História Sad BeautifulTragic - Capitulo - 08

“Ela vai ( ela vai ), ela vai ( ela vai ), vai!
Menina vai chorar
Mas eu vou tá por lá pra te ver, pra te olhar
Te abraçar, te escutar, te entender”
Projota – Ela chora

Estava no quarto de Thiago, ele tinha saído a algum tempinho para atender uma ligação e ela estava pensando em Christopher, ele não tinha respondido sua mensagem, ela tinha certeza de que ele estava chateado com ela, e ela não conseguia ficar bem com isso. Ouviu a porta do quarto bater com força. Levantou o olhar assustada e viu Thiago, mais ele não estava normal. Além dos olhos vermelhos por estar drogado, ele estava com o rosto vermelho... Vermelho de raiva. Ele a olhava com raiva e ela estava assustada.

Dulce: o que foi?

Thiago: vocêé uma pu.ta– gritou

Dulce: olha como fala comigo – irritada.

Thiago: Pu.ta sim. – gritou – tava com um cara no sábado. Por isso quis tanto ir com seus pais. Vaga bun.da

Dulce gelou. Depois da confusão lá de baixo não teria coragem de falar que ela estava com Christopher, mas estava com medo do estado do Thiago. Nunca tinha sentindo tanto medo de alguém como estava sentindo agora.

Thiago: sabe como se trata uma pu.ta? – se aproximou dela que se encolheu – se trata como lixo.

Thiago estava louco de raiva. Seu amigo lhe ligou e lhe contou que viu Dulce com um cara em Santillo, eles dançavam, riam, e até saíram juntos de madrugada. Ela o traiu. Isso não ficaria daquele jeito. Gritou com ela,xingou-a, mais não ficaria só daquele jeito. Aproximou-se dela e viu que ela estava com medo. Ela tremia de medo. E ele estava adorando isso. Entranhou a mão nos cabelos dela e puxou com força. Dulce gritou. Viu uma lagrima escorrer do olho dela e a sentiu tremer.

Thiago: pu.ta se trata desse jeito.

Thiago levantou a mão e lhe deu um tapa na cara. Ele continuava gritando com ela, chamando-a de puta.

Dulce: me larga Thiago, esta louco? – gritando de dor – me larga.

Christopher chegou em seu quarto com raiva, ouviu o celular apitar e viu que era uma mensagem de Dulce, leu mais não respondeu. Ela estava certa, mais ele estava com raiva e sono. Deitou na cama e tentou não pensar em nada. Queria dormi. E dormiu. Sonhou com Dulce. Os dois riame se abraçavam. Christopher a beijava e fazia mulher. Ele se aproximou dela e a ouviu gritar. A olhou confuso, ela mandava-o larga-la, mais ele não estava segurando-a. Abriu os olhos, estava confuso, até entender que os gritos não fazia parte do sonho. Ouviu os gritos dela e eles vinham do quarto de Thiago. Christopher deu um pulo na cama e correu em direção ao quarto do irmão. Seu coração parou ao ver a cena. Thiago a puxava pelo cabelo e a xingava. Dulce estava com o rosto vermelho. Ela chorava e tremia. Implorava para que ele a largasse. Christopher correu até ele e o empurrou com toda a força que pôde.

Thiago: sai daqui e não se mete seu cu.zão. – gritou.

Christopher nunca sentiu tanta raiva na vida como sentiu ao ver Dulce naquele estado. Assim que Thiago levantou com toda a força do mundo Christopher lhe deu um soco. E não conseguiu parar por ai, sentou-se em cima de Thiago e lhe deu mais dois socos até ouvir a voz de Dulce, em meio a soluços.

Dulce: Christopher vai mata-lo.

Christopher se levantou. Thiago estava desmaiado, sinceramente não estava se preocupando. Sua única preocupação era Dulce. Se aproximou dela e viu que ela ainda tremia.

Christopher: o que ele fez com você pequena?

Dulce se agarrou a ele e chorou ainda mais. Sem saber o que fazer Christopher pegou a bolsa dela e a pegou no colo. Iria tira-la dali. Não podia ir longe porque precisava cuidar dela. Levou-a para o seu quarto e a colocou em sua cama. Trancou a porta e jurou a Deus que se Thiago aparecesse ali, ele o mataria. Voltou para cama e sentou ao lado dela.

Christopher: você esta bem? – ela negou. – Dul, o que aconteceu?

Dulce: ele estava louco Christopher, disse eu o trai, me chamou de puta. Alguém nos viu em Santillo e contou a ele. Ele estava com tanta raiva não tive coragem de dizer que na verdade eu estava com você. – falou rapidamente.

Christopher: Tudo bem Dul. Calma. – puxou-a para seu colo. – seu rosto esta vermelho. Dulce, ele bateu em você? – ela assentiu.

Christopher respirou fundo. Sua vontade era matar aquele filho da mãe. Passou a mão carinhosamente no rosto de Dulce e se deitou com ela sobre si. Dulce ainda chorava um pouco, ele alisava suas costas e seu cabelo até perceber que ela tinha adormecido, e logo em seguida adormeceu também.

Algumas horas tinham se passado e Christopher aos poucos foi acordando, não sentiu Dulce em cima de si como quando adormecido e ela não estava na cama. Sentou-se confuso e avistou-a sentando em uma poltrona que tinha em seu quarto. Estava abraçada ao joelhos e tinha um olhar distante. Sua pequena estava triste, tinha vontade de matar o causador de toda aquela dor e tristeza. Não sabia como teve forças para se afastar dele e não matá-lo.

Christopher: Dul? – ela o olhou. – por que não me chamou?

Dulce: você fica ainda mais lindo quando dorme. – sorriu fraco e ele retribuiu - Parecia estar tranqüilo, não quis te incomodar.

Christopher: você não me incomoda pequena. Vem aqui vem? – sorriu estendendo os braços.

Dulce timidamente se levantou e caminhou até ele, que a colocou sentada entre suas pernas e aninhou em seus braços. Sem saber o que estava fazendo ao certo Christopher passou lentamente a barba por fazer no pescoço dela e lhe deu um beijo molhado no mesmo. Dulce suspirou se aninhando mais a ele. Ele a fazia bem. Mesmo com tudo, ela estava feliz.

Christopher: no que estava pensando?

Dulce: no que teria acontecido comigo se você não tivesse aparecido – ele apertou-a mais em seus braços.

Christopher: pensa nisso não pequena. Prometo que nunca mais vou deixar alguém te machucar – sussurrou no ouvido dela.

Dulce: o que estamos fazendo Chris? – virou-se para olhá-lo nos olhos.

Christopher: também não sei, só sei que há muito tempo não me sinto em paz como estou me sentindo agora.

Dulce suspirou e encostou a cabeça no ombro dele. Não sabia o que estava fazendo, mais se sentia exatamente como ele. Em paz. Ele lhe fazia bem. E lhe dava paz. Ela estava apaixonada por ele. Mais não começaria nada. Não queria se meter em confusão novamente.