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História Sakura Haruno: Tal pai, tal filha - Esse mordomo, apaixonado


Escrita por: YBSouza

Capítulo 21 - Esse mordomo, apaixonado


Aos pés da estatuas dos anjos, naquele dia chuvoso estava um velho monge profetizando a palavra, ninguém parava para ouvi-lo, mas mesmo assim ele bradava como toda a sua força o seu sermão.
- CUIDADO QUANDO A IRÁ DOS ANJOS CAIR SOBRE A HUMANIDADE!
- Até parece! - disse uma figura encapuzada com sarcasmo, era um homem.
- Você acha que a humanidade não irá perecer? - perguntou um homem alto, esguio, suas madeixas eram ruivas e seus olhos eram cor de esmeralda.
- Não estou me referindo a isso. Não acho que os anjos possam ficar irados. - disse a figura encapuzada içando a cabeça para cima. - Lá estão todos eles. - ele  observava a estatura dos anjos. - Eu conheço a todos eles, sabia?
- Você não é o único. - disse o outro.
- Ah, sim você é mais velho que eu Mefistófelis.
- Os anjos também podem odiar. - disse Mefistofelis. - Se um anjo pode descer ao inferno,  um demônio pode ascender ao céu.
- Por que esta me dizendo isso? - perguntou o homem ajeitando o capuz - Agora, só falta você me dizer que um demônio pode amar. - riu o homem.
- Podemos sim. Cuidado meu velho amigo, eu já vi muitos como você cair nas armadilhas do amor, os seres humanos são existências complexas, quando eles transcendem ao seu ser tornando-se criaturas tão sublimes quanto os anjos.


Sebastian não havia dado importância as palavras de Mefistófelis, ele era conhecido entre os demônios por dar lições de existência, os anjos são criaturas obedientes dispostas a ajudar, enquanto os demônios faziam o trabalho sujo de Deus, eram eles quem puniam os humanos, enquanto os anjos eram aqueles que ajudavam, nem sempre a ajuda era como os seres humanos imaginavam.
No fundo os demônios sentiam pena dos humanos, eles nunca conseguiam o que queriam, rezavam aos céus e a resposta era vazia, foi assim que surgiu o primeiro pacto demoníaco.
Você deseja algo, e alguém lhe da isso em troca de pagamento, sua alma, o desejo pode matar, mas para aqueles que estão desesperados a morte é um grande consolo, depois que os seres humanos conseguem aquilo que mais desejam eles não temem a morte. Viver longe dos domínios de deus requeria uma grande quantidade de energia que só poderia ser encontrada em almas humanas.
Séculos depois Sebastian entendeu as palavras de Mefistófelis, ele conheceu Ciel Phantomhive, mas por um infeliz acaso do destino, a alma que tanto desejara não podia ser sua, um século depois ele encontrou com Alvo Dumblore e Alana Black, aqueles eram perfeitos, suas almas eram deliciosas, o cheiro delas fazia Sebastian querer pular em cima dos dois e arrancar suas almas a força, mas não era o certo a fazer, ele precisava descobrir o desejo mais profundo deles, e oferece-los de uma forma tão tetadora que eles não teriam como resistir.
Alvo Dumbledoe desejava o perdão de seus familiares, especialmente de sua irmã, Sebastian ofereceu isso a ele, mas o velho recusou, e ainda por cima dera uma lição de moral em Sebastian, suas palavras o chocaram de tal forma que ele sentia que algo havia mudado em si, mas ele não sabia exatamente o que era. O demônio prosseguiu com seus planos, ele desejava Alana, mas para a sua desgraça a moça não desejava nada que o demônio pudesse oferecer, a moça parecia pertencer a outro mundo, uma alma que havia caído acidentalmente nesta existência humana, 
Sebastian se lembrara das palavras de Mefistófelis, um ser humano que transcende o seu ser se torna á sublime quanto um anjo. Ele a seguia dia e noite, as vezes a observava dormir, era fascinante seu peito subia e descia num ritmo calmo e constante, seu cheiro de pétalas de cerejeira despertava uma sensação estranha em Sebastian, demorou até que ele se desse conta de que estava amando aquela mulher, ele queria seu corpo e sia alma, ele amaldiçoou Mefistófelis, amaldiçoou a si mesmo e odiou Alana por fazer ele ama-la. 


- Qual é o problema demônio? - Alana perguntou. - Que cara é essa parece que esta vendo um fantasma. - ela disse.
Os cachos róseos de Lana caiam sobre os seus ombros, seus olhos verde brilhavam, ou pelo essa era a impressão de Sebastian, tudo parecia brilhar em torno de Alana. Sebastian estava deitado em uma cama na enfermaria de Hogwarts, haviam feridas profundas em sua pele causadas em uma luta contra uma matilha de lobisomens, Alana estava segurando uma gaze na mão, ela estava cuidando de seus ferimentos.
- Qual é o problema, eu estou lhe machucando? - ela perguntou.
- Por que você não me deixa morrer? - ele perguntou.
- Não faço distinções entre vidas, seja lá qual for a espécie. - ela disse erguendo o queixo naquele tom altivo que o irritava.
Sebastian se aproximou dela e pegou uma de suas madeixas, ele a enrolou entre seus dedos, eram macias e cheirosas, Alana franziu a testa para ele.
- O que você esta fazendo? - ela perguntou.
Sebastian se curvou sobre ela e a beijou, Alana ficou petrificada, ela arregalou os olhos, quando ele se afastou ela pode sues olhos rubros com fendas finas, ela se levantou num pulo e ele a imitou, Alana deu alguns passos para trás e bateu na cama ao lado, ela desmoronou sentada sobre o colchão macio, aquele demônio iria pegar sua alma, ela pensou e sua varinha estava na torre da Grifinória.
Sebastian colocou a mão sobre os ombros de Alana e a deitou sobre o colchão, havia pânico em seu olhar, em seguida ele encaixou o corpo entre o vão de suas pernas, ele a beijou de novo, sua boca percorreu o seu pescoço, ela demorou a entender que ele queria outra coisa,  depois disso Alana não tinha mais controle sobre as suas ações, as suplicas de seus pais, de seus amigos eram inúteis ela estava apaixonada.


Ela o amou e o traiu, foi assim que ele pensou, ele riu de sua morte, ele teve o fim merecido sua alma podre iria para o inferno, mas depois tudo se esclareceu e lá estava ele com o coração em pedaços.
O único desejo de Alana era morrer, mas por alguém que ela amava em uma batalha, seu desejo fora realizado, ela morreu por sua filha e levara parte de Sebastian com ela.
Sebastian estava a caminho da dimensão dos ninjas, felizmente ele podia se deslocar para onde quisesse, ele estava em sua verdadeira forma, naquela terra não havia porque se esconder, as pessoas estavam familiarizadas com aberrações, suas assas cor de piche refletiam a luz do luar, seus olhos estavam cor de fogo, ele queimava em fúria por dentro.
Anne Black! Você conhecerá a irá dos demônios! - Sebastian pensou.
 



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