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História SECOND SEASON. Believe Tour. - What Am I Doing?


Escrita por: fanficsidols

Capítulo 9 - What Am I Doing?


Pov. Justin.

Passar a madrugada pensando na merda que eu fiz, passar a madrugada pensando no que estou fazendo com as minhas meninas, passar a madrugada me culpando, é tudo o que me resta a fazer.

É tão ruim ficar longe delas, tão ruim ficar nessa casa sem a movimentação e agitação de ambas que sempre transformam qualquer lugar que estejam. É tão ruim pensar que só tenho desapontado elas. Devastadora a ideia de pensar ficar sem elas algum dia.

Por que eu sou assim? Por que eu fui me deixar levar pelo desejo? Por que eu fui me permitir trair a minha família de tal forma? Preciso concertar o que fiz. Eu preciso parar. Mas como?

Não estou aguentando toda pressão, trabalho tanto e talvez seja isso que esteja me asfixiando, preciso tirar um tempo. As minhas garotas deveriam ser a minha base, deveriam ser a solução de tudo o que está acontecendo, mas tudo o que consigo fazer é arruinar a situação mais do que já está. Não suporto brigas, detesto.

É tão irônico, ao mesmo tempo em que a minha mulher e a minha filha deveriam ser meu ponto de paz nesses momentos de descontrole, eu só consigo piorar a situação por estar estressado. Ao mesmo tempo em que deveriam ser a minha força para negar as drogas, eu só consigo fazer delas mais um motivo para recorrer às drogas. Sou um grande bosta.

Rio nasalado, amargo da vida. Que merdas eu estou pensando? Quem é que se importa com família quando se tem carreiras de pó na sua frente, seda, bolo de maconha e umas boas vagabundas de companhia? Eu quero relaxar, que se fodam os problemas.

A morena se aproxima tomando minha visão para seu belo corpo, há um sorriso filho da puta em seus lábios e suas mãos não perdem tempo em alisar meu corpo. Fecho meus olhos sentindo o tesão. Minha mão agarra seus cabelos com brutalidade, ouço-a gemer e não sei se fora de dor ou de excitação, mas quem se importa?

— Vai cachorra, me chupa. — E a vagabunda começa a chupar todo o meu pau, fazendo-me perder os pensamentos e concentrar-me somente na massagem que seus lábios fazem em meu membro.

Sem aguentar mais algum segundo sequer, assusto a mulher com a brutalidade com que a joguei no sofá, agindo rápido fazendo-a ficar de quatro. Um tapa estalado é dado em sua bunda carnuda, ela geme de dor e minha mão arde, essa vagabunda vai ficar com um belo hematoma mais tarde.

— Caladinha porque agora eu vou te comer, vadia.

Momentos mais tarde encontrando-me cansado e sentindo o sono se aproximar, eu decido voltar para a minha casa, não posso dormir em um motel. Se bem que Hágata nem está em Los Angeles, não tenho o que esconder nessa madrugada.

A dor de cabeça é a primeira coisa que posso sentir assim que desperto do sono, a boca seca e com gosto ruim fazem-me ficar com ânsia. Olho meu grande relógio de pulso, puta que pariu o dia praticamente se passara inteiro, dormi a maior parte dele. Um flashback da noite anterior passa pela minha cabeça e um sorriso vagabundo brota em meus lábios, vadia gostosa pra porra. Preciso de um banho.

Hágata certamente deve estar desejando a minha morte mais do que nunca por eu não ter ligado no dia anterior nem mesmo para perguntar se ela e Angelina chegaram bem em Nova York. Hágata e Angelina. As minhas garotas. O que é que eu estou fazendo com a minha vida e com a minha família?

A culpa. A culpa, essa que sempre vem depois das coisas que faço. Essa que sempre me tortura e me faz repensar sobre tudo na minha vida. Este mês fora difícil, o meu estresse saiu do controle e acho que extravasei para todos os lados, deve ser a droga consumindo o meu eu com agilidade, não posso deixar o vicio me tomar. Pensei até mesmo, semanas atrás, em me separar de Hágata, com toda certeza a ideia mais babaca da minha vida, eu não teria coragem, não consigo me imaginar sem ela, não posso ficar sem elas as minhas meninas. São as drogas, não sou burro, mas gosto dessas.

A cada toque meu corpo arrepia, por favor, atenda-me Hágata. Fecho meus olhos ainda ouvindo o telefone chamar, culpando-me por não ter ligado ontem. Eu deveria ter ligado ontem.

— Olá papai. — A voz animada e doce de Angelina soa em meu ouvido através do telefone celular. Um sorriso brota em meu rosto, amo tanto essa voz.

— Olá meu amor. Como vocês estão?

— Muito bem. — A animação em sua voz não se passa imperceptível, algo bom acontecera e só de imaginar que estão felizes fico com vontade de chorar, eu deveria estar com elas, sou um babaca. — E você, papai?

— Bem também meu anjo. — Grande mentira. — Parece animada, o que acontecera de bom?

— Você não vai acreditar. — Ela diz, com o jeito único dela de ser, sempre que quer me contar algo inacreditável que é acreditável por ela ser incrível e eu rio. — Estou prestes a fazer um teste, terei que desfilar, eu e mamãe fechamos contrato com uma agência e aqui estamos. — Meu coração se aperta, elas conseguiram e a felicidade ilumina meu peito.

— Parabéns minha filha. — Digo orgulhoso. — Muito mais do que merecido. Vai se sair muito bem no teste, tenho certeza. — Digo convicto, ela é demais, a minha filha é demais caramba.

— Obrigada papai! — Ouvi-la alegre desta forma me faz repensar sobre todo o meu ciúme e cuidado com ela a respeito de desfilar, é o que ela quer e ela está feliz. Isso basta.

— Cadê a mamãe, meu amor?

— A mamãe? — Angelina me faz aguardar alguns segundos no celular. — Está vindo, espera um pouco.

— Tudo bem. — E eu espero.

— Pronto? — A voz da minha mulher ecoa.

— Olá amor.

— Ah, oi Justin. — Ela está estranha, com certeza brava por eu não ter ligado ontem.

— Está tudo bem?

— Está sim. Por que quer saber? — Respiro fundo, ela está mesmo brava, sou um grande merda.

— Porque eu me importo. Angelina me contou que fecharam contrato com uma agencia, fico feliz.

— Ah sim, agora você se importa. Ontem não pareceu se importar. Sim, nós duas fechamos contrato. Ela te contou também que irá fazer o teste daqui alguns minutos?

— Sim, me contou.

— E como você se sente por não estar aqui para ver o primeiro teste da sua filha? — Engulo seco. — Tenha um bom dia, tenho que desligar. — E fim, chamada encerrada.

Eu sou um grande bosta, um merda, um lixo, uma vergonha como marido e pai. Talvez eu mereça mesmo ser tratado assim. Como eu não pensei? Como eu pude? É o primeiro teste da Angelina e eu não estou lá. Droga. Droga no sentido literal, porque eu só sei fazer de tudo uma droga porque voltei a usar essas porras de drogas. Engraçado, não? 


Notas Finais


DEPOISSSS DE TANTOOOOO TEMPO, AQUI ESTOU!!!!!!!!!!!! ME MATEM, EU DEIXO. ♥ AHHHHHHHHH, ninguém mede a saudade que eu tô das melhores leitores que sempre me deram os melhores e mais carinhosos comentários do mundo. CADÊEEEEE????????


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