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História Secret's - Une fois en enfer, seul le diable peut te sauver


Escrita por: Babye_Hope

Notas do Autor


Aviso: Essa fanfic era da @UniversoGAY,mas ela não estava mais conseguindo continuar a estória,então ela mandou para mim continuar a fanfic,tenho total autorização para reposta-lá!

Atenção: Haverá cenas com drogas, álcool, doenças psicológicas e psíquicas, violência, pedofilia e vários outros assuntos polêmicos, no entanto não faço apologia aos conteúdos.

Créditos:
Betagem: @Babye_Hope
Capista: @mughost

Essa estória se passa em Paris,França.

Capítulo novo toda segunda-feira, quinta-feira ou sexta-feira

Capítulo 5 - Une fois en enfer, seul le diable peut te sauver


Fanfic / Fanfiction Secret's - Une fois en enfer, seul le diable peut te sauver

Jimin acordou com os raios solares incomodando as pálpebras de seus olhos, era um domingo, dia seguinte após o evento caótico da noite passada, as lembranças vinham como flashes na mente do platinado, olhos azuis mesclados ao cinza, carne mal passada e sangrenta, dança, tiro, e por fim as lembranças estavam completas em sua mente, sentou-se na cama passando as mãos pelas mechas acinzentadas e coçando os olhos logo em seguida, vestia uma pijama simples de cor azul.

Ao fim do evento, quando toda aquela comoção aconteceu, e em seguida as ordens do Doutor Jeon, após se despedirem através de olhares, o segurança acatou as ordens de seu chefe, saindo ao lado do bicolor, segurando a arma na cintura e atento a todo e qualquer movimento, ao chegar na rua Jimin viu um carro preto e blindado, onde foi transportado em segurança até em casa.

Parecia que tudo estava indo bem, mas não estava, pois após ser deixado no prédio onde mora e entrar no seu apartamento trancando a porta com o máximo de segurança que o condomínio proporciona, foi até seu quarto sentando na cama e descalçando os sapatos, as cenas do que aconteceu no final do evento vinha em sua mente, lhe fazendo lembrar do que menos queria.

Daquele dia.

Odiava se recordar do passado, sendo essas lembranças os motivos de seus pesadelos e constante insônia, se despiu do traje, indo até o banheiro tomar um  banho, tentando acalmar a mente que parecia ter entrado em combustão, lembrando das palavras proferidas naquele dia, do sangue, da gritaria, Jimin suando frio, percebeu que sua síndrome do pânico estava vindo com força total, saiu correndo pelado pelo quarto, quase aos tropeços, em desespero, chegando a gaveta do criado mudo e puxando a cartela de comprimidos  tomando logo dois, engolindo em seco.

Se apoiou no móvel de madeira rústica, tentando normalizar a respiração e tentando ignorar o suor frio e o medo que queria se alastrar, sentiu as pernas bambas, não era a coisa certa tomar dois comprimidos de uma só vez, mas não queria ter uma crise novamente, estava sozinho e não tinha mas sua mãe para lhe acalentar em momentos difíceis, ela estava longe, e ele morando em um apartamento sozinho, apesar da mãe lhe trazer calmaria, ela também trazia angústia e dor, pois ela estava lá naquele dia.

Sentiu uma pontada forte na cabeça e voltou ao banheiro entrando debaixo da água morna que lhe escorria sobre a pele, com o cabelo em um coque lavou apenas o rosto e o resto do corpo, tirando a maquiagem e o cheiro de pólvora que se espalhou pelo salão, suspirou e respirou fundo, não gostava de pedir ajuda, odiava incomodar os outros com seus problemas e odiava muito mais a cara de pena que lhe faziam quando alguém o via em uma de suas crises, já que tinha várias.

Com o sabonete sendo espumado pela epiderme, a respiração foi finalmente se acalmando e foi sentindo seu corpo pesado, precisava deitar, e foi o que fez, se enxaguou, escovou os dentes, passando o aerossol logo em seguida e vestindo seu pijama simples e soltando o coque do cabelo, para noites de frio como aquela, não ligou o ar e sim deixou a janela aberta para sentir a brisa do frio naquela madrugada, adormecendo logo depois em sua cama e sendo esquentado pela coberta branca.

Jimin se recordou de tudo e pôs-se a levantar de sua cama, a arrumando logo em seguida, seguiu direto para o banheiro para tomar um banho e escovar os dentes, atividades matinais que fez rápido como sempre, após vestir uma roupa simples de casa, foi para a cozinha tomar café da manhã, após pôr na cafeteira o pó de café e a água sentou-se no banco de frente para o balcão americano tentando se programar para aquele dia.

Decidiu-se que tiraria boa parte do dia para revisar os conteúdos de seu primeiro dia de aula, depois refaria seu currículo com o novo número que comprara ao chegar em Paris e complementando com os estágios feitos no Havaí, sairia para correr depois e logo em seguida descansaria para uma nova semana de muita correria.

Ao lembrar-se de procurar trabalho, recordou-se de o Doutor Jeon lhe convidar para uma entrevista, mas não havia mencionado local, data e horário. Tinha esperanças que Sana lhe desse notícias sobre o assunto, mas lá dentro de si mesmo, bem no fundo dos seus desejos mais oclusos, desejava que de alguma forma, o próprio médico legista arranja-se seu número milagrosamente e lhe mandasse mensagem marcando a entrevista, adoraria estar presente nos pensamentos do médico.



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Após a filha e o psicólogo serem levados em segurança, Jungkook ficou no local para analisar o corpo do idoso, sabia que lhe pediriam isso, então para evitar gente lhe enchendo o saco no pé do ouvido, foi direto ao corpo da vítima, logo um enfermeiro que estava ali presente no evento, trouxe uma maleta que tinha dentro do carro.

— Doutor Jeon, tenho luva estéril aqui — o enfermeiro , que ele não sabia o nome, abriu a maleta para mim me entregando o pacote de luvas, ao qual abri com o maior cuidado possível, com precisão, qualquer erro em tocar na parte externa da luva, ela deve ser jogada na hora.

— Obrigado enfermeiro — Jungkook o agradeceu já com as luvas vestidas, havia ao seu redor, não muito perto, alguns outros médicos, que ficavam um pouco longe de si, achavam o melhor médico legista assustador, não se arriscariam, principalmente quando este estava trabalhando, havia também policiais por toda parte procurando por provas, e com uma mínima esperança de que o autor do disparo ainda estivesse por ali — alguém aqui era próximo o bastante deste senhor? — perguntou ainda com os braços levantados, a camisa social e o blazer preto arregaçados até o cotovelo, mostrando os ante braços brancos como neve, com pelos tão ralos que mal podiam ser vistos e fortes, com algumas veias bem claras saltadas.

— Eu era secretário dele, no que posso lhe ajudar doutor? — um homem de aproximadamente trinta anos, se pronunciou no meio da roda, um homem de aparência comum, chamando a atenção para si.

— Sabes me informar qual era a estabilidade do estado de saúde dele? 

— Doutor Jeon, o máximo que ele me passava era sobre ter o coração grande e tuberculose, mas acho que ele tinha diabete também, as vezes eu entrava na sala e ele estava aplicando insulina na barriga.

— Certo — voltou o olhar para o enfermeiro ao seu lado — poderia me auxiliar enfermeiro ...

—  Enfermeiro Luiz Vaux, Doutor Jeon — informou ele, logo afirmando em seguida que o auxiliaria e vestindo luvas estéreis em prontidão.  

— Segure a cabeça dele por favor – o enfermeiro Vaux,obedeceu prontamente.

Jeon aproximou-se do corpo já arroxeado e pálido ao extremo, amava aquela cena, teve cuidado ao pisar, para que não pisasse no sangue que embalsamava ao redor do corpo frio, agachou-se ao lado do corpo com cuidado para não prejudicar qualquer tipo de prova do crime ali presente, levou as mãos com as luvas até o peito, no lado esquerdo, onde a pele havia queimado junto a roupa, tiro a queima roupa, analisou mais de perto, e constatou o que já havia constatado ao longe, o tiro foi certeiro no coração, o fazendo explodir e dilacerar, o tornando pedaços de carne vermelha. 

— Tens pinça aí enfermeiro Vaux? — o enfermeiro assentiu pondo a cabeça com cuidado no piso branco e indo buscar a pinça — quem é o investigador aqui? — perguntou para os policiais, vendo um homem alto e de cabelos loiros surgir entre eles.

— Sou Kim Namjoon, investigador, no que posso ajudar? — perguntou sendo estritamente profissional.

— Vou retirar a  bala, preciso do recipiente de vocês para guarda-lo e para que o senhor mande para o laboratório, se continuar aqui dentro ela pode enferrujar ou cristalizar, por conta da diabete — o investigador Kim Namjoon assentiu mandando logo em seguida um de seus homens ir buscar o recipiente, o enfermeiro logo surgiu ao lado de Jungkook abrindo o pacote estéril para que Jungkook pegasse o instrumento com cuidado, o enfermeiro se afastou e Jungkook levou a pinça até o peito perfurado.

Introduziu o instrumento  e remexeu lá dentro tentando sentir o contato com a bala, como amava o seu trabalho, se sentia maravilhado com o sangue, a pele fria, o corpo sem vida e o coração dilacerado, ao constatar o contato com a bala, a segurou metodicamente, tão acostumado quanto a beber um copo de água e puxou a bala para fora, no mesmo momento em que o policial chegou com o recipiente logo o abrindo para que Jungkook pousa-se a bala dentro, onde havia um liquido que conservava qualquer evidência do crime naquela bala, o policial levou o recipiente e Jungkook junto ao enfermeiro retiraram as luvas estéreis jogando no saco de lixo hospitalar que havia dentro da caixa.

— Investigador — chamou a atenção do homem para si — sou Doutor Jeon e trabalho no Hospital Maria, na área do necrotério, pode mandar o IML leva-lo para lá, na segunda eu irei analisar mais o corpo e lhe dar um laudo médico, ao que constatei aqui o autor do disparo estudou este idoso metodicamente, ele sabia que o paciente tinha coração grande e atirou no ponto certo sabendo que o coração não aguentaria e explodiria na hora, talvez haja também algum material químico nesta bala, é isso então, com licença.

Sem esperar por uma resposta, saiu do ambiente abaixando as mangas de sua blusa e do blazer, sentindo o olhar de todos sobre si, sorriu levemente, como sempre, o melhor médico legista do país, naquela noite fez jus ao seu título.

Não demorou muito a chegar em casa, encontrou Lalisa jogada no sofá assistindo um programa de moda, detalhe, Lalisa era estilista, formada em moda, mas nunca atuou na área.

Seguiu em frente sem cumprimento algum, indo até a cozinha para tomar um copo de água e encontrando a filha já de pijama tomando um copo de leite, estava pensativa.

— Está bem filha? — a visão da Sana assustada lhe veio à mente.

— Estou sim pai, o segurança me informou que Jimin também chegou bem em casa, só estava lembrando de um trabalho da faculdade que tenho que fazer — Sana é estudante de direito, Jungkook claro, respeitou a decisão da filha, já lhe criou, agora ela que acatasse as consequências de suas escolhas.

— Ah sim — pensou por um momento, enquanto bebia um copo de água gelada, lembrando de seus planos para com o pirralho, como apelidou — Filha, depois me envie o número do Doutor Park, vou entrar em contato com ele amanhã para marcar a entrevista lá no hospital.

— Sim senhor — ela sorriu feliz pelo platinado, sabia que com certeza o bicolor seria capaz de passar na entrevista, mesmo esta entrevista sendo com o pai, o que a deixava temerosa.

Jungkook sem falar mais nada, saiu da cozinha indo tomar banho e dormir, para um novo dia de domingo, quando se deitou viu uma notificação de sua filha, era o contato do psicólogo, salvou o contato e pôs o celular para carregar, dormindo logo em seguida.


Jungkook tinha seu próprio quarto, separado da esposa, era melhor assim.



 






Notas Finais


Espero que tenham gostado ^^ <3

Aviso: Essa fanfic era da @UniversoGAY,mas ela não estava mais conseguindo continuar a estória,então ela mandou para mim continuar a fanfic,tenho total autorização para reposta-lá!

Atenção: Haverá cenas com drogas, álcool, doenças psicológicas e psíquicas, violência, pedofilia e vários outros assuntos polêmicos, no entanto não faço apologia aos conteúdos.

Créditos:
Betagem: @Babye_Hope
Capista: @mughost

Essa estória se passa em Paris,França.

Capítulo novo toda segunda-feira, quinta-feira ou sexta-feira


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