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História Screamin' - SURPRESA


Escrita por: The_Yssah

Capítulo 13 - SURPRESA


Acordei com seus dois olhos cor de mel me fitando, dei um sorriso e ele retribuiu.

–Que horas são? - Perguntei me espreguiçando.

–Duas da tarde, ás 4 vamos para o aeroporto, rumo á Boston.

–Droga! Tenho que me arrumar, e... t-te arrumar! Meu Deus, e se não der tempo?! - Falei me levantando desesperada.

Bill me segurou fazendo-me sentar ao seu lado. Percebi que eu estava vestindo apenas uma camiseta gigante e um minúsculo short colado que mais parecia uma cueca boxer de menina. Me cobri com o lençol.

–Dá tempo até de uma rapidinha! - Ele disse no meu ouvido me fazendo corar.

–Olha a safadeza, garoto!

–Sou seu... O que somos?

-Ficantes. – Falei com o cenho franzido. – E você é um assanhado também! Vou tomar um banho, e o senhor está proibido de entrar no banheiro comigo lá dentro! Não podemos nos atrasar!

–Tudo bem, eu espero. Mas venha comer antes!

–É mesmo... Tô morrendo de fome!

–Por isso mandei trazerem nossa comida pra cá. – Olhei desconfiada para o pé da cama, onde havia um carrinho do serviço de hotel, cheio de comida. - Ainda está quente, coma!

Nos sentamos e comemos juntos, em seguida, Bill foi para o quarto dele tomar banho e se vestir, e eu tomei banho e me arrumei.

Minutos depois, Bill entrou para que eu fizesse meu trabalho. Quando terminei de arrumá-lo, me lembrei de uma coisa, e tive que perguntar:

–Bill, porque você deu aquele monte de dinheiro para aquele homem ontem á noite?

–Hmm... Q-que dinheiro? E q-que homem?

–O homem lá do lugar onde nós ficamos presos. Vi você dando um maço de dinheiro á ele.

–Tá vendo coisa, linda! Não dei nada pra ele.

–Claro que sim! Eu sei o que eu vi. Pode contar, eu te deixei nervoso, então, alguma coisa aconteceu!

Bill desviou o olhar.

–Promete que não vai ficar zangada comigo, e nem vai me xingar?

–Então o negócio é sério... – Olhei-o desconfiada. - Prometo.

–E-eu... – Ele olhou para as próprias mãos enquanto falava. - Paguei aquele senhor para trancar a gente lá... Era só pra gente conversar e se acertar, eu juro!

– AH SEU... - Olhei para a carinha de gato-do-shrek que ele fez olhando para mim e quase o abracei. -... PERFEITO! - Dei um abraço e um beijo nele, como se aquele fosse o ultimo beijo, na verdade era, o último beijo até chegarmos dentro do avião, onde não teria ninguém para nos ver.

Bill acertou tudo na recepção do hotel, os dois seguranças dele já o aguardavam na porta, entramos dentro de um carro grande também á nossa espera, e fomos para o aeroporto.

Chegando lá, todas as fãs já esperavam gritando feito loucas e tentando á qualquer custo tocar no Bill que estava super irritado com a agitação toda, mas já estávamos atrasados, então Bill não teve nem a chance de olhar para elas direito, só acenou e sorriu. Uma delas atirarou uma latinha de refrigerante na minha testa, Bill ficou super irritado quando viu um filete de sangue, pequeno, descer por minha testa e começou á gritar:

-MAS QUE PORRA É ESSA?! CADÊ A SUA EDUCAÇÃO?! – Bill olhou sério para a garota que havia jogado a latinha. A garota se encolheu paralisada. Tinha um piercing de argola na sobrancelha direita, se maquiava e se vestia como o Bill. Tinha uma tatuagem com o símbolo do Tokio Hotel no pescoço e era alta. Todas as outras “aliens” ficaram quietas. – O QUE ELA TE FEZ? MAS QUE DROGA! CONTROLEM-SE! VOCÊS NEM A CONHECEM!

–Bill, tá tudo bem, nem doeu! - Falei para ele. As fãs nos olharam em silêncio. O aeroporto todo estava parado apenas observando.

–NÃO A MACHUQUEM! – Bill gritou. – ELA ESTÁ AQUI TRABALHANDO NA DELA! QUE EGOÍSMO DA PARTE DE VOCÊS! – Respirou fundo e olhou para o resto das fãs. – Muito obrigado ás fãs que respeitam a gente. Apreciamos muito isso. Me desculpem se vocês não mereceram ouvir isso. Tenham um bom dia

Bill pegou minha mão e me puxou para a cabine que nos levaria ao avião.

Sentamos juntos, eu fiquei do lado da janela e ele do lado do corredor, ficamos em silêncio até que o avião começasse á se movimentar.

–Bill, o que houve? – Perguntei.

–Não sei, estou tão estressado!

–Mas você não precisava ter feito aquilo! Elas vão ficar magoadas e ainda por cima vão desconfiar de nós dois!

–Eu sei, mas não consegui me controlar! Elas sempre fizeram isso, até com a Natalie... – Ele respirou fundo. – Só vi elas lá, te xingando e berrando no meu ouvido! Por mais que eu goste dos gritos dos meus fãs... Elas não foram educadas. Só isso.

–Tudo bem! Agora com certeza eles vão ficar falando sobre isso, então é melhor você inventar uma desculpa!

–Vou dizer a verdade: que eu estava com dor de cabeça e estressado, e que elas estavam muito agressivas com a minha nova maquiadora.

–Tá certo.

–Viu! Eu disse a verdade, só escondi um fato. - Ele disse com um sorriso traquina, me dando um selinho bem rápido. Não podíamos arriscar ficar nos pegando ali, onde estava cheio de gente. Então, resolvemos deixar os beijos para outra hora.

Bill e eu dormimos o resto da viagem e quando acordamos, o avião já estava pousando.

A semana do desfile passou, Bill e eu nos divertimos muito, fomos para um monte de lugares dos EUA em um trabalho cansativo e bem elaborado.

No dia marcado, voltamos para a Alemanha. Os garotos nos esperavam no aeroporto de Hamburgo, os fãs não estavam lá, David deu uma informação propositalmente errada á mídia dizendo o dia errado em que chegaríamos, o que foi sacanagem para os fãs.

Assim que eu os avistei, saí correndo em direção ao Georg. Larguei as malas e pulei em cima dele em um abraço super apertado.

–Olá, princesa! – Ele exclamou carinhosamente – Como está?

–Bem... Ótima! – Sorri. – Olá, meninos!

Cumprimentei á todos com abraços enquanto os guarda-costas pegavam nossas malas. Começamos á conversar animadamente no caminho para o lugar onde ficaríamos.

–Estávamos imaginando qual de vocês voltaria vivo. – Tom falou sorrindo.

–Como assim? – Bill perguntou confuso.

–Se o Bill voltasse vivo nós três daríamos 50 libras pro David, se a viva fosse a Jessie, David daria 50 libras para cada um de nós... – Disse Georg. - Mas agora estou confuso. Quem paga quem?

Todos olharam para David.

–Quanto carinho da parte de vocês! – Exclamei com ironia. – Torcendo muito para que nosso trabalho desse certo e tal.

–Liga não, amor – Disse Bill passando o braço por minha cintura e me puxando para si de forma carinhosa. Depositou um beijo estalado no topo da minha cabeça. - Esses aí nunca tomarão jeito!

–Hmm... – Murmurou Gustav. – É coisa da minha cabeça ou vocês também estão vendo isso? Acho que estamos meio desatualizados aqui. O que houve?! – Todos olharam para nós. - Jessie, Bill está te chamando de amor e te abraçando, porque não está com a arma na cabeça dele?! – Gustav fez cara de desespero – Ai meu Deus o mundo vai acabar! É 2012 se aproximando?!

–Calma, Gust. Vai ver aconteceu algo... – Disse Tom com cara maliciosa.

–Muitas coisas aconteceram, não é, Jessie? – Disse Bill beijando o alto da minha cabeça novamente. Todos nos encararam e Tom fez uma cara séria.

–Eu... Tava brincando! – Tom falou irritado.

–Mas nós não! – Bill falou sorridente.

–Obrigado por me manter sempre informado na sua vidinha, meu IRMÃO! – Ele gritou a última palavra para dar ênfase. – Você nem me ligou para dizer o que estava acontecendo! Traidor!

–Calma, Tom. Nós pensamos em fazer uma surpresa! Vai ficar com raiva por causa disso? – Bill falou sem graça.

–Acontece que há mais de 3 anos você não beija, dizendo que está esperando a pessoa certa. Eu passo minha vida toda ouvindo você sonhar com a garota da sua vida e quando ela chega, você está tão ocupado que nem me liga pra avisar! – Tom falou

–Não precisa ficar assim, desculpe! – Eu disse tentando acalmá-lo. – Foi idéia minha fazer surpresa.

–Ah, Tom... Desculpa, tá bom? Não achei que você se importaria tanto. Na verdade, lembra da última coisa que você me disse antes de eu ir? – Bill falou.

–Esquece!

-Se eu contar algo que aconteceu no desfile e Bill pretendia ocultar de vocês, você o perdoa? – Perguntei. Bill me olhou espantado e engolindo em seco. Tom paralisou e o encarou de um jeito assustador.

-Você anda cheio dos segredinhos, irmão! – Disse Tom. – Conta, Jessica.

Então comecei á falar do escorregão na passarela que Bill levou em Atlanta. Na noite do ocorrido, Bill usava uma roupa toda de couro com veludo, era inspirada em um leão. Usarão o cabelo de Bill como juba. Bill pisou na “calda” da própria roupa e caiu.

–O escorregão foi tão discreto que, quando Bill caiu, ele continuou desfilando de quatro na passarela, como se fosse parte do desfile. Ninguém desconfiou e a dona do desfile gostou tanto que pediu para Bill fazer a mesma performance quando usasse a roupa do leão. Foi mais do que hilário! – Comentei quase morrendo de rir ao lembrar da cena.

Todos riam alegremente, mas Georg estava meio calado. Ele ria, mas não parecia achar muita graça.

David, que dirigia a van em que estávamos, anunciou a parada na casa de Georg. Ele se despediu e foi embora. Então deixamos Gustav na casa dele e David continuou dirigindo rumo á casa dos Kaulitz.

Eu achei que ficaria em algum hotel, mas quando chegamos no grande edifício em que os Kaulitz moravam, David me entregou uma chave e disse:

–É a chave do apartamento de Natalie, bem... Agora é seu!

–Por quê? – Perguntei desconfiada. – Bem, eu fiquei com o apartamento dela de LA porque ela não ia mais voltar pra lá, e você disse que ele era para funcionários da banda mesmo, mas o daqui?

–Esse apartamento também é para funcionários do Tokio Hotel. Comprei para Natalie porque o Bill não sai de casa sem maquiagem de jeito nenhum, e quando Tom lava o cabelo, ele tem que refazer as tranças, então é melhor você morar perto deles. Natalie mora do outro lado do bairro com o marido.

–Tudo bem, mas não tem problema mesmo? – Perguntei.

–Claro que não tem problema. Enquanto você trabalhar para a gente o apartamento é seu. Fique á vontade e divirta-se!

–Obrigada! Muito obrigada, Jost!

–Por nada! - Ele sorriu. – Agora tenho uma reunião. Vejo vocês depois!

–Tchau! – Dei um abraço de despedida nele e subi com os Kaulitz para conhecer meu novo apartamento.

–Mas as coisas dela não estão mais aqui estão? – Perguntei dentro do elevador.

–Não. – Respondeu Tom. - Ela veio aqui enquanto vocês estavam nos EUA e fez a mudança.

–Ah, e falando nisso, onde ela mora? Queria vê-la. – Falei

–Mais tarde eu te levo lá. – Disse Bill.

–Vocês se conhecem á quanto tempo? – Tom perguntou. Fiquei pensativa, Natalie pediu para que eu não dissesse á eles que eu não a conhecia direito.

–B-bem... Há m-muito tempo...

–Mais de um ano? – Perguntou Bill.

–Aham, muito mais.

–Onde se conheceram? – Perguntou Tom enquanto saíamos do elevador.

Saí em disparada, fingindo não ter ouvido.

–Onde é? – Perguntei em uma falsa empolgação... Nem tão falsa assim.

–Aqui! – Bill falou me conduzindo até uma porta com o número 1111 na porta.

Peguei a chave que David havia me dado e abri a porta.

Os meninos se despediram de mim e foram para o apartamento deles que era o 1110, bem de frente do meu.

Entrei no apartamento com os olhos brilhando, era tudo perfeitamente lindo, tudo branco com preto, a cozinha era enorme tinha 3 quartos e o meu quarto era simplesmente incrível, o banheiro então nem se fala!

Arrumei minhas coisas, tomei um banho na hidromassagem e fui dormir.

Quando acordei, estava de barriga para baixo. Senti alguns beijos pelo meu rosto, e uma mão quente acariciando minhas costas por debaixo da minha blusa, não quis abrir os olhos, mesmo correndo o risco de ter um estuprador ali, afinal, estou dormindo isso é milhões de vezes mais importante.

–Levante, querida! Quero te levar para conhecer a minha mãe. – Sussurrou ao meu ouvido.

Me levantei de uma só vez.

–QUÊ?! – Gritei.

Bill riu e puxou minhas pernas, me fazendo cair sentada na cama.

–Tom e eu vamos ver a mamãe, queria que você também fosse...

–QUÊ?! – Repeti. Talvez o efeito do sono ficar ouvindo coisas erradas.

–Minha mãe. – Bill ficou um pouco mais sério e me mostoru um sorriso tímido no canto dos lábios. - Queria que você fosse conhecê-la.

–QUÊ?!

–Jessie, vai ser legal!

–QUÊ?!

–Tá com algum problema de repetição?!- Quando tomei fôlego para exclamar mais um “QUÊ”, ele tomou a palavra na minha frente. – Liguei para a minha mãe para avisar que chegamos, e ela nos convidou para almoçar lá.

–E ela sabia de mim?

–Claro! Q-quer dizer... Ela sabe que você é minha maquiadora, e ela quis te conhecer, mas sobre o nosso namoro... É surpresa, só vou contar quando chegarmos lá.

–M-mas, eu não to preparada pra isso, Bill!

–Por favor, Jessie! Minha mãe é super gente boa! Te garanto!

–Com ela tudo bem, mas e comigo?

–Como assim?

–E se ela não gostar de mim?

–Ela vai te adorar!

–E se não...

–Claro que vai!

–B-Bill...

–Isso é muito importante pra mim Jessie! Eu adoro minha família, quero que eles saibam...

–Droga... – Murmurei. – Olha, a gente nem é um casal ainda... Ai, Bill. – Ele fazia a carinha-do-gato-do-Shrek de novo. – Tudo bem. – Suspirei com ar de derrota, Bill me deu um selinho e me olhou tão animado quanto uma criança que tem uma fábrica de doces no quarto.

–Com que roupa você vai? Será que eu poderia ficar, e ver o que você vai usar?

–Não! – Falei tensa. - Você poderá ver quando eu estiver pronta!

–Mas eu quero ver em primeira mão!

– Me espera lá fora então.

–Se eu for teimoso, você me provoca que nem lá em Chicago? Aí eu saio! – Ele disse cínico.

–Sem vergonha! – Falei o fuzilando com o olhar

–Safada! – Ele me encarou malicioso.

–Cínico!

–Gostosa!

–Cachorro!

–Gatona!

–Girafa!

–Tanajura!

–Como?!

–Já reparou o tamanho da sua bunda?

–Já reparou o tamanho do seu... – Corei e me calei. Desviei o olhar e comecei á comer.

–Continue. – Ele disse se aproximando de mim, pegando em meu queixo me fazendo olhá-lo. – Diga, o que eu tenho de tão grande assim que você reparou tão bem? – Ele sussurrou no meu ouvido me deixando toda arrepiada.

–Não vou dizer – Falei com a voz fraca, tentando soar resistente,

Bill passava a mão pela minha bochecha, me acariciando.

–Diga? Só eu vou ouvir. – Ele falou em tom provocante.

–Cala a boca, Bill. Você sabe tudo o que tem e que tamanho tudo tem, então pare.

–Eu sei, mas eu quero ouvir de você. – Ele falou sedutoramente.

–Sua Billaconda. – Ele riu alto. – Seu Bill versão miniatura, ou sei lá mais qual os apelidos que você dá pro seu pênis. – Ele riu mais alto ainda, gargalhando tão alto que me fez rir também. Ele caiu de costas na cama e continuou rindo.

-Billa... – Ele murmurou sem fôlego. – Billaconda? – Continuou rindo por mais um bom tempo. –Vem cá! – Ele foi me puxando para mais perto dele, e me deitou na cama, se pondo por cima de mim e começou á me beijar, não de um jeito malicioso mas de um jeito carinhoso e brincalhão.

Ouvi um baque na porta, Bill e eu nos viramos para ver o que era e Tom estava com os olhos arregalados, nos olhando da porta do quarto

Ele se virou de costas, tapando os olhos com as mãos e gritou: - Desculpem, eu só vim ver porque estavam demorando, mas acho que já entendi! Terminem logo essa rapidinha e vamos!

Ele saiu gargalhando.

Bill olhou para mim e começou á rir tão alto quanto quando ouviu da “Billaconda”.

Ninguém saberia dizer o quanto fiquei envergonhada, rapidamente Bill e eu nos vestimos rindo alto.

Quem diria que talvez isso realmente pudesse estar dando certo?

 


Notas Finais


E aí, o que acharam? Mereço comentários? =3 Aaaah, prestem MUITA atenção nos MÍNIMOS detalhes... Tudo se encaixa no final e tals... Bem, não vai ser muito difícil ignorar esses "detalhes" eu sou meio óbvia. E por mais monótonos e entediantes que alguns capítulos dessa fic sejam, estou tentando colocar umas dicas do que acontece depois, por isso, todos eles são importantes...
Só isso...
Bem, Até amanhã!!! *O*


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