1. Spirit Fanfics >
  2. Sangue De Dragão >
  3. O Lanche Da Madrugada

História Sangue De Dragão - O Lanche Da Madrugada


Escrita por: lizadanvers

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura!!

Capítulo 8 - O Lanche Da Madrugada


Fanfic / Fanfiction Sangue De Dragão - O Lanche Da Madrugada

Bloom já havia tirado todo o vestido, os cabelos estavam soltos e Sky jogou a roupa em um canto do quarto. Ambos riram se jogando na cama.

– Poderíamos conversar... – Tentou ela enquanto o loiro descia o rosto para os seios rosados de Bloom.

– Por favor brigue depois. – Ela riu sentindo cócegas na barriga.

Sky beijou delicadamente antes de abocanhar a região sugando os mamilos duros. Pouco depois Sky já estava entre as pernas de Bloom brincando com o clitóris dela antes de abocanhar e enfiar a língua para dentro da intimidade macia e quente, ela mordeu os lábios sentindo o prazer daquele homem com os dentes e a língua dentro dela com grande fome. Sky colocou três dedos levantando o rosto para ver o quanto ela estava se derretendo por fora. Bloom sorriu com a malícia do parceiro.

– Me fode com os seus dedos bem fundo. – Provocou ela sorrindo.

Sky retribuiu obedecendo a mulher. Faltava mais dois dedos e a mão do rapaz já estaria completamente dentro mas ele brincou por mais alguns minutos antes de encher a boca com aquele gosto doce de Bloom entre as pernas.

– Eu gosto de te sentir dentro de mim... – Murmurou ela gemendo.

Como se fosse um pedido, Sky parou de imediato e tocou no membro. Ele mal percebeu que estava molhado a poucos minutos. Passou de vagar na abertura de Bloom sentindo a mesma sensação de todas as outras vezes que estavam fazendo sexo: prazer. Pra ele era uma das melhores partes e ter os ouvidos fixados a boca de Bloom que gemia descontroladamente enquanto ambos os corpos se chocavam, era tudo oque ele queria. Enquanto Bloom estava sentindo as costas arderem e as mãos coçarem como se houvesse formigas em cima.

A ruiva envolveu os dedos aos de Sky rebolando enquanto ele ia e vinha rapidamente dentro dela. Ambos gozaram ao mesmo tempo, ela o abraçou suspirando enquanto estava esgotada.

– Acho que esse foi o nosso recorde de rápidos no sexo. – Brincou ele sentando na cama.

– Você mentiu. – Bloom já não tinha o ar de sedutora, ela estava deitada na cama pelada e se Sky olhasse bem no meio da escuridão, poderia ver a bela imagem do corpo da esposa com todos os traços que ela carregava. Continuava a mesma jovem de 16 anos. Até os 19 estudou em Alfea, com 20 casou com Sky, 21 veio a primeira filha e com 27 foi a vez de Maya nascer, por fim ali estava ela carregando seus 38 anos de idade e com o mesmo rosto, mesmo brilho e mesma alma de adolescente. – Maya disse que talvez a Sophie esteja se lembrando da vida que tinha. Eu notei também que a menina tem um pequeno corte na testa em um canto. Tenho quase certeza que ela caiu e bateu a cabeça mas amanhã quero leva lá para fora de Alfea. Vou precisar ir pra casa pegar algumas coisas e ela pode me acompanhar para que possamos conversar e quem sabe, eu consiga mais informações sobre ela. – Sky ligou o abajur, ele levantou e foi ao banheiro tirar um rolo de papel higiênico.

– Precisamos nos limpar. – Bloom levantou jogando o papel em cima da cama e o encarando.

– Sky, eu não estou brincando. Não use nossa filha para seus trabalhos sujos. – O rapaz arqueou a sobrancelha.

– Trabalhos sujos? – Ele riu indignado. – Isso é ridículo. – Falou colocando as mãos no rosto.

– O que é ridículo? Usar nossa filha ou sair por ai mentindo e fazendo sei lá oque? – O loiro tirou as mãos do rosto, Bloom podia ver claramente que havia lágrimas prontas para escorrer no rosto dele.

– Sabe que dia é amanhã? Aniversário da nossa primeira filha. Você nunca contou a Maya sobre isso, eu já te pedi mil vezes e você não conta. Eu sou o pai também e tenho o direito de decidir. Eu te amo Bloom mas toda vez que vejo a Maya perto de você, você a trata como porcelana... como um bebê recém nascido... Você gostaria que fosse assim com você? Eu não gostaria. Eu odiaria. Eu fui a Solaria atrás de algo que ajudasse aquela garota. – Referiu se a Sophie. – Porque ela está perdida, não tem ninguém e isso me faz lembrar da filha que um dia tivemos e agora está morta. A gente não teve tempo nem de se despedir então não, não vou me desculpar por fazer a Maya “espionar” aquela garota. Se a menina tá escondendo alguma coisa por medo, então eu vou ajudar porque o nosso bebê também estava com medo quando foi tirado de nós... – Sky não conseguiu mais falar, ele apontava para o nada quase gritando para Bloom. O loiro pegou as roupas jogadas no chão e saiu apressado para o banheiro.

A ruiva começou a chorar baixo, ela tirou do guarda roupas algo que pudesse ser confortável e rapidamente ela saiu do quarto. Bloom não lembrava do dia que a primeira filha nasceu, ela odiava lembrar pois sabia que a tinha perdido mas quase todos os anos Sky lhe lançava um olhar ou um silêncio desconfortável em toda a data.

Maya estava dormindo com o sono pesado, Rick e Josh também mas Sophie estava apenas olhando para o teto. Ela já estava acostumada a fazer isso na caverna e agora continuava, sabia que ainda estava segura mas seu corpo estava sempre em alerto e as olheiras já davam os primeiros indícios de sonos mal dormidos. Bloom entrou no quarto fazendo um leve ruído na porta, Sophie levantou metade do corpo ficando sentada.

– Desculpe Sophie... eu não queria acorda lá. – Disse Bloom gaguejando.

– Eu já estava acordada. – Falou Sophie notando o tom de voz da mais velha.

– Ok. Eu ia falar com a Maya mas ela está dormindo, volto amanhã. – Disse baixo para não acordar a loirinha mas Bloom sabia que a filha tinha um sono pesado demais para ser acordada de imediato.

– Posso ir a cozinha? – Sophie levantou tomando coragem para perguntar. – Estou com fome e sem sono, você é uma das “fiscais” da escola. Não tem problema perguntar. – Bloom podia ver o sorriso fraco da menina em suplica.

– Não tem problema nenhum comer de madrugada alguma coisa leve. Eu te acompanho, também estou com fome. – Bloom a fez passar primeiro e depois olhou para a filha que dormia tranquila abraçada a Kiko, foi então que percebeu. – Sophie... como o Kiko...

– Eu fiquei o tempo todo no quarto, a Maya não estava com sono e saiu. Quando voltou, Kiko estava dormindo nos braços dela. – Disse a garota Interrompendo os pensamentos de Bloom.

– Ok... – Murmurou a mulher.

Kiko dormia na sala de estar da casa que ficava ao lado da escola junto ao jardim entre a estufa de Harvey. Todos os professores tinham o direito de dormir naquela casa feita somente para eles. Havia em torno de quinze quartos e banheiros, uma cozinha mediana e uma grande sala de estar onde podiam conversar e organizar os trabalhos mas principalmente colocar seus pequenos animais em casinhas apropriadas para eles passarem as noites.

Bloom guiou Sophie até uma cozinha ampla com uma fileira de bancadas pretas, os armários eram de madeira marrom clara e duas pias largas estavam lado a lado, uma porta estava ao canto de metal com uma chave simples pequena. Bloom tirou do bolso da jaqueta vinho um molho de chaves e abriu a porta. O frio percorreu toda a cozinha, Sophie estava com uma roupa simples e aquele baque a ar fez ela tremer dos pés a cabeça.

– É a geladeira. Vou pegar alguma coisa pra você, fique com isso. – Bloom tirou a própria jaqueta antes de Sophie impedi lá.

A garota pegou no ar e vestiu em seguida ficando totalmente aquecida. Bloom voltou seis minutos depois com um pote de sorvete de baunilha e chocolate e algumas frutas geladas.

– Vou fazer uma vitamina. – Disse jogando tudo em cima da mesa. – Enquanto tomamos isso. – Apontou para o pote de sorvete antes de pegar duas colheres.

Sophie estava começando a gostar do jeito de Bloom, ela queria de verdade perguntar quantos anos a mulher tinha para ter atitudes tão jovens e engraçadas como a mulher tinha.

– Você não ficou com frio? – Não era essa a pergunta que Sophie tinha em mente mas de repente ela se deu conta que a mulher não estava usando a jaqueta.

– Não. Meus poderes são de fogo e isso me aquece em momentos como entrar na geladeira. – Riu ao dizer procurando o liquidificador.

– E quando você está no calor? Em uma temperatura super quente? – Bloom deu de ombros.

– Meus poderes ficam mais fortes. – Ambas estavam no escuro mas as janelas davam a vista da pequena lua que deixava um ponto da cozinha mais clara.

– Deve ser incrível ter poderes, poderes que se pode controlar... – Murmurou fazendo uma careta após o sorvete gelar sua cabeça e deixa la tonta.

– Alfea é feita para ajudar a controla los. Se não fosse meus amigos e os professores, acho que hoje eu não conseguiria. – Sophie ficou surpresa, Bloom tocou no rosto pálido da garota e de repente a menina sentiu um delicioso conforto quente em suas bochechas lhe causando cócegas. – As pessoas podem dizer que os poderes são os piores males mas se você sabe usar para o bem, não existe nada a temer. – Bloom voltou a atenção para oque fazia, Sophie abaixou a cabeça voltando ao pote de sorvete mas ela queria era tocar o próprio rosto e sentir o quanto estava aquecida agora ou pegar nas mãos de Bloom. A menina corou com esse pensamento e depois sorriu de canto antes de mexer a cabeça como um gesto de tirar isso da mente.

– O que estão fazendo acordadas a essa hora da noite? – Farah assustou ambas, as duas ficaram de olhos esbugalhados quando a luz da cozinha foi acesa e ali estava a diretora com algum pijama por baixo de um enorme robe bege que a deixava mais cheia com o volume que causava naquele laço mal feito.

– Um lanchinho da madrugada. – Sorriu descaramento Bloom.

– Posso participar? – Bloom e Sophie se olharam em evidência que estavam encrencadas.

– Vou terminar essa vitamina logo. – Bloom entregou a própria colher que mal havia tocado no pote, Sophie passou para Farah e a mulher começou a pegar uma boa colherada do sorvete.

– Está estudando aquele livro? – Bloom olhou pensando no que a diretora estava falando mas percebeu que era sobre Sophie.

– Ah sim... parei na metade. – Disse confusa nas palavras.

– Qual o reino que mais gostou? Soube identificar algum? – Sophie já sentia o corpo suar, rezava para não estragar a jaqueta de Bloom.

– Domino. – Farah e Bloom trocaram um rápido olhar indecifrável. – Domino, como a maioria dos outros planetas na Dimensão Mágica, é um planeta controlado pela monarquia. É bonito, com colinas lindas, verde, e um magnífico castelo no centro do vale. – Agora Sophie estava chocada consigo mesma pois percebeu que tinha decorado um trecho do livro e nem tinha se dado conta.

– Muito bem. Continue estudando e você não está no meio do livro, está na letra D ainda. Faremos uma provinha básica de todos os reinos conhecidos para saber o seu conhecimento geral. Não precisa se preocupar que não vale nota. – Depois de falar isso, Bloom ligou o liquidificador e colocou morangos, bananas que já estavam ficando pretas, abacaxis e mangas. O barulho calou as três por alguns minutos.

Bloom pegou os copos de vidro e pós açúcar antes de entregar. O gosto estava muito doce, o abacaxi ainda cortava um pouco mas Farah fingiu apreciar tanto quanto Sophie para não deixarem Bloom desapontada. A diretora saiu agradecida pelo pequeno “lanche”, Sophie pegou os copos e colocou na pia começando a lava los.

– Você não precisava fazer isso. – Bloom a pontou para um lava louças automático, Sophie fez uma careta com as mãos cheias de espumas. – Eu seco. – A ruiva riu procurando alguns panos em um armário. – A prova que a diretora estava falando é bem chata e se você estiver com problema de memória ou não souber mesmo sobre os reinos, é capaz de ela achar que você é uma humana comum. – Sophie ficou quieta pensando, ela poderia ir embora se errasse tudo? – Você é uma humana comum? – Nos olhos de Bloom havia confiança mas a garota já tinha passado por tantos maus bocados, ela olhou novamente para os copos limpos e molhados. – Posso ajuda lá na prova amanhã se me ajudar a empacotar algumas caixas. Preciso trazer para a escola. Serão oito meses trabalhando e não quero deixar de trazer meus pertences pra me sentir mais “em casa”. – Sophie a olhou mais uma vez e Bloom estava sorrindo como se estivesse pedindo ou talvez, implorando. Ela não soube identificar mas retribuiu o sorriso.

– Tudo bem. – Deu de ombros. Que mal teria sair da escola? Quem sabe as trix e toda a caverna já tivessem declarado a morte dela.


Notas Finais


Erros ortográficos podem surgir e peço desculpas pois eu não fiz revisão ainda.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...