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História Road to Hikari - PMS, emergência!


Escrita por: Nanahoshi

Notas do Autor


EU MENTI PRA VOCÊS DESCULPA!
Eu achei que ia ser possível finalizar com mais um capítulo, mas eu fiquei muito tentada a desenvolver um pouco mais sobre os Police Mecha! Então sim, essa minha shortfic terá mais um capítulo (eu prometo que acaba no próximo).
Queria agradecer do fundo do coração às duas leitoras que me presentearam com dois comentários super maravilhosos numa fanfic que eu jurei que ia flopar. Sério, vocês não tem noção do quanto eu pulei na cadeira quando vi o comentário de vocês! (comentários estes que estarei respondendo logo em seguida ausauhsuahs) Cris, o seu apoio é maravilhoso! Vc é uma fooooffaaaaaa! Eu fiquei bem chocada por você ter gostado como vc disse que gostou, e isso me deixa sem palavras pra expressar minha felicidade *U* Sério, vc me animou, e por só por causa daquela nossa conversa, eu repensei e decidi terminar pelo menos essa shortfic da Hikari. Ainda não a abandonei por completo UASHAUHSAUH Obrigada por isso <3 AH CHAP MALUCA-CHAN! Sempre me deixando maluca com seus comentários e com todo o amor que você me dá! Fico palavraless quando tento expressar o quanto vc é preciosa! Muito obrigada à todos que se interessaram por essa shortfic. Quem me acompanha sabe o quanto eu sou viciada em criar OCs, e ver meus humildes Ocs recebendo carinho é impagável!
Nota de correção: Eu ainda vou corrigir no capítulo anterior, mas a sigla correta é PMS. Eu acabei trocando a sigla posteriormente e esqueci de corrigir. Perdoem-me y.y
No mais boa leitura!

Capítulo 2 - PMS, emergência!


Os vilões haviam instaurado o caos no centro do distrito. As ruas já haviam se convertido num cenário de destruição: carros esmagados, postes arrancados, calçadas em pedaços e focos de incêndio. Poucos heróis haviam chegado ao centro, e como os vilões estavam dispersos, ficava difícil reprimi-los. Os profissionais decidiram então tentar mantê-los dentro de um raio de 2km, usando a tática de bater e correr enquanto aguardavam reforços. Entretanto, os vilões já estavam cobrindo uma área muito grande, e escapavam do cerco parcial pelos esgotos ou escalando edifícios. Quando a situação parecia estar à beira do total descontrole, um som encheu as ruas do centro do distrito.

Três padrões de sirene fizeram o ar da cidade vibrar, seguidos do som de aplausos e gritos de alegria dos cidadãos. Já fazia algum tempo que não se ouvia aquelas sirenes, principalmente juntas. Uma onda de segurança pareceu varrer todo o ar da cidade, e a atmosfera de medo e pânico perdeu força.

Police Mecha Squad estava a caminho.

Mais conhecido por PMS-7, o Police Mecha Squad era uma tropa de sete veículos policiais: duas motos, uma viatura esportiva, uma viatura de choque, um caminhão, um helicóptero e um veículo anfíbio. Sua construção se iniciara com Gandamu Akaza, e fora maestralmente finalizada e atualizada por Watanabe Miyako. Cada um deles assumia a forma de um mecha com atributos, funções e armamentos exclusivos. Rumores diziam que os mechas poderiam ser combinados, mas isso jamais havia sido visto em campo de batalha. Pelo seu imenso potencial bélico, os sete mechas quase nunca eram usados juntos, e, para que entrassem em ação, a Mecha Master deveria operar pelo menos um deles. Graças à sua Peculiaridade, era muito comum ver Miyako realizando operações com o PMS-7 sozinha controlando de dois até quatro mechas. Mas, naquele dia, não era este o caso.

Três dos Police Mechas avançavam até a área de ação dos vilões, e estavam sendo operados pelos pilotos mais capacitados para cada um. O PM-2, uma das motos, vinha da direção norte, e era operado pelo herói profissional Ingenium. O PM-3, a viatura esportiva vinha pelo leste, e  era operado por um capitão da unidade onde Akaza trabalhava. Por fim, o PM-5, o caminhão, operado por um soldado das Forças Especiais, Asahi, que avançava pelo oeste.  

Enquanto isso, Miyako já alcançara o Hangar P-4 e acompanhava o posicionamento dos Police Mechas antes de assumir o PM-4. Precisava garantir o cerco efetivo usando o PM-5 para otimizar o uso dos mechas restantes. Acionando seu comunicador, Miyako contatou os três pilotos simultaneamente:

—Aqui é a Mecha Master. Câmbio.

—Ingenium na escuta. Câmbio. – respondeu o herói. Os outros dois ecoaram sua resposta.

—Vou passar as instruções do cerco agora. Usem o radar para detectar todos os vilões possíveis e calculem o diâmetro da área em que eles se encontram. Ingenium, Capitão, ativem o modo mecha e use-o para alertar os heróis na área para pararem de se mexer e ficarem a postos. Posicionem os mechas dentro do diâmetro estabelecido para chamar a atenção dos vilões. Alguns vão se agrupar com certeza. – Miyako fez uma pausa na qual conferiu o seu radar. Os Police Mechas já começavam a se mexer e os vilões piscavam na tela como pontinhos vermelhos. Um sorriso entortou o canto direito de sua boca. – E então, Asahi-dono, você vai ativar o Carcereiro.

*

Um grupo de pessoas tentava fugir correndo por uma avenida. Dentre eles, uma mãe tentava correr o mais rápido que podia enquanto puxava seu filho de sete anos. O menino chorava desesperadamente, o que estava consumindo mais rapidamente seu fôlego. Num dado momento, a falta de ar e a fadiga fizeram suas pernas fraquejaram, e o garoto caiu. Sua mãe correu para acudi-lo, mas o pânico a imobilizou quando percebeu que um vilão alcançara a avenida e agora corria na direção do grupo de civis. Explosões, chamados, gritos e o barulho das sirenes enchiam o ar da cidade, mas não havia sinal de algum herói profissional que pudesse socorrê-los ou dos Police Mecha. O malfeitor, que mais parecia uma besta cega, aproximava à galope, e então, a realidade despencou sobre a mulher ajoelhada ao lado do corpo do filho eliminando tudo o que havia a redor. Não havia saída. Dessa vez, nenhum herói a salvaria. Se pelo menos ela pudesse ganhar tempo...

De tão absorta na eminência de sua morte, a mulher não viu o vulto que deslizava pela avenida fazendo o ar silvar. Nem mesmo as luzes azuis e vermelhas fizeram-na desviar os olhos do vilão. A criatura roxa parou derrapando diante dela e ergueu as patas para esmaga-los. Por instinto, a mulher se curvou para proteger o corpo do filho, que de tanto medo entrara em estado de choque e permanecia imóvel. Foi só nesse instante que ela ouviu o som que a trouxe de volta à realidade. Metal estalando, engrenagens zumbindo baixo enquanto centenas de peças pareciam se reorganizar para encaixar-se em uma nova configuração. Uma enorme mão metálica barrou o golpe do vilão ao mesmo tempo que puxou os dois civis para junto de um corpo robótico de três metros e meio de altura. O mecha girou no asfalto completando a transformação e parou agachado, um joelho apoiado no chão, um pé apoiando o corpo pronto para alçar-se de pé, e os dois civis seguros aninhados no antebraço de metal.

—Está tudo bem aí? – perguntou uma voz calorosa e amigável vinda do enorme robô. O garoto, que antes estivera completamente imóvel, reconheceu a voz e empertigou-se sobre o antebraço do mecha.

—Ingenium! – ele exclamou, a voz carregada de emoção.

Uma risada soou dos auto- falantes embutidos no mecha.

—Isso mesmo! Não se preocupe. Vocês estão seguros agora.

O vilão, cujos braços estavam esmagados devido ao impacto contra a blindagem do mecha, recuara arrastando-se para se esconder. Ao perceber que estava fora de perigo, o garoto deixou-se dominar pelo sentimento de admiração, e seu rosto se iluminou com um sorriso. Nunca imaginara que veria o Ingenium em ação tão de perto, e muito menos que ele pilotava mechas.

—Ingenium – chamou o garoto enquanto o herói guiava o mecha para deixa-los em um local seguro. – Eu não sabia que você pilotava mechas.

O herói tornou a rir.

—Ah, não é muito comum. É a minha segunda vez na verdade. Fui convocado pela Mecha Master.

Nesse instante o herói avistou um grupo de civis que estavam sendo protegidos por um cerco de heróis profissionais. Dirigiu-se para lá e deixou a mãe, ainda muda pela brusca mudança de seu destino e seu filho, que não conseguia tirar os olhos do mecha.

—A Mecha Master!? – ele perguntou, assombrado. Foi só nesse instante que o garoto reconheceu o mecha que o herói pilotava. – Caramba! Esse é um dos Police Mecha mesmo, o Dekarescue!!

Ficha de identificação Mecha

Código ID: PM-2

Componente de: Police Mecha Squad

Apelido: Dekarescue

Forma veicular: moto

Tipo: Exo-mecha (exoesqueleto).

Especialidade: resgate em alta velocidade. O dekarescue é especializado em resgate aéreo (forma mecha) e terrestre (forma mecha e veicular).

Arsenal básico: redes de laser, correntes de imobilização magnética, armas de choque, garras de resgate, hélices articuladas.

—Isso mesmo! – respondeu a voz do Ingenium vinda do Dekarescue. – A Mecha Master está responsável pela operação. Fiquem tranquilos.

Os civis aplaudiram enquanto o Ingenium se afastava. Em meio aos passos longos do PM-2, o estalar das peças indicou que o mecha voltava à sua forma veicular. O herói curvou-se sobre a parte dianteira da moto policial, acelerando, e acionou o comunicador.

—Aqui é o Ingenium. Câmbio.

Os outros três responderam prontamente.

—Estou cobrindo a área norte e leste. O PM-5 já está posicionado?

—Positivo, Ingenium – respondeu Asahi.

—PM-3?

—Positivo.

—Entro assim que o cerco for ativado. – disse Miyako com a voz firme. – Tem a minha permissão, Asahi.

—Entendido, Mecha Master. Ativando o Cárcere do Dekajailer...

O som de uma onda de energia encheu o ar da cidade, e uma barreira de lasers azuis cobriu o céu em questão de segundos. O PM-5 estava posicionado no ponto extremo oeste do cerco, em sua enorme forma mecha. Seus enormes braços mecânicos estavam abertos como se ele tentasse abraçar algo invisível, mas na verdade, eram deles que saiam a rede de lasers que agora formava uma cúpula sobre a cidade de 4,6 km de diâmetro. Ninguém poderia entrar ou sair sem a permissão do operador do Dekajailer, e os que se arriscassem a tocar os lasers sofreriam graves consequências.

Ficha de identificação Mecha

Código ID: PM-5

Componente de: Police Mecha Squad

Apelido: Dekajailer

Forma veicular: caminhão

Tipo: Mega-mecha

Especialidade: cárcere e suporte de armamento.

Arsenal básico: Cárcere laser, todas as principais armas e ferramentas dos outros mechas para reposição.

Enquanto isso, no Hangar P-4, Miyako aguardava com as mãos já firmes no volante do PM-4. Seus olhos espiavam o radar enquanto ela esperava o sinal do soldado Asahi. Quando o aparelho acusou a formação completa do Cárcere do PM-5, Miyako deu a partida e aguardou com o pé esquerdo já soltando embreagem e o outro sobre o acelerador. Um chiado em seu comunicador sugeriu a tentativa de comunicação de alguém, mas quando jurou que escutaria a voz de Asahi, as luzes do hangar se apagaram e ela mergulhou na escuridão. Até mesmo o PM-4 se desligara, e ao tentar dar a partida, o carro sequer reagia.

“O que diabos está acontecendo?”, pensou irritada levando a mão ao comunicador. “Isso é hora para uma pane geral!?”

—Aqui é a Mecha Master, câmbio. Alguém na escuta, câmbio?

Nenhuma resposta. O comunicador também estava desativado. Sentindo o rosto esquentar de impaciência, Miyako abriu a porta da viatura de choque quase aos murros e esticou o pé para saltar. De súbito, o comunicador chiou e uma voz rouca e calma soou do outro lado da linha:

—Miyako. Está na escuta? Não desça do PM-4 ainda.

—Pai!? – exclamou a heroína sinceramente surpresa. – O que diabos está acontecendo com o hangar?

—Eu isolei o hangar com o sistema da Gaiola de Faraday. – explicou Akaza como se explicasse algo a uma turma de crianças do primário. – Essa transmissão não pode ser interceptada em hipótese alguma.

A calma de Akaza só fez Miyako ficar mais inquieta. Quando mais calmo o pai soava, pior era a situação.

—O que aconteceu? – perguntou Miyako tentando não parecer nervosa.

—O ataque de vilões ao centro do distrito não é exatamente aquilo que imaginamos. Eu já tinha desconfiado que era algo a mais, por isso pedi para que te enviassem com os Police Mecha operados separadamente.

—Como assim?

—O radar de uma das bases secretas das Forças Especiais detectou uma aproximação em massa de alguma coisa que não conseguimos identificar. Não se sabe exatamente como estão se aproximando, mas acredita-se que seja por voo baixo para confundir os radares. Entretanto, se eles estivessem voando baixo como imaginamos, eles já teriam sido avistados por alguém. Por isso, acreditamos que seja o efeito de alguma Peculiaridade que esteja camuflando que quer que seja que está vindo. O radar detectou aproximação de todas as direções, e o ponto de convergência das rotas é o nosso distrito. Pelo número e pela estimativa de potencial de destruição de tudo o que se viu até agora, esse seria um ataque em uma escala quase bélica. Como não há sinal do All Might e os outros heróis estão envolvidos em outros casos em regiões distantes do Japão, acredita-se que foi um ataque premeditado. E talvez o alvo deles seja, de fato, nós e nosso arsenal mecha.

—Não dá pra enfrenta-los usando os quatro Police Mechas ativos? – perguntou Miyako enquanto assimilava a gravidade das informações que seu pai passava com tanta calma.

—De forma alguma. – respondeu Akaza como se ela tivesse perguntado se ele se incomodaria de recebe-la em casa por uns dois dias. – Nem com os PMS-7 completo seria possível.

—O quê!? – Miyako empertigou-se em seu assento, a mão subiu para pressionar instintivamente o comunicador como se ela não tivesse ouvido direito o que seu pai dissera. – Está me dizendo que o PMS-7 é inútil contra... essas coisas?

—Sim.

—Mas... – Miyako ia protestar, mas deteve-se. Seu pai conhecia o potencial do Police Mecha Squad tão bem quanto ela. Se ele estava dizendo que era impossível, deveria confiar em seu julgamento. – Então, o que vamos fazer?

—Precisamos parar o ataque antes que ele aconteça, Miyako. Não temos a menor ideia do que está por vir. E só há um jeito de fazer isso: intimidação. Precisamos mostrar que os detectamos... E precisamos provar que temos um arsenal capaz de anular o ataque uma vez que sabemos da aproximação deles.

—Pai... Não me diga que você está pensando em...

—Sim, Miyako. É exatamente o que estou pensando. Você vai operar um dos Sentinelas.

Um arrepio fez o corpo de Miyako estremecer. Sua mente trabalhou muito rápido no que aquilo significava, e suas conclusões fizeram sua boca secar e seus dedos se crisparem de nervosismo.

—Pai... – ela falou devagar, escolhendo metodicamente as palavras. – Eu confio no seu julgamento, mas... Nenhum dos Sentinelas está com carga suficiente para ser ativado.

—Basta carregar, ora essa. – respondeu Akaza quase ofendido com a fala da filha.

—Mas... – Miyako hesitou. Sabia a resposta do pai ao que diria, mas no fundo tinha a esperança que ela estivesse errada. – O Akihiko não vai conseguir carregar um Sentinela tão rapidamente.

—Oh, eu sei disso. – disse Akaza ainda com seu tom prático e calma. – Por isso precisamos da pequena Hikari também. Ela vai ajudar a carregar o Sentinela.


Notas Finais


E aí o que acharam!? Espero que a batalha com os mechas tenham empolgado vocês a querer conhecer mais sobre a trama que envolve a pequena Hikari! Acho que entreguei demais da Peculiaridade dela para quem não tinha visto nada sobre ela antes xD Muito obrigada a todos vocês que me apoiam até nos meus projetos mais doidos! Nos vemos no próximo e derradeiro capítulo! Beijos da Nana-chan!


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