História Right Now: Living Through Danger - XXXIX

Tudo ficou claro para mim. Alice, realmente me amava, e, se, algum dia tive essa dúvida, acabou no momento em que Harry disse aquelas coisas para mim. Eu vou matar o filho da puta do Victor se ele encostar um dedo se quer nela. Ela já está lá a quatro dias e eu não sei o que fazer, o que me deixa louco. E com Greg me ajudando eu sabia que ia encontrar ela logo. Meu irmão tem espiões em todo lugar. Minha mãe está preocupada comigo, mas eu não me importo, eu só quero a Alice. Tudo bem que Harry disse que ama a Bloom, mas ele jamais saberia o tamanho do meu amor por aquela idiota. Alice me salvou. Eu a amo.

ALICE

Eu e Ray estávamos conversando bastante. Eu perguntei como ela havia chegado ali, como havia sido comprada por um mafioso, mas ela não respondeu. Então eu comecei a falar de mim e Niall. Contei do nosso primeiro beijo, e à lembrança tomou conta de mim. Com o passar do tempo, estávamos conversando sobre meu relacionamento com o Niall e como a gente conseguiu lidar com isso por ele ser um bandido.

–– Qual sua história? –– Pergunto indo até a janela. Já conseguindo andar, eu paro na janela e vejo árvores a frente. Alguns seguranças lá embaixo, se comunicando com simples gestos. Imagino estar na mansão do traficante que amo.

–– Minha história? –– Pergunta. Assento ainda olhando para a janela de braços cruzados, e esperando o carro de Niall chegar a mil lá embaixo. E a dor em minha intimidade está me incomodar. –– Quando eu tinha seis anos, eu caí da bicicleta e um garotinho veio me ajudar, eu nunca havia o visto. Seis anos depois, eu e ele erámos melhores amigos e contávamos tudo um pro outro... Mas, quando a gente estava assistindo tevê na minha casa, isso era o que a gente fazia toda sexta-feira à noite, ele falou que tinha que me contar algo... E então contou... –– Eu assento pedindo para ela continuar. –– Ele contou que seu pai era dono do pior tráfico de Nova Iorque... Eu como era ingénua não acreditava, então no dia seguinte quando fui a casa dele, ele e a família haviam se mudado... Cinco anos depois o pai dele reapareceu, mas não como uma visita agradável, ele me sequestrou... –– Quando eu olho-a vejo às lágrimas caindo em seus olhos, mas ela abaixo a cabeça e limpa às lágrimas. –– E estou aqui... –– Rir.

–– Então o pai do seu grande amor te sequestrou? –– Rio limpando a lágrima que havia caído em meu rosto.

–– Como sabe que ele era meu grande amor? –– Pergunta-me, sorrio e a encaro-a novamente.

–– Por que, quando uma pessoa sofre pelo amor, ela reconhece de longe uma pessoa que passa pelos os mesmos sentimentos que ela, só que em segredo... Você está sempre sorrindo, mostrando estar alegre, mas, no fundo você sabe o quão está morta. –– Sussurro.

–– Como sabe disso? –– Pergunta-me.

–– Como eu sei? –– Limpo a outra lágrima que acabara de cair. –– Por que quando eu pensei que era feliz, quando vivia com minha família... Era assim... E eu não conseguia acreditar... Mas, quando conheci Niall, tudo se apagou e senti que estava realmente sabendo o que era viver pela primeira vez na vida. –– Sussurro deixando mais lágrimas cair.

–– Somos duas garotas de coração partido. –– Ela sorrir.

–– Você me lembra a alguém. –– Digo sorrindo.

–– Espero que seja uma boa pessoa... –– Diz vindo até mim.

–– É o meu pai... ––Sussurro. –– Ele está sempre sorrindo. –– A porta sendo chutada com força me faz pular de medo. Ray me olha com medo. –– O que você quer? –– Pergunto.
 
NIALL

Eu e Harry tínhamos acabado de entrar na mansão novamente quando Greg apareceu pálido. Eu o encarei, e Harry logo falou:

–– O que aconteceu? –– Pergunta.

–– Niall... –– Greg sussurrou. Eu corri escadas a cima e entrei dentro do escritório. Vi Zayn com a mão na boca e de olhos cerrados. Seu notebook estava aberto e parecia que ele acabara de assistir um vídeo. Corri até ele e virei o notebook para mim. Zayn apertou um botão no teclado e fez o vídeo.

Alice estava em pé conversando com uma ruiva, ela perguntou o que Victor queria. Apertei às mãos em punhos e continuei a olhar a tela sem piscar nem por um segundo. Um cara correu até a ruiva e colocou um pano em sua boca, o que logo a fez desmaiar. Victor caminhou até Alice, e ela estava com medo. O filho da puta apontou a arma para ela, e quando pensei que ele iria matá-la, ele disse:

–– Deita na cama! –– Ele gritou. Alice permaneceu calada. Eu vou matar esse filho da puta se ele encostar um dedo nela. Como ela não se moveu ela caminhou até ela.

–– Não encoste em mim! –– Alice gritou quando ele a agarrou pelo braço.
Eu continuei imóvel, só observando a tela.

–– Cale a boca! –– Ela gritou socando.
Cerrei os dentes. Os dois caras foram até ela e a seguraram.

–– Para que, está câmera? –– Ela pergunta sem entender.

–– Sabe querida... –– O filho da puta do Victor foi até ela. –– A porra do seu namoradinho de lixo foi até minha casa e matou minha esposa e meu filho, agora eu vou foder você na frente daquela porra ali para mandar para ele... Só não vou te matar, por que quero mandar um vídeo por dia, enquanto nós fodemos você, para aquele paga pau de bandido ver o que é sofrer! –– Ele diz sorrindo.

–– Não encoste em mim, desgraçado! –– Ela grita tentando sair de perto dos caras, mas os dois estão segurando cada um de seus braços. Eles a deitaram na cama e amarram seus pés e suas mãos contra a porra da cama. Victor caminhou até ela e desabotoo a calça, mostrando seu pinto murcho para fora. Alice arregalou os olhos.

–– Está vendo, Niall? –– Ele pergunta subindo em cima de Alice, que está se contorcendo para se soltar. Ele subiu o moletom e sorrir ao entrar dentro dela. –– Está vendo como eu entro e saio dela? –– Ele sorriu indo com mais velocidade.

Alice se contorcia contra ele, e seus gritos ecoavam a porra do comado. Victor pegou o cabelo dele e ficou puxando enquanto fodia minha garota. Eu observei cada segundo e quando Alice começou a gritar: ‘’não mostre a ele, por favor’’, meu corpo doeu mais que qualquer coisa. Mas, o filho da puta não parou e quando gozou ele colocou seu pinto em cima dos lábios dela. Ela chorou ainda mais, enquanto tentava desamarrar suas mãos na corda que estava prendida a cama. Quando eu pensei que havia acabado Jason apareceu e desabotoo a calça, caminhou até Alice sorrindo e pegando no seu pia. Jason foi até a cama e se equilibrou em cima do corpo dela, enquanto ela gritava cada vez mais alto. Victor a beijou, mas ela virou o rosto e balançou a cabeça em negação. Seu corpo estava tão esticado que ela mal conseguia o mexer. Um dos caras pegou uma fita e prendeu a boca de Alice. Jason pegou a porra do pinto dele e deslizou sobre as pernas dela, até chegar em sua virilha e ir de vagar até entrar em Alice de vagar, ela jogou a cabeça para o lado e tentou gritar, mas nenhum som sai de sua boca, por causa da fita em seus lábios. Jason ergueu a mão e apertou o nariz de Alice enquanto aumentava cada vez mais a velocidade em que fodia ela. Ela ficou mais vermelha, como se fosse possível, e ela tentou se contorcer, mas só consegui ouvir risadinhas dos malditos. Alice não estava respirando. Ela apertou os olhos, implorando para morrer de uma vez, e seu corpo começou a balançar conforme o desgraçado do Jason ia aumentando a velocidade desgraçada. Quando ele soltou o nariz dela, ela começou a respirar fundo enquanto às lágrimas que caiam em seu rosto, era como tiros em meu coração, que na verdade é dela.

–– Está vendo, Niall, como nós fodemos ela sem você poder fazer merda nenhuma? –– Victor rir alto e aponta a arma para a Alice. –– Quer morrer vadia? Está implorando por isso? –– Ele rir ao ver Jason sair de dentro dela.

–– Apertadinha... – Comentou Jason.

–– Agora, Niall, ousa às palavras de sua querida amada... –– O filho da puta do Victor diz sorrindo. Ele tirou com rapidez a fita da boca de Alice. –– Grite querida...

–– Por favor, não mostre a ele... Por favor... – Ela disse soluçando. Mas, Victor, apenas sorriu.

–– Diga tchau a ele... –– Victor sussurra. Mas, Alice, não faz nada além de gritar quando o desgraçado do Victor enfia uma agulha em seu braço. Com o tempo ela vai fechando os olhos de vagar, e quando finalmente fecha apagada pela droga, Victor se aproxima dos lábios dela e diz olhando para a câmera. –– Até mais, Niall. –– Ele sorrir. O vídeo do estupro dela acaba. Pego o notebook e o taco na parede, enquanto grito. Todos pulam com meu ato. Não pisquei um minuto enquanto via aquela merda.

–– Vamos matar esse filho da puta, até a família da empregada mais distante dele! Eu vou acabar com a raça desse filho da puta! –– Grito pegando a arma e apontando pro Zayn. –– Há quanto tempo essa porra chegou? –– Pergunto.

–– Uns vinte minutos. –– Ele diz.

–– Rastreou? –– Pergunto nervoso. Ele assente. –– Ótimo! ––Digo. –– Agora vamos matar aqueles filhos da puta! –– Grito saindo do escritório.

Enquanto dirigia para onde Zayn havia falado, eu não conseguia para de pensar nela e como ela estaria. Muito ruim? O que fizeram depois de desligarem às câmeras? Imaginar Alice despida para aqueles idiotas me faz acelerar o carro cada vez mais. Soco o volante e grito o nome de Victor em destaque a meu ódio. Quando a gente entrou na estrada de terra eu vejo Zayn sair do carro e logo eu faço o mesmo. Caminho com presa até a maldita da casa. Quando vi cinco seguranças na porta, eu atirei nos cinco, os matando. Derrubei a porta com um chute e fui entrando, enquanto não tinha ninguém na maldita na casa.

–– Procurem em todos os quartos! –– Grito para eles. Destravo a arma e atiro no carro que sei que estava atrás de mim. –– Seu filho da puta, eu estou aqui! Cadê você? –– Grito. Logo um cara aparece. Eu aponto a arma para ele e atiro. Depois de vasculhar toda a casa, eu desisto e aceito que o velho do Victor foi mais rápido e se foi com ela... Com minha Alice.

–– Cara, não tem nada. –– Diz Harry.

–– Como assim não tem nada, porra? –– Pergunto.

–– Vasculhamos a casa toda, porra! –– Louis grita. Bato com a arma na cabeça e respiro fundo, tentando me acalmar. Eu só estou os deixando nervosos.

–– Cadê o Greg? –– Pergunto a procura do meu irmão.

–– Aqui! –– Ele reaparece.

–– Vamos procurar por toda região, e até mais que isso... –– Sussurro. Saímos da casa, mas paro quando escuto a voz de Alice. Olho em volta, mas não vejo nada, e então sei que estou imaginando coisas.

ALICE          
      
Depois de todos eles terem saídos, eu fiquei jogada no chão, apagada, e quando acordei Ray não estava no comado. Tiros me fez despertar de vez. Tentei me levantar, mas não consegui. Meu corpo todo doía, e quando toquei meu rosto descobrir o por que: estava espancada. Eu fui espancada por quatro homens, e ninguém estava aqui para me ajudar a ser forte. Chega! Não conseguia mais! Comecei a chorar, e tentar gritar, mas nenhum som saia de meus lábios. Quando a porta se abriu eu implorei a Deus para morre de vez, mas quando vi Greg eu chorei de felicidade. Ele ficou pasmo, eu estendi a mão para ele me ajudar, mas ele entrou no comado de veludo vermelho e se ajoelhou a minha frente.

–– Sinto muito, Alice... –– Sussurrou ele. Chorei, e o olhei. –– Mas, eu não posso te tirar daqui... Niall vai conseguir superar... Eu vou ajudar ele... –– Ele sussurrou. Lágrimas caíram, molhando, mas o carpete.

–– Por fa-vor, Gre-g… –– Gaguejei baixinho e sem forças. Ele se inclinou e beijou minha testa.

–– Eu sinto muito... –– Ele se levantou, e começou a andar até a porta. –– Adeus, Alice. –– Sua voz era normal. Ele fechou a porta e sumiu. Quando ouvi a voz de Niall, eu chorei mais e mias.

–– Niall! –– Tentei gritar mais de cinco vezes, mas só saiu como um sussurro os meus gritos. Quando ouvi o som da porta se bater com força eu me rastejei com dificuldade para a janela. Comecei a esmurrar, sem forças, o vidro inquebrável da janela, e tentando gritar Niall olhou para trás. Eu estendi a mão e a deslizei sobre o vidro já sem forças para continuar, mas ele não olhou em direção a janela em que estava. Ele entrou no carro e partiu. Chorei e chorei. –– Por favor... Niall... –– Apoie a cabeça no braço esquerdo, enquanto minha mão direita deslizava sobre o vidro. –– Eu te amo... –– Chorei e me deitei no chão. –– Eu não conhecia minha força até Niall, agora, ele está indo embora levando-a junto.