

Por que meu olhar ela retribuiu

Ela é linda,sua beleza de zero a dez

Vai no mil