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História Second Session Where Is Your Boy Tonight? - We're the beginning of the end


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Olá, amorecos!!!

Tudo bom?

Me desculpem pelo capítulo pequeno, prometo compensar no próximo.

Capítulo 15 - We're the beginning of the end


Fanfic / Fanfiction Second Session Where Is Your Boy Tonight? - We're the beginning of the end

   -“Joe me contou” – a voz de Andy soa pelo celular – “Eu sinto muito, cara”.

   -Eu sei. Não está sendo fácil para mim.

   -“Onde você está? Está em casa”?

   -Não, estou no parque com a Charlotte. Ela está brincando com o Barney na grama. Em casa não está um clima muito bom para uma criança de dez anos.

   -“Cara, isso é horrível. Como você soube”?

   -Ele me contou. O próprio Pete me contou.

Patrick observa a menina brincar com o cachorro. Estava sentando em um banco debaixo de uma árvore. O loiro suspira.

   -“E o que você pretende fazer em relação a isso”?

   -Nada.

   -“Nada”?

   -Eu não o culpo, Andy. Eu também já fiz isso, lembra? Eu só... Só quero cuidar de mim por enquanto.

   -“Claro. Sempre que precisar pode contar com a gente”.

   -Obrigado, Andy.

   -“Tchau”.

   -Tchau.

Patrick desliga o celular e o coloca no bolso. O loiro suspira mais uma vez. Em sua cabeça, milhões de pensamentos.

 

 

 

Pete ouve a porta se abrir, Charlotte entra com Barney e juntos, sentados na sala, conversam sobre o passeio. Patrick sobe as escadas sem dizer nada.

O moreno preparava o almoço, mas sua preocupação com o loiro o deixava distraído que acaba cortando o dedo. O moreno abre a torneira e deixa a água limpar o sangue, o contato gera um ardor no machucado.

   -Toma – Pete olha. Patrick estava do seu lado com um band-aid e algumas folhas de guardanapo de papel.

Pete não se mexe. Patrick pega sua mão de um jeito delicado e limpa o excesso de água e de sangue com as folhas do guardanapo. Depois, tirando as fitas protetoras do band-aid, o loiro faz o curativo.

   -Obrigado – Pete agradece.

Patrick apenas junta as folhas sujas e as jogam no lixo sem dizer nada. Depois, pega um copo e o enche de suco que encontrou na geladeira.

   -Você não quer me ajudar com o almoço?

   -Eu tenho coisas para fazer – o loiro responde – Quero adiantar algumas coisas na empresa antes de operar.

Pete suspira. Patrick havia saído da cozinha.

 

 

 

   -Achei você! - diz Charlotte entrando no escritório - Papai está chamando para almoçar.

A menina se aproxima, Patrick a coloca no colo.

   -O que você está fazendo?

   -Só estava vendo algumas fotos da gente – Patrick responde enquanto passa para a outra foto.

   -Esse dia foi legal – diz a menina apontando para a foto onde ela estava na praia abraçada ao moreno – Ainda tenho as conchinhas que a gente pegou na areia.

Patrick sorri.

   -A gente poderia ir de novo, o que acha?

   -A gente não pode.

Patrick estranha a resposta da menina.

   -Por que?

   -Porque você está doente – Charlotte passa para outra foto. Patrick abaixa o olhar, não queria que a menina pensasse assim, ficaria tudo bem – Você não vai deixar o papai cuidar de você?

   -Bem... – a pergunta o pegou de surpresa – Eu acho que... Seu pai já faz muito por mim. E... É uma coisa muito delicada, então eu quero que ele apenas seja o meu marido nesse momento.

   -Você também precisa de um doador?

   -Não. Eu só vou precisar passar por uma simples cirurgia, não é tão grave assim. Eu vou ficar bem, meu amor, e a gente vai poder ir à praia outra vez.

Mesmo com a notícia, Charlotte não fica muito feliz. A menina deita a cabeça sobre o peito do loiro.

   -Eu te amo, papai. Promete que vai ficar tudo bem?

Patrick acaricia seus cabelos. Queria ter a certeza antes de responder.

   -Eu prometo.

 

 

 

Patrick jogou vídeo game com Charlotte a tarde toda. Apesar de estar em outro sofá, era como se Pete não existisse. Após o jantar, o loiro lavou a louça e recusou a ajuda do moreno. Em seguida, foi para o escritório.

Pete se senta na cama, estava sozinho no quarto. Patrick estava sendo duro, mas nada que não estivesse no direito de fazer. Estava magoado e decepcionando como havia dito. O loiro entra no quarto de repente.

   -Eu só vim pegar uma roupa – o loiro explica enquanto escolhe algo para vestir.

   -A gente pode conversar?

   -Eu estou cansado – Patrick dá a desculpa.

   -Não – Pete se levanta – Você está me ignorando, Patrick. O tempo todo. Eu só quero conversar com você, eu quero saber o que você está sentindo...

   -Agora você está com tempo para me escutar? Porque quando eu queria falar com você, você simplesmente me deu as costas e teve suas próprias conclusões.

Pete se cala. Patrick estava certo. O loiro fecha a gaveta sem escolher a roupa.

   -Já que você quer mesmo me escutar, tudo bem. Eu estou com câncer e não sei se isso pode me matar ou não. Eu tentei te contar inúmeras vezes, tentei me aproximar de você e dizer a verdade, mas tudo o que você acreditou foi na mentira que você mesmo criou. E apesar disso, eu não culpo você. Sei que você teve todos os motivos para me trair, eu aguento isso, Pete, mas o que eu não suporto é que você não se importou comigo. Eu mudei e você nem se quer notou, não veio até mim e perguntou se algo estava acontecendo comigo. Me desculpa, mas parece que você só quis sexo comigo esse tempo todo.

   -Não, eu não quis só sexo. Eu te amo, Patrick, você sabe disso – o moreno diz choroso.

   -Só que você não demonstra isso. E eu não estou falando por causa da traição, mesmo estando decepcionado com isso, eu estou falando que você ainda não confia em mim. E esse não é o único problema, Pete... É ainda mais difícil quando você tem algo que pode te matar. É difícil olhar nos olhos da sua filha e admitir que está doente e ouvi-la dizer que não podemos ir à praia porque eu vou para o hospital.

   -A Charlotte disse isso?

   -Ela é só uma criança, não teve a intenção – Patrick lambe os lábios, seus olhos estavam cheios, mas o loiro não derruba nenhuma lágrima – Eu estou carente, Pete. Não quero enfrentar isso sozinho, mas eu não quero o doutor Peter, eu quero o meu marido Peter. Eu quero aquele homem que eu casei, o mesmo homem que eu amo... Eu não preciso que você seja o meu médico e sim, o meu companheiro. Não foi fácil para mim acreditar que eu estou mesmo doente e muito menos inventar cada desculpa para você, eu ensaiava dizer isso todos os dias na frente do espelho, mas quando você olha para mim, eu simplesmente perdia a coragem. Foi difícil ficar longe de você mesmo estando na mesma casa.

Pete abaixa a cabeça. Se sentia humilhado por ter tratado tão mal o loiro.

   -Então, até que você decida ser meu marido, eu vou dormir no quarto de hóspedes.

Patrick pega a primeira camiseta da gaveta e sai do quarto. Pete enxuga as lágrimas dos olhos.

 

 

 


Notas Finais


bjjo bjjo♥♥.


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