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História Second Session Where Is Your Boy Tonight? - We're the new face of failure


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Oie!!!

Tudo bom?

Esse capítulo tá tão choroso que chega a doer meu coraçãozinho. Quero pedir a vocês para ouvirem a música enquanto leem e depois lerem a tradução dela que é muito linda e tem muito a ver com o momento no qual o casal está passando.

Espero que gostem.

Queria agradecer as novos leitores e também aos veteranos que já acompanham o meu trabalho. Muito obrigado mesmo!!!!!!

Música: Lukas Graham - What Happened to Perfect

Boa leitura.

Capítulo 16 - We're the new face of failure


Fanfic / Fanfiction Second Session Where Is Your Boy Tonight? - We're the new face of failure

Patrick encarava o teto. Em sua cabeça, remoía tudo o que havia dito ao moreno. Enquanto tomava banho, sentia raiva de Pete. Mas agora, deitado na cama pronto para dormir, percebe o quanto rude havia sido. Embora suas palavras tivessem sido duras, o loiro só disse a verdade. Disse o que realmente sentia.

Mas, agora, viu que não deveria dizer naquela forma.

Decidido a ter o moreno de volta, Patrick se levanta e vai até o quarto. Vazio. O loiro procura o moreno pela a casa toda, mas não o encontra. Charlotte dormia sozinha em seu quarto. Patrick pega o celular e liga para o moreno, caixa postal.

Patrick ouve a chamada cair novamente na caixa postal. O loiro tenta outra vez, mas Pete não atende. O arrependimento bate e o amargor de suas palavras duras está em sua boca. Já era meia noite e meia e Patrick não fazia ideia de onde Pete poderia estar.

Mas uma possibilidade não saia de sua cabeça.

   -“Alô? “ – a voz sonolenta de Adam soa pelo aparelho.

   -Adam, é o Patrick. Desculpa por te ligar tão tarde.

   -“Algum problema”?

   -O Pete está com você?

O loiro torcia para que a resposta fosse sim, mas o suspiro de Adam provava o contrário.

   -Eu não sei onde ele está, Adam.

   -“Vocês brigaram de novo”?

   -Sim. Eu tenho evitado ele e ele acabou percebendo e eu explodi, Adam. Mas agora eu estou arrependido. Eu não deveria ter falado nada daquilo para ele...

   -“Você já tentou ligar para ele”?

    -Já, mas caiu na caixa postal. E se ele estiver com...

   -“Ele não está com o Mikey. O Pete não é louco de fazer isso de novo”.

   -Mas as coisas que eu disse...  Adam, e se o Pete...  E se o Pete já estiver apaixonado pelo Mikey? E se eles estiverem se amando agora?

   -“Não diga isso. Eu já disse, o Pete não faria isso mesmo que você tenha dito coisas que não devia para ele, o Pete não faria isso de novo porque te ama”.

   -Ele já fez uma vez, Adam. E eu acho que ele já não me ama mais.

   -“Patrick”...

   -Eu vou tentar no celular dele de novo, Adam. Obrigado.

Patrick desliga. Sentado no sofá, o loiro suspira. Estava cansado e ainda muito preocupado com o moreno. Sua cabeça ficava imaginando coisas que não deveriam, coisas que o deixavam ainda mais para baixo e angustiado, como se ele fosse o maior culpado.

O loiro disca o número do moreno mais uma vez. Alguém atende ao terceiro toque.

   -Pete, onde você está? – o loiro pergunta preocupado.

   -“Não é o Pete” – a voz fala do outro lado – “É o Mikey”.

E tudo o que Patrick imaginou, havia se tornado em uma cruel realidade.

   -Eu quero falar com o Peter – Patrick diz om a voz firme.

   -“Ele está dormindo, não vai atender você agora. Estávamos ocupados demais para atender as suas ligações”.

Patrick fecha os olhos sentindo uma pontada no peito.

   -Quero que você fique longe dele. Sei que o Pete está carente, mas isso tudo vai mudar.

   -“Carente”? – Mikey zomba – “Não foi o que ele disse para mim. Na verdade, ele disse que me amava”.

O loiro não responde. Não queria acreditar, mesmo já acreditando que possivelmente Pete poderia ter dito aquelas palavras. Não queria que seu casamento tivesse acabado.

   -Mikey...

   -“Eu sei no que você está pensando, Patrick. Mas o Pete é meu, sempre foi. Por isso, obrigado por cuidar dele para mim. Só que foi você mesmo que destruiu o seu casamento. Pete nunca mereceu conhecer um cara tão mentiroso e cafajeste como você. Por isso, pode deixar que eu tomo conta do moreno daqui por diante. Porque é a mim quem ele ama de verdade”.

***

Patrick se prepara para responder quando a porta da sala se abre. O moreno cambaleia com passos hesitantes para dentro de casa. Pete fecha a porta atrás de si e olha para o loiro um pouco surpreso.

Por um instante, Patrick esqueceu-se com quem falava. O loiro desliga a chamada e deixa o celular sobre o sofá e se levanta encarando o moreno que estava de cabeça baixa.

   -Pensei que você estivesse dormindo – o moreno fala baixinho.

O cheiro de álcool chega até o loiro. Pete estava bêbado e seu balançar mostrava que a quantidade ingerida não foi pouca.

   -Fiquei preocupado com você.

Pete levanta a cabeça e o encara. Havia um brilho em seus olhos, como uma pequena chama de esperança.

   -Onde você estava?

   -Eu...

   -Você estava com o Mikey?

Pete balança a cabeça discordando, mas o movimento é rápido e isso faz com que seu estômago dê nós e a cabeça começar a doer. O moreno coloca a mão sobre a testa na tentativa em vã de fazer a dor passar.

   -Não, eu nunca mais vi ele, Patrick.

   -Então aonde você estava? Você não pode estar bebendo desde aquela hora. Você teria que ir para um hospital.

   -Eu fui para o lago do Michigan, eu... Eu pensei que você precisava de espaço, então eu fui dar uma volta no parque... Eu me lembrei de quando você me pediu em casamento, Patrick, e... Eu me odiei tanto... E depois eu fui para um bar.

   -Onde está o seu celular? Porque eu te liguei, Peter, várias e várias vezes e nenhuma delas você me atendeu, nem mesmo quando estava com o Mikey naquela noite – Patrick se aproxima do moreno.

   -Eu perdi, Patrick! Eu perdi o meu celular. Por favor, por favor... – Pete se ajoelha – Não brigue comigo... Eu não quero mais que a gente brigue... – Pete tinha os olhos marejados.

Patrick dá um passo à frente. Pete se mantinha ajoelhado e sua voz demonstrava ao arrependimento e seu choro silencioso. Ver o moreno naquele estava alcoólico, jogado no chão e tão arrependido que nem conseguia olhar em seus olhos, Patrick sentiu pena.

O loiro dá mais um passo e toca os fios negros de Pete, acariciando-os.

   -Pete...

   -Desculpa, amor... Me perdoa? – Pete diz choroso, seus olhos estavam cheios de lágrimas – Me perdoa? Por favor... Eu, eu mudei, Patrick. Eu não sou mais aquele cara que eu era quando nos casamos, eu sinto muito... Eu fui orgulhoso e idiota por ter desconfiado de você, enquanto você seguiu em frente, eu ainda me mantive preso no passado... E continuei não acreditando em você. Eu sinto muito, Patrick... Eu fui um completo idiota e sem coração. Eu sinto muito...

   -Pete – Patrick continuava acariciando seus cabelos.

Pete agarra a cintura de Patrick e chora abraçado ao loiro. Patrick continuava acariciando seus cabelos tentando acalmá-lo. Pete soluçava.

   -Me perdoa, Patrick... Eu te amo, eu te amo, Patrick... por favor, não me odeie...

   -Pete, vamos subir. Você precisa de um banho e precisa descansar.

    -Por favor, por favor, Patrick – Pete o encara com o rosto encharcado – Diz que você me perdoa, por favor... Eu não consigo ficar mais longe de você, Patrick, eu odeio as nossas brigas porque ficamos um com raiva do outro e eu odeio sentir raiva de você, amor...

   -Amor – Patrick segura o rosto do moreno e limpa com os polegares as lágrimas sobre seu rosto – Eu vou cuidar de você, está bem? Vem, eu te ajudo a subir as escadas.

Patrick ajuda o moreno a se levanta e subir as escadas até o quarto. No banheiro, Pete vomita e Patrick acaricia suas costas na tentativa de ajudar. O loiro também sente o estômago se contorcer e sente a ânsia subir pela garganta.

O loiro não resiste e acaba vomitando também. Pete o encara com uma expressão triste.

   -Ostras. Nunca coma ostras. Desde aquele dia, meu estômago não está legal. A culpa não é sua, é das ostras.

Patrick sorri de lado e acaricia o rosto do moreno que se demonstrava culpado.

   -É tudo culpa minha... Você está mal e a culpa é minha...

Tudo o que Patrick queria era não falar sobre seu problema. Se sente triste por Pete trazer o câncer à tona novamente, mas pelo estava alcoólico que o moreno estava, sabia que sua intenção não era magoá-lo.

   -Não é culpa sua eu estar doente, Pete. Vem, a banheira está cheia.

Segurando a mão do loiro, Pete se levanta. Não entendia ou não conseguia compreender por causa de sua cabeça estar cheia de álcool, mas Patrick agia como se seu estado deplorável não fosse algo ruim. Estava sendo doce e gentil como sempre fora antes e depois que se casaram. Estava sendo amável. Pete se odiava cada vez mais.

O moreno retira as roupas e entra na banheira com a ajuda do loiro. Patrick pega o sabonete e, com a bucha, começa a molhar suas costas desde a nuca. Pete segura sua outra mão e a beija. Durante o banho, Pete não soltara a mão de Patrick.

Depois de escovar os dentes e se vestir, Pete se deita na cama e Patrick o cobre com o cobertor. O sono chegava e fazia com que o moreno piscasse os olhos devagar, Pete segura o punho de Patrick antes que o loiro saísse.

   -Por favor, dorme aqui comigo hoje? Eu sinto a sua falta aqui no quarto.

Patrick hesita. Pete sente o medo do abandono esmagar seu coração. Patrick se decide em se deitar ao seu lado. Pete segura a sua mão para que o loiro não escapasse.

   -Você me perdoa?

O loiro não responde. Ainda sentia raiva do moreno, mas talvez fosse cedo para perdoar.

   -Eu não sei.

   -Mas, Patrick...

   -Eu sei, você me perdoou. Mas eu nunca havia dito que amava alguém para outra pessoa além de você.

Pete não diz nada. Tudo o que queria era o aconchego dos braços de Patrick e dormir.

   -Você o ama?

   -Não, Patrick. Eu nunca amei ninguém como eu amo você – Pete aperta a mão do loiro.

   -Não foi o que ele me disse.

Patrick suspira. Estava cansado, mas precisava de uma resposta.

   -Você acredita nele? – Pete encara os olhos cinzas de Patrick – Você acredita nele e não em mim?

   -Me diz você, Peter. Em qual de vocês dois eu devo acreditar?

Pete fecha os olhos.

   -Em mim...

E adormece.


Notas Finais




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