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História Sangue de Demônio - Concebido com ódio e sem sementes


Escrita por: Desdemonia

Notas do Autor


ALERTA DE GATILHO:

Aos leitores, deixo em aviso que a terceira parte narrativa do capítulo não é recomendado para os mais sensíveis. Não há nada descrito, mas em respeito à vocês eu preferi deixar o aviso, pois, talvez o subentendimento possa deixar alguns de vocês perturbados.

Capítulo 16 - Concebido com ódio e sem sementes


Fanfic / Fanfiction Sangue de Demônio - Concebido com ódio e sem sementes

I

 

O sangue quente ardia na mucosa de Neji enquanto o médico do palácio tentava recolocá-lo no lugar. Porém, mais dolorosa que a dor física, apenas a moral.

— Sakura, você não fez nada! — Neji olhou para ela, irritado.

— O que queria que eu fizesse? Entrasse na frente dele para receber aquela cotovelada? — Sakura cruzou os braços e analisou as radiografias. — Você não deveria tê-lo chamado de cão de guarda.

— O que você queria, Sakura? — O olhar do homem era carregado de ódio e revolta. — Me deparo com a merda de um diário sórdido em que ele faltou descrever a sua temperatura interna! Aliás, não só isso, Sakura… Você mentiu para mim!

A rainha ergueu os olhos dos exames e o olhou, curiosa. Tinha certo ar altivo que lhe enchia de confiança.

— Menti?

— Você me disse, pouco antes da minha viagem à guerra, que vocês dois eram apenas amigos.

— Bom, como eu posso lhe dizer isso? — Sua paciência se findava a cada dia que era obrigada a passar ao lado daquele homem. — Eu não era e ainda não sou obrigada a lhe responder sobre minha vida íntima.

— Pois agora você é, senhora! — Neji ergueu o tom de voz, fazendo o médico dar um passo para trás.

Era fato, o rei experimentava a sequidão da esposa desde o dia da coroação e ele sabia, embora ela jurasse de pés juntos que tinham passado a noite de núpcias juntos, algo estava errado.

E ele tinha tentado. Pelos céus, como havia tentado ganhar as afeições daquela mulher. Sua prima distante, passou a se dedicar um pouco mais a fazer a relação de ambos se tornar mais harmoniosa no momento que havia descoberto o casamento arranjado. Inúmeras viagens à Jezero, presentes grandiosos e dedicação… Nada parecia ser o suficiente.

Lembrava-se com exatidão das férias de verão em que saía da Península de Valares para tentar mais uma aproximação. E, assim como a soma de dois e dois é quatro, a presença de Sasuke era indubitavelmente certa.

Os via sempre juntos, mexendo com as flores no jardim, sentados lado-a-lado à mesa em conversas que não pareciam ter fim, eventos sociais da realeza… Aquilo que todo mundo engolia como uma amizade simplesmente não lhe descia pela garganta.

“Vai acompanhando a princesa, Conde Neji?” Perguntavam-no com frequência.

A resposta era uma constante negativa. Ela já era conduzida pelo tal “melhor amigo”.

E ele não entendia como aquilo poderia ser daquela forma, até porque o príncipe de Fernweh era frequentemente visto acompanhado de variadas moças da realeza, mas nunca mais que uma vez. Sakura agia com felicidade, como se saudasse aquelas garotas sem qualquer sentimento além do mais verdadeiro afeto.

Mas ele sempre esteve ali, como um verdadeiro cão de guarda. Rondando sempre e a cercando de cuidados.

“A vê como irmã, meu filho. Não fique se perturbando com essas coisas”. Era  que sua mãe tentava plantar em sua mente através do tempo, mas que ele não engolia tão fácilmente.

Ele simplesmente não tinha chance alguma de se aproximar! Afinal, quem é que gostaria de passar o resto da vida ao lado de alguém cujo o qual não nutre sentimentos?

Teve certeza de que algo não estava certo quando saiu para dar uma volta em uma das visitas que fazia ao reino. Na noite escura havia se deparado com o carro do príncipe parado em uma rua escura, estacionado. O rapaz tinha acabado de atingir a idade para tirar a permissão de direção e quase não era visto pelo palácio do reino aliado.

Não precisou se aproximar muito para saber que o veículo não estava vazio. E, embora não tivesse como deduzir quem era a acompanhante do Uchiha, não se surpreendeu quando, ao retornar ao castelo, não encontrou a princesa.

Estava mais do que claro que ele era o intruso ali. Era constantemente persuadido que não, mas suas conclusões sempre voltavam ao mesmo lugar.

Sasuke sempre foi o dono de algo que, agora, legalmente lhe era de direito. Isso com certeza doía mais do que qualquer soco ou chute.

— Ele vai ficar bem, doutor? — Sakura cruzou seus braços e se dirigiu ao médico.

— Sim, majestade.

— Ótimo! — Seu sorriso foi automático. — Voltarei para meu gabinete.

E, assim como havia entrado, saiu. Não dedicou sua preocupação à ele, muito menos abdicou-se da indiferença para com ele.

Seu ódio crescia mais.

 

[...]

 

— Então o troglodita do filho do Uchiha fez isso ao seu nariz — Hiashi caminhou pela sala de braços cruzados. — e você deixou por isso mesmo. Qual o motivo para fazê-lo virar um animal?

— Está quebrado, querido? — A mãe correu até o filho, cercando-o. Aquilo lhe irritava ainda mais.

— Não, não cheguei a quebrar o nariz. — Neji deu um breve olhar para a mãe e voltou-se para o pai. — O chamei de cão de guarda.

Os lábios de Hashi se abriram num imenso arco, onde suas palavras costumavam se tornar flechas.

— Disse a coisa certa na hora errada. — O patriarca soltou o ar dos pulmões e caminhou até a mesa de apoio, traçando os dedos sob a caixa de charutos caros. — Quando se rebaixa ao nível de alguém, tende-se a perder pela falta de experiência. Vieram da selva, mas ganharam títulos de nobres, aqueles filhos do Uchiha.

Neji não respondeu as palavras duras do pai. Ao invés disso, sentou-se na poltrona vaga ao lado da mãe de deixou que ela lhe servisse um copo de whisky.

O jovem rei sabia o quão recíproco era o ódio do pai ao líder da realeza Fernweriana. Décadas galgadas em puro rancor e sede de vingança que agora ele rejubilava em começar a realizar.

Era uma história simples. Quando rapaz, Hiashi havia sido prometido como futuro marido da então Princesa Mikoto. Suspirava de amores por ela, mas principalmente pelo o quê significava aquela união.

Tornaria-se rei de Fernweh.

Porém, como as coisas tinham a tendência a desandar, não foi diferente com o casamento. Fernweh estava atolada em uma miséria imensa e prestes a perder uma guerra, até que milagrosamente se ergueu praticamente do nada. O responsável pelo milagre era ninguém mais, ninguém menos que Fugaku Uchiha, surgido de lugar nenhum.

Nada se sabia sobre aquele rapaz além de seu nome.

O velho rei resolveu acreditar nas palavras firmes e extremamente envolventes do rapaz, o que lhe garantiu primariamente uma vaga nas forças militares, subindo para defesa pessoal do rei, depois para conselheiro e estrategista até que, por fim, praticamente um filho. Não demorou para que o “vindo de lugar nenhum”, sem títulos ou qualquer coisa além da fama de sanguinário, ganhasse a mão da futura rainha.

Aquele era o ressentimento de Hiashi, eternamente dolorido por estar tão perto de seu objetivo e deixá-lo escorrer por entre os dedos. Afinal, o que poderia fazer? A Península de Valares não passava de uma área de seu pertencimento e que, no fim das contas, fingia governar. Foi reencaminhado para o segundo lugar mais uma vez, casando-se com a filha mais nova da rainha de Jezero.

Afinal, a herdeira já estava mais do que apaixonada pelo plebeu sangue de inseto que viria a se tornar rei.

Sempre o maldito segundo lugar.

Casou-se com Namiko sem qualquer amor, mas encontrou nela algo em comum que os uniu e que era ainda mais forte que o sentimento romântico. O sabor ácido da revolta e descontentamento espalhava-se por suas papilas gustativas, precisando presenciar tudo o que poderiam ter tido ser desperdiçado levianamente. Ah, uniram-se no mais puro ódio por algo além.

Namiko e Hiashi haviam decidido, mais do que tudo, passar por cima de qualquer coisa para não deixar o mesmo acontecer com o único filho. Mebuki sabia que a irmã mais nova jamais havia sido feliz por ter de se resignar sempre ao que restava de suas obrigações. Foi o suficiente para que cultivasse o peso na consciência da mais velha e, depois de muito tempo, arranjar um bom casamento para Neji.

E eles não deixariam aquilo escapar. Não quando haviam chegado no topo de tudo.

Arquitetar todo o golpe não havia sido fácil e, embora nenhum dos três tenha de fato a apunhalado o peito da rainha, cada um tinha sua parcela de culpa naquele plano.

A trama havia nascido na mesma semana em que o acordo entre eles havia se firmado. Comungando com Yagura, rei de Godstorn, ambos deram as mãos para firmar um tratado que garantia benefícios mútuos que tornariam ambos os reinos invencíveis.

A princípio, Yagura queria acesso às minas de Jezero, para aumentar o poderio militar. A rainha, obviamente, negou qualquer negociação sobre suas minas. Hiashi, além de expandir sua própria Península e convertê-la em um reino, queria a extinção total daquilo que todos consideravam como Fernweh. Mas não seria nada fácil, principalmente com a união que tinham firmado.

A solução? Separá-los de alguma forma. Era necessário enfraquecer o exército de Jezero para o avanço de Godstorn, ao menos o suficiente para que houvesse a possibilidade de um acordo desesperado pela rainha. Mas Mebuki não era tola. Quando as tropas ganharam ainda mais força, medo não a afligia mais. Tinha o maldito Uchiha ao seu lado, passando por cima de tudo como um imenso trator. Foi a hora de apelar para ameaças que, surpreendentemente, causaram-lhe certo efeito.

Conseguiram casar o rapaz, sendo esta a primeira batalha ganha. Agora não precisavam da monarca, mas necessitavam de uma barganha forte o suficiente para poder manipular as decisões da próxima governante. O sequestro do velho inútil havia sido extremamente fácil, graças à quase total falta de importância que o rei detém em um reino matriarcal.

— Agora que estamos com o exército limpo, aproxima-se a hora de darmos passagem à Godston e finalmente tomarmos Fernweh. — Hiashi sorriu ainda mais. O brilho que aquilo instigava em seus olhos era imenso. — Todos saímos felizes e vingados. É por isso que preciso que você volte o quanto antes ao território de guerra e assuma o posto de general.

— Você não acha que está pedindo muito de mim, pai? — Neji o encarou, impassível.

— Eu estarei com você e vou suprir sua ausência quando precisar voltar ao palácio para cumprir alguma obrigação. Irá cair nas graças do povo e isso lhe dará ainda mais força.


 

II

 

Inquieto, era assim que se sentia em seu próprio quarto após ter retornado ao lar. Perturbado, sentia o cheiro de Sakura em cada centímetro do cômodo, o que o enlouquecia ainda mais. Ela, e agora a sua criança, estavam longe de seu alcance e ele se via de mãos atadas, impotente.

Karin havia pedido paciência, pois tinha um plano. Porém, naquele momento, nada parecia mais efetivo que chegar naquela merda de reino e tomá-la. Poderia haver uma rebelião iniciada pelo rei? Poderia. Porém, quem ligava para o rei naquele lugar? A rainha era a grande provedora daquele lugar. Afinal, era justamente por aquele motivo que havia se recusado tanto tempo a sequer considerar abrir mão de reinar em sua terra natal.

Deitou-se inúmeras vezes na cama, tentando encontrar o fio do sono em meio aos lençóis.

Nada de conseguir desligar.

Estava completamente perturbado ao ponto de desejar ser capaz de se cansar o suficiente para desligar. Desejava ao menos um traço de fraqueza humana para não ter que lidar com as imagens que vinham à sua mente.

Sakura naquele palácio, tendo lidar com uma das maiores pressões que já viveu, sem ninguém de prontidão para lhe estender a mão quando necessário. Dentro de seu ventre, uma criaturinha tão misteriosa que partilhava de seu sangue. Naquela criança moravam ainda mais seus pensamentos, que oscilavam em feliz excitação até o mais perfurante temor. Ele precisava estar lá.

Estava prestes a se levantar da cama quando sua porta se escancarou de uma vez. Correndo, Karin foi até ele com um punhal de obsidiana e abriu um talho em sua mão, fazendo o mesmo com a dela.

Ela estava sendo invocada.

Entendendo tudo, Sasuke segurou sua mão, unindo-os em uma conexão físico-sanguínea. Não precisou de muito para seus olhos se fecharem e os corpos caírem na cama…

 

*    *   *

 

— Que o Senhor me perdoe por estar fazendo essas coisas… — Suigetsu mordeu o dedo indicador, nervoso. À frente do pentagrama desenhado com o sangue que havia recebido de Karin, duas imagens emergiram.

— Soldado Hozuki! — Sasuke sorriu, satisfeito pela primeira vez naquele dia. — É bom saber que está bem.

— Espero que não se importe por tê-lo chamado hoje. — Karin abriu um sorriso tímido. — Por ter me invocado à essa hora, imaginei que fosse algo importante.

— Como assim “hoje” e “essa hora”, Karin? — Sasuke olhou para a irmã, boquiaberto. Aparentemente estava por fora de muita coisa.

— Sem tempo pra isso, Sasuke. — Karin olhou para o rapaz de cabelos prateados. — O que está acontecendo?

— Decidiu aceitar meu convite para assumir um posto em Fernweh? — Sasuke cruzou os braços. Ainda não havia desistido de tentar tirar o amigo de lá, mas o patriotismo dele parecia ser mais forte do que qualquer oferta de riqueza.

— Não enquanto minha terra precisar de mim. — Suigetsu sorriu, mas mantinha o semblante sério.

— Sem enrolação, Sui. — Karin o apressou. — O que está acontecendo?

— Eu ouvi uma conversa estranha hoje de dois homens da Península de Valares. Eu sei que não sou o homem mais inteligente, mas consigo distinguir o suficiente o sotaque deles para entender que falavam do antigo rei de Jezero.

— O pai da Sakura? — Sasuke alarmou-se.

— Sim, o próprio. — Engoliu em seco. — E, se eu entendi bem o que falavam, ele está morto.

 

III

 

Sozinho no gabinete real, Neji olhava para o encadernado de couro sob a mesa, no mesmo lugar onde o havia atirado. Uma raiva genuína o consumia e seu sangue fervia como os caldeirões do inferno. Nem mesmo o consumo desmedido dos whiskys da adega privada do antigo rei conseguiram apaziguar seu inteiro. Na verdade, o efeito era o contrário.

Olhou por longos minutos silenciosos o diário antes de estender seus dedos finos para tê-lo entre as mãos. O toque do couro gelado quase apaziguava a lembrança da dor que ainda morava em seus dedos por causa do soco que havia acertado em cheio no rosto do príncipe.

Ali estava, a caligrafia fina e bem delineada do rival.

 

“... Quando a amarrei sob o meu poder, gravei em meu paladar o sabor do desejo profano que ela proporcionava. Tive a certeza de que era aquele o sabor da maçã que a serpente ofereceu à Eva…”

“... No fim das contas Neji não passa de um pobre diabo cujo o qual a prometida não consegue enxergar e, embora eu lhe tenha total desafeto, me causa piedade. Pobre diabo…”

 

Neji engoliu em seco, sentindo o sabor do sangue voltar ao paladar através da mandíbula cerrada. Era uma piada para ele?

 

“... Na manhã do brunch beneficente, enquanto a princesa acenava para todos os súditos, sequer poderiam imaginar quem estava a lhe causar tamanha rubor na face. Assumo que não sou muito fã de me ajoelhar, mas algumas coisas parecem ser mais fortes do que minhas próprias aspirações quando estou perto dela. De qualquer forma, seu sabor era embriagante como o vinho.”

 

Neji levantou-se. Já tinha lido o suficiente para sentir raiva pelos próximos três meses. O relógio de parede marcada a vigésima primeira hora do dia e lembrou-se que precisaria estar disposto para o dia seguinte. Iria voltar ao pelotão.

Refez o caminho sem pressa, tendo as tapeçarias velado o barulho do salto de seus sapatos. Traçou andares até chegar às imensas portas alvas do quarto que agora pertencia à eles e, curiosamente, ainda não haviam chegado a compartilhar. As desculpas eram as mais variadas, desde uma insônia sólida até os documentos supérfluos que a nova rainha insistia em querer impugnar importância.

Suas mãos estavam prestes a envolver a maçaneta quando o cochicho se fez ouvir.

“Senhora, porque insiste em orar por aquele ser que zomba da soberania dos símbolos religiosos e os evita como um vampiro que teme a luz?”

“Que pergunta, Shizune…” A voz de Sakura se fazia mais alta. “Como eu poderia não orar por ele, se eu o amo? Essa é a melhor coisa que faço à ele, além de o amar”.

Foi a gota d’água.

Fora de si, Neji não teve qualquer cerimônia ao abrir a porta dupla do quarto e avançar para o aposento como um monstro que se revela à luz. Seu rosto completamente vermelho e os olhos em pleno branco.

— O que faz aqui? — Sakura o olhou da cama, séria. — Pensei que estivesse com raiva o suficiente para ir dormir em outro lugar.

A ignorou.

— Shizune, saia daqui. — Apontou para a porta. — AGORA!

— Você não tem o direito de falar assim com ela. — Sakura se levantou da cama, acompanhando com os olhos o caminhar assustado da governanta.

— Sabe do que eu tenho direito, Sakura? — A olhou com altivez.

— O que você pensa que está fazendo? Neji… — Sakura deu dois passos para trás, tomando consciência do que o corpo do marido embriagado professava.

— Vamos para a cama, Sakura. — Neji a chamou, um tanto impaciente.

— Estou indisposta, Neji. Lembrei que preciso organizar algumas coisas em meu gabinete.

Neji sentia como se uma barragem fosse explodir dentro de si e não se reconhecesse mais no próprio corpo. Sua vontade era a de gritar com Sakura e fazê-la pagar por todas as vezes que o diminuiu.

— Não, você vai. — Neji ergueu-se sobre ela, completamente cego.

—Neji… — Os olhos de Sakura perderam o brilho. Ali ele reconheceu o terror. — Neji, não…

Decidido a ignorar qualquer vocalização que viesse dos lábios de Sakura, Neji trancou a porta.



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