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História Salvatore - Angel Tears


Escrita por: staargirl

Notas do Autor


Trailer da fanfic nas notas finais! Espero que gostem <3

Capítulo 18 - Angel Tears


Fanfic / Fanfiction Salvatore - Angel Tears

POV KIRK

Acordei, feliz pela noite passada, feliz por estar tendo a garota em meus braços, feliz. Feliz porque chegamos antes de todos acordarem e não nos metemos em problema, nossa fuga por uma noite deu certo, feliz por lembrar da felicidade e dos sorrisos dela. Mas ao levantar da cama fiquei triste, triste porque só tenho mais 16 dias aqui e não sei o que fazer, triste porque não vejo Isabella há poucas horas e já estou com saudade dela, sentindo falta da companhia dela e por isso levantei num pulo da cama, fui para o banheiro, tomei banho contra vontade pois ainda podia sentir o cheiro da garota em minhas mãos, escovei os dentes, me vesti e desci, já sentindo o cheiro de café da manhã e disposto como nunca mesmo só tendo dormido duas horas e meia, disposto e feliz porque vou olhar pra ela, mesmo que na mesa de café da manhã, mesmo precisando disfarçar e esconder de todos o que estamos tendo, só de olhar pra ela, a ver sorrir e dizer "buongiorno, Kirk" já sou o mais feliz do mundo. 

 

Desci as escadas feliz, ansioso, louco pra olhar pra ela o dia todo, falar com ela e esperar a noite chegar para a garota bater no meu quarto e entrar na ponta dos pés para dormir em meus braços. 

 

Desci até o meio da escada, sorrindo porque a veria em poucos segundos, só de imaginar a garota sentada na mesa, com algum vestido de verão, olhos claros e ardilosos brilhando em minha direção enquanto ela encosta a panturrilha em mim embaixo da mesa.

 

Tentei seguir o cheiro de torrada, mas estranhei assim que encontrei os dois novos turistas que chegaram na semana passada encostados numa das colunas da sala, olhos assustados e comentando algo entre si. Relevei, passei pela casa e cheguei até a cozinha, encontrando a mãe de Bella pendurada no telefone e gritando no mesmo, falando de forma desesperada e extasiada em italiano e eu daria tudo para entender o que diabos a mulher tanto gritava. 

 

Meu coração bateu forte, apreensivo quando cheguei ao lado de fora e estava vazio, a mesa de café da manhã completamente vazia e com cacos de vidro no chão, xícaras quebradas e espalhadas. 

 

Meu coração bateu mais rápido ainda, medo, apreensão, desespero ao não encontrá-la ali, ao trilho de tragédias que me trouxeram até aqui. Cadê Bella? Se tiverem descoberto sobre a noite passada, e-eu...nunca, nunca vou me perdoar. Desespero, mal consegui me mexer, o coração batendo na cabeça ao procurá-la, ao ouvir os gritos da mãe, ao ver os cacos no chão, o lugar vazio.

 

- Graças a Deus você apareceu - senti a mão de Lars me puxando pra longe - Vou te tirar daqui logo antes que você faça alguma besteira e piore a situação.

 

- O que aconteceu? - gritei, em desespero, cadê a garota? Lars sentiu minha reação, as palavras dele só pioraram o desespero em minha mente. Notei ele me levando para longe dos olhos de todos que perceberam minha alteração - Cadê ela? - garganta doendo, medo, desespero, tremendo da cabeça aos pés.

 

 - Você dormiu demais e perdeu o show - Lars disse e minha vontade foi de socar a cara dele se não me contasse logo, ele sentiu meu estado e abriu a boca para falar, também receoso e olhando de um lado pro outro - Calma, não descobriram nada da noite passada e nem sobre vocês dois - me acalmou e respirei fundo por alguns segundos, aliviado, mas logo desesperado de novo ao não encontrar Bella em lugar algum - Mas Bella está bem encrencada. Você perdeu a confusão que aconteceu aqui de manhã, foi feia, o pai não teve discernimento nem de disfarçar dos turistas. 

 

- O que foi, Lars? Fala logo! Cadê ela? - gritei, apertando a gola da blusa dele em minhas mãos. Desesperado. Cadê ela?  

 

Lars respirou fundo - Cara, calma, não vai fazer merda, sua reação pode piorar tudo, tanto pra ela, quanto pra vocês, olha lá o que você vai fazer - mais desespero, falta de ar - Você sabe que Bella vive estudando e fazendo provas em faculdades para fugir daqui, né? - meu coração bateu rápido, já pensando o pior - Acontece que, sei lá o que aconteceu, se ela não viu, se descuidou, mas chegou uma carta hoje de manhã, de aprovação de uma faculdade nos Estados Unidos e o irmão dela achou a carta e entregou pro pai, aí já viu né. Confusão, grito, o velho quebrou coisa, bateu na menina na frente de todo mundo e então ele correu louco pela casa, a xingando de coisas que eu não entendi, mas claramente contrariado a toda a ideia e a merda aconteceu quando ele vasculhou a casa toda, o quarto dela, achou os livros, achou os planos, Bella juntava dinheiro há tempos pra conseguir fugir e ele rasgou e também achou algo no porão, parece que ela pintava algumas coisas e ele destruiu o lugar, quebrou os quadros, quebrou tudo, destruiu.

 

- Puta merda - o ódio do homem subindo em minhas veias, se eu visse o velho Manciorinni ou o irmão dela...nem sei o que seria capaz de fazer, o ódio doendo, precisei segurar minhas mãos para não socar a parede de frente para mim, ódio, revolta, nojo da família dela, incapaz de controlar.

 

- Eu sei que você tá querendo fazer merda agora - Lars puxou meu rosto - Mas se controla, se você fizer algo podem descobrir sobre vocês e só vai piorar tudo.

 

- E você quer que eu faça o que, porra? - gritei, Lars me puxou pra longe, gritei de novo, esfreguei as mãos no rosto, ódio queimando, capaz de quebrar na porrada o fodido do pai dela até ele estar debaixo da terra. Respirei fundo, Lars tem razão - Cadê ela? Cadê a Isabella?

 

- Não sei, ninguém sabe. Ela saiu correndo pela estrada com medo do pai e não voltou até agora, já tem uns trinta minutos. O pai e o irmão foram atrás e a mãe está desesperada no telefone falando com todos os contatos da cidade para avisarem se a virem.

 

- Foda-se - soltei Lars - Aquele filho da puta não vai encostar um dedo nela - ódio queimando, cegando, doendo e corri pela pousada, em direção a estrada de terra, para procurá-la, para não deixá-la nas mãos do pai maldito.

 

- Kirk, inferno, porra, onde vai? - Lars me puxou e o empurrei - Não fode tudo, porra! 

 

- Me deixa em paz - e saí, correndo pela estrada de terra e atrás dela.


 

(...)

 

A procurei, a procurei por horas na estrada de terra quente até meus dedos criarem calos, a procurei por todo o lugar, por todo o maldito lugar, por cada canto de que já fui com ela em Pandino e cantos que também não fui, a procurando, tentando achá-la, tentando pedir informação desesperadamente sem entender a língua e sem me entenderem, andei em táxis, bicicletas, tudo e falei com todos que encontrava, perguntando sobre a garota, vasculhando a estrada, os centros, as lojas, as feiras, as bancas, tudo, rodei Pandino inteiro, desesperado, o coração nas mãos e não a achei.

 

E depois de horas de busca, desespero e perdido, sem saber o que fazer, quando o relógio marcava quase cinco e meia da tarde, decidi voltar pra Pousada, pensando que já podem tê-la encontrado, que Bella pode estar lá nas mãos dos pais. E voltei, desesperado por esse pensamento e cheguei na pousada, empurrando o portão com força, a dor em minhas mãos, o ódio subindo a cabeça e só piorou quando entrei na casa e encontrei o pai e o irmão sentados na sala e com cara de poucos amigos, estava prestes a voar neles, sem pensar em consequência alguma, só querendo acabar com o velho maldito, mas fui impedido por um par de mãos me puxando pra longe, Lars - Para, se acalma, ela já está aqui - sussurrou e me puxou pra longe, o pai Manciorinni percebeu minha reação e me encarou, cara feia, fechada e emburrada, o fuzilei de volta, soltando fogo pelas ventas, sendo segurado por Lars, o velho perguntou algo em italiano, apontando para mim e Lars respondeu com a voz trêmula - Nada não, ele não tá olhando pra você não, só teve um dia difícil, n-nós já estamos de saída, desculpa atrapalhar - e me puxou escada acima, nos trancando no quarto - TÁ LOUCO? Quer piorar a situação batendo de frente com o velho? Ah, se ele descobre sobre vocês dois, você só vai foder mais tudo, se controla, porra, eu sei que você quer matar ele, mas você só vai foder mais tudo pra Bella se ele souber de vocês. Respira, Kirk, porra, calma.

 

Lars está certo, me controlei e só foquei em uma coisa, nela, no bem dela - Cadê ela?

 

- Ela chegou tem um tempo, está no quarto com a mãe e sei lá...umas velhas da igreja rezando com uns terços pelo bem da cabeça dela, algo assim - Lars também incrédulo - Isso aqui é um submundo de gente louca e antiquada, puta merda. 

 

Rodei de um lado pro outro, desesperado, querendo tirá-la logo daqui, desesperado, querendo quebrar tudo em minha frente, sentindo meu couro cabeludo arder de tanto que rodei pelo quarto, agoniado, querendo salvá-la e puxando meus cabelos entre minhas mãos, tentando me controlar.

 

- Agora eu entendo porque a Bella quer tanto sair correndo daqui, eu no lugar dela já teria ficado louco - Lars continuou falando, mas nem escutei, desesperado para tirá-la daqui.

 

(...)

 

A noite chegou, tentei me acalmar para não piorar tudo, não levantar suspeitas. A procurei pela casa toda, atento, ela não desceu para jantar, não saiu mais do quarto, já o pai, a mãe e o irmão estavam no jantar, todos comendo calados, mas isso ao menos garantia que estavam longe dela. 

 

E eu louco, andando de um lado pro outro, a procurando quando todos subiram para dormir. Medo de bater na porta do quarto dela e foder tudo, mas não aguentei, esperei ela vir até meu quarto, mas ela não veio, a procurei no porão, na casa toda e quando cheguei no porão, doeu, doeu porque vi todos os quadros bonitos da garota talentosa quebrados e destruídos ao meio, não havia sobrado nada, cavaletes torcidos, tintas derramadas no chão, livros estragados, tudo quebrado. O ódio da família maldita aumentando ainda mais.

 

Subi e bati na porta do quarto dela, devagar, na ponta dos pés, sussurrei depois de cinco minutos no qual Bella não me deu resposta. Desespero, saí da casa e dei a volta pelo quintal da praia para tentar achar a varanda do quarto dela. As portas estavam abertas, abaixei e procurei qualquer coisa para jogar e não fazer tanto barulho, mas para ela aparecer, para vê-la, não aguentando mais a agonia e desespero. Mais longos minutos assim e nenhuma resposta. Surtado.

 

A um ponto de arrombar a porta ou subir pelos tijolos da casa. Mas não foi preciso, pois quando desviei a atenção da janela por alguns segundos e pensar no que fazer, descobri que ela não estava no quarto e a encontrei. Bella está sentada na areia da praia vazia e escura há longos metros de mim, mas vi a silhueta da garota de cabelos longos com o queixo apoiado nos joelhos dobrados, sozinha, um olhar triste e fitando o mar. 

 

Meu coração nas mãos, massacrado e desesperado, não suportando vê-la assim, olhos baixos, rosto sereno triste e pra baixo, encolhida, triste e sozinha. Controlei meu ódio e minha vontade de entrar na casa e socar o pai dela, acabar com o velho maldito, acabar com essa família maldita, mas me controlei e caminhei até ela.

 

Bella se assustou quando sentiu a presença atrás dela, mas quando viu que era eu se acalmou e levantou os olhos, dando um riso tristonho em minha direção - É bom ver você - falou, a voz tão baixa e rouca que quase não ouvi, olhos avermelhados e com bolsas de quem chorou o dia todo, ela encolhida numa camisola longa e com um casaco nos braços, mesmo estando quase 35 graus. 

 

- Eu já sei o que aconteceu - sentei na areia ao lado dela, cauteloso, sem saber o que fazer, como melhorar aquilo tudo, como salvá-la, a fazer feliz de novo, a mais feliz do mundo - E-eu - gaguejei - Nem sei o que dizer, Bella. Sinto muito por você ter que passar por isso.  

 

- Tudo bem, é normal, já estou acostumada - Bella suspirou baixo, nem ao menos virou o rosto em minha direção, fitou o mar - Só não esperei que meu pai fosse achar o porão e quebrar tudo, que fosse acabar com meus planos, mas fui tola de achar que conseguiria fugir daqui, é impossível - sorriu triste de novo - A carta chegou - deu de ombros - Fui aprovada - respirou baixo - Mas ele rasgou e provavelmente vai me trancar no quarto pelo resto da vida. Meu Deus, fui tão tola de achar que isso daria certo, eu na América, cursando arte, fugindo dos meus pais, nem visto ou passaporte tenho e agora nem a carta de aprovação - riso entristecido de deboche - Foi só um ideia idiota e iludida que não consegui colocar em prática - ela falou e fiquei em silêncio, sem saber o que falar, o que fazer, como reagir, meu coração ao meio ao ouvir as palavras da garota. Estava prestes a abrir a boca para fazer ou falar qualquer coisa que a desse esperança, que a confortasse de novo mas meus olhos captaram quando Bella levantou suavemente o braço para tirar alguns fios de cabelo do rosto dela que voavam com a maré da praia e descobri o motivo dela estar usando um casaco...manchas roxas no pulso, no braço, marcas de dedos e ferimentos, notei que os cabelos estavam no rosto também e ela quase não me fitava, se escondendo.

 

Ódio queimando.

 

- Bella, ele fez isso com você? - me aproximei, desesperado, ódio, a um ponto de chorar ao ver algo tão ruim acontecer com a garota, sem saber o que fazer, querendo a tirar daqui agora, já. Enojado da família dela, incapaz de descrever o tamanho do ódio. Toquei suavemente o braço dela e subi a manga do casaco, ela só virou o rosto na direção contrária, fugindo dos meus olhos e ouvi um suspiro baixo, choro - E-eu....não, isso não pode ficar assim, não vai, não vai, eu vou....acabar com aquele velho fodido, eu juro que vou. Isso não pode, ele não pode fazer isso com você, não pode - levantei - Vou procurar uma delegacia - desesperado - Mandar prender esse filho da puta e te tirar daqui.

- Delegacia? - Bella virou o rosto e enxugou as lágrimas - Kirk, isso não existe aqui. Você está no interior da Italia, esqueceu? Ele é meu pai, ele pode fazer o que quiser comigo, não existe lei de violência a mulher num fim de mundo como Pandino, se eu chegar lá alegando que meu pai me bateu vão rir de mim, vão caçoar e dizer que mereci, isso é tão normal aqui, o homem como o certo, o machismo, o marido violento, cresci vendo minha mãe passar por isso. Além do que meu pai é amigo do delegado. É assim que as coisas são aqui. Senta aqui - ela deu dois tapinhas na areia e quando sentei me abraçou com força, meu coração nas mãos, me sentindo um lixo, impotente, incapaz - Obrigada por tentar fazer algo.

 

- Não, eu não vou só tentar. Eu vou fazer, vou fazer. Bella, não, isso não vai ficar assim, não vai, esse nojento filho da puta não vai encostar mais um dedo em você, não vai, nunca mais. Eu vou te tirar daqui, eu vou, juro que vou, você não vai passar por isso de novo, nunca mais, não vai - senti quando uma lágrima de ódio e negação pingou do meu olho trêmulo, incrédulo, sentindo o corpo pequeno da garota acuada em meus braços só me fazendo sentir ainda mais desespero e raiva dessa família maldita, a querendo carregar pro mais longe possível desse inferno.

 

Bella sorriu baixo - Só quero sair daqui, ir pra mais longe possível. Eu queria aceitar, mas não posso fazer isso com você, não vou destruir sua vida, quando meu pai perceber, Kirk...ele vai até o fim do mundo, ele vai acabar com você, com a sua carreira, com tudo.

 

- Vem comigo, Bella.

 

- Você tá falando sério? Quer mesmo que eu vá com você? - levantou o rosto, olhos brilhosos e esperançosos.

 

- É óbvio, Bella.

 

- Mas o meu pai, e se e-ele…

 

- Acha que eu me importo? Eu não ligo, foda-se, ele não vai fazer nada, nunca mais vai encostar em você, não vai. Se ele só tentar...ah...meus advogados são bons, ele não vai encostar um só dedo em você, ele merece estar atrás das grades isso sim. 

 

- Seus advogados não tem voz aqui. Estamos cruzando fronteiras, esqueceu?

 

- Não posso e não vou fechar meus olhos para isso, não vou deixar você aqui sofrendo e vivendo a vida que não quer, não vou. Vou te tirar daqui, te levar comigo, a faculdade em San Francisco te aceitou, vamos embora, eu resolvo seu passaporte e visto em dois segundos e te tiro daqui, vem comigo, não vou deixar encostarem um dedo em você, nunca mais, não vão. Você conseguiu a bolsa, a vaga é sua, lá em San Francisco você vai ter tudo, não precisa se preocupar com nada disso nunca mais, vem comigo, eu te tiro daqui, te tiro agora daqui.

 

- Kirk...e-eu - ela sorriu me apertando com força - Não posso aceitar isso. Deus, eu quero, você sabe que quero mais que tudo, mas eu não posso correr o risco de prejudicar sua vida, você não sabe como meu pai é, e outra, e-eu não quero atrapalhar sua vida lá na américa e...e...Kirk...eu...

 

- Esses são todos os seus argumentos? Bella, eu quero você mais do que tudo, eu amo você. Quero você comigo, do meu lado. Quero ver você feliz, realizando seus sonhos. 

 

- E-eu - ela levantou o rosto, mãos em meu rosto - Eu quero, quero mais que tudo, meu sonho sempre foi sair desse fim de mundo, eu fiz de tudo pra isso nos últimos anos e vou sair correndo daqui na primeira oportunidade, mas Kirk, eu não posso suportar pensar em algo acontecendo com você, se meu pai descobrir e fizer algo com você...Deus....como vamos fazer isso? Ele está de olho em mim 24 horas por dia? E os documentos e...

 

- Vai dar certo, não se preocupe, eu resolvo tudo, nunca mais, nunca mais vão encostar em você, nunca mais vão te fazer triste, me entendeu? Vamos esperar a poeira abaixar, continuamos escondendo, você segue seus dias normal e daqui 15 dias quando eu e Lars formos embora você vem com a gente, vem comigo, quando seu pai notar sua ausência você já vai estar dentro do avião e bem longe daqui. Lá em San Francisco ele não vai te achar, nunca mais, ele não vai ter autoridade alguma, eu não vou deixar ele chegar perto de você, não vou. Eu resolvo seu passaporte, seu visto, tudo, resolvo sua matrícula e nós vamos. É isso que quer? A decisão é toda sua, e eu faço tudo, Bella, tudo pra te tirar daqui, movo o mundo, montanhas pra te deixar feliz.

 

- É. É o que eu mais quero. Tudo que eu sempre quis. Mas Kirk, e-eu não quero que pense que estou me aproveitando de você e da sua condição de vida e hospitalidade, Kirk eu ganhei a bolsa integral de 4 anos e a faculdade vai pagar tudo, comida, estudos e até um dormitório, então...e-eu...

 

- Ei, a única coisa que eu to pensando é que eu quero você comigo. Fica tranquila, nós vamos nos virar bem quando chegarmos lá, você vai ser feliz. E também não quero que pense que me deve algo quando estivermos lá, por favor, se um dia olhar pra minha cara e não me quiser mais...e...eu não quero que sinta que está presa a mim, muito pelo contrário, eu quero você feliz e seguindo sua vida e eu quero que todos os seus sonhos se tornem reais, o mundo merece conhecer você, seu talento e você merece estar livre para o mundo, para fazer o que quiser, e eu vou te tirar daqui, vou, vou porque você não merece viver assim e tudo que eu puder fazer pra te fazer a mais feliz, eu vou, juro que vou. 

 

Ela chorou de novo, lágrimas de anjo molhando  minha blusa, mas notei que ela chorava de felicidade, sorrindo e me abraçando - Eu quero você, quero você sempre, quero viver pra sempre com você, todos os dias da minha vida. Eu amo você, Kirk…

 

- Eu quero você, Bella, quero viver pra sempre com você, mais do que tudo. E quero você feliz, quero todos os seus sonhos realizados. 

 

- E-eu mal posso me aguentar de felicidade de saber que vou...finalmente...sair daqui - sorriu grande - E ter você...que vou ter uma vida de verdade, finalmente… - ela levantou se jogou em cima de mim, a segurei, o som da risada da garota o melhor do mundo. Feliz e com ela em meus braços - E quero você pra sempre, pra sempre. Tem certeza de que quer me levar com você?

 

- Tenho. Absoluta total certeza. É o que eu mais quero na vida. E você, tem certeza de que quer vir comigo?

 

- Tenho, óbvio, claro que tenho! - disse em uma gargalhada alta e animada - É tudo que eu mais quero. Eu já to imaginando como vai ser - outro sorriso - A mais feliz do mundo com você. Já posso fazer minhas malas?

 

- Pode, claro que pode. 

 


Notas Finais


Algm lendo? Comentem please!

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=QDjWCIKcU-o


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