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História Save Your Tears. Taekook, vkook - Capítulo 21


Escrita por: CopinhuYoongi e nebulouszy

Capítulo 21 - Capítulo 21


A primeira coisa que fiz ao terminar o resguardo foi ir pra escola.

Eu estava estudando em casa, mas odiava. Sentia que não estava estudando de verdade, então quando eu fiquei bem eu fui estudar.

Com Hye.

Não havia ninguém pra cuidar dele e ele era tão, tão calminho. Chorava pouco e dormia muito, então não ia ser um problema leva-lo pra escola.

Eu tomei um banho, vesti, como sempre, um conjutunho de crochê, mas desta vez preto com flores brancas. Coloquei um macacãozinho em Hye e o coloquei em meu ombro, deixando suas coisas e minha bolsa em seu carrinho.

O diretor tinha me liberado pra leva-lo, então eu estava tranquilo. Sem pressa pra chegar. O sol ainda estava escondido atrás das nuvens, então não coloquei um paninho em seu rosto.

— o que que o meu príncipe tá fazendo aqui??

Jungkook perguntou assim que me viu. Em vez de caminhar como alguém normal, ele veio dançando.

Eu não mereço essas coisas. Não mereço mesmo.

Ao chegar perto, ele deu uma voltinha e parou ao meu lado.

— bom dia, meu xuxuzinho. — ele se abaixou pra beijar a testa de Hye, que logo abriu seus olhinhos pra encarar o falso pai. — é, sou eu. É o papaizinho.

Quando Jungkook começava a falar coisas em diminutivo, ele simplesmente não conseguia parar.

— por que trouxe ele?

— não tem ninguém pra cuidar. Meu tio tá trabalhando. De qualquer jeito, ele é muito calminho e não vai atrapalhar a aula.

— ele não vai atrapalhar, não. Mas se o pessoal reclamar eu posso comprar a escola pra gente.

— seria uma boa ideia. Por que não pensei nisso antes?

Me sentei no banco da pracinha da escola com Jungkook ainda colado no bebê.

Incrivelmente, Hye gostava de Jungkook. Tipo, ele tem um mês, é muito novinho, mas eu consigo perceber a mudança de comportamento quando Jungkook tá por perto. Ele ficava mais animado, mexendo suas mãozinhas. Era coisa pouca já que ele ainda era recém-nascido, mas mesmo assim dava pra perceber que ele gostava — e muito — do pai postiço.

Mas talvez mais tarde ele fosse ficar irritado, já que Jungkook estava dando seu vigésimo beijo em sua bochecha corada.

— esse menino vai te dar um chute. Não deixa ele em paz nunca. — falei, passando meus dedos pelas costingas de Hye.

Ele era tão pequenininho.

Parecia uma bolinha quando se encolhia.

— seria uma honra levar um chutinho dele. — diz, começando a pentear os cabelos pretos do bebê. — ele vai mamar que hora?

— eu acho que até o intervalo ele fica quieto.

— vou ficar aqui com vocês quando for, então.

Jungkook cheirou os cabelos de Hye, depois dando beijos e mais beijos.

Eu nem sabia mais onde guardar os presentes que Jungkook tinha dado para Hye. Tinha roupa, brinquedo, os produtinhos, fraldas, um monte de roupinha da Marvel, sapatos, meias e por ai vai.

Era fato. Jungkook estava completamente apaixonado por esse menino.

— e ai... — ele continuou, deixando sua mão em meu joelho. — eu passo na sua casa mais tarde pra gente cuidar dele e beijar um pouquinho?

— beijar a testa do bebê?

— beijar a sua boca. — ele diz como se fosse óbvio, ainda passando sua mão por meu joelho. — talvez o seu pescoço. Talvez algo mais.

— não sabia que amigos tinham vontade de beijar seus amigos.

— somos amigos nível top. Amigos que fazem coisas de casado.

Revirei os olhos, ainda acariciando as costas de Hye. A aula ainda não havia começado. Era por isso que estávamos aqui jogando conversa fora.

Com Jungkook dando em cima de mim a cada respiração.

— só falta casar. Pode ser?

— até parece que eu ia casar com dezoito anos de idade.

— mas você foi pai aos dezoito.

— é mais fácil ser pai acidentalmente do que casar acidentalmente. Você deve ser um péssimo marido. Daqueles bem claros.

— e bem ativos na cama.

— para de falar essas coisas perto do bebê, ele vai escutar. — tampei a pequena orelha de Hye, dando alguns beijinhos nela. — não quero que ele escute essas suas safadezas.

— ele fala bebênes, nunca vai nos entender.

Marcar de nos beijarmos em casa.

Depois de cuidar de um bebê.

Isso parecia doméstico demais, mas eu confesso que depois da paternidade, eu estava mais sentimental. Odiava ter que admtir isso, mas eu estava realmente mais sensível.

Talvez demais em relação a Jungkook, mas vamos fingir que não.

Eu acho que não ia ser um problema de a gente "namorar" um pouquinho hoje.

— Jungkook.

Um cara loiro veio até nós. Na mesma hora, o azulado se levantou pra ir até ele.

— sim?

— vamos pra minha casa depois das aulas? Eu achei os plugs.

Plug? Plug de cabo, só pode ser.

— achei o rosa e o prateado. — o loiro fala, deixando um beijo na bochecha dele. — dessa vez a gente vai transar até cansar.

É.

Não era plug de cabo. Era plug de rabo mesmo.

— beleza, meu bem. Na hora da saída a gente vai pra sua casa e taca a madeira.

Taca a madeira.

Eu não sei como me deixei levar por alguém que diz "taca a madeira". Alguém que enquantk dá em cima de um tá combinando de comer o outro.

Bufando, eu me levantei e fui logo para a sala, empurrando o carrinho.

Havia um mal-estar apossado em meu estômago agora.


Notas Finais


mal-estar hum


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