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História Saint Seiya: Sob o Sangue do Escorpião - A Escolha de Antares


Escrita por: Draconnasti e Katrinnae

Notas do Autor


Antares retorna ao Santuário, mas algo aconteceu e Pollux não deixa isso em branco. Enquanto cumpre o seu dever nas linhas de defesa do Santuário, a Amazona lembra de sua ida à casa de seu mestre, onde lhe fez um pedido que mudaria muita coisa...

Capítulo 38 - A Escolha de Antares


Crisômalo não estava em uma situação muito boa, com aqueles Espectros e Esqueletos surgindo massivamente. Já começava a dar sinais de cansaço, tendo reações cada vez mais lentas diante dos oponentes. Teve a impressão de que alguns já haviam sido derrubados pelos seus golpes por quatro vezes. Atrás de si, seus subordinados carregavam os últimos moradores de Rodorio, que não conseguiram fugir pelo corredor criado pelo Carneiro Dourado. Ele tinha o peso de suas vidas nas costas e não estava disposto a fracassar.

Seu Cosmo ardia intensamente, ora atacando os inimigos que teimavam em cercá-lo, ora criando defesas para aqueles que estava protegendo. “Eu preciso fazer alguma coisa ou eles vão me vencer pela exaustão!”, pensou o ariano enquanto derrubava um Esqueleto que surgira na sua frente com um único soco. “Parem de aparecer, malditos!!!”

Seu corpo pesava e sua mente estava cada vez mais nublada pelo esforço.

Um grupo de vestes negras saltou de um prédio em chamas sobre Áries, que os amaldiçoou por isso. Preparou-se para o choque que viria, quando apenas ouviu o brado de Gêmeos não muito distante dali. Uma imensa onda de energia passou por eles, na forma de planetas atirados contra os adversários, causando uma explosão em cadeia.

O Cavaleiro de Ouro e aqueles atrás dele se protegeram como puderam, só abrindo os olhos quando notaram o silêncio após o estampido ensurdecedor. Diante deles, havia um homem alto, de cabelos longos e ondulados, cor-de-cobre, balançando ao vento quente que seu ataque havia gerado.

– Lamento pelo atraso, Crisômalo. – Ele falou com um sorriso triunfante no rosto. – Meu irmão e eu tivemos uns contratempos e só ficamos livres agora, sabe?

– Você e seu irmão são dois filhos de uma…! – O Carneiro Dourado ia dizendo, quando se deteve, olhando por cima do ombro. Estava aliviado por aquela ajuda, mas sentiu dificuldade em reconhecer quem estava à sua frente.

– Não xinga mamãe que ela manda te pendurar pelado, de cabeça para baixo, com ganchos no tornozelo e besuntado no mel, para os ursos! – Disse o geminiano, com tom de brincadeira, praticamente entregando sua identidade.

– Onde está o Pollux?

– Estou aqui, Áries. – Falou o espartano mais velho, saindo de uma fenda dimensional. – Viemos tirá-los daqui e levá-los diretamente ao Santuário. As pessoas de Rodorio serão abrigadas devidamente pelos sacerdotes, assim como as pessoas das outras vilas ao redor. Você e seus subordinados vão descansar um pouco para se juntarem a nós mais tarde.

O ariano não conseguiu esconder o alívio em sua face cansada. Só de pensar em poder sentar um pouco e tomar alguns goles de vinho, já o animava um pouco. Os Cavaleiros sob seu comando não tiveram uma reação muito diferente, embora se mostrassem um pouco mais contido.

– Venham! Eu vou guiá-los pelo espaço entre as dimensões. – Castor falou, assumindo a frente. – Meu irmão assume essa área. – E saltou para a fenda onde o irmão estava.

Foi então que sentiram um Cosmo explodir com ferocidade em algum lugar mais afastado, causando calafrios aos Cavaleiros de Ouro.

– Mas o que foi isso?! – O Carneiro Dourado questionou assustado. – Não me digam que essa energia vem de um Espectro!!!

– Não… – Disse Pollux, franzindo o cenho, buscando a direção de onde sentiu aquele Cosmo tão agressivo. – …mas tenho pena dos que tiveram o azar de estar diante da besta com sua sede de sangue. – E olhou para o irmão que tão logo compreendeu a mensagem. – Cuide deles. Eu vou até o lugar de onde vem esse Cosmo.

✶~~✶✶✶~~✶

– Mas que raios?! – O Espectro questionou, dando um passo à frente.

Tudo estava indo bem, a invasão já poderia ser considerada bem-sucedida. “Quando foi que um Cavaleiro de Ouro se aproximou sem que eu notasse?!”, ele pensou, tentando entender o que estava acontecendo ali.

Um frio percorreu sua espinha ao ver aquele Guerreiro de Athena curvar o corpo para trás e soltar um novo urro bestial, antes de sumir de sua vista. Provavelmente aquela foi a primeira vez que ele sentiu medo desde que entrou nas hostes de Hades. Mas certamente esse foi o seu último pensamento, antes de sentir a dor explodir em suas costas.

Antes do mundo escurecer, ele ainda pode ver seu corpo tombar no chão, decapitado.

Em silêncio e choque, as Amazonas e as aprendizes olhavam para aquela que trazia a cabeça do inimigo na mão, com sua coluna ainda pendurada ao crânio. Uma mulher como elas, mas com uma Armadura de Ouro.

Antares.

Estava sem a capa vermelha que ostentava desde sua sagração. Apesar do sangue que cobria seu corpo e da máscara quebrada na parte de baixo, exibindo os lábios carnudos e rubros, ela parecia bem. Selvagem, mas bem. Destruiu os restos do inimigo que estavam em sua mão e os atirou para longe.

– S-senhora Antares?! – Lince murmurou amedrontada.

Como muitos outros no Santuário, já havia escutado falar da antiga reputação do Cavaleiro anterior a ela. Do quão violento e bestial ele poderia ser, fosse com seus adversários ou não. Receavam que, assim como o terrível Caçador, a escorpiana tivesse se tornado sedenta pelo sangue.

– Sigam seu caminho para o Santuário. – Ela ordenou, virando a face para um lado, como se escutasse algo vindo por trás. – Eu as alcançarei em breve.

– S-sim, senhora…! – As guerreiras responderam com um murmúrio assustado.

A voz de Escorpião havia soado pouco diferente de um rosnado feral. Era notório que alguma coisa tinha acontecido, contudo não havia uma alma corajosa o suficiente naquele momento que estivesse disposta a lhe perguntar qualquer coisa.

Palavras de incentivo àquelas que estavam aterrorizadas demais para se mover sem ajuda foram tudo o que escutaram. Sentiam urgência em deixar aquele lugar, pois receavam que a escorpiana, por um acaso, começasse a se portar como seu antecessor.

Somente quando o som da corrida daquelas Amazonas não podia mais ser detectado pelos ouvidos aguçados de Escorpião, ela se permitiu sorrir de modo cruel. Ao seu redor, diversos olhos reluziam nas sombras e a possibilidade do que iria fazer com eles a animava.

Era como se aquele estado em que se encontrava tivesse anestesiados sua humanidade de forma mais intensa que o simples odor do sangue. Era como um formigamento no corpo que a impelia a se mover com ferocidade. Não sentia medo, não sentia remorso. Apenas o desejo de caçar e a sede de sangue. Tal como os outros Cavaleiros descreveram sobre o estado de luta que seu pai se entregou na Guerra Santa contra Poseidon.

Sentia-se viva como poucas vezes na vida.

– Podem vir todos de uma vez, assim me pouparão tempo. – Ela falou exibindo as unhas saltarem dos dedos, incandescentes como o fogo. – Vou enviá-los de volta ao Mundo dos Mortos aos pedaços. – E avançou.

Seus ataques foram selvagens. Aqueles atingidos pelo ferrão carmesim em suas mãos caía se contorcendo, enquanto a área ferida criava bolhas quase que instantaneamente e se dissolvesse em seguida. Eles sentiam como se o sangue negro em suas veias se tornasse fogo líquido, ou o mais puro ácido, corroendo suas carnes e expondo ossos e órgãos que desfaziam até se romper. Não demorou para que nada restasse de seus adversários além de uma massa de carne queimada e borbulhante.

Escorpião arfava cansada, mas um sorriso largo pendia no rosto. Então era aquilo o que seu mestre sentia quando nesse estágio? Não era para menos que adquiriu tal reputação tão desagradável. Mesmo ela estava se sentindo plena e disposta, quase seduzida a dar um passo além. Foi quando sentiu os pelos do braço se arrepiarem repentinamente e isso a fez manter os músculos retesados. Quem quer que fosse, teria uma desagradável surpresa se tentar apanhá-la desprevenida.

– Então era você… – A voz de Pollux se fez ouvir séria às suas costas.

A jovem virou em sua direção, encontrando-o parado diante de uma fenda dimensional que se fechava. Pela primeira vez, aquela visão não pareceu impressionante para a Amazona. Tampouco ele pareceu gostar do que estava presenciando, principalmente ao perceber que a parte inferior de sua máscara estava quebrada.

– E-Escorpião… a sua máscara…! – O Cavaleiro murmurou.

– Por hora não há mais ameaças por aqui. – Ela falou, ignorando aquele comentário. – Se não estiverem precisando de mim, irei acompanhar as Amazonas e garantir que as crianças cheguem a um local seguro.

– O que aconteceu com sua máscara? – O geminiano perguntou, curioso e preocupado, pegando-a de surpresa. – E com sua voz?

– Aconteceram algumas… coisas… – A escorpiana respondeu, sentindo um leve desconforto com o tom dele.

– Mas está tudo bem com você? – Ele questionou. – Pode lutar pela defesa do Santuário?

Ela apenas assentiu com a cabeça.

– Creio que não haja mais nada a se fazer aqui. – Escorpião falou, evitando falar seu nome. Não queria ouvir o quão terrível ele poderia soar com aquela voz que mais parecia um rosnado.

Seu mestre bem que tinha avisado…

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– Você tem alguma ideia do que está me pedindo, Scorpi? – O ex-Cavaleiro interrogou, pasmo com o que havia acabado de ouvir.

– Sim, eu tenho, meu pai. – A Amazona respondeu, ainda que desviasse os olhos.

Estavam no meio da modesta ceia, algo raro naquela casa, apenas pai e filha. Mingau de aveia, pão de cevada e uma peça de queijo para cada um, acompanhados de uma jarra grande de sumo fresco de uvas. A caça do dia teve de ser suspensa, uma vez que a Amazona já não conseguiu mais se concentrar o bastante. Ainda naquele momento, era perceptível que não estava completamente recuperada, pois mal tocou em seu prato. Scorpio não imaginou que seu desespero chegaria ao ponto de fazê-la pedir para ensinar aquela “técnica”.

Com cautela, ele olhou ao redor, procurando por qualquer ouvinte indesejado. Ágape estava recolhida no quarto, amamentando sua recém-nascida, e sendo servida pelas duas escravas que tinha. Os outros escravos da casa estavam mais aos fundos, separando os ossos e os chifres dos animais mortos para serem trabalhados mais tarde.

– Eu… não quero que aquilo aconteça novamente. Eu… eu tenho vagas lembranças… o senhor Ganimedes não me falou, mas eu sei… eu sei que o ataquei quando… quando… – A jovem falava, mas não conseguiu concluir, deixando um suspiro doloroso escapar. Mesmo que tudo tivesse terminado bem para eles, ainda se sentia culpada por ter avançado contra o aquariano. – Eu quero manter o controle, mesmo naquele estágio… Como o senhor fazia em batalha.

– Antares… Filhote… Minha criança… Eu não posso! – Ele começou, mas precisava escolher as palavras com cuidado. – Scorpi… Eu NUNCA tive pleno controle daquilo. – Revelou, enfatizando.

– Como?! – Ela ficou surpresa, arregalando os olhos vermelhos. – Mas eu sempre ouço os outros dizerem que o senhor…

– É impossível controlar o predador interior quando ele se revela, filhote. – O escorpiano repetiu, pousando o pão sobre a mesa. – Não é como a raiva e o ódio dos humanos que os leva a fazer coisas que nunca fariam quando em perfeitas condições. Você cede aos seus instintos e isso exigirá tanto de você que só poderá ser saciado com… – E respirou fundo, deixando subentendido. – Humanos há muito tempo deixaram seus instintos de lado e terminaram perdendo o contato com sua besta interior. É por isso não conseguem compreender isso e se deixam impressionar facilmente, mas não há como controlar.

A escorpiana o fitou quase em choque por alguns instantes.

– Mas como o senhor consegue…? – Ela quis saber. – Se é algo tão incontrolável assim, como o senhor…?

– Eu apenas aceito, filhote. – Seu pai respondeu com simplicidade. – Eu SOU uma Besta. Nasci como uma e fui criado para ser uma. Eu aceito e abraço a fera em minha alma e me torno um com ela, eu a compreendo e não a renego. Porém...

Ele se levantou da mesa, sinalizando para que a filha o acompanhasse, sendo atendido, ainda que a dúvida pairasse no rosto dela. Antares não conseguia ver sentido naquilo que tinha escutado. Sem dizer qualquer palavra, a conduziu até o lado de fora da casa, tomando uma lamparina de pedra que descansava em uma mesa no caminho. Uma vez no terraço, o Caçador fez um gesto amplo com os braços.

Exceto pelas estrelas no céu, a escuridão dominava naquela noite calma. Apenas uma suave brisa soprava, mas não parecia ser o suficiente para que as folhas farfalhassem na oliveira próxima da escada. Eles pararam diante do parapeito, olhando o entorno antes de prosseguir.

– Diga, filhote, finja que está sozinha, apenas com essa fonte de luz. – Falou, entregando-lhe a lamparina. – Me diga, o que você sente ao se ver do lado de fora da casa, sozinha, sabendo que a sua frente há infinitas possibilidades de acontecimentos?

– Hum… – A jovem o olhou, pensando um pouco, antes de responder. – Eu me sentiria… não sei… calma? Não há animal que possa me confrontar, meu pai.

– Tem certeza? – Scorpio questionou, com um discreto sorriso no rosto. – O que te faz ter tanta confiança assim de que mais adiante não há algo ou alguém com tanto potencial destrutivo quanto você? Ou ainda mais poderoso que você? Ou, pior… aquilo que possa esmagá-la sem que perceba pode estar dentro de você mesma...

Antares calou-se, pensando no que escutou. Ainda assim, havia algo que não estava compreendendo, e ele pareceu entender isso rapidamente.

– Embora eu não tenha qualquer dúvida de sua força, nunca se esqueça, pequena Scorpi, de que sempre haverá alguém capaz de vencê-la. – Seu pai falou, mantendo os olhos vermelhos sobre a filha. – Tenha isso sempre em mente e haja com cuidado, principalmente quando achar que não precisa ter cautela. Muitos guerreiros já caíram vítimas de seu próprio orgulho.

– Sim, senhor. – Ela murmurou envergonhada. – Não irá acontecer novamente.

Ele então se voltou para a jovem, bagunçando seus cabelos, antes de voltar à explicação.

– Essa lamparina acesa é sua humanidade. – O ex-Cavaleiro continuou e, com um movimento da mão, fez a chama da lamparina minguar até quase se extinguir. – O Êxtase do Caçador faz essa luz se tornasse apenas um tição. Você apenas consegue ver o que está acontecendo se aproximar a brasa perto o suficiente, porém…

– ...Se o fizer sem cuidado, poderá queimar as coisas… – A Amazona completou, entendendo onde ele queria chegar. – Então...

– Você não pode dominar o Êxtase. Seria o mesmo que pedir para dominar a chama divina que arde no Olimpo, sendo apenas uma simples mortal. Ou dizer para um mudo cantar. – Ele explicou pacientemente. – Mas assim como os olhos humanos se acostumam com a penumbra e permitem que enxerguem algo, você pode chegar a um estágio próximo, onde terá algo parecido com algum controle.

– E qual o preço disso? – Ela quis saber, voltando-se para ele, cujos olhos reluziam naquela penumbra.

Aquela pergunta era perigosa. Não duvidava que a filha pudesse fazê-lo, contudo não seria fácil e a experiência certamente lhe seria desconfortável. Seu corpo mudaria naquela fase de transição e se manteria daquele modo até que ela conseguisse sair. Os pensamentos estariam mais nublados, fazendo-a agir por impulso em boa parte do tempo. Ainda conseguiria usar o Cosmo, entretanto seria algo bem mais difícil de se administrar.

– A partir do momento em que você flertar com o caçador que existe em sua alma, você estará constantemente competindo pelo próprio controle contra a sua vontade. – O escorpiano revelou, com um tom mais pesado. – E qualquer deslize que você cometer, essa besta irá assumir e só partirá quando estiver saciada. Compreende?

– Acho que sim… – A escorpiana murmurou, levando um dedo ao pavio quase totalmente apagado da lamparina. – Mesmo assim… quero que me ensine a fazer isso. Se for preciso que eu lute dessa forma para salvar a todos, estou disposta a isso.

– Sabe que isso poderá custar muito caro, não sabe? – Ele questionou preocupado.

– Sim, eu sei. E estou disposta a pagar esse preço.

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Antares estava para seguir Pollux, quando voltou-se para a direção oposta, onde ficava a Vila das Amazonas. Por um instante, sentiu um Cosmo explodir não muito longe dali.

– Como está a situação do cerco nas proximidades? – Ela questionou, despertando o estranhamento nele, que pareceu não ter percebido qualquer anormalidade.

– Precisamos de todas as nossas forças nessa batalha. – O geminiano falou, respirando fundo. – Ainda temos que escoltar refugiados para dentro dos muros e evitar que Espectros entrem nos nossos limites.

– Acha que conseguem segurar por mais algum tempo sem mim? – A escorpiana quis saber, ainda olhando na direção da Vila das Amazonas.

Ele suspirou impaciente e levou uma mão aos olhos, coçando-os. “O que diabos ela está pensando?!”, pensou.

– Qual a parte do “precisamos de todas as nossas forças” não ficou clara para você?

– Talvez a parte onde falou que “temos que escoltar refugiados para dentro dos muros” tenha me confundido. – Ela respondeu, quase de imediato. – Mas parece que apenas eu estou percebendo que há mais alguém precisando de ajuda, e eu não estou disposta a virar minhas costas para isso. Vá na frente, eu o alcançarei.

O espartano cerrou o punho com força, contudo não falou mais nada. A vontade que tinha naquele momento era o de pegar aquela mulher pelo braço e arrastá-la até onde a sua presença estava sendo necessária. Aproveitaria para tentar enfiar um pouco de juízo naquela cabeça.

Entretanto, ela estava certa. Havia pessoas vivendo daquele lado e talvez elas estivessem realmente precisando de ajuda.

– Tente não demorar. – Ele cuspiu, abrindo uma nova fenda dimensional. – Ou os demais irão fazer a sua caveira na próxima Reunião Dourada. – E desapareceu na passagem.

A ateniense ficou em silêncio por alguns segundos, e deixou um sorriso surgir no rosto.

– E não é o que fazem na maioria delas? – Ela murmurou para si, antes de se pôr a correr.

“Está na hora de acabar com isso”, pensou, enquanto fazia as garras incandescentes crescerem em seus dedos.


Notas Finais


E finalmente Katrinnae e eu terminamos de escrever a fic, e como o prometido, a partir de hoje, a fic volta a ser quinzenal! Mas não se aflija! Haverá continuação!!!


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