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História See You Again - Capítulo 32


Escrita por: Lunesz e Selfish_Queen

Notas do Autor


Estou em um mar de lágrimas. Só mais um e, já vou pedir perdão para vocês.
Me perdoem.
ps: me desculpem qualquer erro ><
Boa Leitura.
-May

Capítulo 32 - Capítulo 32


YOONGI ON

A carro parou e todos nós descemos do veículo. Estávamos afobados e com medo, medo do estado em que nossas crianças podiam estar, não sabíamos se estavam se alimentando ou até mesmo dormindo. Era uma dor só de pensar nos possíveis ferimentos que ficarão neles psicologicamente. Fora que, eu jurei, jurei que se eu visse algum tipo de maus-tratos em Haenim, eu não arcaria com meus atos. 

Estando fora do carro e esperando alguma reação vinda dos outros que se encontravam dentro do outro carro a nossa frente, tomei o autofalante de um dos polícias e comecei:

-Saiam, não tem mais por onde fugir. -Tentava manter minha voz o mais firme possível, mas tudo foi para o bréjo quando ouvi a voz da minha menina, quando ouvi o seu choro.

Dei um passo para frente e senti os braços de Hoseok me rondarem. Me remexi tanto para fazer com que me soltasse, mas, falhei, falhei miseravelmente. Não continha mais forças para nada. Ao mesmo tempo que aquele choro me dava uma raiva imensa daquelas pessoas que causaram isso, me deixavam fraco demais por ver que ela estava com medo, que ansiava pelos meus cuidados. Também fiquei feliz, não posso negar, ela reconheceu minha voz. A voz da sua omma.

Jungkook tomou o objeto de minhas mãos.

-Pai, por favor. Eu estou aqui, faço o que quiser. -Finalmente falara- Solte nossos filhos. Eu imploro! -Não obteve resposta. O mesmo foi em passos lentos ao encontro do carro, Jimin tentou pará-lo a todo custo, mas falhou, Jungkook estava decidido.

E do nada ele parou, estando próximo do carro sendo seguido por polícias, ficou imóvel e recuou. Olhei bem para sua feição e pensei, larguei de Hosoek e me juntei a ele. Seu pai estava com uma arma em suas mãos apontando para Min-Jee que segurava o choro.

-Por favor, não faça isso. -Ele suplicava com a voz, a sentia pesada. -Appa, por favor. -Avançou mais um pouco e viu o homem apertar mais os dedos sobre o gatilho. Pediu para que os policiais parassem e assim o fizeram.

O senhor Jeon abriu a porta e saiu revelando o que eu e Jungkook tínhamos visto. Fui rápido e corri para o outro lado puxando Baek e minha CL do banco de trás. Senti uma mão em meu pulso e outra estalando em meu rosto. Não, ele não fez isso. Respirei fundo e o puxei pra mim com brutalidade fazendo com que caísse no chão, porém, pensei bem antes de executar o meu próximo ato, havíamos concordado em ouvi-lo, afinal, só estava sem seu remédio. Fiz um sinal para que outros polícias o segurassem enquanto eu pegava minha filha. Como era bom sentir seu cheiro e ver que não tinha, aparentemente, nenhum arranhão. Corri para Hoseok que implorou para pega-la e sem hesitar, o entreguei. Olhei para o lado e vi Jin abraçado com Baek e Nam.

Saí dos meus sorrisos ao ver Jimin totalmente inconsolável enquanto Jungkook estava frente a frente com aquele homem. Corri para o meu amigo e o confortei pedindo para ter calma. Não me deixaram passar para ir ao encontro do meu primo, minha tia que tinha chegado a pouco, já em estado de choque, não proferiu nenhuma palavra assim como seu filho mais cedo. Ele estava sozinho à mercê de seu pai.

-O que tiver que fazer -Ele começou- faça comigo, por favor.

Podia-se perceber o medo nos olhos daquele homem, ele não sabia como reagir as palavras de meu primo, a questão é: ele não tinha nenhum motivo coerente para fazer isso.

-Pai, por que o senhor bateu nela? – Era claro as marcas roxas em sua pela clara- Acha que essa menina merece isso? – Suas pernas estavam bambas- Ela não tem nada com isso, por que a usou? Não tem compaixão? – Ele caiu de joelhos e Jimin não aguentando mais aquilo, saiu empurrando todos na sua frente até parar no Jungkook que foi abraçado como se não houvesse amanhã e que morreriam ali. Juntos.

-Senhor Jeon- Jimin iniciou depois de um tempo. – Nunca tivemos uma oportunidade de conversamos de genro para sogro, nunca tivemos uma oportunidade de nos conhecermos melhor. Mas, o senhor conheceu meu pai. – Ele o encarou confuso e sua mão foi abaixando a arma da cabeça da menina aos poucos e visualizou um homem que julgo ser o pai do Jimin que, provavelmente veio com minha tia e sua ex-esposa. – Ele era seu advogado, lembra do que ele te contou? Em não ter me apoiado no início e em como estava arrependido? – Ele assentiu com a cabeça- Sabe, eu nunca pensei que perdoaria meu pai por ter agido feito um idiota e ter, praticamente me expulsado de casa, mas, acima de tudo é o meu pai. Eu nunca pensei em toda minha vida, sair com um fã meu, nunca pensei em me apaixonar por um fã meu. Nós sabemos de tudo que o senhor passou, e, mesmo sendo errado isso que está fazendo, compreendemos sua dor, ninguém gosta de amar e ser calado, sendo assim, impossibilitado de dizer à pessoa amada o que sente. Mas, como dever de pai, tinha que usar isso do lado bom – Ele franziu o cenho parecendo dizer que não tinha lado bom- mostrar ao Jungkook que, diferente do seu pai que não teve o amor no coração, o senhor teria. Teria e o apoiaria independente de qualquer coisa. Posso olhar nos seus olhos agora e ver, que tudo que fez até hoje foi por culpa do seu passado e que não é assim, que sua personalidade verdadeira é dócil e amável. -Pausou e eu juro, juro que tentava não me comover com isso, mas era impossível. O Park sabia como argumentar. – O senhor não amou quem queria e veja, sempre foi amado. Sua esposa, mesmo sendo xingada em sua casa e devido as suas crises, virando alvo de objetos cortantes, continuou ao seu lado nos piores momentos. Seu filho que diante de tudo, se preocupou quando soube que estava no hospital e, mesmo o senhor o rejeitando como rejeitou dizendo que ele não era mais seu filho, continuou lhe chamando de pai. Sabe o quão feliz eu fico em ser chamado de pai? Por favor, eu lhe imploro -Ficou na mesma posição que Jungkook- deixe minha filha ir. Não a machuque.

É impressão minha ou tinha uma lágrima mesmo nos olhos daquele homem? Ele largou a menina no chão que foi correndo ao encontro dos pais. Jungkook a abraçava e a mesma protestava com gritinhos. Ele discretamente ergueu a blusa da menina e se espantou ao ver pequenos machucados que estavam extremamente roxos.

A atenção de todos foi tirada com um murmúrio.

-Obrigado, meu filho. E me desculpe por isso.

Ele levou a sua mão que estava com a arma próxima a sua cabeça, Jimin tentou protestar, mas ele disparou, disparou e caiu ali, sem vida.

YOONGI OFF

JUNGKOOK ON

Toda aquela raiva abandonou meu peito, todas as lembranças ruins foram jogadas para longe e as boas se apossaram de minha mente. Lembro-me de como ele conversava comigo a respeito de garotas e, embora não gostando delas ‘daquele jeito’, era algo engraçado. Me rendia muitas gargalhadas. Em como os poucos momentos felizes que tivemos ficarão guardados pra sempre na minha memória. Não eram AQUELAS coisas bonitas, mas, eram tardes as quais passávamos assistindo televisão e rindo dos programas de variedades que passavam naquele horário que nos reuníamos. Um dos poucos.

Enquanto analisava o corpo de Min-Jee, ouvia o choro da minha mãe ao fundo que tinha chegado acompanhado dos meus sogros -provavelmente Jimin ligou para eles em algum momento que não me lembro-. Sei que ela o ama e sei que, se dependesse dela, o conheceria de novo e passaria por tudo isso novamente. Eu a admiro muito.

-Meu amor, você se arriscou muito ligando para mim. -Encarei-a. Todos agora cuidando de seus respectivos filhos animadamente, me mantinha afastado deles sentado em um canto encostado na parede com ela em meu colo. -Ele te fez algo por causa disso? -Ela assentiu. -Pode me contar?

-Ele me bateu omma. Só isso. -Tão inocente.

-Filha, não é ‘só isso’ bater em criança é coisa séria. Não se deve fazer isso, aliás, não se pode bater em ninguém! Ouviu? -Levei minhas mãos para o seu rosto e deixei uma lágrima cair. -Eu fiquei com tanto medo de te perder, você é tudo pra mim! -Abracei-a. Nunca mais vou solta-la, nem que seja por meros segundos.

-Omma, eu ouvi muitas coisas e eu sei que ele te ama, de uma maneira diferente. -Me mostrou seus dentinhos e eu franzi o cenho-.

-Como assim? -Perguntei.

-Eu sempre ficava quietinha e ouvia tudo que se passava naquele lugar extranho. E um dia, vi o vovô chorar, ele chamava seu nome, omma. Ele te ama, só não sabia demostrar-. Primeiramente, como ela tinha essa percepção com tão pouca idade? Esbanjei um sorriso lhe dei um beijo.

-Saiba que é muito especial pra mim, minha menina.

-Eu te amo, omma.

Abracei-a novamente e me deixei ficar ali pensando em suas palavras enquanto cuidava de seus ferimentos com o auxílio de uma enfermeira que chegara acompanhada de Jimin.

Os meus pensamentos estão uma bagunça, nunca em momento algum parei para pensar em como meu pai se sentia com isso tudo, mas, cá entre nós, ele demostrava desinteresse, como ia imaginar uma coisa dessas? Porém, o que dizem sobre as crianças é verdade: são o ser mais puro que existe, essa fase é muito importante. Min-Jee não carrega esse nome atoa, inteligência. Quem me dera poder voltar no tempo e insistir mais pelo carinho do meu pai, pelo seu apoio… sinto que uma hora ou outra ele ia me contar o que se passava, mesmo que sendo em meios de discussões como fora com a minha mãe. Engraçado olhar para trás agora e lembrar de tantos xingamentos, aliás, só de lembrar desses últimos dias os quais desejei as piores coisas para si e nesse instante, vendo-o ser levado para o hospital já sem nenhum sinal de vida. Me partiu o coração.

Eu queria dizer-lhe tantas coisas. Dizer que mesmo tendo me dito palavras horríveis, no fundo eu o amava, e só tenho a agradecer pois, só assim, eu me vi como uma pessoa, eu me vi sendo eu mesmo. Eu, pela primeira vez, fui Jeon Jungguk. Deixei de ser aquele menino inseguro e envergonhado, deixei de me preocupar em agradar os outros e me permiti amar, cuidar, sentir, viver, ser eu mesmo e hoje, sou um homem realizado. Tenho meu marido, minha filha, minha casa, meu emprego, meus amigos, MINHA família. Isso, família. Essas seis pessoas que aos poucos foram ganhando um lugar no meu coração, hoje por completo tem seus lugares fixos. Vejo agora meu primo feliz, sorridente com sua menina no colo ao lado de Hosoek. Jin com Beak e Namjoon. Penso onde tudo mudou? Como tudo mudou? Quando optamos por mudar de vida e seguir um rumo totalmente diferente daquilo que um dia, pensamos ser, nos tornando o oposto dela? Fora que agora, tinha o meu melhor amigo de volta e, vou fazer de tudo para ouvi-lo e ser o mais compreensível possível. Serei feliz ao lado deles, pois juntos, seremos à prova de balas.

JUNGKOOK OFF

NARRADOR ON

Depois de retirarem o corpo do senhor Jeon daquele lugar, Jungkook pediu para sua mãe o acompanhar até o hospital e resolver tudo, deixando qualquer prejuízo em sua conta.

Optaram por voltarem à casa do casal para terem, finalmente, uma conversa decente. Tae foi na viatura e logo atrás, seus seis amigos.

Ele estava apreensivo, ainda estava sem tomar seu remédio e clamava pela Haenim.

Ao chegarem em casa, Hoseok correu para pegar a caixa que tinha guardado e, retirando uma pílula, entregou para Taehyung junto com um copo de água. As crianças subiram com a mãe de Jimin para os quartos, podendo assim, tomarem banho e descansarem. Obviamente, nenhum dos seis queriam deixá-los sozinho novamente, mas, não tinham escolha.

Após perceberem que ele se encontrava mais calmo, começaram:

-Tae -Jungkook se aproximou. -Por que fez isso? -Ele olhou para as pessoas ali paradas; o olhavam com desdém e ao mesmo tempo pena e compreensão.

Suspirou.

-Eu não vou pedir desculpas pois, o que eu fiz não as merece. Não estava em mim quando fiz isso, aliás, dei ouvidos ao seu pai e, eu não sabia que era seu pai. -O mais novo o olhou confuso. -Não consegui reconhece-lo, tinha a sensação de já tê-lo visto antes, mas, não me lembrava. -Pausou e sentiu as lagrimas escorrerem. -Me senti inútil, sabe? Vi que conseguiram formar famílias sem mim, que alcançaram objetivos sem mim…tudo SEM MIM! Era como se… se eu nunca tivesse feito parte da vida de vocês. Assumo que pensei desse jeito, mas, a dor só cresceu quando eu percebi que eu nunca pude dizer um eu te amo para o Hoseok, que amassei e joguei no lixo os sentimentos do Jin, e, não lhe deixei ser feliz, Kookie. -Olhou em volta e percebeu que tinham se aproximado. -Surtei, simplesmente surtei naquela casa… eu não sei como explicar, eu…

-Não precisa. -Hoseok se pronunciou. -Você se sentiu inútil, mas não viu tudo que passamos, os dias chorando pela sua perda, a minha dor, Taehyung, a dor de Jin, de Jungkook. É, e sempre será importante para nós, mesmo fazendo as piores burradas da sua vida. Mesmo sequestrando nossos filhos. -Dissera tudo de uma vez.

-Ainda é meu irmão mais novo, o irmão que eu zelei, protegi, briguei, amei. Nunca deixarei esse sentimento sair de mim, meu menino! Tenho três crianças para cuidar agora. -O outro ao seu lado lhe encarou.

-Três? -Riu- Prazer, eu sou o Namjoon. Sabe, eu não te conheço, posso muito bem te dar um soco na cara por sequestrar meu filho, mas, não. Posso ver que é uma pessoa de bem. Deu muita sorte. -Se permitiu sorrir com aquilo.

-Tae, você é meu melhor amigo, não se esqueça disso, ok? Sempre fará parte da minha vida, sempre! Eu te amo! -Jungkook se abaixou na frente dele.

-Sabe Tae, -Jimin se aproximou mais, ato que fez o outro arregalar os olhos- sei muito bem que nunca foi com a minha cara. Sei que amou o Jungkook como nunca, assim como cuidou dele. De certa forma, eu lhe devo um obrigado pois, fez com que essa criança não crescesse sozinho. Além de sempre ajudá-lo como pôde, fez os diversos sacrifícios para vê-lo feliz. Agradeço a você por leva-lo ao meu show. Graças a você somos felizes, e, poderá sempre contar comigo, a partir de agora, eu serei seu amigo. -Piscou para Taehyung e ficou ao lado de seu esposo. Todos encaram Yoongi.

-Que? Estão esperando discurso bonitinho? Tenho cara de drama? -Disse sério e todos riram. -Olha Tae, vou ser curto e direto. Queria te matar por sequestrar minha filha, mas, eu sou legal e também ninguém deixaria eu encostar um dedo sequer em você. -Sussurrou a última parte e Taehyung riu. – Você é legal, é bom te ter por perto. Por isso, eu te perdoo. -Respirou e olhou para o resto.

-Muito bem hyung, leu certinho o script! -Jungkook brincou e Yoongi lhe mostrou a língua.

-Obrigado, por me acolherem novamente. -Tae diz.

-Posso voltar a te chamar de Tae ou vai ser ‘V’ mesmo? -Jin perguntou.

-Tae.

Ficaram contando as novidades para ele durante um tempo. Todos estavam felizes por estarem com tudo resolvido, afinal, todos os sete formavam um grupo agora.

-Como que é? Batatan o que? -Tae tinha sua feição confusa.

-Batata? Não, idiota. Bangtan. Bangtan Boys. -Jungkook falara. -Meninos à prova de balas. -Finalizou.

-Legal, gostei!

-Que bom, pois agora, nós todos somos o BTS. -Namjoon proferiu.

-BE TE o que? -Novamente confuso.

-Meu Deus, Taehyung, mais lerdo que eu pela manhã! -Yoongi se revoltou. -É a abreviação! BTS, BTS. Não é difícil -Tae suavizou sua feição e riu logo em seguida.

As crianças já limpas, desceram para falar com seus pais que as abraçaram sem se importar em estar esmagando-as.

-Baek, te peço desculpas. -Se levantara e caminhou até Jin que o tinha no colo. -Tudo que eu te disse, são mentiras. Eu não estava em mim quando deixei aquelas coisas horríveis escaparem. Podemos voltar a ser amigos? -O mais novo por um tempo hesitou, mas, olhou para Jin e concordou pulando no colo de Tae.

-Min-Jee…

-Não precisa, Tae. Eu sempre serei sua amiga. -A menina disse a arrancou um sorriso de todos. Logo, os três partiram para brincar no quarto deixando os outros para trás. Mas, Tae parou e pediu para irem na frente, que ele já os seguia. Caminhou até os outros e esticou sua mão. Logo todos fizeram o mesmo e as levantaram gritando.

-Yes, BTS.

NARRADOR OFF


Notas Finais


Só mais um cap que essa fic dlç acaba. To mal? Sim.
Vamos perdoar? Não
Final vai ser lacrador? QUERIDA, ESTAMOS CHORANDO AQUI COM O FINAL
Espero que tenham gostado, até o proximo capitulo que vai ser de cair o cu
-AMORE


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