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História Seaweed and the Bird - Capítulo XXVI


Escrita por: TenthLoop

Notas do Autor


Alguém botou a mão na minha cabeça e disse "posta".

Fiz um desenho da Percy essa noite porque me deu vontade de botar o papel como eu imaginava ela. Ficou uma bosta? Sim, mas achei massa compartilhar só para ver como eu imagino o uniforme dela.

Capítulo 26 - Capítulo XXVI


Dick

 

Eu não sei ao certo quanto tempo passei analisando as gravações de áudio que fiz enquanto espionava os capangas do Duas-Caras, mas quando Alfred me pediu para descansar, já era quase a hora do almoço. Apesar do pouco sono, uma parte disso se devia à toda a minha conversa com Percy estar gravada junto com as informações que deveriam ser analisadas. Perdi a conta de quantas vezes deixei de prestar atenção no que os homens falavam para ouvir o que ela falava sobre mim – como Dick Grayson.

“Dick é confiável, divertido, muito inteligente, corajoso...”. Ela realmente pensa tudo isso de mim? O olhar dela não transmitia dúvida ou insegurança enquanto falava isso.

“Eu não poderia negar que ele é muito gato”. Isso continua ecoando em minha cabeça. Acho que eu tenho chances, afinal.

A outra parte se deve às lembranças do que Seaweed dissera ontem.

“Você é o meu passarinho. Eu preciso cuidar de você”. Ela foi tão genuína e tão amável…

 

– Droga Dick, se concentra – eu disse a mim mesmo enquanto martelava a cabeça com o punho.

O que consegui reunir foi apenas as informações que eu já possuia. Uma bomba com a capacidade de destruir um quarteirão inteiro de Gotham, sem data ou lugar definidos. Existem muitos tipos de bomba com essa capacidade, o que torna a verificação da venda  de possíveis ingredientes um tanto demorada. Enquanto isso, pedi a Tim que tentasse encontrar possíveis lugares de interesse para Duas-Caras e o Pinguim quando tivesse tempo livre, e a Jason para conseguir qualquer informação das ruas. Enquanto estou tentando rastrear os ingredientes, eu deveria tentar fazer o mesmo que Jason e procurar capangas para interrogar.

– Mestre Dick, se me permite dizer, talvez deva considerar descansar mais um pouco. Não será eficiente em uma luta neste estado.

Alfred estava logo atrás de mim, como costuma fazer com Bruce. Isso me faz sentir nervoso. Como se eu já estivesse no lugar dele.

– Você está certo, como de costume. Pode me acordar quando estiver anoitecendo?

– Como quiser, mestre Dick.

Deixei o computador fazendo as pesquisas quando me levantei para sair. Agora que me permiti descansar, meu corpo parece uma rocha de tão exausto. Meus olhos estão pesados e meu pescoço dolorido. Faz um tempo desde que me permiti exagerar tanto.

A cama parecia ser feita com penas de um ganso que bota ovos de ouro. É tão confortável que eu só consegui jogar os sapatos e a camisa em qualquer lugar antes de acabar dormindo sem perceber.

 

Acordei sentindo algo estranho no meu rosto, mas estou com preguiça e sono demais para abrir os olhos. Isso é molhado. Alguém está tentando pregar uma peça em mim? Levo minha mão com cuidado até meu rosto e ao tocar nele, sinto algo pegajoso. Isso é… baba?

Ao abrir os olhos, Ace está em cima de mim na cama, e parecia bem feliz por ter lambido meu rosto. Alfred estava ao lado da cama, com sua expressão neutra de sempre.

– Boa noite, Mestre Dick.

– Alfred, pode me explicar porque o cachorro estava lambendo a minha cara? – eu disse enquanto tirava o cachorro da cama.

– Perdão, senhor, mas estive tentando acordá-lo há horas. Estava ficando sem opções.

Respirei fundo, tentando clarear as ideias.

Espera. Horas?

– Alfred, que horas são? – eu disse, me levantando para procurar a camisa que eu havia jogado.

– Exatamente oito e quarenta e nove.

Eu abri as cortinas do quarto para verificar se já estava de manhã ou ainda de noite. Suspirei de alívio quando notei que ainda estava de noite.

– Ok. Ótimo. Preciso contatar Gordon para ver se ele conseguiu algo. E Tim. E Jason. Onde está Damian?

– Mestre Damian está junto ao Mestre Jason na caverna, senhor. Quanto ao Comissário Gordon, receio que ele está indisponível no momento devido a uma reunião em Metrópolis.

– Reunião em Metrópolis? Mas isso só deveria acontecer amanhã. Isso deve estar errado.

Alfred deu um passo para frente e me olhou preocupado.

– Senhor, quanto tempo acha que permaneceu em suas pesquisas sobre a bomba?

– Eu não sei… Dezoito horas, no máximo?

Ele limpou a garganta.

– Foram quase dois dias.

Eu me sentei na cama, tentando traçar uma linha do tempo dos últimos dias.

Assim que deixei Seaweed depois de enfrentarmos o Vaga-Lume, voltei para a mansão, dormi e assim que acordei, conversei com Tim sobre a sua missão, falei com Jason sobre as buscas e falei com Gordon sobre o que nós já tinhamos. Quando acabei, almocei e comecei as pesquisas. Alfred me trouxe comida e bebida em várias ocasiões e eu comi sem nem perceber. Eu posso realmente ter ficado lá por dois dias?!

– Ok, eu… eu preciso organizar meus pesamentos – eu disse, respirando fundo – primeiro, tem mais alguma coisa que eu deva saber?

– Já que mencionou, o senhor teve uma visita enquanto dormia. A senhorita Jackson queria esperar até que o senhor acordasse, mas parecia não estar se sentindo muito bem.

– Ela veio aqui? Aconteceu alguma coisa? – perguntei, preocupado.

– Pelo que ela disse, estava apenas preocupada com a falta de notícias suas há alguns dias, senhor.

Pelas minhas contas, faz cinco dias desde a última vez que Dick Grayson falou com Percy. Eu deveria vê-la. Se ela não está bem eu preciso saber o motivo. Mas por agora, devo ir até a caverna.

Damian e Jason estavam discutindo sobre algo quando cheguei.

– Você pode calar a boca antes que eu pregue ela para você, pirralho? – Jason disse irritado enquanto mexia no batcomputador.

– Sou EU quem deveria estar fazendo isso.

Suspirei, ainda cansado.

– Jason, conseguiu algo?

Ele empurrou Damian pela cabeça quando se levantou.

– Um possível local onde pode ser a explosão. Ninguém sabe exatamente onde vai ser, mas provavelmente será em Miagni Island.

– Já elimina três quartos da cidade. Mandou bem. Onde está Tim?

– O nerd, a loira e a Cassandra foram atrás do Charada não faz muito tempo – ele respondeu.

Fui até o computador para verificar a pesquisa. O lado bom é que estava concluída. O lado ruim é que vai demorar algumas noites para verificar todos esses lugares. Preciso contatar Gordon.

– Eu preciso que vocês comecem a verificar todos esses endereços. Essa é a missão prioriária atual. Damian, Jason, vocês dois podem começar – os dois começaram a sair, mas segurei Damian pelo ombro – Bruce nunca me perdoaria, nem se perdoaria se algo acontecer com você. Se encontrar algo ou precisar de ajuda, nos avise imediatamente.

– Eu não preciso de babá, Grayson.

– E é exatamente por isso que eu vou deixar você ir sozinho – ele arregalou os olhos em surpresa, mas logo voltou ao normal – Mas esteja na escuta o tempo inteiro reportando tudo, entendeu?

Ele concordou. Quando havia pego sua katana e estava prestes a sair, voltou a olhar para mim.

– Obrigado pelo voto de confiança.

Eu sorri e o deixei ir. Eu sei que Bruce raramente o deixa partir sozinho em missões importantes e perigosas como essa, mas acho que ele consegue dar conta. De qualquer forma, o seu rastreador está funcionando perfeitamente.

– Aliás, aquela mulher que estava te esperando lá em cima? Uau. Nem eu daria um bolo nela – Jason disse antes de botar o capacete e sair.

Ele saiu sem me explicar o que havia dito, e quando eu estava prestes a vestir meu uniforme, Alfred apareceu novamente.

– Senhor, sugiro dar uma olhada no seu celular.

Confuso, peguei o aparelho e vi algumas mensagens de Percy, além de algumas ligações perdidas.

 

Percy:Grayson, tá tudo bem mesmo? Você disse que daria notícias...” (4 dias atrás).

 

*Ligação perdida de: Percy Jackson e Tim. (3 dias atrás).

 

Percy: “Eu consegui nos botar de volta no caso, e tenho uma péssima notícia pra te dar… Me avisa quando terminar o que estiver fazendo, temos muito o que fazer” (3 dias atrás).

 

Percy: “Gordon me fez voltar para casa por causa de um ferimento, não posso voltar até estar 100%... Mas vou continuar investigando sozinha enquanto ele estiver fora da cidade” (ontem).

 

*Ligação perdida de: Percy. (4 horas atrás).

 

Um gemido de desconforto e tristeza vinha da minha garganta. Eu sou um idiota. Ela me disse que não recebia notícias minhas e mesmo assim eu esqueci de sequer olhar o telefone e falar que estou vivo.

– Alfred, ela disse alguma coisa enquanto esteve aqui?

– Nós conversamos enquanto esperávamos a hora para o senhor acordar. Conversamos sobre a cidade, a família do Patrão Bruce e um pouco sobre a família dela. Parece para mim que ela está se acostumando com a nova cidade. Deve ser difícil se mudar de Nova Iorque para cá.

– Entendo… – ao que me parece, Alfred gostou dela. Isso é bom. Muito bom – O que você acha que eu devo fazer?

– Talvez deva deixar as investigações com o mestre Jason e o mestre Damian pelo menos por uma noite. Acredito que vá ficar tudo bem. Eu ficarei de prontidão monitorando qualquer problema.

– Eu vou tomar conta das crianças essa noite. Não se preocupe – disse uma voz feminina familiar atrás de mim.

Na entrada da batcaverna estava, vestida em seu uniforme e o seu chamativo cabelo vermelho, Kate Kane, a Batwoman. Ela parou em minha frente e botou uma das mãos em meu ombro.

– Kate? O que você tá fazendo aqui?

– Eu sei que ele está fora. Imaginei que precisam de alguma ajuda. Se você precisa conquistar a garota, eu vou te cobrir por hoje – ela disse, dando um leve e quase imperceptível sorriso.

O que eu posso dizer? Não sou eu quem vai negar uma noite de folga.

– Obrigado, Kate. E você também, Alfie. Se precisarem de algo, ou se Damian e Jason saírem da linha…

– Apenas vá logo, Dick – ela disse.

Sorrindo, fui para o meu quarto, peguei meu celular e liguei para Percy. Quando achei que iria para a caixa postal, ela atendeu.

– Dick…? – Ela disse, parecendo surpresa.

– Hey… Percy – eu disse, sem jeito. Não tive tempo de treinar isso – Então, eu sei que não estive dando muitas notícias…

– Nenhuma, você quer dizer – ela disse, irritada.

– É… eu sei. Eu sinto muito por isso. Mas eu gostaria de te recompensar. Você está livre essa noite?

Ela ficou em silêncio pelo que pareceram milênios. Meu estômago estava começando a se revirar.

– Eu estou em casa. Você quer se encontrar em algum lugar?

– Eu vou te buscar em vinte minutos.

– Ahm… Tudo bem. Mas antes… Para que tipo de lugar você planeja ir?

– Eu não quero dar spoiler, Jackson.

– Mas eu preciso saber o que vestir, Grayson!

Tentando evitar as risadas, respondi rapidamente.

– Certo, certo… Se eu disser que você deve ir com roupas confortáveis, você vai querer socar o meu rosto, apesar de eu gostar muito delas.

Um breve silêncio antes de um som abafado de exclamação.

– Acho que posso trabalhar com isso. Até logo, Grayson.

Assim que desligamos, tomei um rápido banho e vesti meu melhor blazer. Eu até tentei arrumar o cabelo, mas pelo olhar de Alfred não deu muito certo. Durante todo o caminho, fiquei pensando no que eu devo dizer, sobre o que conversaremos e o que eu vou fazer esta noite. Quer dizer, obviamente devo a ela um pedido de desculpas, mas e depois? Estou começando a ficar nervoso sobre isso.

Quando cheguei à sua casa, fui até a porta e esperei ela abrir. Após quase um minuto a porta se abre, e eu quase perco o equilíbrio com a visão. Ela está com uma calça flare branca e uma blusa tomara-que-caia verde clara, quase no tom dos seus olhos, além da sapatilha da mesma cor que a blusa. Ela não está tentando ser sexy, mas definitivamente conseguiu. 

– Isso… é o que eu chamo de a perfeita combinação do confortável e elegante. Você está… perfeita – eu disse, extasiado.

O seu rosto, sem muitos traços de maquiagem, estava rosa. Eu amo quando ela fica assim.

–  Obrigada, Grayson… Você também está incrível.

– Podemos? – eu disse, estendendo a mão para que ela segurasse e a guiei até o carro.

– Ora, ora… temos um cavalheiro aqui? – ela perguntou, sarcástica.

– Eu sempre sou um cavalheiro, madame – eu disse, abrindo a porta para ela.

Assim que comecei a dirigir, foi inevitável olhar para ela ocasionalmente. Todo o discurso que eu estava planejando foi sendo apagado da minha mente a cada segundo. Sua blusa tem um decote que me permite uma visão privilegiada por ser mais alto.

– Então… – eu disse, tentando não tirar o olho da rua – eu não quero que nós entremos lá para acabar brigando e eu precisar pagar por uma noite ruim – eu disse. Talvez não o melhor começo, mas foi a primeira coisa que me ocorreu.

– Então você quer conversar sobre isso agora? Acho que faz sentido – ela disse, calma. Seus olhos estavam olhando para frente, pensativa.

Eu concordei, começando a me sentir nervoso.

– Percy, eu sei que não estive nada presente nos últimos dias, e que pelo nosso trabalho ser perigoso, eu deveria ter ao menos mandado um sinal de vida. Acredita em mim quando eu digo que não foi de propósito. Bruce viajou e deixou vários problemas para que eu resolva. Eu não dormi por dois dias! – eu disse, começando a me exaltar, me balançando no carro. Minha raiva sobre o meu exagero é maior do que eu mesmo imaginava. – Eu só parei porque Alfred me fez.

Ela sorriu e tocou em meu ombro.

– Está tudo bem. Alfred me explicou tudo isso. Mas você tem que saber, eu consegui o caso que Gordon queria nos afastar, e as coisas estão mal. Muito mal.

– Eu estou a par disso agora. Podemos começar a investigar juntos amanhã? – perguntei.

– Isso depende. Você vai ignorar minhas mensagens de novo? – ela disse, parecendo rancorosa.

– Eu prometo que não. Eu sinto muito, mesmo – eu disse, completamente arrependido e me sentindo um idiota.

Ela riu de mim.

– O que? – perguntei, tanto confuso quanto aliviado por ela estar tranquila.

– Eu só estou brincando. Eu não estou zangada, Grayson. Se estivesse, eu provavelmente não estaria aqui – ela disse, sorrindo.

Esse maldito sorriso encantador.

– Então… Estamos bem? – perguntei.

– Estamos ótimos. Agora você pode voltar a olhar para a rua? Eu não consigo mais ignorar os postes que você quase acertou.

Eu voltei a olhar para a rua, constrangido. Eu não sei se estava encarando mais o seu decote ou o seu sorriso. Os dois me tiram do sério igualmente.

Durante o caminho, ela começou a cantarolar baixinho as músicas que tocavam na rádio. Isso só acontece quando ela está feliz. Saber disso me deixa feliz também. Eu não quero interrompê-la, mas já chegamos ao nosso destino.

– Eu espero que você esteja com fome – eu disse, saindo do carro e abrindo a porta para ela, a ajudando a sair.

– Eu tomei um pouco de sorvete em casa.

– Acho que não afogou a sua fome.

– Idiota – ela riu.

Eu travei o carro e paramos na entrada, e só então Percy pareceu entender onde nós estávamos.

– Tá brincando? Esse é um dos restaurantes mais chiques da cidade! – ela disse, assustada.

– A comida também é muito boa. Vai ser legal, vamos – eu segurei a sua mão e então fomos até uma das mesas.

Devo dizer que os idiotas que pararam de conversar e comer para olhar para Percy estavam certos  em uma coisa: ela está irresistível. Felizmente, sou eu quem está com ela.

Sentamos um na frente do outro. Ela parece sem graça por estarmos num lugar como esse, mas eu realmente não acho grande coisa.

– Só para você saber, eu não trouxe você em um restaurante caro só para me desculpar, ok? – eu disse, soando mais engraçado do que eu pretendia.

– Está tudo bem, eu gostei. Só estou com medo de destruir algo. Minha sorte e experiência estão contra mim.

Ela parecia estar falando sério, o que é engraçado, por um lado.

– Então… Alfred disse que você não parecia bem. Aconteceu alguma coisa?

Ela levou a mão à cabeça e sorriu.

– Não é nada, só uma pancada na cabeça. Estou quase cem por cento de novo – ela brincou.

– Tem certeza? – perguntei – Você foi em um médico ver isso?

– Eu sei que está tudo bem. Fica tranquilo, Grayson – ela disse enquanto pegava o cardápio e soluçou de susto em seguida – Tem certeza que quer mesmo comer aqui? Isso tem o preço da minha moto!

Eu tapei minha boca para que os outros não ouvissem meus risos.

– Você é uma exagerada. Peça o que gostar, não tem problema mesmo.

Ela me olhou com olhos de filhote abandonado, como se eu estivesse pedindo a ela algo horrível.

– Certo, então eu escolho e você não olha o preço.Só não faça essa carinha de novo.

– Acho que consigo viver com isso – ela voltou a sorrir.

Eu chamei o garçom e olhei o cardápio. Talvez ele possa me ajudar com a escolha. Assim que ele se aproximou com o seu terno verde chamativo, se colocou ao lado da mesa.

– Vejo que o casal está no meio de um encontro – ele disse. No mesmo segundo, minha pele se arrepiou. Eu conheço essa voz – Eu devo informá-los que a chance desse encontro terminar bem hoje está abaixo de quinze por cento.

Eu levantei meus olhos para o homem ruivo repugnante. Ele olhava para Percy agora.

– Eu gostei da sua blusa. Parece que você tem o gosto um pouco refinado, afinal. Não é algo esperado de pessoas com um baixo intelecto.

Percy também já havia entendido o que estava acontecendo. Ela tentou se levantar, mas ele a segurou pela nuca, e ela apertou os olhos, provavelmente sentindo muita dor com o seu machucado.

Olhei em volta. Nenhum garçom, nenhum recepcionista ou segurança. Ele planejou muito bem, e eu fui idiota demais por não perceber isso.

– Gostaria de convidá-los para me acompanhar – ele disse, quando cinco grandes homens apareceram e seguraram Percy e eu, nos prendendo com algemas e começando a nos arrastar para os fundos do restaurante – eu gostaria de jogar um pouco com vocês. Ganhem e vivam ou percam e morram. Bem simples, não é? – ele disse, animado.

Eu gostaria de poder estragar esse sorriso da cara dele agora.

 



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