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História Screamin' - NÃO CONSIGO EVITAR


Escrita por: The_Yssah

Notas do Autor


EEEEEIIII
Geeente, esqueci de avisar uma coisa... O início dessa fic acontece na época em que o Bill tinha dreads. Mas agora, ele já está de moicano, ok? OK.
Desculpem por ter esquecido de avisar D=
Esse cap era pra ontem, mas ele é ENORME e eu tive que editá-lo umas 3 vezes.
TEM MÚSICAS:
Manic Depression do Jimi Hendrix: http://www.youtube.com/watch?v=JhaIZuBHHWI
Can't Help Falling in Love do Elvis Presley: http://www.youtube.com/watch?v=uqv5b0UjR4g
As músicas não têm hora pra ouvir, mas vocês PRECISAM ouvir a do Elvis pelo menos uma vez. Ela tem TUDO a ver com a Screamin' *-*
É isso. ENJOY!

Capítulo 15 - NÃO CONSIGO EVITAR


Não sei quanto bebi, mas minha cabeça já estava leve, confusa e me sentia desorientada.

Olhei para um lado e pensei ter visto Bill, mas depois percebi ser só uma miragem. Havia um rapaz alto e loiro que ficava me encarando. Me senti incomodada com isso e pedi mais uma dose de vodca, como se isso resolvesse o desconforto.

–Mais um por favor! - Gritei para o garçom. O rapaz loiro se aproximou de mim.

–Prazer, me chamo Brandon - Ele falou no meu ouvido, talvez por causa da música alta, talvez porque estava me cantando, talvez os dois.

Abri a boca para mandá-lo cair fora, quando senti mãos grandes, firmes e macia me envolverem por trás e acariciar a pele da minha barriga por debaixo do tecido da minha blusa.

–Muito prazer, Brandon. – A voz grossa e falsamente gentil de Bill soou alto ás minhas coisas. - Sou Bill, namorado dela!

Sorri de canto e olhei para o rapaz bonito que simplesmente sorriu como se desculpando. Ele disse que pensou que eu estivesse sozinha e saiu.

-Vem. – Murmurou Bill no meu ouvido.

-Vai embora! – Retruquei.

Bill me fez girar em meu banco, de modo que eu fiquei de frente para ele. Ele abriu um pouco minhas pernas e se pôs entre elas para ficar mais perto de mim.

–Vim aqui me desculpar. – Disse me olhando nos olhos.

–Por ser um completo estúpido, por não confiar em mim ou por me chamar de mentirosa? – Retruquei.

–Liguei para o Tom e ele me contou que nem sabia da história que você contou para a minha mãe, assim como você não sabia do que ele estava falando, então os dois só concordaram.

–Porque não pôde acreditar em mim? Não pode simplesmente me acusar assim sem nem saber de nada. Odiei isso!

–Eu sou muito inseguro, Jessie. Me desculpa!

–Nem somos namorados e já brigamos desse jeito... Que droga! – Falei mais para ninguém do que para Bill que me observava sério. – Somos uma bagunça.

–Me desculpe por sermos uma bagunça, por eu ser muito incrédulo em tudo... Me desculpa por tudo.

-É algo novo para mim. – Falei. – Esse relacionamento... Não só porque eu tive apenas dois namorados, mas porque a nossa relação é muito... dramática.

-Não namoro há sete anos. – Ele disse. Fitei-o incrédula. Ele riu. – Desculpe, Jessie. De verdade, me desculpe. É tudo novo pra mim também. E com a vida que eu tenho hoje, tenho que desconfiar de todos, mas vou ser melhor pra você.

–Está perdoado! - Ele abriu um sorriso de criança, e eu não agüentei, precisei beijá-lo

–Que bom, pois estou aqui desde a hora que você entrou. – Ele disse sorrindo. – Não parei de beber também, mas acho que ainda posso te levar para casa, mas antes vamos festejar um pouco.

Bill pegou minha mão e foi me puxando para a pista de dança.

O efeito do álcool misturado com todas aquelas luzes da boate me deixavam tonta, mas eu não me importei. A única coisa que me importava era beijar os lábios de Bill que pareciam ter algum tipo de droga.

Bill me levou para a área vip. Lá estava mais escuro, a música estava pulsante e tinha menos pessoas, mas vários cantos escuros. Bill me levou para um desses cantos escuros, onde me imprensou contra a parede e me beijou intensamente enquanto apertava minha cintura.

Quando nos separamos do beijo, olhei ao redor para ter certeza de que continuava acordada, e percebi que ao nosso lado esquerdo tinha uma mesa de ferro alta que ia até a cintura de Bill¹ e tinha um vaso de flores murchas em cima.

–O quê? – Perguntei vendo que Bill me encarava estático.

–Nada. – Respondeu ainda sério. E me beijou. Sua mão desceu até minha nádega direita e a apertou firmemente. Separei nossas bocas e o encarei meio confusa por causa da bebida, o fogo já se denunciava dentro de mim.

–Posso estar bêbada, mas meu juízo ainda está funcionando direitinho.

–Nunca fiz amor em uma boate. – Murmurou ele, sorrindo.

–E se depender de mim, você não fará. – Sorri nervosa. – Não com esse tanto de gente.

–Jessie... - Ele me olhou com cara de gatinho do Shrek. – Você é linda.

–Obrigada, querido. – Sorri. – Tire a mão da minha bunda!

Bill atacou minha boca, nossos lábios se fundindo de um jeito profundo e intenso, nossas línguas dançavam uma dança única e molhada.

De repente ele se separou de mim e me olhou com um sorriso sacana e brincalhão.

–Bill... - Tentei falar, mas ele me deu um selinho demorado seguido de mais três, beijou meu pescoço e em seguida mordeu o lóbulo da minha orelha e começou á sussurrar a letra da música que tocava no meu ouvido. Era Manic Depression do Jimi Hendrix.

-Mulher tão desejosa da doce causa em vão... Você faz amor, você quebra o amor, é sempre a mesma coisa quando isso... Quando isso acaba.

-Eu amo essa música Bill – Murmurei nervosa. Ele olhou para mim e riu, voltou á sussurrar a letra no meu ouvido:

-... Eu espero que eu possa acariciar e beijar, beijar... – Ele beijou a pele atrás da minha orelha e eu não agüentei.

Segurei sua nuca e trouxe seu rosto para perto do meu. Selei nossos lábios e arranhei sua nuca com um pouco de força. Bill ofegou e apertou minha cintura, suas mãos começaram á subir pelo meu tronco. Uma de suas mãos foi para o meu seio direito e a outra para minha coxa. A mão que estava na minha coxa logo foi para o meio de minhas pernas, por debaixo da minha saia, onde Bill começou á me acariciar. Deixei uma de minhas mãos descer pelo seu tronco e massagear seu membro duro por cima da calça.

–Bolso de trás. – Ele murmurou ofegante no meu ouvido. – Bolso de trás..

–Você nunca trás nada no bolso de trás. – Falei confusa.

–Tom me aconselhou á andar sempre com isso, ainda mais depois das brigas... – Ele falava. Enfiei uma de minhas mãos em um de seus bolsos de trás e alcancei uma camisinha. Antes de tirá-la fiz algo que fez Bill me encarar com o cenho franzido.

–Desculpe, eu sempre quis fazer isso! - Falei envergonhada.

–Você sempre quis apertar a minha bunda?

–É... Você pode apertar a minha, porque eu não posso apertar a sua?

–Cristo, isso é sexy! – Ele exclamou rindo e beliscando meu traseiro.

Nós olhamos para a camisinha em minhas mãos.

–De morango? – Perguntei sorrindo.

–Não tinha de menta!  

Escorreguei minha mão pelo seu abdômen por debaixo da blusa, fazendo com que ele se arrepiasse, assim que meus dedos encontraram sua calça, eu a desabotoei, abaixei o zíper e uma parte de sua boxer para colocar seu membro para fora.

Bill suspirou quando sentiu meus dedos ao redor de seu membro ereto e quente e ajeitou suas “coisas” de forma mais confortável em minha mão. Coloquei a camisinha em seu membro, olhei mais uma vez ao meu redor para me certificar de que ninguém estava de olho na gente, olhei mais uma vez para Bill, que olhou para mim e depois olhou para baixo, e depois para mim de novo com a feição séria e desejosa.

–Só posso estar louca em concordar com isso. – Murmurei antes de começar á massagear seu membro e beijar seu pescoço.

Olhei para baixo, suspirei, e me abaixei ficando de joelhos na frente de Bill. Levantei um pouco sua blusa para ver sua tatuagem de estrela que ficava quase na virilha. Deixei minha língua contorná-la e beijei o local.

Bill me olhou com os olhos brilhando como uma criança que acaba de ganhar um doce (se me permitem o trocadilho: quem ganhou o doce fui eu), no caso dele, um boquete.

Comecei á lamber toda a extensão de seu membro para depois abocanhá-lo e começar á chupá-lo. Minhas mãos seguravam as pernas de Bill e eu sentia seu corpo estremecer. Ele puxava meus cabelos em busca de mais prazer. Comecei á fazer movimentos mais rápidos, ele puxou meus cabelos com mais força e eu percebi que ele tentava me puxar para cima.

Eu me sentia feliz em proporcionar prazer á ele e quis levá-lo até o fim, então continuei fazendo os movimentos com a língua até que senti que a camisinha havia enchido.

Tirei o preservativo dele e joguei em um canto qualquer, em seguida guardei suas “coisas” e me levantei fitando-o. Ele me prendeu contra a parede novamente e me beijou mais uma vez.

-Morango. – Ele sorriu após passar a língua nos meus lábios.

–Feliz?! - Perguntei ironicamente.

–Feliz, sim. Satisfeito... Não. - Ele disse sorrindo.

–Mas... – Não tive tempo de terminar minha frase. Bill agarrou minha nuca e começou á descer beijos quentes e molhados por todo meu pescoço e colo. Estremeci quando senti seus dedos acariciarem minha intimidade e mais ainda quando dois de seus dedos longos e gelados entraram em mim.

–Vamos pra casa agora? – Pedi completamente desnorteada. Senti minha voz falhar saindo rouca e estranhamente sensual.

–Espera. Nós não terminamos - Ele disse sorrindo. Seus dedos saíram de mim e senti minha calcinha deslizar pelas minhas pernas e parar no chão.

Bill mexeu os pés fazendo com que eu levantasse um dos pés e minha calcinha saísse dos meus tornozelos.

–Coloca pra mim? - Ele falou me entregando outra camisinha.

Mais uma vez, retirei seu membro, que já estava firme e duro, de dentro de suas calças e coloquei a camisinha. No mesmo momento que terminei de colocá-la, ele me pegou no colo, derrubou o jarro de flores de cima da alta mesinha¹ e me colocou em cima desta.

Bill me penetrou vagarosamente, mas firmemente enquanto me beijava profundamente.

Ele começou á se movimentar vagarosamente de um jeito delicioso. Minha música preferida, Can’t Help Falling in Love do Elvis Presley, soou em minha cabeça, como se fossem os anjos que a tocavam, mas percebi que a música vinha da própria boate. Apertei a nuca de Bill e este me olhou dentro dos olhos, me deixando meio desconcertada. Seu olhar era cheio de intimidade e me tirava toda a privacidade, como se ele visse tudo o que eu era.

-Minha música favorita. – Murmurei envergonhada enquanto seus movimentos continuavam firmes, mas devagar.

Ele parou por um momento para prestar a atenção na letra da música e então sorriu para mim, então ele selou meus lábios em mais um beijo molhado e único. Ouvia Bill ofegar em meu ouvido e tentava não gemer, mas tinhas certeza de que ele me ouvia. Suas mãos exploravam minhas coxas e o interior de minha blusa com exigência.

Homens sábios dizem que só os tolos se apaixonam

Mas eu não consigo evitar de me apaixonar por você

Eu deveria resistir? Seria um pecado,

Se eu não consigo evitar que me apaixone por você

 

Como um rio que corre pro mar

Querida, isso segue como as coisas têm que ser

Tome minha mão, tome minha vida inteira também

Por eu não consiguir evitar que me apaixone por você

 

Como um rio que corre pro mar

Querida, isso segue como as coisas têm que ser

Tome minha mão, tome minha vida inteira também

Porque eu não consigo evitar que me apaixone por você

Porque eu não consigo evitar que me apaixone por você

 

Movimentos firmes, fortes e rápidos faziam nosso corpo suar. Então Bill me levou ao orgasmo, enquanto brincava com um de meus mamilos. Em seguida chegamos ao climas juntos. Seu corpo tremendo enquanto eu sentia uma queimação deliciosa me corroer por dentro.  Gemi um pouco alto demais, e ouvi Bill sussurrar meu nome, aquilo quase me levou á outro orgasmo.

Bill me observou em silêncio por uns segundos e selou meus lábios enquanto retirava seu membro de dentro de mim. Ele tirou a camisinha e a jogou no chão. Pegou minha calcinha do chão e me entregou sorrindo.

Desci da mesinha e vesti o fino tecido preto.

-Sua música preferida é linda. – Ele disse depois de alguns segundos em que só nos beijávamos encostados á parede. – Diz muitas coisas que algumas pessoas não conseguem dizer.

-É. – Sorri. – Qual é a sua música preferida?

Ele sorriu.

-Atualmente... – Ele olhou para cima e em seguida para mim. – Uma bem antiga. Te mostro depois.

-Tudo bem.

Entrelaçamos nossos dedos e fomos andando em direção á saída da boate. A música que tocava era Heroes do David Bowie. Eu amava aquela música.

–É melhor você ir primeiro. – Falei assim que alcançamos a saída. – Pode haver algum fotógrafo aí fora. Você vai na frente e daqui á uns 5 minutos eu vou.

–Tudo bem. – Ele me deu um selinho. – te vejo daqui á pouco então.

–Até!

–Jessica? – Ele voltou e me olhou timidamente.

–Sim?

-Você fala alemão?

-Nem uma palavra, por quê?

–Ich bin für Sie fallen. Kann nicht warten, um in der Lage sein zu sagen, Ich liebe dich. Wie seine Musik: Wie ein Fluss, der zum Meer, Liebling, folgt dass wie die Dinge zu sein haben und Ich kann nicht aufhören, mich zu verlieben mit Ihnen.

Ele me mandou uma piscadela e voltou á andar para fora do local antes que eu pudesse perguntar o que ele quis dizer.

 Três minutos haviam se passado, a boate foi enchendo mais. Senti alguém puxar meu braço para dentro da multidão. Me virei de imediato pronta para dar um soco no sujeito.

Era Georg. Sorri alegremente com a surpresa e dei um forte abraço nele.

–Olá! – Exclamou. – O que faz aqui?

–Bill estava comigo, mas resolvemos ir embora. Ele foi na frente por causa dos paparazzi.

–Pode ir tranqüila, não tem nenhum deles lá fora.

–Tudo bem então, obrigada! – Dei um beijo estalado em sua bochecha e o abracei. – Venha nos visitar quando tiver um tempo.

–Vou sim! – Ele sorriu. - Boa noite!

–Boa noite!  

Saí rapidamente da boate e fui diretamente para o prédio.

Quando entrei em meu apartamento, Bill estava sentado no sofá, olhando para seu celular.

–Boa noite! – Falei sorrindo.

–Achei que não ia mais voltar! – Ele falou guardando o celular e andando em minha direção.

–Desculpe a demora, é que minutos depois de você sair, Georg apareceu lá e ficamos conversando um pouco.

–Entendi. – Ele depositou um beijo na minha testa e me puxou até o sofá, onde me colocou sentada em seu colo, de modo que ele me abraçava por trás.

–E Natalie? – Perguntei de repente. - Quando vamos vê-la?

–Amanhã.

–Ótimo!

–Como vocês se conheceram, Jessie?

–Ahh... –Congelei. - Naturalmente...

–Como?

–Quer café? Tem Red Bull na geladeira, eu posso buscar e...

–Porque não quer me contar?

–O quê? – Me levantei indo até a cozinha que era dividida da sala por apenas um grande balcão de mármore branco. – Aah... A Natalie? Foi mal... Mudei de assunto?

–Mudou. – Ele me encarou.

–Que tenso, não é? – Ri nervosamente enquanto ia até a geladeira. - Você prefere café ou Red Bull?

–Não quero nada, obrigado. Pode confiar em mim? Você conhecia o Tom?

–Vai começar com a briga de novo? Porque se for, não terá uma sena de sexo selvagem! Aliás, eu estou bêbada. – Coloquei a mão na cabeça, me lembrando do fato. Não me sentia mais tão tonta.

–Não quero brigar, nem discutir. Só estou perguntando.

–Tá bom, Bill... – Suspirei, ainda tentando decidir se contava a verdade para ele ou se continuaria enrolando-o pelo trato com Natalie. Optei por dizer a verdade. - Eu estava andando pelas ruas de Los Angeles em uma tarde. Eu estava distraída lendo um jornal, aí a Nat esbarrou em mim e fez o café que eu estava segurando cair em cima de mim. Então ela se ofereceu para me pagar outro café e nós ficamos conversando.

–Só isso? – Ele me olhou confuso e foi até a cozinha, sentando-se no balcão de frente para mim. - Você me enrolou esse tempo todo por isso?

–Não te enrolei, eu só estava distraída!

–E quando foi isso? Digo, quando se conheceram?

–Tem certeza que não quer Red Bull? Tem coca-cola também... Cerveja, que eu sei que você ama. Mas café é melhor. Tem chá...

–Tá me enrolando de novo.

–Claro que não, Bill! Estou tentando te oferecer algo pra beber. Quer comer alguma coisa?

–Depois. Quando você e a Natalie se conheceram?

–Ah Bill, faz taaaaaanto tempo que eu nem me lembro. Muito tempo mesmo!

–Mais de um ano?

–Sim... Talvez... Não sei. Tirando a Natalie, todos vocês eu conheci por agora: Tom, Georg, Gustav, David e até o motorista do seu ônibus! Você sabe... Você foi até o primeiro que eu conheci, lembra? A Natalie te levou lá em casa.

Voltamos para a sala e Bill voltou á me colocar em seu colo.

–Hum. – Ele assentiu. - Hey, sabe o que eu estava pensando?

–O quê?

–Quando vou conhecer seus pais? – Ele disse me fazendo sentar no colo dele.

–Se tivermos sorte, nunca. – Falei naturalmente.

–Por quê?

–Não... Não somos muito próximos.

–Como assim?

–Minha mãe é aquele tipo de pessoa hipócrita que só se importa com a questão social e a aparência, ela sabe que eu desprezo tudo isso e me despreza. Meu pai sempre quis que eu fosse advogada ou médica, e quando eu disse que queria ser estilista, ele quase me deserdou. Ele tenta disfarçar seu desafeto, mas todos sabemos que ele só continua sendo meu pai por obrigação. Geralmente, ele mostra seu revólver e cassetete para meu namorado.

–Como?!

–Meu pai é policial. Ele é formado nisso só que não trabalha como policial, trabalha como vigilante, e... Bem, ele costuma á afugentar meus pretendentes. – Sorri.

–Isso é... – Ele ficou calado por segundos. – Bem, mãe é mãe, sabe? Não pode se dar bem com a sua?

–Não.

–Não fala assim, mãe exerce um papel muito importante. Talvez seja passageiro isso.

–Bem, disso eu já não sei, Bill. – Olhei para ele. – Se quiser conhecer meus pais por formalidade, então que seja. Quando der eu os apresento.

–Fico feliz em ouvir isso. Ei... Conte-me mais sobre sua vida.

Bill começou á me fazer perguntas e comecei á contar tudo para ele. A forma que não conseguia me encaixar em minha própria família. Falei sobre os amigos que nunca tive. Contei cada pedaço da minha vida para ele.

Senti tanta confiança em contar tudo á ele que até chorei, e eu nunca chorei na frente de ninguém, não queria ser fracassada, mas Bill me deu toda segurança que eu precisava.

E então, o meu “namorado” virou também o meu amigo.

 

 

 


Notas Finais


¹ http://www.etna.com.br/Imagens/produtos/66/187266/187266_Ampliada.jpg
.
.
E aí? *u*
Primeira vez do casal... O que acharam? *O*
Até amanhã! o/


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