História Say Something ( Em correção ortográfica) - Midnight Memories.

Depois da Manu ter ido embora, escuto a porta da frente bater de novo. Os meninos devem ter ido embora.

 Vou para o banheiro e tomo o meu banho, não tão longo porque não faço mais questão de gastar toda a água, enrolo a toalha no meu corpo e me olho no espelho… Estou podre, cansada e esgotada. Me sentindo mais inútil impossível. Preciso de uma boa noite de descanso e tentar esquecer daquele idiota do…

— MALIK? — Assim que abro a porta do banheiro, vejo ele deitado em cima da minha cama com os braços cruzados atrás da cabeça e me encolho toda na hora. Ele levanta e na mesma hora sinto a minha respiração acelerar e as minhas penas a falhar. Por que? Me viro para voltar para o banheiro, mas ele segura meu braço.

— Me solta… — Tiro meu braço e sigo reto até a porta.

— Não precisa fugir de mim. — O tom de sua voz sai em gozo.

— Sai. — Dói, realmente machuca ter que ser assim com ele, mas afinal… Não sou ninguém, não é?

 —Eu não vou sair, por que está assim? — POR QUE ESTOU ASSIM? Malik você é muita coisa, mas não tão burro assim.

— Sai. — Por que ele volta e faz tudo mais difícil? Será que ele sabe como me sinto em relação á ele? E ele volta só para me infernizar... Eu queria poder voltar no tempo e não ter sentado do lado dele, não ter perdido a minha mãe, assim nunca o conheceria. Queria poder continuar odiando ele, mas não consigo, simplesmente não posso.

— Não saio! Até que você… Você… E eu terminemos o trabalho de biologia. — Bufo e vou até a minha pasta, tentando não chorar, o que desde que eu conheci ele ando a fazer muito. Eu não posso gostar dele, minha mãe ficaria fula da vida! Alguns meses antes da faculdade começo a gostar de alguém que nem a merda me manda?

— Aqui, agora sai. — Aumento o tom de voz e jogo na cara dele as folhas que eu já tinha feito antes.

— JOGOU ISSO NA MINHA CARA? — Me encolho ainda mais e fecho os olhos para que as malditas lágrimas não caiam.

— Eu… Eu to de toalha, por favor sai do meu quarto, Malik. — Ele respira fundo e estou começando a ficar com raiva por ser obrigada a pedir com educação para o menino que me humilhou sair do MEU quarto.

— Eu vou estar na sala, espero que desça e que eu não tenha que vir aqui pegar você a força. — Ele sai furioso e eu fecho a porta, trancando a mesma. Malik, 5 letras,1 idiota e um sentimento. Qual sentimento? A um tempo atrás seria ódio na certa, mas agora… 

Zayn on

Qual o problema dessa garota? Ela está pedindo a morte mais cedo, só pode. Eu digo ao Louis que tinha que terminar a porra do trabalho enquanto ele sai pra uma corrida, ainda vou mentir que ele foi com o meu carro pra ela não me expulsar, e quando vou ver, ela já fez a porcaria toda! Cada vez ela me tira mais do sério. Por que ela não me escutou quando falei que íamos fazer juntos?

“Quem sabe porque fiquei fodendo outras garotas enquanto falei a ela que íamos fazer o trabalho?” meu subconsciente  praticamente joga na minha cara. Mas bem, a culpa não é minha, estava indo pro castigo e a Rebecca e a amiga dela se fizeram pra mim, fodi as duas naquele laboratório, não foi tão legal quanto eu esperava, mas íamos para a casa de uma delas, quando vejo ela… E, aquele olhar. Sabia que ela ia ficar desapontada, só não entendo o porquê! Mas quando concordei com a Rebecca de que ela não era ninguém, consegui sentir a tristeza dela. E foda-se, como doeu. Eu trocava as duas por ela na hora mesmo, mas não podia dar essa satisfação de saber que… Que o que Zayn? Eu praticamente humilhei ela, bem eu fui um estúpido sim, mas… O que tenho haver com ela? Só fomos colocados em um trabalho juntos e no castigo… Falando em castigo, tenho certeza que vou me ralar porque não fui hoje.

 Escuto os passos dela na escada e sinto algo estranho dentro de mim, uma sensação que faz cócegas, devem ser gases no máximo.

— Então? Será que pode ser rápido? Porque estou realmente cansada. — Ela fala e eu paro pela primeira vez para olhar pro seu rosto. Ela tem lindos olhos verdes e grandes, o queixo dela é tão delicado e os lábios carnudos tão beijáveis e desejáveis… Malik, desde quando eu reparo nestes detalhes nas meninas? Não, tenho que tirar isso da minha cabeça.

— Eu… Por que fez o trabalho? — Sai mais como um sussurro e me controlo extremamente para não gritar e ver ela tremer toda.

— Isso é tudo o que tem pra me dizer? — Ela bufa e se vira. Vou até ela, segurando o braço dela de leve para não a machucar.

— Ta, eu sei que fui um idiota — Por que eu to tentando me desculpar?

— Continua sendo, agora me solta. — Soltando o braço do meu e eu não fiz fora pra que fosse possível, ela cruza os braços e se senta em cima do balcão, me olhando. Nesse momento passam vários pensamentos do que eu e ela podemos fazer em cima desse balcão, e sinceramente, vem muita coisa a tona.

— Olha foi mal por dar um furo na nossa tarde jun… De trabalho. — O que essa garota tá fazendo comigo? Ela tem seriamente que descer desse balcão, tipo agora. — Desce. — Sai como uma súplica.

— Ah?

— Do balcão… Você vai se machucar. — Vou até ela e quando tento pega na cintura dela pra desce-lá, ela dá a volta e desce.

— Pode ir embora, eu já fiz o trabalho e a última coisa que quero é ver você. — E esse foi o primeiro soco que eu recebo essa noite.

— Mas… Eu não quero ir embora e o Louis saiu com o meu carro para uma corrida, me deixaria ir caminhando esse horário? — Falo alto, tentando admitir isso a mim mesmo.

— Eu não sei onde o Louis foi, mas acho melhor ir embora antes que… — Ela para de falar quando a porta da frente faz barulho, deve ser a mãe dela e o pai do Louis chegando.

— O que foi? — Ela me olha de uma maneira tão estranha, caminha até mim e me puxa pela mão, correndo escadas a cima e nos trancando no quarto dela. — Se queria vir para o quarto comigo, era só falar. — Ela bufa e me empurra pra trás.

— A última coisa que eu vou querer na minha vida, é fazer isso. — Ouch. Eu sendo recusado? Pausa produção, será que isso realmente está acontecendo?

— Foda-se, vou embora.

— Não.

— O que?

— Você não pode ir embora , me ajuda a procurar o meu celular. — Ela passa a mão pelos cabelos ainda molhados.

— A menos de 5 minutos estava me expulsando e agora quer que eu fique no seu quarto? Você é maluca!

Emily on

Aonde a porcaria do Louis foi se meter? Se ele sequer descobre qu....

— Filha? Está tudo bem? — Meu pai tenta abrir a porta.

— Hum… Sim. Eu só estou me secando.

— A janta vai chegar daqui a pouco. Sabe se alguém esteve aqui de tarde? — Por que ele não pode ir embora?

— Só os amigos idiotas do Louis. — O Zayn me olha como se sentisse ofendido.

— Deixaram um casaco de couro, vou deixar lá então. — E escuto os passos dele se afastando.

— O pai do Louis te chama de filha? — Ignoro ele e procuro o meu celular.

— Responde.

— Só se me ajudar a procurar o celular. — Ele bufa, mas ajuda. Estou desesperada porque se ele descobrir, tenho certeza que o Louis realmente vai cumprir o que falou, olho pra ele que está indo abrir a minha gaveta de calcinhas. — Não ouse. — Jogo uma almofada nele, que me olha tentando parecer sério.

— Qualquer pessoa em sã consciência não jogaria nada em Zayn Malik, sorte a sua eu estar tentando me redimir por te dar o bolo.

— Eu sou uma ninguém, então tecnicamente você não deu bolo em ninguém. — Falo e ele para, me olhando. Por um momento, penso que ele se arrepende mas ai viro o rosto e continuo a procurar, até que escuto um estalo no chão de algo quebrando. — O qu… MEU CELULAR! FICOU MALUCO? — Olho para ele furiosa e ele me olha do mesmo jeito. — QUAL O SEU PROBLEMA? — Ele me ignora e sai porta a fora. Bem, terei muito que explicar pro meu pai e pro John. MUITO. Olho o meu celular que está com a tela rachada, o Louis é um idiota completo, mas pelo menos tenho uma mensagem do Sean.

“Nosso encontro ainda está de pé?”

Decido responder ele então.

“Como conseguiu meu número?”

“Tenho meus meios, amanhã?”

“Claro”

Paro pra pensar o porquÊ dessa mensagem estar aberta se eu não tinha aberto. Zayn. Qual o problema dele? Toda vez que ele fica maluco ele vai descontar em mim ou nas minhas coisas? Ele precisa seriamente de um psiquiátra. Eu acho que não será tão difícil voltar a odiar ele.

— Pai? - entro na cozinha e ele e o John já estão comendo, com… O Zayn?

— Filha, você não viu que o amigo do Louis estava aqui. — Merda, merda e merda. O Louis vai me matar.

— N..não. — Me sento na mesa e mando uma mensagem para o idiota.

— Me alcança a salada? — O Zayn está mesmo na minha frente, do lado do John, quando o Louis chegar aqui isso não vai correr nada bem.

— O Louis nunca tinha… Me falado sobre o senhor. — Ele parece até educado. Qual o problema dele?

— Bem… Ele nunca trouxe muito os amigos aqui, presumi que fossem más pessoas, mas parece que me enganei. — Não John, você não se enganou. Devo dizer o quanto jantar na mesma mesa que o Zayn e meus… Pais, está sendo estranho?

— Hum… Zayn, o Louis tentou te ligar do meu celular, está lá no quarto se quiser ir pegar. — Olho para ele, que me entende.

— Vou conversar mais um pouco e já vou. — Ele está fazendo isso de propósito! Quando a janta acaba, subo desesperada lá em cima a espera dele. — O que é, porra? — Fecho a porta e tranco a mesma.

— Por favor, não conta pra ninguém nada do que aconteceu lá embaixo! — Só falta eu me ajoelhar na frente dele e implorar, porque o tom da minha voz soa bastante desesperador.

— Contar o que? Que seu pai que casou com o pai do Louis, e não a sua mãe? — Ele tem um sorriso divertido na cara.

— Por favor, o Louis me mata se souber que eu te deixei descobrir. — Minhas mãos começam a suar frio e eu imagino todas as formas que o Louis pode me fazer sofrer.

— É por isso que me trouxe aqui para cima? — Concordo com a cabeça.

— É serio, por favor, eu imploro, mas não conte pra nenhum dos meninos! Principalmente para o Louis.

— O pai dele vai falar pra ele. — Ele sorri divertido pelo meu sofrimento e o que eu quero fazer nesse momento é esmurrar essa cara linda dele.

— Não, eu desvio o assunto ou algo do gênero, mas por favor. — Ele parece pensar, mas logo me olha com um sorriso no rosto.

— Eu não conto… — O meu suspiro foi gigante. — Se você fizer duas coisas. — Eu sabia que com ele nada é fácil.

— E o que seriam?

— A primeira é cancelar o seu encontro com aquele idiota do Sean, quero que fique longe dele. — Ele cerra os punhos, mas logo se senta na minha cama. Entre o Louis não me matar e cancelar com o Sean, prefiro a primeira, mais tarde vou ao café e peço desculpas, mas...

— Por que?

— Porque eu quero, simples assim. — Eu bufo, se essa foi a primeira, não quero nem pensar na segunda.

— E a segunda? — O sorriso dele aumenta e eu tento me preparar para o que esta por vir.

— Tem que sentar aqui, e me dar um beijo. — Ele bate a mão no colo dele.

— Não. — Não precisei nem sequer pensar para responder essa.

— Bem, então acho que você vai ter que se ver com o Louis…  — Ele finge olhar para as unhas.

— Malik..

— Zayn, já falei pra me chamar assim. — Não, eu não podia beijar ele depois de tudo que já aconteceu entre nós… Depois de hoje, esse dia parecia ficar cada vez maior.

— Não posso.

— Pode sim. — Ele sorri, e bate de novo no seu colo.

— A Rebecca faz de boa vontade pra você, por que não pede a ela?

— Ciúmes pequena?

— Não, eu não teria ciúmes de..

— O seu tempo vai acabar. — Eu bufo e ando até ele, pensando muito antes de ser puxada por ele e sentar na sua perna, por mais que eu odeie admitir, eu me sinto extremamente confortável aqui. — Relaxa. — Ele diz no meu ouvido e eu baixo a cabeça, corando levemente, nunca tinha estado no colo de um rapaz antes, ainda mais o Zayn.

— Eu… — Ele levanta o meu queixo e cola os nossos lábios na hora. Eu tento lutar para não deixar a língua dele entrar, mas com o tempo, cedo. Ele coloca as mãos na minha cintura e eu sinto calafrios por todo o meu corpo a subir e a descer, isso esta sendo tão bom que eu… Não sei como pode parecer tão certo mas ser tão errado… Levanto minhas mãos para o cabelo dele, ele reclama e tenta tirar minha mão, mas eu cravo as unhas o seu cabelo, fazendo ele soltar um gemido. Aquilo era o ponto fraco dele, por isso ele não gosta que toquem, porque ai eu vejo que ele esta a ter tanto ou mais prazer do que eu. As mãos dele viajam até o meu quadril e tentam baixar para minha bunda, na hora eu me afasto. — Bem… Cumpri a minha par… — Ele me puxa de novo, só que dessa vez se deitando e eu ficando por cima dele, pela primeira vez, eu que pedi espaço com a língua e esperei até ele ceder, o que não demorou nada. Ele coloca as mãos direto na minha bunda e de novo vem a sensação do errado com o certo, é errado, mas me sinto tão bem quando ele coloca as mãos aqui, que sinto até uma sensação estranha no meio das minhas pernas… Quando me aproximo mais do corpo dele, noto o porquê de eu me sentir assim, tento me afastar dele, que continua a sugar o meu lábio inferior entre os seus dentes. — Z..Zayn. — Eu desço os beijos para o pescoço dele, mas logo vejo um chupão atrás da orelha dele, que tenho certeza que não fui eu que o coloquei ali, me afasto dele enquanto ele me dá dois selinhos.

— Hum… — Aponto pro meio das pernas dele e me sinto extremamente constrangida pela situação que botei ele.

— Eu, me desculpa… Eu. — Ele me puxa pro colo dele.

— Nunca me peça desculpas por me deixar de pau duro, sério. — Coro com a escolha de palavras dele, enquanto ele aproxima de novo nossos lábios.

— Hey… Calma. — Eu não sei o porquê disse isso, porque na realidade quero isso tanto quanto ele, mas parece tão errado, ainda mais depois de ver o seu chupão.

— Não me pede pra ter calma, olha o meu estado. — Ele volta a me beijar no pescoço e eu me mexo mais pra frente, para ficar mais fácil, mas na hora ele solta um gemido muito alto.

— Zayn. — Tapo a boca dele com a minha mão.

— Faz isso de novo. — Ele pede e me da um beijo rápido.

— Fazer o que? — Brinco com o cabelo dele, tentando ignorar esse momento.

— Se mexer assim em cima de mim… Do meu… — Coloquei a mão na boca dele.

— Não termina a frase. — Ia levantar, mas ele não deixa.

— Por favor… É só se mexer em cima de mim, por favor. — Eu não sei o que fazer, nunca fiz nada desse tipo antes.

— Eu não sei… Sei como fazer isso, Zaza. — Escondo meu rosto na dobra do pescoço dele.

— Zaza? — Ele fala mais como um gemido e começa a mexer o meu quadril com a ajuda de suas mãos. — Foda-se. — Eu simplesmente amo esse vocabulário dele. Começo a beijá-lo e rebolar mais em cima dele, esperando estar realmente fazer isso certo, ou pelo menos assim…

— Isso Emie… Mais… — Ele fala entre os beijos e eu continua a beijá-lo, enquanto ele pressiona mais o meu corpo no dele, sinto o alto relevo nas calças dele, não acredito que estamos mesmo fazendo isso.

— Só mais… — Volto a beijá-lo, e ele levanta as mãos pra dentro da minha blusa, as mão dele estão tão quentes.

— Tu faz isso tão bem… — Desço os meus beijos ao seu pescoço, quando sinto uma força embaixo do meu útero nas calças pretas dele, quando olhei isso de novo, abracei ele e escondi de novo meu rosto no pescoço dele, ele me abraçou e colocou a mão direto na minha bunda.

— Zayn. — Dou um tapa de leve.

— Olha, você me fez ter um orgasmo na sua cama,e não precisou nem me chupar, então acho que posso colocar minha mão ai. — Ele fala sorrindo e eu estou sem acreditar que eu e esse idiota tivemos um… Momento?

— Eu to com sono. — Falo e ele se levanta na hora.

— Acho melhor eu ir embora.

— Mas o Louis está com o seu carro. — Sorrio vitoriosa. — Pode ficar aqui. — Continuo tentando não parecer desesperada.

— Na sua cama? — Ele sorri, me puxando de novo pra ele.

— Calma, você não sossega não é? — Rio e ele me da um selinho. — Vai dormir aqui no lado, acho que meu pai não vai gostar muito de te ver dormir no meu quarto. — Ele sorri e vai até a porta.

— Boa noite. — Ele me pisca o olho e eu sorrio quando ele sai, fechando a porta atrás de si.

— E que noite… — Sorrio para mim mesma, me embrulhando nos lençóis que ainda tinham o seu cheiro...

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