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História Sangue Maldito - O Fogo no Gelo


Escrita por: Natia-sama

Notas do Autor


Yo, minna! Aí está o capitulo! Aproveitem!

Capítulo 48 - O Fogo no Gelo


Fanfic / Fanfiction Sangue Maldito - O Fogo no Gelo

Depois que pedimos desculpa Reiji nos mandou um olhar assassino, principalmente para mim, foi então que lembrei que ele disse que sempre que eu saísse da linha seria punida. Já vi que estou completamente ferrada!

- Yui, vá para a sala de aula. – ordenou irritado. Ah, meu Kami-sama! Eu vou me encrencar muito, muito mesmo!

- Mas e a Tora-chan? – Yui perguntou apreensiva.

- Agora. – mandou entredentes, Reiji estava mais irritado que o normal. Aquela raiva toda não era só porque eu e Yui estávamos matando aula, parece que ele estava pensando em descontar toda a sua fúria em mim. Ela logo se retirou da sala me lançando um olhar de desculpas.

- Ettoo, Reiji-san, você está bem? – perguntei receosa. Eu realmente não queria ser machucada, até porque a mordida do Subaru ainda nem havia sarado direito.

- Eu sei que você lembra quando eu disse para não me causar mais problemas, e agora você não poderia ter escolhido pior hora para fazer isso. – disse calmamente, embora eu ainda conseguisse ouvir uma ponta de irritação. Eu sabia que toda essa raiva comigo era por causa da carta de mais cedo, na verdade eu sabia que ele não estava com raiva de mim, só se sentia sobrecarregado com a tarefa de ter que preparar um baile sozinho já que nenhum dos outros ajudaria.

- H-hai. – afirmei meio com medo. A raiva não era para mim, contudo a punição que ele usaria para descontar a raiva seria. Ele veio andando até mim e eu dava passos para trás assustada, mesmo assim agradeci imensamente por não estarmos na mansão, pelo menos ele não poderia usar chicote. Bati contra a mesa do professor e paralisei de vez, Reiji chegou bem perto de mim e tirou os óculos colocando no bolso, engoli em seco pela maravilhosa visão a minha frente.

Ele agarrou meus cabelos e os puxou fazendo minha cabeça ir para trás deixando meu pescoço bem exposto, depois abaixou meu uniforme e foi em direção à curva do meu pescoço, eu sabia que aquilo iria doer bastante e fechei meus olhos com força. Então Reiji cravou a ponta das suas presas ali, no entanto ao invés de beber meu sangue ele as arrastou do meu pescoço até a minha clavícula criando um enorme arranhão de presas, mordi meu lábio com força e ao mesmo tempo rezei para que ele continuasse somente com a ponta das presas. Felizmente ele preferiu chupar meu sangue ao invés de fazer mais arranhões.

- Tão deliciosa. – elogiou com a boca roçando minha pele e me causando arrepios, então ele resolveu lamber todo o sangue que escorria pelo arranhão e a sensível aqui deu um suspiro. Mas que droga era aquilo? Reiji subiu até minha orelha onde mordiscou antes de sussurrar cruelmente. – Você acha que pode me desafiar? Acha que pode desobedecer minhas ordens? Pois está enganada. Cada vez que você me responde eu tenho vontade de arrancar seu coração!

- Reiji-san, você... – tentei falar, mas fui interrompida.

- Cale-se! – ordenou ameaçadoramente. –Sabe o quanto eu gostaria de ter um açoite agora? – perguntou, com certeza era uma retórica, e mordeu meu ombro com força. Se eu não fizesse alguma coisa logo acabaria com a minha cabeça rolando pelo chão dessa sala, ele estava muito furioso e a culpa era daquele idiota do Karl Heinz. Então pensei um pouco e lembrei que eu só precisava dar uma instigada para ele soltar todo o fogo que continha dentro de si, não tinha tempo para reunir coragem e logo comecei a beijar o pescoço dele, eu mordiscava e dava leves chupões.

Reiji se deu conta do que eu estava fazendo, parou de me sugar e se afastou para me olhar, encarei o chão envergonhada e mordendo os lábios.

- Gomen, Reiji-san. – pedi sem conseguir olha-lo. Fala sério! Eu fiz aquilo para salvar minha pele e agora estava aqui toda constrangida.

- Você não deveria brincar comigo, humana! – advertiu e parecia irritado, porém ao invés de me punir, só o que ele fez foi agarrar minha cintura e colar nossos corpos. – Você não sabe do que eu sou capaz, recipiente inútil. – acrescentou me dando um beijo, sua língua foi direto de encontro a minha e, como eu sou muito rápida para assimilar esse tipo de coisa, retribui toda a ferocidade dele. Como ele podia ter uma boca tão fria e um beijo tão quente? Entrelacei minhas mãos envolta do seu pescoço e pude sentir uma mão dele me firmando de pé enquanto a outra entrava debaixo da minha saia e apertava minha bunda, gemi em meio ao beijo.

O sinal tocou me dando um enorme susto e eu me afastei do Reiji rapidamente. Ele deu um sorriso de canto e pegou os óculos do bolso colocando-os.

- Da próxima vez que brincar comigo não será um simples sinal de escola que vai te salvar. – avisou ajeitando os óculos e saindo da sala. O quê? Ele acabou de dizer que se o sinal não tivesse soado ele teria tirado minha virgindade dentro daquela sala de aula? Que safado!

Ajeitei meu uniforme e meu cabelo o mais rápido que consegui e corri para a limusine, como sempre, fui a última a chegar e me sentei perto da janela ao lado do Ruki. Fiquei encarando a janela e pensando sobre nunca mais desobedecer ao que quer que Reiji imponha, imagina se eu o desobedecesse em algum lugar público!

- Não vai fazer o seu showzinho, Ningyo-chan? – Kou me perguntou com um sorriso debochado, eu o olhei.

- Kou-kun, se você quer tanto um showzinho é só pedir, mas não no carro. – respondi sem interesse.

- Nós temos um acordo, não é mesmo? – disse ele como se tivesse se esquecido. – Então o que você acha de fazer isso quando chegarmos?

- Claro, eu bem que preciso me exercitar um pouco! – respondi animada.

- Nem pense em tocar na Jujuba, bastardo! Ela é minha! – Ayato exclamou com raiva.

- Muchi-chan, você vai me trocar por esse aí? – Laito disse meio revoltado e meio manhoso. Eu cocei minha cabeça confusa. O que raios eles estavam falando?

- Tora-chan, você quer mesmo fazer isso por causa de um acordo? – Yui me perguntou franzindo as sobrancelhas. Fiquei mais confusa ainda e comecei a olhar para todos dentro da limusine que esperavam a minha resposta, então Kou puxou meu braço e sussurrou no meu ouvido com divertimento.

- Ningyo-chan, eles acham que nós vamos fazer sexo. – explicou-me com um sorrisinho, eu repassei nossa conversa na minha cabeça e fiquei vermelha que nem um pimentão.

- Ehhhhhhh! – gritei espantada. – Não, não é isso que vocês estão pensando! Seus pervertidos! – neguei veementemente.

- E o que era para termos pensado? – Ruki perguntou com seu tom calmo e irritante.

- Bem, admito que a conversa ficou com duplo sentido, mas nós estávamos falando de outra coisa. – expliquei constrangida.

- Ah, é? Então o que vocês vão fazer? – Subaru perguntou cheio de raiva.

- Eu vou dançar para ele, só isso. – respondi calmamente. Esses meninos inventavam cada coisa!

- Dançar? – Shu perguntou intrigado.

- É, nós fizemos um acordo quando o Kou tentou me deixar pelada. – respondi. Certo, exagerei bastante, ele só queria tirar minhas ataduras.

- Eu não tentei te deixar pelada... ainda. – Kou me desmentiu aproveitando para me provocar.

- Haha! Só no dia em que o Karl Heinz se tornar um homem santo! – debochei com um sorriso maligno.

- É, Kou, você vai morrer esperando! – Laito provocou. E todos deram um risinho. Chegamos à mansão e todo mundo saiu, mas eu fui arrastada até o salão de festas pelo Kou.

- Agora, dance! – sussurrou em meu ouvido e me largou no centro do salão.

- Você é quem manda, chefinho!


Notas Finais


Eu não tenho tempo para lidar com sua rebeldia. Pare de ser tão inconveniente e faça tudo que eu ordenar. Se assim o fizer, terei compaixão e lhe darei uma grande recompensa, senão prepare-se para uma cruel punição.
Reiji Sakamaki


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