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História Sasaeng da Sasaeng (Reescrevendo) - Morreu?


Escrita por: SamWelly

Notas do Autor


Annyeong Bolinhos e confeitos <3
Vocês desculpam o Tio Sammy por ter demorado quase um mês para atualizar? Desculpam né? S2
Olhem pelo bom, agora vou poder postar normalmente, já estou com mais alguns capítulos prontos e vou postar todo sábado até que tenha terminado.... Enfiiiim

Boa Leitura
Nos vemos nos comentários :3

Capítulo 7 - Morreu?


Fanfic / Fanfiction Sasaeng da Sasaeng (Reescrevendo) - Morreu?

23 de Fevereiro de 2020, as 18:00

Departamento de Polícia

- Agora o Ahjussi pode me dizer exatamente o porquê de eu ter que vir ao Departamento de Polícia? – Perguntei assim que adentramos a porta do Departamento. Eu sabia o porquê de estar ali, mas como tenho que atuar fingindo ser outra pessoa, tinha que fazer meu papel corretamente para que tudo sucedesse como o planejado.

Policial – Bem, me acompanhe até aquela sala, lá eu lhe responderei qualquer pergunta assim como você terá que responder as minhas para que tudo ocorra do melhor possível – Disse me direcionando a uma sala logo a nossa frente, não demorei muito a perceber que era uma sala de interrogatório, entramos e logo nos sentamos, ficando um de frente para o outro. O policial ficou me encarando por alguns segundos e depois ficou olhando para um vidro preto que tinha ao nosso lado, que obviamente do outro lado havia pessoas nos observando assim como a sala deveria ter em algum canto uma câmera escondida e escutas – Espere um pouco aqui, eu logo voltarei – Disse antes de se levantar e ir em direção a porta, passando pela mesma pouco depois de me dar uma última encarada, assim que ele fechou a porta atrás de si fiquei olhando para o vidro preto com uma expressão confusa dando mais ênfase a minha atuação.

- Mas o por que será que eu estou aqui? – Disse encarando um ponto qualquer procurando pela câmera e pela escuta da sala, as quais não conseguia achar, então logo me lembrei das que usei para observar Min e por fim desisti de procurar.

Policial – Desculpe lhe fazer esperar, agora podemos dar início ao interrogatório – Ouvi assim que a porta se abriu logo atrás de mim, novamente o policial se sentou à minha frente, mas dessa vez ele não estava sozinho, havia mais um policial ali conosco, este tinha uma expressão mais fechada no rosto e parecia estar irritado com algo, tinha em suas mãos uma pasta recheada de papéis, a qual colocou sobre a mesa e logo depois ele se sentou ao lado do outro policial, e começou a me encarar com uma expressão mais fechada do que a que estava antes.

Policial 2 – Vamos logo com isso, não quero que isso se prolongue mais. Já tenho relatórios demais para escrever e não quero que os pais dela continuem pegando no meu pé. Isso é irritante - Disse encarando o outro policial com uma expressão de raiva, sua última frase sai um pouco arrastada e com um forte sotaque.

- Com licença – Me arrisquei, os dois voltaram sua atenção a mim – Eu.... Eu ainda não sei exatamente porque estou aqui.... E por que disse “interrogatório” – O policial com a expressão mais fechada bufou e me encarou com tédio.

Policial 2 – Ainda não contou a ele?... Ande logo com isso.

Policial – Desculpe o mau-humor do meu colega, ele não está em um bom momento atualmente – Abriu um sorriso querendo me deixar mais confortável, o que realmente não funcionou pois parecia mais falso do que nota de três reais no Brasil. Sorri minimante me mostrando maias relaxado – Bem, sem mais delongas vamos ao ponto. Isso é sim um interrogatório e como pode ver, quem será interrogado é você. Como disse que é o seu nome mesmo? – Perguntou abrindo a pasta e dando uma leva passada de olho no que havia dentro, eu tentei ver, mas por conta de a mesa ser um pouco grande estava difícil focar no que havia ali.

- É Kim Seok Hye Ahjussi – Falei ao colocar minhas mãos entre minhas pernas e mostrar certo desconforto com a situação que se seguia.

Policial – Bem, Senhor Kim, o Senhor foi trazido até aqui porque a alguns dias atrás uma certa adolescente sofreu um acidente de carro, para ser mais claro para o Senhor ela foi atropelada e está no hospital atualmente, seu estado não é muito grave, mas ela fez uma denúncia sobre o ocorrido e nós estamos investigando, pois de acordo com a vítima o acidente foi uma tentativa de homicídio...

- Como? Isso é uma brincadeira, não é? Isso não é verdade – O interrompi – Eu.... Eu não tenho nada a ver com isso Ahjussi, eu só sou um garoto que cuida de seus próprios problemas, eu... eu não seria capaz de fazer uma coisa dessas. Por favor, acredite em mim Ahjussi – Me forcei a chorar para tornar aquilo tudo mais convincente e logo senti meus olhos marejarem e encherem de água, e algumas lágrimas se atreveram a sair.

Policial 2 – Tudo o que eu precisava... – Comentou indiferentemente.

Policial – Calma garoto, não dissemos que foi você, bem, ainda não.... – Funguei e o encarei com os olhos provavelmente já um pouco vermelhos – Onde parei? Ah, aqui.... Continuando.... Começamos com as investigações assim que a vítima, a Senhorita Min fez a denúncia. Fizemos o Boletim de Ocorrência no hospital e logo dirigimos algumas unidades para a casa da vítima para fazer uma busca por provas, não notamos nada de diferente em sua residência, então prosseguimos com a investigação. Passaram-se horas depois da denúncia ser feita e não obtivemos nenhuma prova – Ele me encarou e fechou a pasta, respirou fundo e olho no fundo de meus olhos procurando por algo – No entanto depois de quase desistirmos da investigação, voltamos para o local onde o acidente ocorreu e começamos uma nova busca....

Policial 2 – Vá direto ao ponto – Interrompeu sem fazer cerimônia.

Policial – Eu estou querendo deixar as coisas bem claras aqui e gostaria muito se você não me interrompesse, se não está vendo, este garoto já está assustado o suficiente – Disse encarando o colega e lhe dando um leve cutucão no ombro. Estava me vendo em uma daquelas cenas de filmes, onde há um policial mal e um policial bom.

- Por favor Ahjussi, continuei – Falei em tom baixo enquanto secava as últimas lágrimas (falsas) que se atreveram a sair.

Policial – Pouco tempo depois da nova busca ser iniciada uma cidadã veio até mim e disse que presenciou o acidente, ela me disse em detalhes tudo o que viu, no início achei que foi só mais um acidente causado por bebida, mas quando aquela cidadã me disse que o motorista prestou socorro à vítima, chamando a ambulância e conversando um pouco com ela, eu comecei a desconfiar e fiz mais algumas perguntas àquela cidadã. Ela disse que a Senhorita Min ficou apavorada depois que o motorista fugiu e que começou a gritar, gritava que estava sendo vítima de perseguição e de atentado, a própria cidadã foi falar com ela enquanto a ambulância ainda não havia chegado, a Senhorita Min disse a ela para que viesse ao Departamento e dissesse que presenciou um atentado a vida dela e que fosse uma testemunha, a cidadã disse que ficou incerta sobre tudo aquilo e que não estava confiante de fazer tal ato, mas teve coragem de se dirigir a mim e contar o que viu...

Policial 2 – Depois de tudo isso e mais aquilo – Interrompeu novamente, batendo levemente uma de suas mãos na mesa, o outro policial apenas lhe encarou e deixou e que o colega continuasse – Percebemos que havia câmeras por todo o local e fomos atrás das filmagens – Ri internamente por perceber que eles eram lentos em exercer o seu serviço – Foi um tanto que difícil acha-las, pois parecia que haviam sumido do armazenamento central, mas no fim conseguimos as encontrar e damos uma olhada nas imagens, foi ai então que vimos que as câmeras haviam parado de gravar pouco antes do acidente e que voltaram a gravar um tempo depois, o que é estranho. Então fomos atrás das filmagens das câmeras ao redor do bairro, essas estavam funcionando corretamente. Voltamos ao hospital e pedimos a vítima que nos desse os detalhes fora do acidente, pois deduzimos que ela não havia nos contado tudo, e exatamente como deduzimos ela havia o feito, depois de finalmente saber a história inteira...

Policial – Olha só quem está enrolando agora.... – Murmurou interrompendo o policial que ainda tinha a cara fechada.

Policial 2 – Verificamos as novas informações – Continuou após ignorar o outro – E achamos você, bom, as informações que temos não estão batendo com as que você nos deu enquanto vinha para o Departamento, mas temos imagens de você e da vítima, a Senhorita Min, andando juntos e conversando casualmente – No mesmo instante em que ele falava eu me lembrei de que tinha esquecido de conferir se tinha conseguido manipular as imagens do dia em que estava no parque com Min, tinha dado início ao processo, mas acabei pegando no sono no meio e esqueci completamente de conferir se tinha concluído ou não, me dei um tapa mentalmente – Agora estamos confirmando a sua identidade, e enquanto estamos fazendo isso você ficará detido aqui no Departamento – Disse por fim.

- Mas por que? O que eu fiz? – Voltei com as lágrimas forçadas – Eu disse que não fiz nada, eu não sou culpado de nada, eu não faria uma coisa dessas com um ser humano – Ênfase mental em “ser humano”, pois Min não é um ser humano assim como eu – Eu não sou a pessoa que vocês estão procurando eu sou apenas Kim Seok Hye, um adolescente que acabou de concluir os estudos e pretende entrar na faculdade. Eu... eu... e... – Funguei e me interrompi.

Policial – Mesmo que você diga que não é quem procuramos, temos que verificar a sua identidade, para que não ocorra problemas futuros. E garoto – Disse tentando chamar minha atenção para si – Se tem tanta certeza de que não foi você, não precisa se preocupar – Sua voz soou um pouco mais forte e me assustou um pouco, pois ele havia mudado completamente, sua postura, sua expressão, o modo como o pequeno brilho de seus olhos sumiu dando lugar apenas ao reflexo que se tinha da luz que iluminava a sala, no entanto não me deixei abater por aquilo e continuei com o que havia começado – Vou ver se tudo já está pronto – Disse depois de algum tempo e levantando logo em seguida e indo até a porta, assim que saiu percebi que algo havia acontecido, pois ele não se limitou a fechar a porta, mas sim a correr para uma sala ao lado. O policial de cara fechada que agora estava sozinho comigo começou a me encarar e procurar por algo em mim, aparentemente inexistente. Um longo tempo se passou e o outro policial ainda não havia voltada a sala onde eu e o policial de cara fechada estávamos.

23 de Fevereiro de 2020, as 21:04

Sala de Interrogatório

Muito, muito tempo passou e nada do primeiro policial voltar até a sala, eu estava começando a ficar extremamente entediado, não havia nada para ser feito a não ser esperar tendo que olhar para o rosto nenhum pouco atraente do policial que estava comigo, que nem era mais o policial de cara fechada, já era outro, o que estava na porta pouco antes de eu entrar na sala. O policial de cara fechada saiu a cerca de meia hora e pediu para que o outro ficasse na sala me observando enquanto ele ou o outro policial estivessem fora. O meu novo acompanhante se sentou em uma das cadeiras a frente e ficou me observando atentamente, seu rosto não tinha nenhuma expressão assim como a minha, ele aparentava sem um pouco mais velho do que eu.

Comecei a olhar para os lados procurando algo que prendesse a minha atenção por certo tempo, até que senti minha barriga se contrair um pouco, logo soube o que era, nada mais nada menos do que fome, eu estava com muita fome, tanto que deu-se a perceber um pequeno ronco na sala. Encarei o policial que “me fazia companhia”, ele ainda estava me encarando sem expressão alguma.

 

- Ahjussi? – Chamei-o, ele mexeu um pouco a cabeça, parecia que havia dormido com os olhos abertos – Ahjussi? – Chamei outra vez, agora ele me encarava nos olhos e fez sinal para que continuasse – Eu... estou com fome. Vou ter que ficar aqui por quanto tempo mais? – Um curto silêncio se fez presente, antes dava para se ouvir murmúrios vindos do lado de fora da sala.

Policial 3 – O que você quer? – Perguntou ele sem tirar os olhos de mim, seu jeito de falar me pareceu um pouco rude – Diga que eu irei buscar, e quanto ao tempo que terá que passar aqui, bem, ... não sei quanto tempo será exatamente. Mas se apresse e diga o que quer.

- O que vocês têm aqui? Não quero muito, só algo para acalmar minha barriga, qualquer coisa está bom para mim – Disse forçando um pequeno sorriso para o policial meio ranzinza.

Policial 3 – Está bem, já volto – Disse se dirigindo até a porta, antes do mesmo sair olhei para e ele, e ele me lançou um olhar semicerrados – Não tente nenhuma gracinha – Então fechou a porta com um pouco mais de força do que o necessário, ri internamente de sua última fala, como se eu fosse fazer alguma coisa. Bem, algum tempo depois, ele ainda não havia voltado, resolvi me levantar e esticar as pernas, as quais já estavam doloridas por ter permanecido cerca de três horas sentado, comecei a andar pela sala enquanto esperava o policial ranzinza voltar com algo para eu comer. Andei de um lado para o outro na sala, sentindo minhas pernas acordarem, até que ouviu a porta ser aberta, e logo quem a abrira entrou e ficou me encarando com uma expressão irritada, mas não se limitou a dizer algo, apenas fechou a porta e se direcionou até a mesa colocando uma pequena caixa sobre a mesma e um copo médio que parecia ser de café – Aqui está, coma – Limitou-se a apenas três palavras, voltei a mesa e me sentei no mesmo lugar onde estava antes de começar a andar pela sala, o policial ranzinza se sentou também e voltou a me encarar como estava fazendo antes de sair.

 

Um pouco hesitante, depois de encarar o policial ranzinza um pouco, comecei a abrir a caixa lentamente com certo receio, depois de tê-la aberto completamente vi que havia alguns donuts e um hambúrguer, não hesitei em pegar o hambúrguer e dar uma mordida no mesmo. Peguei o copo que estava ao lado da caixa e bebi hesitante o líquido quente que havia dentro dele, não demorei a perceber que era chocolate quente, um pouco amargo por sinal. Continuei comendo o hambúrguer e a tomar o chocolate quente.

Logo eu já havia acabado com o hambúrguer, com o chocolate quente e com os donuts, minha barriga havia se acalmado e eu voltei a ficar entediado encarando o nada e esperando até que o policial de cara fechada voltasse ou quando o outro que me assustou um pouco quando mudou de atitude repentinamente resolvesse dar o ar da graça novamente.

23 de Fevereiro de 2020, as 22:00

Sala de Interrogatório

Mais algum tempo passou e ainda nada, eu já estava começando a ficar com sono. Algumas vezes até cheguei a cochilar, mas logo acordava. Em certo momento comecei a sentir algo estranho e quando me dei conta eu estava arrepiado e sentia que estava sendo vigiado por muitas pessoas, isso não me assustaria, mas eu fiquei assustado ao perceber que não era uma sensação igual àquela que normalmente se sente quando alguém está te observando, era uma sensação mais como sexto sentido. Era como se algo dentro de mim tentasse me falar algo e eu não conseguisse entender, então meu corpo respondia com sinal, os quais eram indecifráveis para mim. Aquela sensação continuou por mais algum tempo até finalmente parar.

 

Policial 4 – O Capitão mandou trocarmos de lugar, é para você ir para casa e descansar – Disse um outro policial assim que entrou na sala, se referindo ao policial que “me fazia companhia”, o mesmo levantou e assentiu – Você trabalhou bem, descanse e volte bem amanhã – Deu um leve tapinha no ombro do colega e se dirigiu até onde ele estava sentado, e por fim se sentou ali. Este outro policial era um pouco mais atraente do que os outros três que me “fizeram companhia” – Então? – Disse quebrando o silêncio que havia se estabelecido na sala – Por que está aqui? O que você fez? – Pelo modo como perguntou pareceu estar alheio ao assunto, lhe encarrei levemente.

- Apenas.... Ape.... – Comecei a responde-lo, mas fui interrompido por um bocejo – Desculpe.... Bem, por enquanto só estou esperando, mas vim até o Departamento porque disseram que eu sou suspeito de uma tentativa de homicídio.... Mas tenha certeza que eu não tive nada a ver com isso.

Policial 4 – Deixe-me adivinhar.... O caso da Senhorita Min? – Assenti um pouco confuso – Você não tem cara de quem faz uma coisa dessas, você é.… é.... muito bonito para fazer isso.

- Como sabe que sobre o caso da Senhorita Min? – Perguntei um pouco indiferente, até poucos segundos atrás ele parecia não saber de nada, e decidi não relevar suas últimas palavras, que me pegaram de surpresa.

Policial 4 – Bem, você é o único que está detido no Departamento atualmente e todos estão comentando sobre – Arqueei um pouco as sobrancelhas mostrando-lhe que havia entendido, o silêncio logo voltou a se estabelecer na sala, mas, também, logo foi quebrado – Isso é muito intrigante.... – Levantei um pouco a cabeça, antes estava encarando minhas mãos sobre as pernas, o encarei confuso, ele logo percebeu que eu estava confuso e prosseguiu como se estivesse esperando uma deixa – Como alguém bonito e fofo como você é acusado de fazer tal ato? Não acredito que meus colegas pensaram isso.... Ahn.... Quantos anos tem? – Perguntou como se fosse uma simples pergunta em uma conversa casual entre amigos, mas eu percebi que havia algo a mais.

- 19 – Respondi um pouco hesitante, ainda lhe encarando um pouco confuso – E você? – Perguntei por educação com um misto de curiosidade.

Policial 4 – 21 – Respondeu ao se ajeitar na cadeira e me encarar de forma... bem... um tanto meiga, de certa forma ele era atraente e certamente bonito, não parecia ser um policial como os outros que já se foram – Bem, já que já tem idade.... – Pareceu hesitante – O que acha de sair para beber? .... Claro, se tudo isso for resolvido, quem sabe até uma refeição? Eu pago é claro... – Me ajeitei na cadeira e ficarei lhe encarando com uma expressão ainda mais confusa, ele estava... estava... flertando comigo? Um policial estava flertando comigo? Eu estava sonhando ou era mesmo real, me belisquei para ter certeza. Agora ele estava sorrindo de canto e esperando minha resposta, respirei fundo, tentando achar uma saída, não sabia que aquilo poderia acontecer.

- Você é mesmo um policial? Não parece ser um?! – Falei forçando a voz para não deixar meu nervosismo transparecer, o que não deu muito certo... – Me desculpe pela informalidade, é que estou um tanto nervoso com tudo que está acontecendo, é a primeira vez que sou acusado de tal coisa – Agora eu sentia minhas mãos suarem – Mas Hyung? Você é mesmo um policial? Não é muito novo para isso? – Ele riu nasalmente e então voltou a me encarar com um sorriso no rosto, senti meu peito saltar, meu coração estava acelerado, não porque eu fiquei interessado nele, mas por que estava nervoso por aquilo estar acontecendo.

Policial 4 – Esqueça a formalidade.... Não há tempo para isso... – Ele parecia confiante, respirei fundo e engoli em seco – Mas respondendo à sua pergunta, eu não sou um policial, posso estar vestido como um, mas tenha certeza de que não sou policial. Eu apenas trabalho aqui, sou encarregado de arrumar toda a papelada e quando não se tem outro alguém disponível, meu chefe me coloca para fazer outros serviços, como estou fazendo agora, lhe fazendo companhia.... – Ele respirou fundo e molhou um pouco os lábios antes de continuar, senti meus pulmões pararem por alguns segundos – E pela primeira vez eu não estou me arrependendo de fazer tal coisa, normalmente não tenho alguém bonito como você para ficar olhando.... – Ele ia continuar falando, mas ouvimos a porta ser aberta e então alguém entrou na sala, o flertante logo se ajeitou na cadeira e ficou em silêncio, eu fiz o mesmo logo depois.

Policial – Pronto, você está dispensado, não precisa mais esperar. Mas antes de ir para casa terá que ir até a direção do Departamento para assinar alguns papéis, então poderá ir – Disse o policial que muda de atitude rapidamente assim que se sentou na cadeira livre que havia ao lado da mesa. Notei ele respirar fundo e relaxar um pouco a expressão de seu rosto – Desculpe-nos pela confusão, não queríamos causa-la, mas você sabe como são as coisas.

- Compreendo Ahjussi, vocês apenas estavam fazendo o trabalho que são pagos para fazer – Disse assim que ele terminou de falar – Você trabalhou bem, espero que nos encontremos novamente em ocasiões melhores – Direcionei meu olhar para o flerteiro e respirei fundo antes de continuar – Você também, trabalhou bem... – Eu me levantei e fui em direção a porta, mas então parei antes mesmo de abri-la e voltei meu olhar aos policias que antes escaravam minhas costas – É.... Eu não dei onde fica a direção do Departamento, um de vocês se incomodaria de me levar até ela? – Perguntei um pouco hesitante, e o motivo logo se fez presente.

Policial 4 – Mas é claro que não, eu lhe acompanho Senhor...? – Disse ao se levantar rapidamente e vir em minha direção.

- Kim Seok Hye – Respondi sentindo ele tocar meu ombro e me mostrar para seguir em frente.

 

O “policial flertante” me acompanhou até a direção do Departamento e então pediu que eu esperasse, o que fiz sem questiona-lo. Não demorou muito e ele apareceu a minha frente, do outro lado da janela da direção e pediu para que eu assinasse algumas folhas, estranhei um pouco, mas assinei as folhas e então já ia saindo, mas senti meu braço ser puxado.

 

Policial 4 – Meu convite ainda está de pé, se quiser.... Pode me ligar ou me mandar uma mensagem, esse é o meu número – Disse assim que me virei encarando-o, me entregou um papel que estava dobrado e piscou sorrindo – Ou apenas passe aqui no Departamento e peça para falar comigo.... Me chamo Jeon Jungkook, Senhor Kim – Me soltou e continuou sorrindo, peguei o papel que ele havia me entregue e o coloquei no bolso de minha calça para não parecer ignorante, eu estava confuso, tão confuso que sequer prestei atenção em um “pequeno” detalhe, mas mesmo assim me direcionei a saída do Departamento de Polícia.

Policial 5 – Ouviu o que estão dizendo por aí? – Ouvi um policial qualquer perguntar a outro, o mesmo negou com a cabeça – Parece que aquela sasaeng que foi atropelada está passando por uma séria cirurgia e está correndo risco de morte.... – Parei de ouvir assim que ouvi a palavra “morte”, fiquei parado alguns segundos e respirei fundo, mas logo voltei a me direcionar a porta de saída do Departamento.


Notas Finais


Beijo do Tio Sammy :3


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