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História Rosa dos Ventos - Draco e Hermione - Capitulo 08: Amarga Vingança


Escrita por: lizzieoliver

Notas do Autor


Ola pessoas lindaas!!! como estão?

segue mais um capitulo (=

Capítulo 8 - Capitulo 08: Amarga Vingança


O dia amanheceu ensolarado na Rua das Orquídeas, próximo ao centro de Londres, uma pena que os raios de sol, não eram capazes de passar pelas janelas na pequena casa, devido as grossas cortinas fechadas. Ninguém poderia suspeitar do que acontecia la dentro. Para os vizinhos, aquela família já não era a mesma de uns tempos para ca, mas ninguém se atrevia a perguntar e nem eles mesmo poderiam dizer uma palavra, se não quisessem ter seus corpos estendidos em baixo da terra.

 

~Flashback~

 

Na aquela casa viviam três pessoas.  Agatha Oliver, mulher de aproximadamente 45 anos, irmã mais nova de Jane Granger (Mãe de Hermone). Era muito parecida com a sobrinha. Com os cabelos castanho um pouco mais lisos, alta e magra, tinha um olhar angelical e simpático. Trabalhava como professora em uma escola primaria próximo a sua casa. Era a professora preferida de seus alunos, sempre carinhosa e atenciosa com cada um. Para ela, seus alunos eram a sua vida, aprendia tanto com eles, com a inocência deles. Roberto Oliver, chefe da família com aproximadamente  49 anos. Apesar da pouca idade, já tinha cabelos grisalhos, era alto e forte. Trabalhava num escritório de advocacia no centro. Estava sempre bem vestido com terno e gravata, afinal era um advogado dedicado na sua profissão. Sempre gostava de passar uma boa impressão. Por fim, o único filho do casal, Theodoro Oliver. Garoto alto e magro, muito parecido com a sua prima e sua mãe, cabelos castanhos e olhos expressivos. Atualmente estava cursando Musica, tinha como maior sonho, viver de musica com as sua banda que formou na faculdade, a Couting Stars.

 

Nunca souberam das condições de Hermione, sabiam que ela estudava em uma escola diferente em outra cidade, mas nada, além disso. Para eles Hermione apenas era uma garota com uma inteligência muito acima para a sua idade, por isso acreditavam sem questionar quando a mesma dizia que a escola em que frequentava era a única que conseguia suprir as necessidades que ela tinha. Apenas la era que conseguia desenvolver melhor suas capacidades... intectuais. Quando Hermione vinha passar as férias no mundo trouxa, era na casa dos tios que passava a maior parte do tempo. La a família passava bons momentos toda reunida, conversando em volta da mesa de jantar. Eram assuntos e risadas que não acabava mais. Theodoro dividia com a prima, planos para a sua vida, acontecimentos no seu dia a dia, afinal não se viam muito, o tempo que tinham juntos eram sagrados. Para Hermione, Theodoro era o irmão mais velho que nunca teve. Aquela família era feliz, tinham uma vida simples, mas feliz.

 

~*~

 

Era madrugada de uma terça – feira, Agatha não conseguia pegar no sono, apesar de cansada, seu sono estava muito distante, estava pensativa desde que recebeu uma carta de sua irmã vinda da Austrália. Sempre soube que a irmã tinha esse sonho. Trocavam cartas todas as semanas, sempre trocavam momentos felizes uma com a outra, mas naquela ultima carta as coisas eram diferente. Jane contou a irmã que estava doente, tinha contraído um vírus desconhecido e estava muito mal. Estava fazendo vários exames para saber o que estava acontecendo.  Por estar internada não tinha condições de voltar para casa. Pediu para que Agatha cuidasse de tudo. Informasse aos seus pacientes o que estava acontecendo, tinha lhe avisado que passaria uns tempos fora, mas com essa fatalidade não podia deixa- los de mãos atadas. Apesar da angustia que Agatha estava sentindo pela carta de irmã, outra coisa estava a intrigando e não era de hoje. Jane nunca mencionada a filha, seja para perguntar algo sobre ela, ou informar se tinha voltado a ter contato com a mesma desde que tinham brigado um dia antes de viajar. Aquele não era o feitio de Jane, ainda mais quando as duas eram tão unidas.

 

Preocupada pelo estado da irmã muito longe dali, com cuidado desceu as escada rumo a cozinha para tomar um copo d’agua. Estava com a carta em mãos para pensar no que poderia responder para a irmã quando amanhecesse. Não sabia ao certo se perguntava para ela do porque nunca falava de Hermione. Vinha protelando essa pergunta enquanto escrevia as cartas, porque sabia que a irmã não iria dar informações de algo que não se sentia a vontade em dizer. Era muito reservada em relação aos seus sentimentos. Saiu de seus pensamentos, quando ouvi um barulho vinda da sala. Devagar e receosa foi até la. Ao chegar na sala escura, paralisou quando avistou dois homens no canto da porta. Como conseguiram entrar – pensou.

 

- Como vai Srª Oliver, que prazer em conhece-la! – disse Rodolfo com sua voz arrastada e fria – Agatha no susto e com medo, derrubou o copo que segurava, causando barulho.

 

- Quem é você? O que faz na minha casa? Como sabe o meu nome? – Perguntou com um pouco de voz que saia de sua garganta pelo medo.

 

- Eu sei muitas coisas sobre você e sua família, senhora Oliver... – quando ia continuar ouviu passos descendo as escadas, eram Theodoro e Roberto, assuntado pelo barulho. Ficaram pálidos quando viram o homem perto da porta. Num ato de desespero os dois avançaram para atacar o homem a sua frente, mas Rodolfo como um bruxo, era muito mais ágil, lançou um Petrificus Totalus em ambos os fazendo cair duros aos pé daquela mulher assustada.

 

Agatha soltou um grito, tentando pegar qualquer coisa que tinha pela frente para se sentir protegida diante daquela situação. – O QUE VOCE QUER? O QUE FEZ COM ELES ? – Perguntou aos prantos, temendo pelo que estava pensando. Não queria acreditar que aquelas pessoas tão especiais em sua vida, podiam estar mortas.

 

- Eles não estão mortos, se é o que esta pensando. Eles apenas estão petrificados, eles podem ouvir tudo ao redor, mas não podem se mexer. – Respondeu Rodolfo calmamente.

 

- Petrificados? Como assim? – sua cabeça rodava. O que aquele homem queria?,  como sabia sobre a sua família?, onde morava. Precisava de respostas.

 

- Um feitiço, eu sou um bruxo. – se sentiu um idiota por esta revelando aquilo - deveria saber, afinal não é todo dia que se ganha uma bruxa na família, não é mesmo? - Ela não entendeu a ironia, mas não ia perguntar. O olhou com uma expressão confusa. Do que ele estava falando? – sente-se e não ouse fazer nada. Nem adianta gritar, pois a casa esta protegida com feitiços. Vou lhe contar uma historia. - Agatha se dirigiu lentamente até o sofá, olhando seu filho e marido estendido no chão, não conseguia encarar aquele homem de preto, tão sombrio quando a morte. – A anos tive a esperança de fazer o meu mundo voltar a ser digno novamente.  Sempre acreditei que um dia conseguiríamos exterminar pessoas como a sua sobrinha. Lutei com todas as minha forças para atingir meus objetivos junto com milhares de bruxos que lutavam pela mesma coisa. Foram anos de dedicação para acabarmos sendo destruídos, destruídos por uma garota que nunca foi digna de viver como nos bruxos de sangue puro. – Aquelas palavras faziam Agatha entrar em parafuso. O que Hermione tinha haver com tudo aquilo?

 

- O que Hermione tem com isso? Não estou entendendo nada. – Rodolfo respirou fundo, já viu que a noite seria longa.

 

- Já vi que não conhece a própria sobrinha. Nunca estranhou algo nela? Ela é como eu, ela é uma bruxa. Uma nascida trouxa – cuspiu aquelas palavras com uma expressão enojada.

 

-  Uma bruxa? Não, ela nunca seria como você.

 

- Pois ela é. Ela é uma desgraçada, uma sangue sujo, que merece um destino pior do que a morte. Por culpa dela tudo se acabou.

 

- não entendo como tudo isso aconteceu ou funciona – tentou manter a calma. Saber que sua sobrinha era uma bruxa, era demais para uma noite. – Mas se ela conseguiu derrota-los, ela sim mostrou ser uma pessoa digna de viver no mundo em que foi destinada. Ela se mostrou ser uma pessoa que ela luta pelo lado do bem. Se ela é uma bruxa, como diz, ela tem todos o direito de fazer parte do “seu mundo”. Muito mais do que você e seus aliados. – Disse tudo de uma vez de tão nervosa que estava. Rodolfo avançou com toda a violência para cima dela, com a varinha apontada pela a sua garganta. Seus olhos a fuzilavam com o todo o ódio que possuía dentro de si.

 

- Nunca mais ousa dizer essas palavras sua imunda. Você fala demais assim como ela. – seus olhos estavam tão próximos aos dela, que ele enxergava Hermione ali. Provavelmente Hermione iria parecer muito com a tia quando mais velha. – Eu vou acabar com ela e com a sua família, como tem que ser. Vou destruí-los da mesma forma que nos destruiu. – Desviou o seu olhar até as mãos dela e viu que a mesma segurava um papel. Arranco de sua mão e se afastou para ler. Ao terminar apenas se pronunciou. – vou ficar com isso, talvez seja muito útil. Pode demorar o tempo que for, mas irei cumprir os meus planos. Será uma vingança amarga para a sua doce sobrinha.

 

~Fim do Flashback~

 

A partir daquele dia, viver naquela casa era como estar no inferno. So podiam sair para seguir as suas rotinas, afinal ninguém podia desconfiar. Não eram mais uma família alegre, os vizinhos percebiam a tristeza no olhar daqueles três. As cartas de Jane passou a ser interceptadas por Rodolfo. Agatha nunca mais teve noticias da irmã, nem ao menos chegou a responder a sua carta, quando tudo aquilo começou.  

  

Era cedo, e parecia estar fazendo sol, mas ninguém podia abrir as cortinas. Os três passaram a viver em um dos quartos da casa, enquanto Rodolfo e Scabior desfrutavam de todas as novidades e possibilidade que aquele mundo, muito diferente do deles, podiam proporcionar.

 

Os três acordaram com os passos de Rodolfo e Scabior se proximando ao entrarem no quarto. Agatha reparou que nas mãos de Sacbior tinha um papel, sabia que podia ser uma carta, mas entranhou porque nunca nenhum dos dois lhe mostravam uma carta quando ela suspeitava que tinha chegado. Rodolfo pegou a carta e se aproximou de Agatha.

 

- Trouxemos uma novidade. Estávamos pensando em não falar nada, mas mudamos de ideia, acho que merecem saber. – Rodolfo abriu o papel e começou a ler em voz alta.

 

“Querida Agatha, como esta?

 

Nunca mais recebi suas cartas, o que foi que aconteceu?. Estou preocupado. Jane mandou carta para você contando o tratamento, mas nunca houve respostas. Sei que deve ter ficamos muito preocupada quando ela te contou que estava doente, por sorte encontramos amigos aqui que nos ajudaram muito, mas infelizmente não conseguimos. Não sei se essa é melhor maneira de contar, mas não vejo outra alternativa. Jane veio a falecer essa semana, depois de dois anos de tratamento intenso. Ela lutou com todas as forças que conseguia, mas o vírus que ela contraiu era muito forte e com todo o tratamento não foi o suficiente. Pelo que os médicos disseram que era um vírus raro, que ela deve ter contraído em um dos nossos passeios alugares mais afastados da cidade. Ainda estão fazendo pesquisas para saber mais detalhes. Estou cuidando das ultimas documentações e logo estarei voltando para Londres. Conversaremos com mais calma.

 

Desculpas em estar te contando dessa maneira, não merece receber uma noticia dessa assim. Não se preocupe com as cartas, eu sei que não fez por mal, sei o quanto eram próximas e não a deixaria na mão se não tivesse motivos. Fica bem. Logo estarei ai.

 

Com amor,

Paulo Granger”

 

O choro de Agatha inundava aquele pequeno quarto, estava se sentindo a pior pessoa do mundo. Como foi capaz de não fazer nada pela irmã?, como foi capaz de deixa-la sozinha quando mais precisava?. Ela podia sim ter feito alguma coisa. Nunca se aproximou daquelas cartas, simplesmente porque não teve a capacidade. Agora ela passaria o resto de seus dias carregando a dor de nunca mais olhar nos olhos castanhos da irmã tão iguais aos de Hermione.

 

Com todo o ódio que tinha de si, avançou para cima de Rodolfo, mas foi segurada a tempo pelo marido, antes que alguma coisa pudesse acontecer e deixasse tudo muito pior.

 

- Como acha que ela vai se sentir, hien? – Perguntou Rodolfo num tom de deboche

 

- CALA A SUA BOCA !!! VAI EMBORA DAQUI! – Gritou Theo – DEIXE A GENTE EM PAZ!

 

- Como quiserem, embora não pareça, eu sei respeitar um momento de luto. – deu um leve sorriso e sai do quarto.

 

Agatha chorava nos braços do marido. Embora nunca tenha entendido esse distanciamento dos pais com a filha, ela precisava ser forte, para agarrar a única oportunidade que tinha de se redimir. Precisava ajudar Hermione, quando ela souber da mãe. Não ira ser fácil, precisava esta la do seu lado agora mais do nunca.

 


Notas Finais


O que acharam??? espero que não tenha ficado confuso (=
A Flashback acontece uns meses depois que acabou a guerra e os comensais fugiram do mundo bruxo, para iniciar sua vingança contra a Hermione. O jeito que eles encontraram para iniciar a vingança, foi através da família dela, com os dados dos registros, lembram?
Quando acaba o FlashBack é relatados nos dias atuais. Agatha e a familia estão presos por Rodolfo e Scabior. Eles não podiam permanecer mais no mundo bruxo, sem correr o risco de serem presos. Eles apenas juntaram o util ao agradável. uns desgraçados.
Coloquei essa observação apenas para não ficarem perdidos. kkkk
NÃO ME AZAREM POR TER MATADO A MÃE DA MIONE, É UM MAL NECESSÁRIO!!! )=
beijão


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